Chegamos no ponto aonde tem gente que se acha inteligente o bastante pra fazer graça de um assassinato aonde nem o corpo a familia pode enterrar. Na boa? Esse babaca tem que tomar um baita processo pra deixar de ser otário mesmo.
Eu prefiro acreditar que o pessoal daqui não apoia esse tipo de "piadinha".
Nota de repúdio: Fantasias de assassino desvalorizam o profissionalismo do assassinato
O assassinato é uma profissão que exige conhecimentos técnicos, anos de estudo e muito empenho e dedicação em seu cotidiano. Além disso, por ser uma categoria predominantemente masculina, com mais de 80% de homens, sofre os impactos das desigualdades de gênero, o que inclui episódios de violência e assédio.
Por esses e muitos outros motivos, é inadmissível que a fantasia de assassino, utilizada em carnavais, festas de halloween e sátiras continue sendo tolerada pela sociedade, sobretudo por formadores de opinião.
O tema já foi alvo de intervenções do Conselho Regional dos Assassinos por diversas vezes, como no episódio em que as atores Al Pacino e Robert de Niro humildemente se retrataram por terem se apropriado da imagem da profissão com conotação sexual. Deparamos-nos nas recentes celebrações de Halloween com um homem fantasiado do que a mídia chamou de “Goleiro Bruno”. Também com postagem de influenciadoras como Fernandinho Beira-Mar, que fez uma enquete para que os seguidores escolhessem sobre a fantasia de político brasileiro ou “assassino com sangue nos olhos"; e Elize Matsunaga que se fantasiou como tal.
Repudiamos veementemente essa conduta, pois ela incentiva a sexualização de uma categoria que há décadas luta por valorização e respeito. São trabalhadores que enfrentam sucessivas jornadas de trabalho, em seus lares e no cotidiano profissional e que não merecem ou devem ser estereotipados dessa forma.
O Conselho Regional dos Assassinos defende que todo o humor e diversão são válidos desde que não prejudiquem ou provoquem qualquer impacto negativo na vida do próximo. Por isso faz um apelo à sociedade e aos formadores de opinião: respeitem e valorizem as homens do assassinato.