O problema do jogador do PC é quando ele começa a ficar neurótico. Isto de jogar com as estatísticas ligadas é uma delas. Eu já fiz isso no passado e é fácil de explicar o porquê a gente fica assim. Quando vc investe um monte de dinheiro em algo, espera quase a perfeição. É comum ver gente em tópicos achando que a placa de vídeo tá com defeito simplesmente porque o desempenho não é aquele que ele viu nos benchmarks. Isto porque nos benchmarks não dá pra ver que um determinado jogo muitas vezes vai oscilar no framerate. E infelizmente uma simples oscilação de 60 fps pra 50 fps causa uma sensação bem ruim em alguns jogos. Aí que entram justamente os monitores com freesync e G-sync. Mas quantas pessoas tem acesso a este tipo de coisa? Agora que o pessoal vai começar a ver a diferença que isso faz.
Mesmo assim, vão haver jogos bem mal otimizados em que o pessoal vai passar mais tempo configurando do que jogando. Tipo Assassin's Creed Origins, o qual eu não consegui jogar direito com uma GTX 1080. No console, quando isso acontece, o cara desencana e joga igual. Até porque quem tá acostumado a jogar a 30 fps não é muito enjoado. Mas a galera do PC não admite ter investido tanto e jogar algum título com desempenho pífio. É só visitar o fórum Adrenaline e constatar isso. Geralmente as 10 primeiras páginas de um lançamento é só sobre otimização. Nada contra, tem até um lado legal nisso. Mas vc tem que estar naquela "vibe". Atualmente, eu não estou. Então tô preferindo jogar no PS4 mesmo. Mas em breve vou comprar uma placa e jogar no PC novamente.
Jogar no PC é muito bom, mas tem que ter cabeça. Senão vc começar a trocar peças cada pouco e parece que nada basta. E jogar acaba ficando em segundo plano.