Foi confirmado como caso atípico galera, de manifestação espontânea em animais idosos, não tem relação com BSE "infecciosa" como se observou em outros lugares do mundo, com as medidas que o Brasil toma e o sistema de criação daqui não tem risco nenhum nem pra consumo nem de se tornar um surto como teve na Europa na época.
Ambos os tipos de EEB já foram diagnosticados no mundo todo, em animais idosos, e sua baixa prevalência pode indicar que se trata de formas espontâneas da doença no rebanho (
BIACABE et al., 2008). Porém, o alcance estatístico de estudos epidemiológicos envolvendo as formas atípicas de EEB ainda é limitado devido ao baixo número de casos e à escassez de informações epidemiológicas sobre eles (
SALA et al., 2012).
Uma das características das formas atípicas da EEB é a ocorrência em animais idosos (acima de oito anos de idade). O primeiro estudo sobre a epidemiologia das EEB atípicas analisou os casos franceses e demonstrou que a média de idade dos bovinos acometidos pelas formas atípicas (tipo H e L) era de 12 anos (variando entre 7 e 18 anos para o tipo L e 8 a 19 anos para o tipo H), sendo significativamente maior do que a média de idade da EEB clássica (média de 7 anos, variando entre 3 e 15 anos) (
SALA et al., 2012). Não houve diferença significativa entre as médias de idade de ocorrência das EEB tipos L e H.
Para muitos cientistas, a hipótese mais aceitável para a origem das EEB atípicas é a forma espontânea, podendo refletir um processo natural de envelhecimento e, talvez, tenha algumas características em comum com outras doenças neurodegenerativas em humanos, como o mal de Alzheimer (
CISSE; MUCKE, 2009). Essa hipótese é reforçada pela idade avançada dos animais acometidos, sua distribuição geográfica heterogênea e pela ausência de ligações epidemiológicas com outras EET (
SEUBERLICH et al., 2010).
RESUMO: A encefalopatia espongiforme bovina (EEB), causada por um príon infectante, surgiu na...
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Só pra listar:
1 - É proibido alimentar ruminantes com qq tipo de proteína animal no Brasil
2 - Os materiais especificados de risco - MER, considerados como maior possibilidade e concentração de prions caso existam (cérebro, olhos, tonsilas, medula e proção inicial do instestino delgado) são separados em todos os ruminantes abatidos e incinerados, não entram com os outros resíduos na fabricação de farinha de carne e ossos.
3 - A farinha de carne e ossos passa por um processo tratamento térmico extra para reduzir um possivel carga prionica
4 - todos os animais com sintomatologia nervosa, que chegam mortos ao frigorífico, ou que não conseguem chegar caminhando a sala de abate (se > 3 anos), tem o cérebro coletado para exame laboratorial para descartar BSE
O resto é barreira comercial e suspensão temporária de alguns países até esclarecimentos, nada de novo no front.
Tanto que a classifcação do país qto a risco não mudou