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Por que a pirataria no Brasil é considerado algo comum e até irrelevante?

Duolks

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Certo, agora sim estamos debatendo as questões morais e éticas e justificativa.
Se você criou algo, uma ideia, você pode vende-la sim, mas isso não significa que essa ideia seja sua "propriedade".
O seu raciocínio vale para aquilo que é de fato uma propriedade, aí sim temos uma justificativa ética para tal.

A ideia de títulos de propriedade só existe para evitar conflitos por recursos escassos, estabelecendo lógica e racionalmente quem deve ser o proprietário de algo.
Ideias não são escassas, portanto não precisam de títulos de propriedade.

Exemplificando:
Se eu crio um assobio e alguém me copia, essa pessoa não está "roubando" minhas cordas vocais nem os meios materiais para que eu continue assobiando.
Se eu crio uma história e a escrevo num caderno, e alguém copia ela, o meu caderno continua existindo como minha propriedade. Minhas ideias e meus pensamentos também continuam na minha mente. Nada foi subtraído de mim.
Agora se alguém me toma esse meu caderno contra minha vontade, aí sim consideramos roubo, eu fiquei sem a minha propriedade, sem o meu caderno. Consegue perceber a diferença?

A ideia de justa propriedade tem como justificativa a escassez. Senão houvesse escassez, não seria necessário o conceito e a justificativa ética de propriedade. Querer justificar "propriedade intelectual" seria o mesmo que querer controlar pensamentos. Uma abominação.

Lembrando que isso de forma alguma segue que você é obrigado a compartilhar suas ideias. Você pode mante-las para si, você pode criptografá-las. Os meios dos quais você divulga suas ideias, aí é de sua escolha. Se você cria um jogo, você não é obrigado a compartilhar o código com todos. Pois isso seria forçar o uso de sua propriedade (os recursos escassos que você utiliza para divulgar suas ideias).

E por fim, você pode simplesmente achar imoral copiar uma ideia ou não dar o devido crédito ao autor. Porém moral é subjetiva. Já a ética busca ser universalizável. Definir de forma racional o conceito de certo e errado. E se você já utiliza uma ideia de título de propriedade para justificar o seu ponto, nesse momento você já deturpou o conceito de propriedade privada.

Novamente eu entendo seu ponto, e entendo o conceito, ou pelo menos acho que entendo mas acho que ficou em parte desatualizado devido a própria evolução da humanidade... lembrando que não estou falando da ideia em si, e sim do produto gerado por essa ideia, seja palpável ou não.

Meio que fica a questão que eu disse, pensando no ponto de vista da sociedade, de que bem tem uma ideia que não seja compartilhada? O que é melhor para a humanidade alguém descobrir algo e guardar para si já que não tem beneficio em vender ou mesmo que pode se tornar inviável em casos de vc ter que ocultar a produção daquilo se possível ou ter alguma garantia social que aumente a expectativa de lucro desse bem?

Esse argumento já é puramente utilitarista, e não se respalda na ética. Mas vamos lá:

Por essa linha de pensamento, as invenções só começaram a pouco mais de 100 anos? (quando as leis de propriedade intelectual foram adotadas). Antes disso nunca houve nenhum avanço tecnológico ou científico?

É claro que eles ainda assim produziriam os remédios. Devido ao conceito de preferência temporal (em economia). O primeiro a adentrar o mercado sempre tem vantagens comparativas aos demais.
Até que os concorrentes façam engenharia reversa nos remédios, os primeiros já ganharam uma boa fatia do mercado e mais do que recuperariam o investimento. Isso por si só já seria uma grande vantagem em relação aos demais concorrentes.
Fora o fato de que mais de uma companhia poderia investir conjuntamente para chegar ao resultado (diminuindo os custos para todos eles).

Esse seu cenário já ocorre: veja a indústria da moda.

Lá as cópias correm soltas e a indústria está cada vez mais forte. A cada ano surgem novas grifes e consumo de roupas de uma marca específica só aumenta (exceto em épocas de crise econômica, obviamente).

No ramo da moda, as cópias ocorrem da noite pro dia, e no entanto trata-se de uma das indústrias mais lucrativas do mundo. Não há absolutamente nenhum tipo de direito autoral ou de patente. Mais ainda: você pode comprar cópias de roupas e bolsas de enorme qualidade, e ainda assim as marcas originais continuam ganhando fábulas de dinheiro.

E os grandes nomes da sua indústria são podres de rico. E todas as suas obras são copiadas livremente. Não há absolutamente nenhum tipo de propriedade intelectual, os produtos piratas e baratos abundam, e mesmo assim os lucros das grandes seguem intactos.

O ponto nesse caso acho que é justamente o tempo, antigamente como vc disse um remédio levaria um tempo razoável para ser reproduzido oq geraria e gerava uma margem de lucro que compensava sua criação, inclusive devido a falta de velocidade de passagem de informação você poderia investir parte desse lucro e lançar o mesmo em outra região ainda sendo praticamente uma novidade, já hoje sem patentes esse mesmo remédio no tempo dele ser aprovado para consumo humano no seu pais de origem, já literalmente todos os laboratórios interessados o teriam copiado no mundo todo, se bobiar já estaria inclusive circulando em algum lugar.

Isso vale para quase todos os produtos de antigamente, já que a velocidade e a capacidade de analise para se gerar uma cópia era absurdamente menor, é um contra ponto da evolução da humanidade, nos hoje passamos informação rápido demais e em proporções globais e podemos decompor produtos complexos em horas na pior das hipóteses.

Seu exemplo da moda, justamente o fato de ser um original que atrela um valor extra ao produto, ele é um bem palpável e envolve ego, tradição entre outras coisas, teoricamente um estilista já famoso pode comprar um produto em uma lojinha de esquina e revender com sua marca que devido a sua associação a roupinha de 10 reais vira de 500 no mesmo instante.

Agora em um exemplo em outra postagem sua, o próprio Shakespeare ficou rico vendendo suas peças para as casas em Londres, mesmo sem patentes oficialmente falando se não houvesse um respeito com a "propriedade" do autor depois da primeira apresentação todas as outras casas da região copiariam a peça sem pagar um tostão a ele... ai entramos novamente no terreno da aposta, ele teria escrito tudo que escreveu se não tivesse expectativa de lucrar nada ou muito pouco com isso? E isso em uma época onde demorava um eternidade para informação ir de uma região a outra, e podia ser vendida pelo próprio autor diversas vezes como novidade em regiões diferentes, hoje sem propriedade intelectual um autor de livros para ter alguma expectativa de lucro teria que imprimir e distribuir seus livros praticamente globalmente e simultaneamente sozinho oq é impossível, pois caso levasse a uma editora a mesma poderia simplesmente copiar o conteúdo da historia e publicar sem dar um centavo ao autor, e caso o mesmo fosse para a internet tentar uma publicação sozinho e sem custo de distribuição seria pior ainda, já que bastaria uma pessoa pagar o produto e o mesmo poderia ser copiado sem risco algum para o mundo todo, inclusive pela mesma editora física que ele tentou evitar.

Por causa de situações assim, e do avanço de produtos não palpáveis relacionados a tecnologia que acredito que esse "direito" tenha se tornado necessário como motivação e garantia de criação de novas coisas.
 

Euovelha

Veterano
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Cobertor curto do governo, presença pequena ou inexistente dos titulares dos direitos autorais no país, falta de acesso ao produto original no país, vergonha na cara de quem consome (não necessariamente nessa ordem, que varia de caso a caso).
 

Cafetão Chinês

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Novamente eu entendo seu ponto, e entendo o conceito, ou pelo menos acho que entendo mas acho que ficou em parte desatualizado devido a própria evolução da humanidade... lembrando que não estou falando da ideia em si, e sim do produto gerado por essa ideia, seja palpável ou não.
Então você partiu direto para o utilitarismo. Porque dizer que algo era ético e deixou de ser ético é relativismo. Mas você entendeu que do ponto de vista ético não é possível defender propriedade intelectual, certo?
Meio que fica a questão que eu disse, pensando no ponto de vista da sociedade, de que bem tem uma ideia que não seja compartilhada? O que é melhor para a humanidade alguém descobrir algo e guardar para si já que não tem beneficio em vender ou mesmo que pode se tornar inviável em casos de vc ter que ocultar a produção daquilo se possível ou ter alguma garantia social que aumente a expectativa de lucro desse bem?
Porque alguém guardaria uma ideia para si? Ela pode lucrar de diversas formas com isso.
Ele pode vender a ideia dele, ele não é obrigado a compartilhar essa ideia com ninguém.
Aliás, se a propriedade intelectual não existisse, as pessoas não só correriam para ser o primeiro a descobrir, pois continuaria sendo viável investir numa ideia e lucrar com ela depois do primeiro. E hoje a indústria de patentes impede isso (apenas o primeiro tem direitos).
O ponto nesse caso acho que é justamente o tempo, antigamente como vc disse um remédio levaria um tempo razoável para ser reproduzido oq geraria e gerava uma margem de lucro que compensava sua criação, inclusive devido a falta de velocidade de passagem de informação você poderia investir parte desse lucro e lançar o mesmo em outra região ainda sendo praticamente uma novidade, já hoje sem patentes esse mesmo remédio no tempo dele ser aprovado para consumo humano no seu pais de origem, já literalmente todos os laboratórios interessados o teriam copiado no mundo todo, se bobiar já estaria inclusive circulando em algum lugar.
Não meu caro, o que mudou tudo foi o capitalismo. Esse sim que tornou massiva a produção, barateou custos e tornou tudo mais eficiente. Através das livres trocas voluntárias.
Não foi a propriedade intelectual que mudou isso. Essa inclusive começou a ser adotada apenas no final do século 19. Antes disso a Revolução Industrial já vinha mudando radicalmente o patamar das coisas e trazendo muita prosperidade.

E como te expliquei o conceito de preferência temporal. O primeiro a adentrar o mercado sempre tem uma vantagem aos demais. Até que os concorrentes passem a reproduzir o mesmo produto, já se ganhou uma fatia considerável do mercado.
Seu exemplo da moda, justamente o fato de ser um original que atrela um valor extra ao produto, ele é um bem palpável e envolve ego, tradição entre outras coisas, teoricamente um estilista já famoso pode comprar um produto em uma lojinha de esquina e revender com sua marca que devido a sua associação a roupinha de 10 reais vira de 500 no mesmo instante.
Você entendeu que esse exemplo demonstra que o argumento utilitarista é falho. Certo?
Como você explica a indústria da moda? Aliás, a indústria de cosméticos também.
Agora em um exemplo em outra postagem sua, o próprio Shakespeare ficou rico vendendo suas peças para as casas em Londres, mesmo sem patentes oficialmente falando se não houvesse um respeito com a "propriedade" do autor depois da primeira apresentação todas as outras casas da região copiariam a peça sem pagar um tostão a ele... ai entramos novamente no terreno da aposta, ele teria escrito tudo que escreveu se não tivesse expectativa de lucrar nada ou muito pouco com isso? E isso em uma época onde demorava um eternidade para informação ir de uma região a outra, e podia ser vendida pelo próprio autor diversas vezes como novidade em regiões diferentes, hoje sem propriedade intelectual um autor de livros para ter alguma expectativa de lucro teria que imprimir e distribuir seus livros praticamente globalmente e simultaneamente sozinho oq é impossível, pois caso levasse a uma editora a mesma poderia simplesmente copiar o conteúdo da historia e publicar sem dar um centavo ao autor, e caso o mesmo fosse para a internet tentar uma publicação sozinho e sem custo de distribuição seria pior ainda, já que bastaria uma pessoa pagar o produto e o mesmo poderia ser copiado sem risco algum para o mundo todo, inclusive pela mesma editora física que ele tentou evitar.
Não entendi como esse exemplo é um argumento em seu favor. Na época de Shakespeare não existia propriedade intelectual e mesmo assim ele vendeu suas obras e ficou rico e famoso.
O argumento de "não era possível se espalhar rapidamente" é falacioso. Já naquela época existiam impressos e Shakespeare era conhecido por toda Europa.
Um artista pode muito bem ganhar com seu talento, fazendo shows, indo a programas, etc. (e é assim que ganham primordialmente hoje em dia).
E por fim, não existir propriedade intelectual não impede que as pessoas paguem por obras.

A pirataria de filmes rola solta e nem por isso o Netflix deixa de existir e ser extremamente lucrativo.

Outra coisa, hoje em dias as empresas investem cada vez mais em criptografia e sistemas anti-cópia. Justamente porque as leis de propriedade intelectual não são suficientes para impedir isso.
Veja que o PS4 e o Xbox One não foram hackeados até hoje.
 
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Flame Vicious

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O brasileiro é naturalmente consumista. Se não houvesse excesso de burocracia e impostos, as pessoas provavelmente optariam pelo original.
E mesmo com o montante de pirataria que existe, nosso país se destaca mercadologicamente em várias áreas.
 

Duolks

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Então você partiu direto para o utilitarismo. Porque dizer que algo era ético e deixou de ser ético é relativismo. Mas você entendeu que do ponto de vista ético não é possível defender propriedade intelectual, certo?

Porque alguém guardaria uma ideia para si? Ela pode lucrar de diversas formas com isso.
Ele pode vender a ideia dele, ele não é obrigado a compartilhar essa ideia com ninguém.
Aliás, se a propriedade intelectual não existisse, as pessoas não só correriam para ser o primeiro a descobrir, pois continuaria sendo viável investir numa ideia e lucrar com ela depois do primeiro. E hoje a indústria de patentes impede isso (apenas o primeiro tem direitos).

Entendi em seu conceito puro, só não sei nem se nesse caso se enquadraria por utilitarismo em si, talvez algum outro termo já que o problema não é exatamente promover felicidade ou não e sim motivar a evolução e dar um contraponto (beneficio) a um trabalho.

E guardaria pela razão que vc mesmo deu, se ele não é dono do produto da ideia dele e não tem meios de garantir lucro vindo dela, sendo o produto resultado dessa ideia palpável ou não, na realidade porque ele compartilharia ela? A não ser em caso de altruísmo ele arriscar expor ela e ter ela copiada facilmente por alguém com maior poder de distribuição e sem nenhuma amarra legal, seria o mesmo que dar essa ideia... lembrando quem nem toda ideia não palpável é de fácil produção, um programa, jogo ou aplicativo pode demorar uma década para ser feito, ou mesmo um texto de um livro ou serie de livros.

Foi oq eu comentei posteriormente, que com a mudança de época se tornou muito mais difícil, em alguns casos praticamente impossível de lucrar de uma maneira compensativa sem isso caso vc já não for algo gigantesco como uma corporação que consiga vender e distribuir sua ideia em um tempo ridiculamente baixo, no caso dos medicamentos mesmo praticamente impossível como eu exemplifiquei.

Não meu caro, o que mudou tudo foi o capitalismo. Esse sim que tornou massiva a produção, barateou custos e tornou tudo mais eficiente. Através das livres trocas voluntárias.
Não foi a propriedade intelectual que mudou isso. Essa inclusive começou a ser adotada apenas no final do século 19. Antes disso a Revolução Industrial já vinha mudando radicalmente o patamar das coisas e trazendo muita prosperidade.

E como te expliquei o conceito de preferência temporal. O primeiro a adentrar o mercado sempre tem uma vantagem aos demais. Até que os concorrentes passem a reproduzir o mesmo produto, já se ganhou uma fatia considerável do mercado.

Você entendeu que esse exemplo demonstra que o argumento utilitarista é falho. Certo?
Como você explica a indústria da moda? Aliás, a indústria de cosméticos também.

Não falei o contrário e concordo plenamente, mas o resultado disso foi um avanço que por um lado permite produção rápida, disseminação de informação globalmente praticamente instantânea e outras benesses, porém por outro causa o contra ponto que falei nos últimos posts.

A preferência temporal que vc citou basicamente não existe mais para diversos produtos e esse é o ponto, qual a preferencia temporal de um aplicativo sendo que alguém literalmente pode copiar e distribuir o mesmo globalmente minutos depois de lançado?

No exemplo do medicamento mesmo que estamos usando antes eu fiz o seguinte comentário:

O ponto nesse caso acho que é justamente o tempo, antigamente como vc disse um remédio levaria um tempo razoável para ser reproduzido oq geraria e gerava uma margem de lucro que compensava sua criação, inclusive devido a falta de velocidade de passagem de informação você poderia investir parte desse lucro e lançar o mesmo em outra região ainda sendo praticamente uma novidade, já hoje sem patentes esse mesmo remédio no tempo dele ser aprovado para consumo humano no seu pais de origem, já literalmente todos os laboratórios interessados o teriam copiado no mundo todo, se bobiar já estaria inclusive circulando em algum lugar.

Como eu falei onde esta a preferência temporal se literalmente alguém pode lançar o SEU produto antes de você, já que da para se chegar a resultado semelhante em dias com as tecnologias para analise modernas? Novamente isso que você comentou era valido a alguns pares de anos atrás, mas justamente pelo ponto que chegamos deixou de ser.

Não entendi como esse exemplo é um argumento em seu favor. Na época de Shakespeare não existia propriedade intelectual e mesmo assim ele vendeu suas obras e ficou rico e famoso.
O argumento de "não era possível se espalhar rapidamente" é falacioso. Já naquela época existiam impressos e Shakespeare era conhecido por toda Europa.
Um artista pode muito bem ganhar com seu talento, fazendo shows, indo a programas, etc. (e é assim que ganham primordialmente hoje em dia).
E por fim, não existir propriedade intelectual não impede que as pessoas paguem por obras.

A pirataria de filmes rola solta e nem por isso o Netflix deixa de existir e ser extremamente lucrativo.

Justamente na época de Shakespeare, não era necessário, mesmo com impressos, além da velocidade de distribuição impactar isso, ele lucrou principalmente localmente em Londres, e isso graças a já se existir uma moral ou costume de se pagar pelo produto que era a peça, mas caso fossem seguir apenas a ética, poderiam simplesmente não pagar depois de uma primeira exibição (ou mesmo antes já que alguém teria que ter acesso ao texto para produzir a peça), já que ela seria facilmente copiável, e se esse fosse o caso o que aconteceria com ele em si? Entende, naquela época com tudo mais regional era muito mais fácil se cobrar essa "moral" de pagar por esse produto estando na mesma cidade e conhecendo praticamente todos do meio, mesmo não sendo palpável ou escasso como um roteiro, hoje não, justamente por casos como eu dei pelo exemplo da publicação de livros.

Um artista vende a si mesmo, sua voz, sua capacidade de interpretação ou humor, é palpável e faz sentido fazer apresentações como vc disse, mas e o autor? ele hoje em dia nem precisaria ser minimamente conhecido se sua obra puder ser comercializada livremente, tipo vc nem saberia obrigatoriamente que quem escreveu O Iluminado seria um zezinho random chamado Stephen King, pq ele não precisaria ser creditado, na verdade não precisariam nem manter a constância do texto nas redistribuições poderia ter 30 nomes na mesma lingua sendo distribuídos por fontes diferentes e ele teria continuado como zelador, talvez o mesmo que Shakespeare se ele vivesse hoje em um mundo sem direitos autorais.

Netflix é uma resposta a pirataria e a modernidade (barateando os produtos), o ponto no nosso caso é, nos dias de hoje, existiriam todos esse filmes ou series se não existissem direito autoriais sobre os mesmos? Os atores como falei ali em cima ganham pelo seu trabalho de interpretação, mas ganham com direitos sobre os filmes, as produtoras e estúdios idem, qual seria o lucro de bilheteria se os cinemas/distribuidoras não tivessem que pagar direitos, pudessem só exibir os filmes e terem seus lucros individuais?
 


Dark Texugo

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Porque está surpreso?
Do ponto de vista da ética, existe direito natural sim. Óbvio, é uma justificativa respaldada na razão, e não que ninguém vai cometer um crime e ferir os direitos naturais de terceiros. Não são "naturais" por serem dados pela natureza, mas sim por serem natos a natureza humana. Serem justificáveis pela razão.

mas sim por serem natos a natureza humana. Serem justificáveis pela razão

Não são natos a natureza humana, tão pouco os conceitos de ética o são.
Bem vindo ao mundo da fé.


E eu disse que estava surpreso, mas não com o fato de você guardar certa fé em determinados conceitos, mas em você defender o direito a propriedade mas não a intelectual.
O que seriam os produtos (e seus vendedores) sem as mentes que os criaram? Nada mais justo do que terem certa proteção também. Não que eu seja um defensor da idéia de um homem possuir como exclusivamente dele, mais do que o que consegue fazer sozinho. Pra mim a injustiça começa ai, mas isso também é fé de minha parte.


 

.Saturno.

Bam-bam-bam
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o bostil tem problemas muitos mais sérios pra ser resolvidos, esse negocio de se preocupar com pirataria é coisa de países de primeiros mundo que nao tem problemas como os do bostil
 

Cafetão Chinês

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Não são natos a natureza humana, tão pouco os conceitos de ética o são.
Bem vindo ao mundo da fé.
São sim, justificáveis pela razão.
Se você tenta argumentar contra os seus direitos naturais, você cai naquilo que chamamos de contradição performativa. Você usa seus meios e recursos escassos (corpo), e está argumento contra algo que você está usando.
É como dizer que existe um solteiro que é ao mesmo tempo casado ou que 1+1 = 3.

O argumento é mais complexo que isso, mas eu te digo, leia e verá que é uma questão já resolvida há séculos. Leia Aristóteles, Aquino, Kant, Locke e vai entender como chegaram a isso.
Não tem nada de fé. Razão pura.
E eu disse que estava surpreso, mas não com o fato de você guardar certa fé em determinados conceitos, mas em você defender o direito a propriedade mas não a intelectual.
Porque ela não se justifica pelo meio da razão.
O que seriam os produtos (e seus vendedores) sem as mentes que os criaram? Nada mais justo do que terem certa proteção também. Não que eu seja um defensor da idéia de um homem possuir como exclusivamente dele, mais do que o que consegue fazer sozinho. Pra mim a injustiça começa ai, mas isso também é fé de minha parte.
Justo baseado no que? Aqui sim é pura fé. Você precisa justificar aquilo que diz.
Um indivíduo pode vender a sua ideia, mas ele não pode impedir ninguém de copiar essa ideia. Ele pode escolher não compartilhar, mas não pode querer controlar a mente de outras pessoas.
 
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Phoenix Eagle

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O pior nem é o assunto do tópico - o pior é quem o faz e julga estar fazendo certo, com todo direito do mundo, etc - PORRA - ONDE esta certo?

Não há desculpa para alegar que é justificável piratear - MAS tem sempre aquele que acredita que sua índole esta intacta por ter uma desculpa que só ele acredita. :klol

Cansei de ver colegas aqui alegando que se esta caro - vai piratear sem peso na consciência, por que é um absurdo, por que deveria ser mais barato, por que, por que, porque, :kbeca

Pelo menos seja Homem e mostra um pouco de consciência de que esta errado - não que isto melhora o cenário, mas pelo menos sai da beira do absurdo! :klingua
 

Cafetão Chinês

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Entendi em seu conceito puro, só não sei nem se nesse caso se enquadraria por utilitarismo em si, talvez algum outro termo já que o problema não é exatamente promover felicidade ou não e sim motivar a evolução e dar um contraponto (beneficio) a um trabalho.
No seu caso está tentando defender por utilitarismo, pois você não está justificando com base em uma ética.
Promover felicidade não é uma justificativa ética. Se você rouba um rim de uma pessoa para "promover felicidade" para a outra, isso não é ético.
E guardaria pela razão que vc mesmo deu, se ele não é dono do produto da ideia dele e não tem meios de garantir lucro vindo dela, sendo o produto resultado dessa ideia palpável ou não, na realidade porque ele compartilharia ela? A não ser em caso de altruísmo ele arriscar expor ela e ter ela copiada facilmente por alguém com maior poder de distribuição e sem nenhuma amarra legal, seria o mesmo que dar essa ideia... lembrando quem nem toda ideia não palpável é de fácil produção, um programa, jogo ou aplicativo pode demorar uma década para ser feito, ou mesmo um texto de um livro ou serie de livros.
Mas não existe isso de "garantia de lucro". Isso sim é comunismo e não é o conceito de propriedade privada original, lockeano.
Você não pode forçar ninguém a adquirir o seu produto e pagar por ele, você precisa convencer essa pessoa a fazer isso.
O indivíduo pode ter uma ideia, e vender essa ideia para uma empresa, ou para terceiros. Isso já era feito antes das leis de patentes.
O fim das leis de patentes não impedem que alguém lucre com uma ideia. Ele pode fazer um contrato ou associar essa ideia a um produto e vender.

Agora, imagine quantas ideias novas não são impedidas pelas leis de patentes? Veja que apenas o patenteador original tem o direito de explorar aquela ideia. E qualquer cópia mínima já é considerada "crime". Se alguém também estava desenvolvendo a mesma ideia mas foi o segundo a chegar, ele não terá nenhum direito de explorar o que criou, e ainda terá de pagar para o patenteador original.
Ou seja, depois de descoberta, ele pode sentar naquela ideia para sempre (ou até que a patente expire), e não precisa mais desenvolve-la.

Isso é anti-econômico.

Foi oq eu comentei posteriormente, que com a mudança de época se tornou muito mais difícil, em alguns casos praticamente impossível de lucrar de uma maneira compensativa sem isso caso vc já não for algo gigantesco como uma corporação que consiga vender e distribuir sua ideia em um tempo ridiculamente baixo, no caso dos medicamentos mesmo praticamente impossível como eu exemplifiquei.
"Se tornar mais difícil" não é argumento do ponto de vista da ética.
E lembre-se que as empresas também se adaptaram a essa velocidade que é fruto do seu argumento. Elas começaram a usar criptografia, serviços exclusivos para quem compra o produto delas e outras formas de fazer com que alguém compre.

No caso dos medicamentos você ignorou o conceito de preferência temporal em economia, e argumentou com senso comum. Você ignora que o primeiro a adentrar um mercado tem vantagens em comparação aos competidores.
Não falei o contrário e concordo plenamente, mas o resultado disso foi um avanço que por um lado permite produção rápida, disseminação de informação globalmente praticamente instantânea e outras benesses, porém por outro causa o contra ponto que falei nos últimos posts.

A preferência temporal que vc citou basicamente não existe mais para diversos produtos e esse é o ponto, qual a preferencia temporal de um aplicativo sendo que alguém literalmente pode copiar e distribuir o mesmo globalmente minutos depois de lançado?
A preferência temporal é um conceito econômico. Vale para tudo.
Aplicativos não necessariamente são pirateados. O individuo que construiu o aplicativo não é obrigado a compartilhar o código fonte.
Na realidade você inclusive ignora que a coisa já é assim hoje. Músicas são pirateadas, aplicativos também, e nada disso impede que exista venda de músicas e aplicativos.
Como eu falei onde esta a preferência temporal se literalmente alguém pode lançar o SEU produto antes de você, já que da para se chegar a resultado semelhante em dias com as tecnologias para analise modernas? Novamente isso que você comentou era valido a alguns pares de anos atrás, mas justamente pelo ponto que chegamos deixou de ser.
Vai lançar antes como? Só se invadir a empresa que está pesquisando o medicamento e roubar a fórmula (aí sim seria um crime). Caso contrário terá de fazer engenharia reversa que demorará anos.
Inclusive, as empresas tem esse tipo de resguardo, mesmo as leis de patentes existindo. Ou você acha que uma empresa sai compartilhando a fórmula com todos?
Seu argumento não se ampara na realidade.
Justamente na época de Shakespeare, não era necessário, mesmo com impressos, além da velocidade de distribuição impactar isso, ele lucrou principalmente localmente em Londres, e isso graças a já se existir uma moral ou costume de se pagar pelo produto que era a peça, mas caso fossem seguir apenas a ética, poderiam simplesmente não pagar depois de uma primeira exibição (ou mesmo antes já que alguém teria que ter acesso ao texto para produzir a peça), já que ela seria facilmente copiável, e se esse fosse o caso o que aconteceria com ele em si? Entende, naquela época com tudo mais regional era muito mais fácil se cobrar essa "moral" de pagar por esse produto estando na mesma cidade e conhecendo praticamente todos do meio, mesmo não sendo palpável ou escasso como um roteiro, hoje não, justamente por casos como eu dei pelo exemplo da publicação de livros.
E você acha que todos que leram as obras de Shakespeare pagaram por ela? Claro que não.
Seu argumento peca em ignorar que também existiam muito menos pessoas para consumir. E mesmo assim ele ficou famoso por toda Europa. Mecenas o financiavam para que ele escrevesse mais obras. E isso existe hoje com kickstarter etc.

Os autores do passado de forma alguma são um argumento em seu favor.
Um artista vende a si mesmo, sua voz, sua capacidade de interpretação ou humor, é palpável e faz sentido fazer apresentações como vc disse, mas e o autor? ele hoje em dia nem precisaria ser minimamente conhecido se sua obra puder ser comercializada livremente, tipo vc nem saberia obrigatoriamente que quem escreveu O Iluminado seria um zezinho random chamado Stephen King, pq ele não precisaria ser creditado, na verdade não precisariam nem manter a constância do texto nas redistribuições poderia ter 30 nomes na mesma lingua sendo distribuídos por fontes diferentes e ele teria continuado como zelador, talvez o mesmo que Shakespeare se ele vivesse hoje em um mundo sem direitos autorais.
Os livros de antigamente que não estão mais sob patentes são vendidos abruptamente. Basta olhar os clássicos.
Um autor pode fazer contratos com empresas e lucrar com isso. Stephen King por exemplo chegou a fazer um esquema de lançamento de livros em que ia lançando os capítulos, e as pessoas pagavam por isso.
Netflix é uma resposta a pirataria e a modernidade (barateando os produtos), o ponto no nosso caso é, nos dias de hoje, existiriam todos esse filmes ou series se não existissem direito autoriais sobre os mesmos? Os atores como falei ali em cima ganham pelo seu trabalho de interpretação, mas ganham com direitos sobre os filmes, as produtoras e estúdios idem, qual seria o lucro de bilheteria se os cinemas/distribuidoras não tivessem que pagar direitos, pudessem só exibir os filmes e terem seus lucros individuais?
E foi o mercado quem criou essa alternativa, e não as leis de patentes. Se dependesse das leis de patentes você estaria confiando apenas nelas. As pessoas não iriam assinar Neflix, iriam apenas piratear pela internet. Hoje com a velocidade que você disse, qualquer um pode baixar um filme na hora que quiser.
Mas porque elas pagam pelo Netflix ainda assim? Porque a empresa continua tendo lucros exorbitantes?

Os atores podem ganhar por contratos (e eles ganham dessa forma hoje em dia). Ele participa do filme e ganha por isso. Existem várias formas de lucrar com arte sem que se imponha direitos de patente sobre todos.

Aliás, essa realidade existe hoje. Caso fosse da forma como você está falando, ninguém pagaria por nada pois qualquer um pode piratear na internet.
 
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Dark Texugo

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São sim, justificáveis pela razão.
Se você tenta argumentar contra os seus direitos naturais, você cai naquilo que chamamos de contradição performativa. Você usa seus meios e recursos escassos (corpo), e está argumento contra algo que você está usando.
É como dizer que existe um solteiro que é ao mesmo tempo casado ou que 1+1 = 3.
Não tem nada de fé. Razão pura.

Porque ela não se justifica pelo meio da razão.

Justo baseado no que? Aqui sim é pura fé. Você precisa justificar aquilo que diz.
Um indivíduo pode vender a sua ideia, mas ele não pode impedir ninguém de copiar essa ideia. Ele pode escolher não compartilhar, mas não pode querer controlar a mente de outras pessoas.

"Se você tenta argumentar contra os seus direitos naturais, você cai naquilo que chamamos de contradição performativa. Você usa seus meios e recursos escassos (corpo), e está argumento contra algo que você está usando
."

Não estou argumentando contra meus direitos naturais, mas se gente com poder suficiente, decidir que eu não mais os tenho, um abraço amigo, é isso ai. Não há ética quando se está morto, e ai vale mais o que pensa quem está vivo, quer eu ache bonito, moral, nobre ou não.

Eu amo a razão, minha fé se baseia em princípios racionais, mas sei reconhecer que nem todos estão dispostos a aceitá-los, nem mesmo eu, porque minha consciência está alicerçada em idéias que conspiram contra a minha própria existência animal física.

"Justo baseado no que? Aqui sim é pura fé."
Sim uai, fé na idéia de que se alguém ajudou a criar algo, porque não deveria ser recompensado com parte dos resultados positivos de sua criação?
Mas eu não disse que isso é absoluto, não disse que todos vão respeitar ideais como esse, e não respeitam, o que mais tem é gente rica as custas do trabalho intelectual dos outros.

Eu não tenho problemas em aceitar a subjetividade do que acredito Cafetão.
 

O Rei Rubro

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1-) porque a gente não vai pra escola
2-) quando vai à escola é uma m****
3-) somos hipocritas in Natura.

Adoramos nos indignar com os ladroes de dinheiro público...mas desbloqueamos o nosso Nintendo switch e baixamos nosso filminho do avengers sem pensar duas vezes.

O que tambem...tem lá a sua % de dinheiro público sendo roubado.

Povinho du c***lho.
 

JFR City

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1-) porque a gente não vai pra escola
2-) quando vai à escola é uma m****
3-) somos hipocritas in Natura.

Adoramos nos indignar com os ladroes de dinheiro público...mas desbloqueamos o nosso Nintendo switch e baixamos nosso filminho do avengers sem pensar duas vezes.

O que tambem...tem lá a sua % de dinheiro público sendo roubado.

Povinho du c***lho.

E esse post deveria estar no "Politica e Religião" em vez do VT.
E agora estarei dando unfollow nele pois esse assunto ficou totalmente sem sentido e tá tendo MUITA conversa paralela.
 

konata

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E esse post deveria estar no "Politica e Religião" em vez do VT.
E agora estarei dando unfollow nele pois esse assunto ficou totalmente sem sentido e tá tendo MUITA conversa paralela.
Comecei essa postagem para falar sobre pirataria e transformaram numa discussão de política, ética e até religião, huhauhauha.
 

Cafetão Chinês

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Comecei essa postagem para falar sobre pirataria e transformaram numa discussão de política, ética e até religião, huhauhauha.
É claro que iria acontecer isso. Afinal sua postagem inicial já toma tua posição como algo absoluto e fazendo juízo de valor.

Esse tópico certamente deveria estar na pasta política.
 

O Rei Rubro

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E esse post deveria estar no "Politica e Religião" em vez do VT.
E agora estarei dando unfollow nele pois esse assunto ficou totalmente sem sentido e tá tendo MUITA conversa paralela.

Engraçado...ontem eu estava comentando exatamente isto: Tudo hoje em dia tentam atrelar a “politica”.

Meu post é direto, não tem nada de política. O Brasileiro só vê o “errado” no que os “outros” fazem. E culturalmente, o Brasileiro é péssimo. Desde o pobre até o rico.

Piratear joguinho: normal...joguinhos são caros. Roubar dinheiro público ou vender droga para depois comprar uma Mercedez (também caro), absurdo, precisa ser punido...etc.

Essa nossa característica nacional de tentar relativisar os delitos (que se tratam do mesmo ato roubar) de acordo com o valor ou com a condição da pessoa...é que faz a gente ser essa pobreza cultural que nós somos.

Via de regra, o delito não deve ser relativizado sobre nenhuma hipótese. Alguém que rouba comida para comer, comida para o filho? Ok...temos aí um gray-zone discutível.

Mas software? Filme? Jogo? Entretenimento? Se as pessoas acham isso aceitável, o roubo de itens supérfluos, não reclame de alguém roubar para comprar uma moto importada. A única diferença entre os dois ladrões, é que um tem bolas para meter a cara e roubar grande. O outro fica “roubandinho” mixaria. Mas ambos argumentam que querem o desnecessário e que o desnecessário é caro demais, mas que assim então, tendo a chance, devem afanar o que não é seu.
 
D

Deleted member 219486

É claro que iria acontecer isso. Afinal sua postagem inicial já toma tua posição como algo absoluto e fazendo juízo de valor.

Esse tópico certamente deveria estar na pasta política.

Questões comportamentais refletem o ambiente que o indivíduo está inserido, tanto para o bem como para o mal.
 

JFR City

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Comecei essa postagem para falar sobre pirataria e transformaram numa discussão de política, ética e até religião, huhauhauha.

Meu, óbvio né!
Qualquer assunto que se trata sobre pirataria automaticamente se encaixa nesses 3.
Por isso não deveria estar no VT.

Enfim, já fiz minha parte.
E como antes disse: "O Povo é tão corrupto quanto os políticos" primeiramente por conta disso.
E o desemprego em certas áreas no nosso país se da por conta da pirataria.


O Brasileiro só vê o “errado” no que os “outros” fazem. E culturalmente, o Brasileiro é péssimo. Desde o pobre até o rico.

Piratear joguinho: normal...joguinhos são caros. Roubar dinheiro público ou vender droga para depois comprar uma Mercedez (também caro), absurdo, precisa ser punido...etc.

Essa nossa característica nacional de tentar relativizar os delitos (que se tratam do mesmo ato roubar) de acordo com o valor ou com a condição da pessoa...é que faz a gente ser essa pobreza cultural que nós somos.

Via de regra, o delito não deve ser relativizado sobre nenhuma hipótese. Alguém que rouba comida para comer, comida para o filho? Ok...temos aí um gray-zone discutível.

Mas software? Filme? Jogo? Entretenimento? Se as pessoas acham isso aceitável, o roubo de itens supérfluos, não reclame de alguém roubar para comprar uma moto importada. A única diferença entre os dois ladrões, é que um tem bolas para meter a cara e roubar grande. O outro fica “roubandinho” mixaria. Mas ambos argumentam que querem o desnecessário e que o desnecessário é caro demais, mas que assim então, tendo a chance, devem afanar o que não é seu.

É o que tento falar, e quando falo isso só tomo pedrada.

Como falei centenas de vezes: O problema do Brasil é o povo e sua cultura.
Concordo incondicionalmente com muito do que você diz, especialmente com a parte de roubar comida pra comer ou dar ao filho.

Como falei antes, moro numa cidade média do interior de SP, que entre o período do Regime Militar e o meio-fim da década passada era um polo de tecnologia.
Cheguei a estudar informática (programação, hardware, etc...), trabalhei 4 anos e meio em uma drogaria para não ficar sem garantir meu sustento, complementei meus estudos na área e cia...
E como não conseguia nem emprego na área tampouco podia me mudar a SP, me sugeriram a abrir empresa e tal.
Mas é impossível! Para abrir um negócio no Brasil (especialmente nesse setor) você precisará de UM MILHÃO DE REAIS somente no primeiro ano, pois você precisa de ponto comercial, extintor, água, luz, telefone, internet, software original (que no Brasil não é nem um pouco barato), Windows legitimo, Office, conta corporativa da MS, um BOM Contador e afins.

Claro que, se eu fosse um legitimo oportunista eu não precisaria me preocupar com o software e burlar o sistema. Mas não, eu não faço isso nem morto.

Prefiro procurar outra coisa pra estudar e fazer da vida do que ficar dependendo de métodos ilegais e imorais para empreender e ainda correr o risco de nunca ter retorno.
 

Dark Texugo

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É claro que iria acontecer isso. Afinal sua postagem inicial já toma tua posição como algo absoluto e fazendo juízo de valor.

Esse tópico certamente deveria estar na pasta política.

"Afinal sua postagem inicial já toma tua posição como algo absoluto e fazendo juízo de valor."

Me parece que ele não está sozinho nessa.

Sim, está argumentando contra seus direitos naturais e contra os de todos.
E o que você conseguiu demonstrar é que o crime existe, e tem aqueles que violam um direito natural. Mas isso não significa que não sejam justificáveis pela razão como eu demonstrei.
Dizer que a lei do mais forte pode prevalecer é apenas truísmo. Você não conseguiu demonstrar que direitos naturais não justificáveis.

Certamente você não sabe o que é razão e a lógica. A sua fé não se baseia em lógica, mas sim em crença.
Para você, tudo é relativo e permitido. Você não consegue nem mesmo justificar que o estupro ou o assassinato são errados.

E eu demonstrei que esse raciocínio é falacioso. Tal qual um comunista que acredita em "mais valia" e diz que simplesmente porque trabalhou numa fábrica, ele tem direito a toda a fábrica.
E como eu disse, você não consegue justificar nada porque você é subjetivista. Então esse teu próprio ponto de vista é subjetividade.
Aliás, acho cômico que você, que relativiza a propriedade privada o tempo inteiro e defende que o governo confisque de uns para dar para outros, venha dizer que defende "propriedade" de alguma coisa.

Eu expliquei por a ideia de "propriedade intelectual" não tem justificativa com base nos direitos de propriedade lockeanos:
E eu demonstrei que esse raciocínio é falacioso. Tal qual u


Tranquilo. Assim como um assassino em série também não tem. Para ele matar inocentes é correto. E se segundo você, tudo é relativo e subjetivo, você não tem problemas em concordar com ele.
[/QUOTE]


Tô me sentindo um vilão de quadrinhos.
Bom e humanitário mesmo é o tipo de liberdade que você defende, mas só de alguns poucos indivíduos que são protegidos pelas leis do governo que você tanto abomina. A liberdade para quem pode comprá-la.
 

Duolks

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No seu caso está tentando defender por utilitarismo, pois você não está justificando com base em uma ética.
Promover felicidade não é uma justificativa ética. Se você rouba um rim de uma pessoa para "promover felicidade" para a outra, isso não é ético.

Não, vc não me entendeu, falei que não sei se seria utilitarismo propriamente dito porque não sei se isso se enquadra exatamente em "promover felicidade" e sim gerar motivação que não é exatamente a mesma coisa.

Mas não existe isso de "garantia de lucro". Isso sim é comunismo e não é o conceito de propriedade privada original, lockeano.
Você não pode forçar ninguém a adquirir o seu produto e pagar por ele, você precisa convencer essa pessoa a fazer isso.
O indivíduo pode ter uma ideia, e vender essa ideia para uma empresa, ou para terceiros. Isso já era feito antes das leis de patentes.
O fim das leis de patentes não impedem que alguém lucre com uma ideia. Ele pode fazer um contrato ou associar essa ideia a um produto e vender.

Mas nem falei que tem que ter, estou falando que minimiza a chance de lucro oq é bem diferente, sobre os contratos novamente isso existia antes principalmente por regionalização e moral envolvida, tira esse fator de proximidade e pronto não existe valor atribuído já que seu produto não palpável não esta atrelado e vc e pode ser copiado livremente até do outro do lado do mundo em minutos.

Agora, imagine quantas ideias novas não são impedidas pelas leis de patentes? Veja que apenas o patenteador original tem o direito de explorar aquela ideia. E qualquer cópia mínima já é considerada "crime". Se alguém também estava desenvolvendo a mesma ideia mas foi o segundo a chegar, ele não terá nenhum direito de explorar o que criou, e ainda terá de pagar para o patenteador original.
Ou seja, depois de descoberta, ele pode sentar naquela ideia para sempre (ou até que a patente expire), e não precisa mais desenvolve-la.

Isso é anti-econômico.

Eu já acredito que era assim no passado, já hoje com a globalização se inverteu o cenário pelo que eu apontei.

E acabaria sendo um frio na evolução.

"Se tornar mais difícil" não é argumento do ponto de vista da ética.
E lembre-se que as empresas também se adaptaram a essa velocidade que é fruto do seu argumento. Elas começaram a usar criptografia, serviços exclusivos para quem compra o produto delas e outras formas de fazer com que alguém compre.

Não é argumento do ponto de vista ético, mas tira a viabilidade do ponto de vista econômico, principalmente para quem não é já grande que inclusive foi o exemplo que eu dei.

Como vc criptografa um livro e comercializa o mesmo? Um roteiro? Não adianta contrato com alguém em especifico se qualquer um outro pode ir e pegar, oferta e demanda.

Mesmo um aplicativo é ridiculamente fácil descriptografar, vide jogos com medidas antipirataria que duram horas depois do jogo lançado para serem quebrados.

No caso dos medicamentos você ignorou o conceito de preferência temporal em economia, e argumentou com senso comum. Você ignora que o primeiro a adentrar um mercado tem vantagens em comparação aos competidores.

A preferência temporal é um conceito econômico. Vale para tudo.
Aplicativos não necessariamente são pirateados. O individuo que construiu o aplicativo não é obrigado a compartilhar o código fonte.
Na realidade você inclusive ignora que a coisa já é assim hoje. Músicas são pirateadas, aplicativos também, e nada disso impede que exista venda de músicas e aplicativos.

Vai lançar antes como? Só se invadir a empresa que está pesquisando o medicamento e roubar a fórmula (aí sim seria um crime). Caso contrário terá de fazer engenharia reversa que demorará anos.
Inclusive, as empresas tem esse tipo de resguardo, mesmo as leis de patentes existindo. Ou você acha que uma empresa sai compartilhando a fórmula com todos?
Seu argumento não se ampara na realidade.

Pelo contrário, o seu argumento que para mim esta datado, e esse foi justamente meu ponto, a preferência temporal mesmo sendo um conceito econômico não vale para tudo hoje em dia.

É assim e hoje e pode simplesmente quebrar uma empresa pequena ter seu produto pirateado, quanto a musica tirando a letra em si é um produto atrelado fisicamente a um cantor, então foge completamente do caso aqui, independente de qualquer coisa ele ainda vai ganhar fãs, shows e tudo mais... agora pega um compositor, desses que escrevem e não cantam, sem direito a propriedade eles não existem, vide casos de processos rolando justamente por calotes de grandes musicas conhecidas e seus criadores reais na m****. Os direitos não resolvem magicamente isso da mesma maneira que uma lei não impede um crime, mas da uma chance de reparação nesses casos pelo menos.

E Não com códigos sendo quebrados em minutos, ou no caso de medicamentos e engenharia reversa que se demora meses hoje em dia, isso na pior das hipóteses, isso que estou falando não de não estarmos mais em 1800... e sabe qto tempo demora para um medicamente ser comercializado dependendo o país que esta sendo lançado? Anos.... então sem patente nada impede de uma corporação grande literalmente copiar seu produto e sim lançar antes de vc, ou fora do país, ou mesmo no próprio se seu lobby for maior.

E você acha que todos que leram as obras de Shakespeare pagaram por ela? Claro que não.
Seu argumento peca em ignorar que também existiam muito menos pessoas para consumir. E mesmo assim ele ficou famoso por toda Europa. Mecenas o financiavam para que ele escrevesse mais obras. E isso existe hoje com kickstarter etc.

Os autores do passado de forma alguma são um argumento em seu favor.

Os livros de antigamente que não estão mais sob patentes são vendidos abruptamente. Basta olhar os clássicos.
Um autor pode fazer contratos com empresas e lucrar com isso. Stephen King por exemplo chegou a fazer um esquema de lançamento de livros em que ia lançando os capítulos, e as pessoas pagavam por isso.

Justamente pagavam localmente, por moral, coisa que cansei de falar que se perde com a globalização da coisa, e foi com isso que ele cresceu e ficou conhecido e apareceram financiadores e todo o resto, oq eu falei é que as chances disso acontecer hoje em dia seriam infamas sem direitos, veja bem isso não quer dizer que não existiria 1 escritor famoso ou coisa do tipo, mas desincentivaria uma grande quantidade do que tempo por ai. Ai o ponto de desmotivar esse tipo de carreira.

Hoje faz contratos pq tem direitos, pois sem eles não teria vantagem para as empresas fazerem, e ele fez isso por já ser famoso e para isso ele precisou crescer, graças ao que? Seu talento e os direitos amarrando ele as obras primeiro, tirando dele de zelador e levando a ser alguém famoso e sem tantas amarras.

E foi o mercado quem criou essa alternativa, e não as leis de patentes. Se dependesse das leis de patentes você estaria confiando apenas nelas. As pessoas não iriam assinar Neflix, iriam apenas piratear pela internet. Hoje com a velocidade que você disse, qualquer um pode baixar um filme na hora que quiser.
Mas porque elas pagam pelo Netflix ainda assim? Porque a empresa continua tendo lucros exorbitantes?

Pela facilidade, segurança e baixo custo, foi oq eu disse da primeira vez. Ela existir é mercado mesmo, meu ponto foi ela teria a biblioteca se tem sem direitos?

Os atores podem ganhar por contratos (e eles ganham dessa forma hoje em dia). Ele participa do filme e ganha por isso. Existem várias formas de lucrar com arte sem que se imponha direitos de patente sobre todos.

Aliás, essa realidade existe hoje. Caso fosse da forma como você está falando, ninguém pagaria por nada pois qualquer um pode piratear na internet.

Mas os atores foi justamente onde eu falei que mora o menor dos problemas pq ele usa a si mesmo como produto, mas vc não respondeu e quem não usa? Pq vc escreveria um roteiro de filme se 3 estúdios pudessem usar ele sem te pagar 1 centavo (não importando seu contrato ou não já que não tem direito sobre o texto)? Como os estúdios ganhariam dinheiro se não tem propriedade sobre o filme? Teriam que cobrar os cinemas? Se sim, para que produzir filmes já que podem só exibir filmes os outros?

Isso que eu falei de analogia a comunismo? Para que vou me esforçar para criar algo novo se posso só pegar algo de outro? No fim acho que nivelaria todos por baixo.
 

PhylteR

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Polícia não se importa muito porque não tem condições de ir atrás disso... Mal tem efetivo para ir atrás de crimes contra a vida, imagina contra a propriedade intelectual...

E consumidores não se importam porque brasileiro só pensa no seu umbigo por natureza e gosta de tirar vantagem em tudo.

Enviado de meu SM-G975F usando o Tapatalk
 

Caronte

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Uso inadequado de propriedade intelectual é crime no Brasil, que é signatário do TRIPS (Trade Related Aspects of Intellectual Property Rights) e, para tanto, precisou regularizar de acordo com as normas internacionais.
Enquanto tratados sobre esse assunto não forem ratificados pelo Congresso Nacional não terão validade no ordenamento jurídico nacional, portanto, manter cópia para uso doméstico não configura fato típico.
Somente o uso de cópia ilegal para fins comerciais e/ou obtenção de lucro configura crime no país.
Você tem o direito de discordar, mas isso não muda o fato de que a prática é permitida pela lei, inclusive a Lei lei 9.610 (trata de direitos autorais) permite em condições similares cópias parciais para uso privado, para estudo, apresentações familiares, tradução para o braile, etc.
Numa interpretação teleológica do conjunto dos dispositivos legais percebe-se que a intenção geral do legislador é evitar uma concorrência comercial entre uma cópia ilegal e o produto original, quando se fala de esfera doméstica, o comércio regular não é afetado, motivo pelo qual a distribuição na internet é crime, visto que, esta de fato compete com a distribuição legalizada.
Essa notícia pode ilustrar bem o argumento: https://www.conjur.com.br/2018-jan-16/violacao-direito-autoral-ocorre-quando-intencao-lucro
 

mendingo_26

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Preço relacionado a quanto a pessoa recebe, custo de vida.

Se ela ganha um salario minimo (ou 3 4 5 salários), na certa vai piratear, e nao adianta discursinho que se nao tem grana nao consuma, a pessoa quer consumir, mas como no Brasil tudo é praticamente inviável pra maior parte da população, entao ela pirateia, enquanto nao mudar drasticamente esse país, as coisas serão assim mesmo.

Concordo em partes, mas a maioria do pessoal no BR ganha mais do que um salário mínimo e ainda assim continua pirateando, sempre querendo levar a vantagem do bom e do melhor. Eu digo por mim que eu só pirateio filme porque não tenho tara nenhuma mais de ir ao cinema (e inclusive isso eu acho errado e não recomendo), no restante tenho muito mais coisas que não pirateio como por exemplo:

  • Windows (versão estudantil)
  • Office (versão estudantil)
  • IntelliJ (versão estudantil)
  • Linux
  • Nintendo Switch
  • Netflix e por aí vai

Agora tem gente que gasta R$ 300,00 num show (fora gasolina, bebida, etc) que dura 2hrs mas reclama de um preço de outra coisa aí é pra não entender a cabeça da pessoa. Já teve gente dizendo que eu sou rico porque tenho jogos a rodo no Switch custando R$300,00, mas vou contar uma coisa aqui, apesar de ganhar R$ 480,00 com estágio (R$ 386,00 da bolsa + R$ 100,00 de passagem, como eu moro perto eu vou a pé e economizo 100 reais) eu tenho o Switch e jogos originais, só que acabo comprando um jogo entre 4 a 5 meses (inclusive a maioria dos jogos digitais pego com promoção na eShop), mas eu gasto porque é o meu único hobbie atualmente, no dia que não der mais para sustentar eu paro e pronto.

Agora uma coisa que eu fico puto é como muitos dizem: "pirateio porque o preço é caro", aí já é conversa fiada, quem quer alguma coisa arranja tempo ou alguma coisa para ter dinheiro, e como desenvolvedor a pirataria em si é um mal porque vc pega um software de graça a custas do trabalho quase que escravo de um desenvolvedor, isso aí eu não concordo.
 

VanHalenBR

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Morando fora eu mudei muito mentalidade quanto a pirataria... mas acho que tem a relação de percepção de preços... alugar filme a $4 dólares parece menos que R$15 reais mesmo sendo a mesma coisa... e também tem a coisa cultural, se você falar de pirataria ao seu redor nos EUA isso é mal visto.... no Brasil você passa por esperto. Nos EUA pirataria é visto como um tipo de crime, no Brasil crime é pagar o preço que pedem...

Nos EUA inclusive muita empresa (incluindo a que trabalho) considera pirataria algo bem grave e ter algo pirata em qualquer coisa que você usa tambem no trabalho é demissão por justa causa e conheço gente que usou torrent no notebook do trabalho, só que de casa e foi pego... perdeu o trampo.
 

JFR City

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Agora uma coisa que eu fico puto é como muitos dizem: "pirateio porque o preço é caro", aí já é conversa fiada, quem quer alguma coisa arranja tempo ou alguma coisa para ter dinheiro, e como desenvolvedor a pirataria em si é um mal porque vc pega um software de graça a custas do trabalho quase que escravo de um desenvolvedor, isso aí eu não concordo.

Cara, falou tudo, nesse quesito o Brasil é infinitamente pior do que a China e a Índia.
(Na verdade o Brasil de um modo geral já está começando a ficar pior do que muitos países de terceiro mundo)
Como falei a algumas postagens atrás: O Brasil é campeão mundial de pirataria de software (principalmente de jogos), é por isso que em certas partes do país áreas como a de TI estão abandonando o RJ, Interior e partes razoavelmente desenvolvidas do Norte e se centralizando em SP, BH, Floripa e afins.

A Nintendo por si só abandonou o Brasil por conta disso.
Aparentemente a Sony (PlayStation) é a próxima.

Por razões assim que tem tanto desenvolvedor que passa dos 40 (ou as empresas da cidade onde a pessoa mora e ela não pode se mudar a SP e afins) e muda pra área burocrática. Porque além de ser um dinheiro garantido (mesmo que pouco/nenhum) é uma profissão mais tangível e que é a "prova" de qualquer falsificação/problema cultural.
Afinal 99% das pessoas que fazem pirataria de software não entendem e não querem entender a função de uma pessoa que estuda informática (Seja TI, seja Redes e cia).
 
Ultima Edição:

VanHalenBR

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Concordo em partes, mas a maioria do pessoal no BR ganha mais do que um salário mínimo e ainda assim continua pirateando, sempre querendo levar a vantagem do bom e do melhor. Eu digo por mim que eu só pirateio filme porque não tenho tara nenhuma mais de ir ao cinema (e inclusive isso eu acho errado e não recomendo), no restante tenho muito mais coisas que não pirateio como por exemplo:

  • Windows (versão estudantil)
  • Office (versão estudantil)
  • IntelliJ (versão estudantil)
  • Linux
  • Nintendo Switch
  • Netflix e por aí vai
Agora tem gente que gasta R$ 300,00 num show (fora gasolina, bebida, etc) que dura 2hrs mas reclama de um preço de outra coisa aí é pra não entender a cabeça da pessoa. Já teve gente dizendo que eu sou rico porque tenho jogos a rodo no Switch custando R$300,00, mas vou contar uma coisa aqui, apesar de ganhar R$ 480,00 com estágio (R$ 386,00 da bolsa + R$ 100,00 de passagem, como eu moro perto eu vou a pé e economizo 100 reais) eu tenho o Switch e jogos originais, só que acabo comprando um jogo entre 4 a 5 meses (inclusive a maioria dos jogos digitais pego com promoção na eShop), mas eu gasto porque é o meu único hobbie atualmente, no dia que não der mais para sustentar eu paro e pronto.

Agora uma coisa que eu fico puto é como muitos dizem: "pirateio porque o preço é caro", aí já é conversa fiada, quem quer alguma coisa arranja tempo ou alguma coisa para ter dinheiro, e como desenvolvedor a pirataria em si é um mal porque vc pega um software de graça a custas do trabalho quase que escravo de um desenvolvedor, isso aí eu não concordo.

Veja o exemplo do tópico do Apple Arcade, custa R$10,00 no Brasil, metade do preço que é nos EUA, te da mais de 100 jogos e ainda teve nego falando que iria piratear os jogos... não estamos falando de uma fortuna... aliás muito jogo ou app de celular que custa menos de R$10,00 tem gente que 'justifica' a pirataria, isso não é questão de preço.

Quem trabalha desenvolvendo app sabe como é duro o trabalho, altas horas no projeto, para pessoa partir para pirataria, acho um desrespeito com as pessoas que trabalham na area.
 

JFR City

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Veja o exemplo do tópico do Apple Arcade, custa R$10,00 no Brasil, metade do preço que é nos EUA, te da mais de 100 jogos e ainda teve nego falando que iria piratear os jogos... não estamos falando de uma fortuna... aliás muito jogo ou app de celular que custa menos de R$10,00 tem gente que 'justifica' a pirataria, isso não é questão de preço.

Quem trabalha desenvolvendo app sabe como é duro o trabalho, altas horas no projeto, para pessoa partir para pirataria, acho um desrespeito com as pessoas que trabalham na area.

O Android mesmo está começando a morrer por conta da pirataria.
Rapaz, eu tenho um iPad (afinal nenhum dev de verdade quer saber de Android mais) e a vantagem dele contra qualquer android é justamente produtividade e jogos (seja com apps pagos ou gratuitos).
A Pirataria no iOS graças a deus é bem mais complicada que no Android.

Eu mesmo pensei em ser desenvolvedor iOS, mas não posso porque é muito mais caro do que Android e como moro em uma cidade que não tem mais nada em software (Por mais que a Globo Regional fale que as empresas de TI estão começando a voltar pra cidade, e só quem não é gado sabe que isso nunca irá acontecer, afinal um raio não cai duas vezes no mesmo lugar) é praticamente inútil aprender isso.
 

onurb88

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É só olhar qualquer fórum/sub gringo de pirataria, todos se preocupam muito em usar uma VPN para camuflar o real IP, por conta das leis contra pirataria
outra coisa que nego no brasil não tá nem ai é com iptv. aqui o povo usa a vontade e tal. na gringa os caras tem uma preocupação imensa com isso, usam vpn pra assinar o serviço e pra assistir também. e pagam ou usando bitcoin ou usando um cartão de credito pre pago com nome fake. rsrsrs

essa neura toda é pq lá o cara realmente vai em cana se vacilar.
 

JFR City

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outra coisa que nego no brasil não tá nem ai é com iptv. aqui o povo usa a vontade e tal. na gringa os caras tem uma preocupação imensa com isso, usam vpn pra assinar o serviço e pra assistir também. e pagam ou usando bitcoin ou usando um cartão de credito pre pago com nome fake. rsrsrs

essa neura toda é pq lá o cara realmente vai em cana se vacilar.

Eu acredito que em um futuro não muito próximo esse sistema pegue aqui.

Pirataria é igual drogas, alcool, sedentarismo e etc... É "legal e massa", "relaxante no começo", aí o negócio vai, se complica, a coisa perde a graça mas você não consegue largar, aí chega o peso do negócio, a conta começa a chegar, mas quando finalmente você começa a largar, já é tarde demais. Ou você tá fudido ou você tá MUITO FUDIDO.

Na minoria dos casos, a pessoa larga quando o negócio quando a conta começou a chegar, com muita sorte, ela se recupera em 20% e creio que mais do que isso não consegue porque o estrago é irreversível.
 

Duolks

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Bom, acho que o debate ficou travado. Então vou elucidar alguns pontos mais importantes.

Sim ficou, um pouco acho que por visões diferentes, mas foi um debate legal.

Sobre ética:
Como dito. Se você não usou nada da outra pessoa alem da ideia. Você não está realmente prejudicando a pessoa, a não ser que você seja do estilo progressista e venha dizer "ah feriram meus sentimentos, vou chorar porque me magoaram ao copiar minha linda ideiazinha".
"autorização". Se você me conta uma piada, eu acho ela foda. E conto ela de novo. Eu preciso ficar pedindo autorização?

"ah, mas eu queria ganhar dinheiro com a piada". Ué, me cobrasse antes para conta-la. O que você quer, sua intenção e sentimentos não importam para a economia, ética ou mundo real.

Isso eu concordo plenamente, pq ainda é uma ideia e não propriamente um produto, mas já mudaria de perspectiva se fosse uma peça completa por exemplo e não uma piada.

Outra coisa. Se você está defendendo que não se pode usar algo que outra pessoa inventou na integra. Por favor, pare de falar português e crie sua própria linguagem. Já que não foi você quem inventou este vocabulário e não está pagando por ele. Inclusive, nosso sistema de justiça é copiado de outros, a quem devemos pagar os direitos? Inventaram o carro. E muitos outros copiaram. Que vergonha.

Ai é falacia, eu não falei isso... inclusive falei que em caso de linguagens de sistema se ela for livre vc tem todo o direito de usar.
E existem regras sobre patentes, e direitos de uso justamente para evitar absurdos como alguém patentear algo que básico como uma linguá já usada visando lucro, e isso é uma forçada de barra na sua analogia justamente por ser circular ao que falamos acima, na época vc tinha vantagem temporal ao criar um carro, ninguém copiava em 1 mês e vc ficava sem lucro, já hoje se alguém inventar uma tecnologia que faça um carro flutuante acredito que ele tenha direito a usufruir de direito exclusivo a patente por tempo X como mérito, se alguém tomando de base, mudar, adaptar oq ele fez e fizer algo melhor e mais barato e conseguir lançar (veja bem isso não é copiar) sucesso e evolução, se ninguém conseguir fazer um novo produto sem se distinguir desse original até o fim da patente, pelo menos o criador vai ter lucrado bem nesse período e segue a vida no fim da exclusividade.

O mesmo valido para obras literárias, pega Tolkien por exemplo, vai cair em domínio publico em 2040 e tanto se não me engano, até lá é lucro e controle da família (ainda bem ou já imagina oq estariam fazendo em holywood hoje com a obra) por mérito dele, milhões de obras se basearam nas dele (mas não copiaram), para algumas pessoas obras até melhores que as dele mesmo, mas o fruto do trabalho pontual dele é da família que garantiu o renome dele e um retorno financeiro extremamente satisfatório.

Quantas coisas são "copiadas", quanto conhecimento é passado todo dia, e você só defende propriedade intelectual por 2 motivos pelo que vi no topico:
1- voce acha que perde dinheiro com isso. Mas nem sequer tem como contabilizar se isso é verdade ou mostrar que isso é verdade em algum momento. Vou falar sobre depois..
2-A "lei" defende isso.

BEEEEEEEEEEEEE
Errado.

Eu falei milhões de vezes eu acho que desmotiva a criação de novas ideias se a pessoa não vai nem ter perspectiva de lucro com ela.

Não. A "socialização" é tirar algo de alguém, para distribuir para outro.
Um colega tentou dizer que é "roubo". Porém ele esquece que no roubo, voce precisa ter a SUBTRAÇÃO do original, ou seja, precisa tirar do dono a posse de algo.
Se você tem um dvd do "Super mario atras do armario III". E eu pego esse dvd de voce. Você deixa de ter o dvd. Isso é um recurso escasso.
Se você tem o mesmo dvd. E eu faco uma cópia. Voce deixou de ter o seu dvd?

Então, se algo pode ser copiado infinitamente sem prejuízo (subtação/modificação) ao original. Não é "socialização", pois não existe um recurso escasso sendo tirado de você. O socialismo tira de uns para dar "a todos". Mas isso só faz sentido com recursos que sejam finitos.
Então. Éticamente, eu já respondi sua pergunta. A não ser que você consiga mostrar que ao copiar uma ideia, tire-se a posse do dono original, ético. Não se pode alega roubo sem a subtração da propriedade.

Eu entendo vc pensando do ponto de vista ético em definição pura, porém muda de figura se vc foi o criador do SMAdAIII, pois o tempo e dinheiro investidos na criação do jogo são recursos finitos não? Você pode alegar que se não copiasse não compraria e eu posso dizer então não usufrua já que o produto é seu, esse é problema moderno que eu disse sobre bens produzidos com esforço e trabalho como qualquer outro mas que o resultado final não sendo palpável,

Agora vou responder de forma utilitária:
Quanto a prejuízo. Ai entro no item 1 acima. E veja,já fui desenvolvedor de software, então já defendi a ideia de "PI" e sou logicamente grande defensor dos lucros. Mas vamos ao caso.
Como você sabe que tem prejuízo? Como você faz conta em cima de "suposições" de que iria vender X de algo? Você pode até fazer previsões, analisar mercado, supor vendas. Mas tudo isso é incerto. É necessário geralmente marketing de seu produto.

Como num artigo que já postei no começo. Uma das melhores (e mais caras) formas de vender/divulgar seu produto é a amostra grátis. Pois mesmo que muitos usem sem pagar nada por isso, quem gostou eventualmente divulga (vemos isso com jogos aqui no fórum, quem vê um jogo bom vem logo fala sobre ele e como é foda) e pessoas que nunca ouviram falar dele, passam a querer testar e eventualmente comprar o produto. Logico que cada tipo de produto tem um modelo diferente de negócios. Mas em geral, é desejável que seu produto seja conhecido. E se não houver a "amostra grátis" (a pirataria para nível de conversa nesse tópico) muita gente simplesmente não vai mesmo jogar e nem comprar. O cara que não tem grana para comprar, e eu concordo contigo nesse ponto, tem opções. Mas, esse cara não tem grana para comprar por exemplo jogos, mas ele vai la, joga o piratex, e fala pros amigos "olha descobri jogo foda". E amigos dele se interessam e compram. Outros pirateiam tambem. Sim. Mas eles nem seriam seus clientes para inicio de conversa. Alem disso, existem modelos de negocio como venda de skins e assinaturas para servidores que te permitem monetizar jogos sem vender o jogo em si. No final, voce não tem como mostrar nada alem de uma suposição de que perdeu dinheiro. E na verdade, voce pode ter ganho divulgação gratuita de seu produto e vendido mais.
Vemos exemplo disso atualmente no youtube. MUITA gente compra jogos baseado em reviews, ou pelo menos usa reviews como suporte a decisão.
A Nintendo resolveu que os "youtubers" estavam ganhando muita grana com os jogos deles (por mostrar gameplay veja so) e agora cobram dos youtubers um tipo de "direito autoral". Bem, com isso menso pessoas se interessam em divulgar jogos da Nintendo. Menos pessoas vão ver os jogos e comprar. Como ela tem uma posição solida no mercado e uma visão bem antiquada de mundo, ela faz esse tipo de idiotice.
"ah beren mas nem todos vão divulgar meu produto. Vai ter o que vai pegar, jogar e passar pro proximo". Sim. Mas, e dai?
Musicos hoje divulgam seu trabalho no youtube etc. Com isso saiu da mão de grandes gravadoras "escolher" quem faz sucesso ou não. Quem já fazia, continua ganhando bem, so que agora precisa trabalhar um pouco mais, fazendo shows e tal.
Nada de mais.

Aqui vc pegou uma postagem do Beren né...

Então eu concordo sobre os pontos de propaganda, mas tem isso tem N poréns como no nosso caso do Brasil onde é algo cultural tb e sim pode fazer uma empresa pequena quebrar ou nem começar, fora que isso vale justamente por ser um exemplo do cenário onde já vivemos COM O DIREITO onde apesar da pirataria as empresas ainda contam com margem jurídica sobre seus produtos e ainda tem a perspectiva de lucro... kkk

E oq eu acredito é que piore e muito sem isso.

Um exemplo pessoal de como "patentes" prejudicam o consumidor.
Eu recentemente descobri que estou com apneia do sono.
Para tratamento precisei comprar um equipamento chamado CPAP. Não vou explicar aqui a função do treco, como funciona, basta saber que preciso usar ele com mascara respiratório para durmir e ele faz uma terapia como se fosse uma fisioterapia.
Eu comprei um aparelho da Phillips. Só que, o aparelho grava num SD-Card dados importantes sobe sua terapia. Como horas de uso, AHI, enfim. Informações importantes para médico e paciente.
Só que para ler essas infos no SD,. Precisa de um software especifico. A Philips fornece esse software somente para médicos. E a versão super simplificada fornece um APP web ou de smarthphone que usa bluetooth (voce precisa comprar a versao com bluetooth do aparelho OU comprar um adaptador que liga bluetooth no seu CPAP) mas não fornece no Brasil. Moral da historia. Não posso fazer relatorios pro meu medico nem para eu mesmo acompanhar a terapia. Só porque comprei o aparelho no BR. (PS. aparelho custa media de 2k reais+).
Ai tem gente que tem esse programa. E cobra na media 150 reais SÓ PARA IMPRIMIR O RELATÓRIO.
Existe um concorrente que so fui saber depois, que dá o software junto do aparelho (concorrência, que coisa linda).

A Philips usa seu "direito autoral" para negar a pacientes acesso a seus próprios dados médicos. E vende o software pro próprio aparelho dela que deveria ser obrigação, pois sem ele o aparelho fica, digamos, apenas com metade de sua utilidade, já que não se pode ler os dados.
Como resolvi isso? Descobri um software open source que da de 10 no software da Philips para quem eh paciente. E consegui uma versão "piratinha" do software da Philips.

Patentes só dão força para grandes companhias.
Muita gente basicamente vive de registrar patentes. De coisas que nem existem ainda. Eles registram a ideia sem nem sequer te-la executado direito ou comercializado. Registram "nomes". Só para depois vender a patente a alguem que realmente queira produzir algo.

Ou seja, o cara parasita a capacidade alheia de realmente produzir algo.

Eu concordo que é uma situação chata, mas o ponto é que se vc aceito o contrato do produto ou os termos dele, vc aceitou isso ao adquirir ele... seja por falta de pesquisa sua qdo adquiriu ou mesmo por mérito da Philips ter inventado um sistema realmente bom que ninguém ainda conseguiu fazer um derivado sem copia melhor, qual o resultado de quando vc pesquisou? Um open source que deu de 10, e ai vc esta lidando com alguém que quis compartilhar seu produto de graça, seja por ser um bom samaritano seja por estudo próprio.

Ai reverto a pergunta, que força teria um pequeno empreendedor sem patente, oq impediria de uma Philips olhar o projeto dele inovador que não foi OpenSource mas dava de 10 no deles e literalmente dar um CTRL+C CTRL+V com a marca deles, ai isso somado a eles serem globais, pronto seu projetinho inovador virou o mais novo produto da Phillips parabéns por não ganhar nada com isso e não poder reclamar.

Como complemento, um caso interessante:
Um belo dia, existiu uma empresa chamada Edge Games, Inc., por possuir a patente no nome "Edge", processava várias coisas que tinham o nome Edge no título: Soul Edge(que teve que mudar o nome para Soucl Calibur), Edge, Razer Edge, Edge of Twilight, Planet Edge, Cutting Edge, Edge Tech Corporation... Até um fatídico dia que ela se bateu com uma gigante dos jogos...
Um belo dia, Tim Langdell resolveu processar a EA, pois ele deveria ter o nome da marca Mirror's Edge. A EA, revoltada com o caso, juntou várias provas e acusou o "empresário" de práticas fraudulentas com patentes, que acabou com o Sr. Langdell tendo que desistir do caso, sob risco de incorrer penalidades por seu comportamento parasitário.

Agora, veja o tanto de produtos que tiveram vendas interrompidas, ou que mudaram de nome, apenas por causa de uma empresa que se achou no direito de requerer direitos sobre um nome (nem digo marca, pois "Edge" é uma palavra comum). Imagine que isso ocorreu muito mais vezes do que se pensa, e entenderão o lado ruim de qualquer coisa poder ser patenteada...

Falei disso antes, é um contra ponto real a patentes, mas válido de acordo com o beneficio que trás é oq eu disse sobre leis, que não impedem de merdas serem feitas com ela, afinal muitos desses produtos eletrônicos e jogos nem checariam a existir já que pra que se alguém pode em vez de me encher o saco com nome, literalmente copiar o produto todo inviabilizando suas empresas.
 

VanHalenBR

Lenda da internet
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O Android mesmo está começando a morrer por conta da pirataria.
Rapaz, eu tenho um iPad (afinal nenhum dev de verdade quer saber de Android mais) e a vantagem dele contra qualquer android é justamente produtividade e jogos (seja com apps pagos ou gratuitos).
A Pirataria no iOS graças a deus é bem mais complicada que no Android.

Eu mesmo pensei em ser desenvolvedor iOS, mas não posso porque é muito mais caro do que Android e como moro em uma cidade que não tem mais nada em software (Por mais que a Globo Regional fale que as empresas de TI estão começando a voltar pra cidade, e só quem não é gado sabe que isso nunca irá acontecer, afinal um raio não cai duas vezes no mesmo lugar) é praticamente inútil aprender isso.

É bem meu caso eu trabalho somente com iOS (e macOS) no momento, cheguei a estudar minha area com Android também, mas estão pagando bem menos e as empresas da area dão mais foco ao iOS pois esse gera mais lucro, mesmo o Android tendo muito mais mercado.

Pra quem fazer apps sempre recomendo estudar Swift e se focar mais em iOS, pois há mais chances de se destacar e ter lucro que no Android (ao menos o que vejo trabalhando na area)
 

Bisnaga Louca

Ei mãe, 500 pontos!
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Eu aqui com o eterno projeto master race para economizar uns mil reais por ano sem comprar jogos.

To serto? Tenho quase uma gen inteira de multi pra torresmar kkK

Mas sei la, se nao fosse os 60 frames garantidos, talvez o pc gueimer nunca valesse a pena só por economia.
 
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JFR City

Bam-bam-bam
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É bem meu caso eu trabalho somente com iOS (e macOS) no momento, cheguei a estudar minha área com Android também, mas estão pagando bem menos e as empresas da área dão mais foco ao iOS pois esse gera mais lucro, mesmo o Android tendo muito mais mercado.

Pra quem fazer apps sempre recomendo estudar Swift e se focar mais em iOS, pois há mais chances de se destacar e ter lucro que no Android (ao menos o que vejo trabalhando na área)

Me chamam de louco quando falo isso.
A fonte do Android secou rápido demais.

Android pra mim só no Celular agora.
E celular agora só uso pra ligação e música.
No máximo Outlook e news.

O resto eu deixo pro meu velho iPad Mini 2 (navegação, Discord, noticias, youtube, jogos Mobile, produtividade e em breve Whatsapp quando for liberado para o mesmo) e meu Desktop Windows (Jogos Steam, Edição de vídeo, Amazon Video)
 
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