De minha parte, a do Ayrton Senna, sem dúvida nenhuma. Foi a única vez que eu chorei pela morte de uma celebridade.
O ano anterior (1993) fora quando eu, no alto dos meus 10 anos, havia passado a acompanhar as corridas na íntegra (inclusive as corridas do Japão e Austrália, de madrugada), era uma loucura como a família se juntava pra torcer pelo Senna nas manhãs de domingo.
Aquela manhã de 01/05/1994 foi super estranha, pois para começar eu nem consegui assistir à corrida, pois havia faltado energia elétrica na minha região. Foi meu falecido avô, que acompanhava a corrida em seu radinho de pilha, quem me falou que o Senna havia batido, mas na hora nem dei muita atenção, pois pensei que havia sido um acidente normal como outros que eu já havia visto (mesmo com a morte do Ratzemberger no dia anterior, eu ainda não me ligava que acidentes na Fórmula 1 podiam ser fatais).
Só no decorrer do dia, com as notícias, que fui percebendo que a situação era bem mais grave, até que noticiaram a morte. E só à noite, no Fantástico, que tive a oportunidade de assistir ao replay do acidente (a corrida na íntegra - uma lacuna na minha vida de telespectador de F1 - eu só fui ter a oportunidade de assistir na presente década, com o advento da internet banda larga em grande escala). E foi triste o clima lá em casa com o ocorrido.
A maior parte da minha família parou de acompanhar as corridas, pois com a morte do Senna "havia perdido a graça". Comigo, no entanto, foi diferente, pois, embora na maior parte de 94 eu tenha ficado sem acompanhar muito, de 1995 em diante me tornei telespectador ainda mais assíduo.