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Tópico oficial Qual o último jogo que vc Terminou/fechou/zerou? [+ Independente da plataforma]

Marello

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Cyberpunk 2077 - PC

Curti demais o jogo. Principalmente a narrativa. Pra quem ta na dúvida se pega ou não, eu diria que apesar de toda a polemica com os bugs e as falsas promessas (tudo verdade), o jogo ainda assim é muito bom, acabou sofrendo um hate generalizado e muitos não reconheceram vários pontos que o jogo fez certo. Pra quem gosta da temática Cyberpunk, de RPG, uma história bem densa (e na minha opinião, bem construída). Eu recomendo que deem uma chance pro jogo. Me surpreendeu demais, e me diverti demais também.

Fiz dois finais, achei os dois excelentes (Sol e Temperança). Que fazem todo o sentido no contexto da história e dos personagens. E que surpreendem pois não é exatamente o final que estamos acostumados a ver em um jogo.
 

Delphinus

Enjoy Yourself!
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Terminado no final de semana, que jogo refeito BONITAUM, uma dublagem sensacional, o unico porem é a desgraça dos loadings, conseguem ser inferior aos de ps1 NO DISCO, joguei em midia digital e ainda era demorado, argh.
Agora falta pegar as conquistas restantes

9/10, só não tirou 10 por conta dos loadings.
 

Vaçago

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Ys VI: The Ark of Napishtim

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Mais um jogo foda como todos da série Ys. Esse foi o primeiro da série que joguei ainda no PS2, e agora decidi rejogar no PC.
E assim como os outros jogos, esse também tem uma jogabilidade divertida, excelente trilha sonora, e personagens que me deixam com uma certa saudade deles toda vez que termino o jogo e tenho que abandonar esse "mundinho".
Único ponto negativo: uma mecânica chamada dash-jump que é um porre de executar. Mas eles tiraram isso nos jogos seguintes, ainda bem.

Nota 9/10
 

mlooborte

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Só fui até o final mesmo, falta coragem pra platinar. O último boss é um arrombado que te rouba nível, fiquei putasso com ele, mas depois de me preparar melhor deu pra passar. Eu vi algumas pessoas dizendo que acharam o jogo mais fácil, mas pra mim é o Souls mais difícil...fui até o final em todos os outros e nenhum me fez passar tanto aperto quanto esse. Talvez a sequência que eu segui com as archstones não tenha sido a mais amigável. Enfim.

Gráficos, trilha sonora, jogabilidade...tudo maravilhoso. Me senti jogando o mesmo jogo do PS3, só com os aprimoramentos pra deixar ele a par da nova geração.
 

Megazordi64

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Terminado no final de semana, que jogo refeito BONITAUM, uma dublagem sensacional, o unico porem é a desgraça dos loadings, conseguem ser inferior aos de ps1 NO DISCO, joguei em midia digital e ainda era demorado, argh.
Agora falta pegar as conquistas restantes

9/10, só não tirou 10 por conta dos loadings.

Eu não tive paciência de jogar online por causa dos loadings.

Era foda ficar 3 minutos no lobby pra fazer uma corrida de 2 minutos.
 

Nego_Brown___

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Terminei o Dead Rising remaster no PS4.

Não recomendo a ninguém. O jogo envelheceu muito mal. Controles ruins, jogabilidade terrível.

Acho que não teria gostado nem se tivesse jogado em 2006.

Considerando apenas os valores de produção como gráficos da época e o grande numero de zumbis na tela, eu dou um 5/10 pro jogo.
 


Dino Mesmer

Ser evoluído
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Halo Combat Evolved
Gostaria de mencionar que joguei no XSX pela Master Chief Collection e não tive nenhum bug que atrapalhou a jogatina.
Não há como negar o jogo está ultrapassado graficamente, quando estamos em cena não interativas, principalmente na modelagem dos personagens, no jogo a arte atemporal juntamente com o 4K fizeram muito bem para o jogo e se não enchem aos olhos não dá pra dizer que são feios, eu gostei bastante.
A parte sonora é envolvente, da vontade de escutar no rádio do carro no caminho do trabalho, dão um tom épico para a campanha.
A história é simples direta e bem amarrada, mas é na jogabilidade que Halo brilha, e faz ele ser recomendado a todos e não apenas a amantes do gênero FPS, mesmo 20 anos pós seu lançamento ela ainda é atual e brilhante uma aula de como adaptar um jogo de tiro ao controle.
As dez missões são bem variadas, mesclando momentos onde vc é um lobo solitário, outros você tem auxílio de outros soldados, algumas fazemos uso de veículos como jipe, tanque e naves.
Se tem um ponto negativo eu diria que é para o controle do jipe que só foi ficar boa no terceiro jogo da série.
Diferente da maioria dos clássicos esse foi um jogo que envelheceu bem, se não tem hoje gráficos de vanguarda, mas tem o essencial para um jogo de tiro ser bom, a jogabilidade que não só é atual mas superior a grande maioria dos jogos de hoje, joguei Halo 4 e 5 recentemente e com excessão dos gráficos e de uma melhor jogabilidade com os veículos não fizeram nada melhor que Halo Combat Evolved.
Nota 10/10
 

xjackx

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Yakuza 0

Meu primeiro Yakuza, que JOGAÇO, zerei ele no PS5. Gostei muito da história, mas o ponto alto foi o combate, muito divertido. O Goro Majima se tornou um dos meus personagens preferidos de todos os tempos nos games. Já comprei o Kiwami 1 e vou começar logo em seguida.
 

teo77

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Zerei Xenoblade Chronicles (Wii) pela quarta vez depois de três anos. Para mim um dos melhores RPG que já joguei, deve ser um dos poucos jogos em que eu lembro o que acontece do início até ao fim :keehk
Sempre fico na dúvida, qual é a sequência?
Xeno 1 > Xeno Cross > Xeno 2?

Ou o Cross é uma releitura do 1?

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slashf

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Medievil Remake (Ps5)
81i86Q5t87L._AC_SX466_.jpg


Eu gostava muito dessa série, e acho incrível que deixaram de lado.
Esse game e um remake do antigo, com algumas coisas novas. O gameplay poderia ter dado uma melhorada, no começo e bem ruim pra pegar as manhas principalmente que o jogo não tem Checkpoint entre as fases, perdeu volta o começo, mas as fases são curtas, e os upgrades de armas tem que pegar os cálice. As fases são bem legais e os gráficos muito bons. Tomara que façam do 2 também e um novo seria legal.
 
Ultima Edição:

Satin Chic

Bam-bam-bam
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Dobradinha Assassin's Creed Origins + Odyssey

170858 170857

Nunca tinha jogado nada da franquia e essa foi minha primeira experiência. Gostei muito de ambos já que amo tanto a temática egípcia como a grega. Acabei platinando os dois e fazendo 100% nas dlcs, o que não é difícil mas beeeeem demorado. Eu ia pegar o Valhalla agora mas admito que dei uma enjoada e vou dar um tempo na franquia por enquanto, senão o drop é certo. E eu ainda tenho o III e o Liberation que vieram no season pass que também quero testar.
Pra quem nunca jogou a franquia, super recomendo tanto o Origins quanto o Odyssey.
 

slashf

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Dobradinha Assassin's Creed Origins + Odyssey

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Nunca tinha jogado nada da franquia e essa foi minha primeira experiência. Gostei muito de ambos já que amo tanto a temática egípcia como a grega. Acabei platinando os dois e fazendo 100% nas dlcs, o que não é difícil mas beeeeem demorado. Eu ia pegar o Valhalla agora mas admito que dei uma enjoada e vou dar um tempo na franquia por enquanto, senão o drop é certo. E eu ainda tenho o III e o Liberation que vieram no season pass que também quero testar.
Pra quem nunca jogou a franquia, super recomendo tanto o Origins quanto o Odyssey.
Só aí foi umas 200 horas kkkkkk.
Eu gosto da franquia mas sempre acabo dropando no meio e voltando depois.
 

UndercoverCat

Bam-bam-bam
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Assassins-Creed-Valhalla-Game-Bundle-Promo.jpg


Terminei ontem a história por completo, em relação ao Origins e Odyssey até o momento achei o melhor dos três, e destaque pro Eivor, achei o protagonista MUITO carismático, dublador dele também é muito bom.

Jogar esse jogo no PS5 rodando a 60FPS foi uma experiência muito boa, peguei poucos bugs (por sorte, vindo da Ubisoft), e a história de modo geral achei muito boa (Destaque principalmente pros plot twists do final do jogo, com aparição de um personagem aclamado da saga). Única parte que ainda acho que é meio bagunçada é a Lore dos Isu, mas fora isso o desenvolvimento está muito bom. Espero que continuem assim nos próximos jogos, só precisam diminuir um pouco do tamanho do jogo (demorei umas 100 horas pra zerar, jogando devagar e completando todas as áreas 100% ao longo da main quest).

Agora é partir pra platina :rox
 

Craudiao

Ei mãe, 500 pontos!
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Terminei hoje Arrow Flash do Mega Drive em emulador e Candleman no XOne

Arrow Flash é um Shoot n' up bem legal, apesar do fundo da fase 3 ser bastante confuso o restante se sai muito bem.
Resolvi o jogar pelas recomendações que fizeram no tópico do Meguinha e valeu a pena...

Candleman terminei o jogo principal, têm 9 níveis e o terminei acendendo todas as velas.
O jogo possui uma DLC que acrescenta mais 3 níveis que ainda pretendo jogar.
Sobre a história, tinha a maior cara de ser motivacional mas termina em uma espécie de bad end, acho que fizeram a DLC para corrigir isso...

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kinslayer10

Bam-bam-bam
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Bioshock 2 - PS3

171013


Essa continuação parece uma DLC STAND ALONE do primeiro Bioshock, inova muito pouco, mas apesar de não ser tão épico quanto o primeiro, ainda sim é um ótimo jogo. Aqui dessa vez controlamos um Big Daddy (o primeiro) em busca de sua Little Sister, e mostra o que se seguiu em Rapture nos anos seguintes após o fim do primeiro jogo, além de fornecer mais informações interessantes sobre o passado da cidade submersa e o que levou a sua ruína. Pra quem curte um jogo com uma história rica em detalhes sem abrir mão de um gameplay divertido, recomendo muito.

NOTA: 8,0/10
 

Calico Jack

Ei mãe, 500 pontos!
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Jedi Fallen Order

Serei breve, já que teve um enxurrada de reviews devido à promoção da EA.

Não conheço e não gosto de nada de Star Wars, mas fazia tempo que tinha vontade de jogar esse, justamente pelo gameplay.

E o jogo cumpriu às minhas expectativas. Muito gostoso de se jogar, com um estilo que me lembrou uma mistura de Uncharted e Dark Souls.
Gráficos excelentes e chefes bacanas. Acabou na hora certa, mais algumas horas e já estaria enjoado.

De ponto negativo

Achei que o level design cai demais no planeta Dathomir. Sai o mundo aberto e interessante de se explorar e entra um gameplay muito mais guiado e sem inspiração. Ficou claro que foi feitos mais às pressas que os demais planetas
 

Rafael Rossi

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Jedi Fallen Order

Serei breve, já que teve um enxurrada de reviews devido à promoção da EA.

Não conheço e não gosto de nada de Star Wars, mas fazia tempo que tinha vontade de jogar esse, justamente pelo gameplay.

E o jogo cumpriu às minhas expectativas. Muito gostoso de se jogar, com um estilo que me lembrou uma mistura de Uncharted e Dark Souls.
Gráficos excelentes e chefes bacanas. Acabou na hora certa, mais algumas horas e já estaria enjoado.

De ponto negativo

Achei que o level design cai demais no planeta Dathomir. Sai o mundo aberto e interessante de se explorar e entra um gameplay muito mais guiado e sem inspiração. Ficou claro que foi feitos mais às pressas que os demais planetas
Acabei de terminar esse game tbm e adorei

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s0ier

Camisa 10 da OS
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Zerei em co-op online no Series S.

Jogo que te leva pela mão, não tem muito o que explorar, mas eu acho isso um ponto até positivo. Tipo, não precisa daquele comprometimento gigante no jogo etc. Gostei mesmo, inclusive da boa dublagem.

Nota: 7/10
 

Radamanthys Wyvern

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Little Nightmares 2

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Achei tão bom quanto o primeiro. O jogo tem temas bem perturbadores e cenários bem tensos. Diria que é um mini Silent Hill.

A jogabilidade não sei se é meio desengonçada de propósito ou não, mas atrapalha muitas vezes, principalmente no combate. E o jogo tem situações que é tentativa e erro, que é quase impossível você passar pela primeira vez. Felizmente os checkpoints são vários e vc não vai perder muito tempo ao morrer.

O jogo te da um senso constante de aflição e vontade de fugir ou se esconder mesmo, te fazendo se sentir um ser inadequado e fraco nesse mundo. Você ta ali pra sobreviver mesmo.

O som, gráficos são muito bons.

E os puzzles são bem leves, nada muito complicado. Muitas vezes vc vai demorar pra achar a solução, mas quando achar vai se sentir um idiota por não ter pensado naquilo antes.

Não vale o preço cobrado (160 reais na steam). No máximo vale uns 60 reais. Mas é bom. É curto também (acho que da pra fechar em 4 ou 5h), mas é a duração ideal, se fosse mais longo iria encher o saco já.

Nota 8/10


Celeste

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Fechei pela segunda vez (primeira foi no lançamento). Vou não só analisar o jogo como fazer uma alusão a vida com toques filosóficos e de interpretação pessoal.

Não queria escrever apenas um review falando que é bom, pra todo mundo jogar, mas que esse jogo não é apenas um dos melhores jogos de plataforma 2d, mas é uma experiência.

Eu fico triste com quem joga esse jogo e não gosta. Pois é aquele efeito de hype, todo mundo falou tão bem dele, que sei lá quais expectativas muitas pessoas tinham. Mas eu recomendo jogar e persistir.

No jogo você joga na pele da Madeline, uma mina de uns 20 e poucos anos imagino que tem crise de pânico e ansiedade e não sabe oq quer da vida. Pelo que da pra entender ela tem um ex namorado que quer distância dela e ela ta meio sem rumo. Aí ela decide subir a montanha celeste, mesmo nunca tendo escalado nada na vida. Todo mundo tratou ela como louca por fazer isso e já esperam que ela desista logo, como tudo oq ela faz da vida. E vc segue isso, ela tentando se sabotar o tempo todo e voltar pra casa a cada problema. Esse lado que quer sabotar ela sai literalmente dela e se diz ser a parte pragmática dela, que ela precisa escutar esse lado e parar com essa bobeira e voltar pra casa. Mas esse lado tb faz ela desistir de tudo na vida e ela quer mostrar que consegue.

Isso faz alusão a nossa vida, quantas montanhas temos que escalar enquanto os outros duvidam, dizem pra gente desistir ou tentar algo mais fácil. E quantas vezes a gente ouve esse lado nosso e nos sabotamos, fugimos e cedemos ao medo. Quantas pessoas vivem de sonhos, mas não colocam a mão na massa pra realizar esse sonho por medo. Ou quantas coisas a gente começa e para no meio do caminho pq faltou determinação, motivação? Tem até uma frase da velha no jogo que diz "Motivação e teimosia são bem parecidos". Pois tem gente que vive com teimosia em coisas que já fracassaram ou estão fadadas ao fracasso.

Sim, celeste é um jogo difícil, não acho tão difícil como Super Meat Boy por exemplo, mas é difícil. Mas é divertido, bem feito e desafiador na medida certa, sem palhaçadas que parece um rom hack da vida. E se vc morrer vc só volta no começo da tela instantaneamente pra uma nova tentativa.

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Se o jogo fosse fácil iria perder o sentido disso. Até pq a vida em si não é fácil, a gente vive batalhas que não contamos pra ninguém e escalamos montanhas emocionais o tempo todo. A gente perde algumas batalhas, mas aprendemos com ela.

E nisso o jogo te ensina outra lição, ele diz "tenha orgulho do seu número de mortes, pois é neles que você aprende". E sim, vc vai morrer muito. A primeira vez que fechei foram umas 1200 mortes pra fechar. Mas a cada morte vc volta melhor. Ou seja, a cada decepção, queda, ou tristeza na vida, a gente aprende algo. Aliás aprendemos mais no sofrimento do que na alegria. Não é na queda que se aprende, é em ficar no chão pra entender o que aconteceu e depois poder levantar. É o conceito de "saborear a queda".

No jogo também da pra coletar morangos, mas o próprio jogo diz "coletar morangos só serve pra você se gabar com seus amigos, não vai desbloquear nada". Assim como nossa vida temos coisas inúteis que não vão nos ajudar em nada só pra impressionar as pessoas. Só pra sermos aceitos socialmente. Tem morangos que parecem inalcançáveis e até fogem da gente. Parece aquele nosso sonho ou desejo, que a gente quer ter, mas quando alcança é apenas mais um, depois precisamos de mais. Por isso no jogo tem trocentos morangos.

Uma locação memorável desse jogo pra mim foi no Hotel, que seria a terceira fase do jogo. Você entra lá e é atendido por um fantasma, o dono do hotel. Ele quer que você se hospede lá, mas a personagem só quer passar pelo hotel e chegar na montanha. Porém o dono quer pq quer que vc se hospede lá. E o hotel está abandonado há décadas. Porém o dono ainda está ligado a lá, foi a vida inteira dele aquilo, até sua identidade. Ele ainda trabalhar lá mesmo morto. E ela nisso tudo acaba simpatizando com ele, tentando ajudar, limpando as coisas. E ele finalmente te leva até a suite presidencial. La a parte "ruim" da Madeline sai do espelho e fala pro dono que ele é um inútil, que ninguém quer se hospedar lá e que o lugar é uma pocilga. Isso deixa ele muito triste e depois irritado a ponto de perseguir ela como se fosse um boss fight. O lado "ruim" dela apenas disse a verdade. É o lado nosso sincerão que diz coisas que as pessoas não querem ouvir, mas que as vezes é a verdade. Tanto que o lado dela ruim diz pra ela mesma "vc só quer ajudar ele pra alimentar seu ego". E quem nunca fez isso? Ajuda só pra se mostrar superior, não pq quer ajudar mesmo alguém. TEmos que entender que sempre nossas motivações são egoístas, a gente faz algo esperando algo em troca, mesmo que seja um sorriso ou um "obrigado" pra gente se sentir melhor.

Logo no começo do jogo Madeline encontra Theo, outro mochileiro querendo se aventurar lá. Porém ele é diferente dela. Ele quer seguidores no instagram e tirar fotos lá. No hotel ele aconselha ela a ir embora e deixar o dono pra lá. Ele tb representa as pessoas na nossa vida que nos dá conselhos, podem ser bons ou ruins, ai depende das circunstâncias. Ele não faz esforço nenhum pra ajudar o dono, ele só quer sair de lá pelo caminho mais fácil possível.

celeste13.jpg


Até mecânicas são introduzidas no jogo como a pena, que foi ensinada a ela pra controlar os ataques de pânico.


De resto não vou dar spoilers. Mas é um jogo que se vc enxergar além de um "joguinho indie pixelado" e ver oq ele pode te ensinar, eu tenho certeza que a pessoa vai se identificar e relacionar a vida com isso. O quanto de pessoas queremos ajudar, mas que são cabeça duras. As pessoas que nos desmotivam, as pessoas que nos motivam a continuar, nós mesmos nos sabotando por medo de coisas bobas, o passado que nos afeta, o futuro incerto, nossa jornada nessa vida, nossos desafios e poder fazer as pazes com nós mesmos.

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Isso que me chateou, gente que jogou e não enxergou nada disso. Apenas viu um jogo de plataforma. E ok, mesmo que não tenha visto nada mais profundo, ainda assim é um ótimo jogo, com controles precisos, desafio maravilhoso, música maravilhosa e um jogo confortante.

O desafio do jogo é vc aprender com seus erros, mas o jogo é justo com isso (apesar da vida não ser as vezes).

NOTA: 10/10

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Acteon

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Achei tão bom quanto o primeiro. O jogo tem temas bem perturbadores e cenários bem tensos. Diria que é um mini Silent Hill.

A jogabilidade não sei se é meio desengonçada de propósito ou não, mas atrapalha muitas vezes, principalmente no combate. E o jogo tem situações que é tentativa e acerto, que é quase impossível você passar pela primeira vez. Felizmente os checkpoints são vários e vc não vai perder muito tempo ao morrer.

O jogo te da um senso constante de aflição e vontade de fugir ou se esconder mesmo, te fazendo se sentir um ser inadequado e fraco nesse mundo. Você ta ali pra sobreviver mesmo.

O som, gráficos são muito bons.

E os puzzles são bem leves, nada muito complicado. Muitas vezes vc vai demorar pra achar a solução, mas quando achar vai se sentir um idiota por não ter pensado naquilo antes.

Não vale o preço cobrado (160 reais na steam). No máximo vale uns 60 reais. Mas é bom. É curto também (acho que da pra fechar em 4 ou 5h), mas é a duração ideal, se fosse mais longo iria encher o saco já.

Nota 8/10


Celeste

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Fechei pela segunda vez (primeira foi no lançamento). Vou não só analisar o jogo como fazer uma alusão a vida com toques filosóficos e de interpretação pessoal.

Não queria escrever apenas um review falando que é bom, pra todo mundo jogar, mas que esse jogo não é apenas um dos melhores jogos de plataforma 2d, mas é uma experiência.

Eu fico triste com quem joga esse jogo e não gosta. Pois é aquele efeito de hype, todo mundo falou tão bem dele, que sei lá quais expectativas muitas pessoas tinham. Mas eu recomendo jogar e persistir.

No jogo você joga na pele da Madeline, uma mina de uns 20 e poucos anos imagino que tem crise de pânico e ansiedade e não sabe oq quer da vida. Pelo que da pra entender ela tem um ex namorado que quer distância dela e ela ta meio sem rumo. Aí ela decide subir a montanha celeste, mesmo nunca tendo escalado nada na vida. Todo mundo tratou ela como louca por fazer isso e já esperam que ela desista logo, como tudo oq ela faz da vida. E vc segue isso, ela tentando se sabotar o tempo todo e voltar pra casa a cada problema. Esse lado que quer sabotar ela sai literalmente dela e se diz ser a parte pragmática dela, que ela precisa escutar esse lado e parar com essa bobeira e voltar pra casa. Mas esse lado tb faz ela desistir de tudo na vida e ela quer mostrar que consegue.

Isso faz alusão a nossa vida, quantas montanhas temos que escalar enquanto os outros duvidam, dizem pra gente desistir ou tentar algo mais fácil. E quantas vezes a gente ouve esse lado nosso e nos sabotamos, fugimos e cedemos ao medo. Quantas pessoas vivem de sonhos, mas não colocam a mão na massa pra realizar esse sonho por medo. Ou quantas coisas a gente começa e para no meio do caminho pq faltou determinação, motivação?

Sim, celeste é um jogo difícil, não acho tão difícil como Super Meat Boy por exemplo, mas é difícil. Mas é divertido, bem feito e desafiador na medida certa, sem palhaçadas que parece um rom hack da vida. E se vc morrer vc só volta no começo da tela instantaneamente pra uma nova tentativa.

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Se o jogo fosse fácil iria perder o sentido disso. Até pq a vida em si não é fácil, a gente vive batalhas que não contamos pra ninguém e escalamos montanhas emocionais o tempo todo. A gente perde algumas batalhas, mas aprendemos com ela.

E nisso o jogo te ensina outra lição, ele diz "tenha orgulho do seu número de mortes, pois é neles que você aprende". E sim, vc vai morrer muito. A primeira vez que fechei foram umas 1200 mortes pra fechar. Mas a cada morte vc volta melhor. Ou seja, a cada decepção, queda, ou tristeza na vida, a gente aprende algo. Aliás aprendemos mais no sofrimento do que na alegria. Não é na queda que se aprende, é em ficar no chão pra entender o que aconteceu e depois poder levantar. É o conceito de saborear a queda.

No jogo também da pra coletar morangos, mas o próprio jogo diz "coletar morangos só serve pra você se gabar com seus amigos, não vai desbloquear nada". Assim como nossa vida temos coisas inúteis que não vão nos ajudar em nada só pra impressionar as pessoas. Só pra sermos aceitos socialmente.

Uma locação memorável desse jogo pra mim foi no Hotel, que seria a terceira fase do jogo. Você entra lá e é atendido por um fantasma, o dono do hotel. Ele quer que você se hospede lá, mas a personagem só quer passar pelo hotel e chegar na montanha. Porém o dono quer pq quer que vc se hospede lá. E o hotel está abandonado há décadas. Porém o dono ainda está ligado a lá, foi a vida inteira dele aquilo, até sua identidade. Ele ainda trabalhar lá mesmo morto. E ela nisso tudo acaba simpatizando com ele, tentando ajudar, limpando as coisas. E ele finalmente te leva até a suite presidencial. La a parte "ruim" da Madeline sai do espelho e fala pro dono que ele é um inutil, que ninguém quer se hospedar lá e que o lugar é uma pocilga. Isso deixa ele muito triste e depois irritado a ponto de perseguir ela como se fosse um boss fight. O lado "ruim" dela apenas disse a verdade. É o lado nosso sincerão que diz coisas que as pessoas não querem ouvir. Tanto que o lado dela ruim diz pra ela mesma "vc só quer ajudar ele pra alimentar seu ego". E quem nunca fez isso? Ajuda só pra se mostrar superior, não pq quer ajudar mesmo alguém. TEmos que entender que sempre nossas motivações são egoístas, a gente faz algo esperando algo em troca, mesmo que seja um sorriso ou um "obrigado" pra gente se sentir melhor.

Logo no começo do jogo Madeline encontra Theo, outro mochileiro querendo se aventurar lá. Porém ele é diferente dela. Ele quer seguidores no instagram e tirar fotos lá. No hotel ele aconselha ela a ir embora e deixar o dono pra lá. Ele tb representa as pessoas na nossa vida que nos dá conselhos, podem ser bons ou ruins, ai depende das circunstâncias. Ele não faz esforço nenhum pra ajudar o dono, ele só quer sair de lá pelo caminho mais fácil possível.

celeste13.jpg


Até mecânicas são introduzidas no jogo como a pena, que foi ensinada a ela pra controlar os ataques de pânico.


De resto não vou dar spoilers. Mas é um jogo que se vc enxergar além de um "joguinho indie pixelado" e ver oq ele pode te ensinar, eu tenho certeza que a pessoa vai se identificar e relacionar a vida com isso. O quanto de pessoas queremos ajudar, mas que são cabeça duras. As pessoas que nos desmotivam, as pessoas que nos motivam a continuar, nós mesmos nos sabotando por medo de coisas bobas, o passado que nos afeta, o futuro incerto, nossa jornada nessa vida, nossos desafios e poder fazer as pazes com nós mesmos.

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Isso que me chateou, gente que jogou e não enxergou nada disso. Apenas viu um jogo de plataforma. E ok, mesmo que não tenha visto nada mais profundo, ainda assim é um ótimo jogo, com controles precisos, desafio maravilhoso, música maravilhosa e um jogo confortante.

O desafio do jogo é vc aprender com seus erros, mas o jogo é justo com isso (apesar da vida não ser as vezes).

NOTA: 10/10

Joguem!

Boa análise de Celeste.
É um dos jogos que tenho vontade de passar para meus pacientes aos vezes (sou psicólogo).
Junto de Sayonara Wild Hearts, Journey, Gris...
Fora essa questão ainda consegue ser um baita jogo.
 

Radamanthys Wyvern

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Boa análise de Celeste.
É um dos jogos que tenho vontade de passar para meus pacientes aos vezes (sou psicólogo).
Junto de Sayonara Wild Hearts, Journey, Gris...
Fora essa questão ainda consegue ser um baita jogo.

Que bom, pois é um jogo fantástico. Parece que cada conversa e cada frase tem vários sentidos e não são por acaso. Eu to fechando de novo e tudo oq falam e oq ela passa eu fico refletindo.

O problema de indicar esse jogo pra quem não tem costume de jogar, é que essas pessoas não vão ter paciência pra fechar o jogo. Pois ele é bem acima da média em questão de dificuldade, pois exige muito reflexo. Pra quem ja é gamer a anos ta acostumado, mas pra quem joga de vez em nunca ou só jogava na infância fica complicado. Jorney faz mais sentido recomendar, pois é um jogo sem dificuldade. E Jorney pra mim foi praticamente a mesma experiência de celeste. De uma jornada de auto conhecimento e de persistência.

Mas é bizarro como um jogo simples em 2d com pixel art me faz refletir e pensar mais que 99% dos jogos AAA atuais.
 

OmegaRider

Bam-bam-bam
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Continuando os RE, terminei o 6 no PC jogando multiplayer pelo Remote Play Together da Steam (menos a campanha da Ada que fiz solo).

Esse daqui, por enquanto, é o RE que menos gostei dos que já zerei (1 e 2 (ambos os originais e os remakes), 3, Code Veronica, 4, 5, Revelations). A começar pela câmera do jogo que achei muito ruim. Quando ela mudava para uns ângulos esquisitos, eu não conseguia reconhecer nada no cenário de imediato, o input todo trocado, fora que tem o jogo muda a câmera pra vc do nada e eu não tinha controle da câmera em algumas situações (com a Ada ocorre bastante isso por conta do gancho) achava um saco isso.

O gameplay é ok, a movimentação dos personagens é boa, mas o jogo têm mecânicas que nem usei. Aquelas de se jogar no chão de um lado para o outro eu usei pouquíssimo. As habilidades que vc vai upando no fim de cada capítulo, não mudei nada desde o finalzinho da campanha do Leon. Para umas hitbox mais precisas, principalmente quando o ângulo da câmera mudava, ficava um pouco chato também de acertar.

O level design do jogo também vou falar, hein... Fraco demais! Era um de corredor em zigue-zague atrás do outro pra sair no tiroteio e porrada. Poucas vezes teve algo interessante.

Em relação às campanhas, a que mais gostei foi da Ada, seguida pela do Jake, Leon e a que menos gostei foi do Chris. A da Ada começou até que bem, teve aqueles puzzles ali nos primeiros capítulos, mas depois foi ficando mais ação, mas até que foi legal comparando com as outras. A do Chris foi ação desenfreada em toda campanha e isso foi algo que não curti. O lance das histórias acontecendo simultaneamente e vc jogando com cada personagem para ver o ponto de vista de cada um eu achei um ponto muito positivo. A história é legalzinha, mas nada incrível.

Dou nota 4/10 mais pela campanha da Ada, as histórias simultâneas e o visual do jogo que gostei também, mas de resto não curti de quase nada. Agora vou jogar o 7 para ver qual é que é do game.
 

Falken

Poetry & Games
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Vou começar a colocar um lembrete no meu celular pra sempre que zerar um jogo vir aqui comentar hahaha sempre esqueço. Aqui vão os últimos que zerei:


God of War 3 Remastered (PS4)

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Continuando minha maratona God of War, resolvi fechar a trilogia antes de ir para os "spin off's" de psp e o Ascension, que foram os que eu ainda não joguei.

Antes de mais nada eu preciso falar: O gráfico desse jogo não é desse mundo, PQP! hoje 10 anos depois ainda impressiona e dá uma surra em muito jogo atual! Lembro que na época foi um dos primeiro jogos que joguei de ps3 e obviamente eu fiquei de boca aberta com o poder da nova geração da época, então é surreal que ainda hoje ele consiga se destacar. A textura da pele do Kratos é um negócio que muito jogo hoje não consegue alcançar em termos de modelagem de personagem, a parte técnica desse jogo é pura magia. (Essa versão remastered não muda quase nada, então considero o gráfico original mesmo). A adição do modo foto, embora limitado, é muito bem vinda. Segue algumas Screens em spoiler.

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Agora sobre o jogo em si: Ele segue um padrão de evolução da série, melhorando tudo o que o GOW 2 tinha de melhor e consertou o que tinha de falha. A jogabilidade é de longe a mais fluída e variada, e um ponto que contribui muito pra isso é a possibilidade de trocar de arma durante os combos, uma pequena adição que faz uma diferença enorme no gameplay.

É extremamente prazeroso controlar o Kratos; usar a combinação da bota do Hermes com a asa de Ícaros para se esquivar no ar; usar os agarrões para sair atropelando os inimigos; os QTE foram aprimorados e estão muito mais intuitivos, com cada botão aparecendo no canto que é de praxe no controle e a possibilidade de "domar" alguns inimigos é muito bacana. Tirando a cabeça do Hélios, que eu achei quase inútil, todas as armas tem suas vantagens e desvantagens, além do jogo te incentivar a usar elas, como por exemplo a Claws of hades, que é parecido com a blades of Chaos (Exiles aqui, na verdade, mas dá no mesmo), mas tem uma esquiva rápida e a possibilidade de summonar almas, usei muito justamente por conta da esquiva excelente. Insisto nessa parte das armas pq o 1 e o 2 eram fraquinhos nesse sentido, com a troca entre elas sendo pouco fluida e os benefícios de se usá-las bem discretos. Enfim, a jogabilidade aqui atingiu o ápice possível desse estilo antigo (duvido que o ascension vá melhorar muito). A câmera fixa continua atrapalhando às vezes, mas beeem menos que nos anteriores e sinceramente achei que atingiu o máximo que se pode fazer com esse estilo de câmera.

Outro ponto que queria destacar é o design de som, que teve um salto gigantesco também, muito foda ouvir as correntes do Kratos balançando, o som ambiente, o "zum" no ar quando vc dá uma porrada com o Nemean Cestus e por aí vai.. tudo isso te deixa muito mais imerso se você estiver jogando com um bom Headset. A trilha sonora continua impecável, embora eu considere menos marcante que a dos anteriores.

As Boss Battles... Ah, as boss battles... ÉPICO! Acho interessante como essa trilogia teve a tradição de começar o jogo perfeitamente, mostrando praticamente o que te espera ao jogar GOW, com um batalha épica e um setting absurdo, esse aqui o maior, com você logo de cara enfrentando o fodendo Poseidon enquanto sobe o monte Olimpo nas costas de um Titã. Absurdo. Esse padrão de qualidade se mantém durante todo o jogo, com a exceção do Hélios, que é uma decepção justamente por não oferecer nenhum luta em termos de gameplay praticamente, e o Hermes é limitado tbm. No fim das contas, pRa mim são as melhores boss battles da trilogia, e o destaque fica pro Hades e pro Hercules.

Por fim, a história... e aqui o ponto mais baixo da trilogia, seguindo tbm o padrão de declínio entre um e outro... Continuo não comprando as motivações para toda essa fúria do Kratos. Aí o Kratos quer ir até as chamas do olimpo pra ter o poder de matar um Deus quando na verdade você já matou uns 10 hahaha estranho. A mudança de comportamento da Athena tbm achei uma solução pobre... A questão da "esperança" ficou meio brega, mas no fim das contas, achei o final bem decente e conseguiram usar essa tal esperança para amarrar um final até bom, o problema tá nos meios mesmo.

Balanço final: Melhor jogo da trilogia (e possivelmente de toda a saga antiga, já que estou duvidando da capacidade do Ascension pelos comentários...), principalmente em função da jogabilidade refinada, da "epicidade" tradicional potencializada, dos gráficos a frente do seu tempo e por proporcionar uma experiência incrível mesmo tantos anos depois. A história é fraca e acho que as mecânicas, embora muito boas, atingiram seu limite de evolução, o que escancara a necessidade do que a Santa Monica fez com o GOW 2018.

Jogaço!


Unto the End (PS4)

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Joguinho Indie feito apenas por duas pessoas.

É um jogo de ação e plataforma 2D, com elementos de exploração e um combate baseado em timing e reflexos, com um clima bem legal e uma clara inspiração em Dark Souls. Você controla um pai em uma jornada para voltar para a casa e para a sua família depois que uma caçada dá errada e ele acaba se perdendo, tendo que sobreviver em ambientes hostis.

A arte desse jogo é muito charmosa, com uma paleta de cores bonita e animações muitíssimo bem feitas, embora eu acho que a beleza do jogo fica um pouco escondida por conta da pouca variedade de cenário e do constante uso de ambientes escuros. O jogo tem belíssimas ideias, como a possibilidade de oferecer algum item para passar pelo inimigo sem luta, ou para que ele te dê algum item, quase como um sistema de trocas rústico, além disse você tem opções de salvar pessoas no caminho o que eu acredito que altera o final. O combate é inteligente e divertido, com o uso do analógico para bloquear em diversas direções, masssss.... é EXTREMAMENTE desbalanceado, esse jogo é difícil pra c***lho! Mas é um tipo de dificuldade artificial, infelizmente :kduvida Acho que na tentativa desesperada de parecer um Dark Souls 2d, pesaram a mão loucamente, usando de artifícios baratos. É irritante o move set da máquina e o quão frequente ela adivinha seus movimentos na cara de pau, cada batalha é certeza de morrer umas 10x mesmo tendo dominado os controles do jogo. De longe é o ponto mais negativo e que na minha opinião tira o brilho do que poderia ser mais um Indie fodão. De qualquer forma, o combate é muito bacana e recheado de boas ideias para um jogo 2D.

O clima do jogo é bacana, a trilha sonora quase não existe, mas por escolha, a qual eu acho que foi acertada, já que os sons ambientes são bem bacanas e dão uma atmosfera surpreendentemente pesada ao jogo. Os gráficos são bonitos, a arte é linda e o jogo tem bastante sangue.

Por último, vale destacar um sisteminha simples de evolução de armadura através da coleta e uso de itens, bem como elementos discretos de sobrevivência que dão uma tensão bacana ao jogo. Achei que poderia ter mais puzzles e coisas assim, mas no geral a exploração é bem legal, com vários caminhos a sua frente, paradas na fogueira para curar suas feridas e tudo mais.

Enfim, vale à pena experimentar! Acho que está no gamepass. O preço na PSN é ridículo, 133 pila... Eu pagaria no máximo 30 reais. No caso, eu joguei pq ganhei uma Key da produtora.

The Order 1886 (PS4)

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Eu entrei de mente aberta nesse jogo, disposto a gostar dele e pensando que ele não seria tão medíocre quanto as análises e os jogadores pregam, mas saí decepcionado. Os defeito são óbvios e saltam aos olhos imediatamente, com um excesso absurdo de QTE e o pior é que estes são extremamente mal elaborados e colocados de forma totalmente aleatória. Isso foi especialmente sofrido pra mim sendo que tinha acabado de zerar um jogo que usa QTE de forma magistral, o GOW.

O jogo é um constante desperdício de potencial.

Tem um universo super interessante, com uma trama de cavaleiros, lobisomens e tudo mais -- mas você praticamente não enfrenta as criaturas, ao invés disso o jogo se limita a jogar mobs humanos burros pra c***lho em cima de você, o tempo todo, como qualquer shooter genérico.

Complementando o ponto acima, o jogo tem tudo pra oferecer um enredo incrível -- mas faz um básico clichê rebeldes x governo e possui um final incompleto e preguiçoso, acredito que imaginando uma sequência (que provavelmente nunca virá).

Tem uma ambientação, gráficos e uma direção de arte pra lá de foda -- mas você é limitado a andar em áreas extremamente apertadas que pouco valoriza esses atributos.

Tem as tais armas científicas, que são MUITO legais -- mas você utiliza durante uma sessão de 5 minutos e depois nunca mais.

O jogo te mostra o laboratório do Tesla, você pode andar e experimentar alguns itens, chegando a parecer que você vai poder ter vários apetrechos -- Mas na verdade isso não serve pra nada, você passa a maior parte do tempo com armas simples pré estabelecidas e acessórios que se escoram em QTE.

Então é foda... Fiquei decepcionado mesmo não esperando grandes coisas. A parte de não enfrentar criaturas no estilo Van Helsing (e nas raras vezes que enfrenta, é algo extremamente limitado e sem graça) foi o que mais matou o jogo pra mim.

O jogo chega a ser ruim? Até que não, as partes de tiroteio fazem o básico e até que divertem e, como eu disse, o universo é incrível, a direção de arte é linda, a dublagem e atuação são excelentes. Os gráficos são maravilhosos com o plus de poder lockar os tweaks que você faz no modo foto para poder jogar com eles, uma ideia super legal que poderiam ser usado mais vezes por aí.

Enfim... eu não gosto de dar nota a jogos, mas esse seria um 5/10 que só vale a pena se vc pegar bem baratinho e tiver a fim de uma distraçãozinha.
 
Ultima Edição:

Metal God

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Terminei ontem a campanha de Need for Speed Heat. O jogo é bem arcade e divertido. A história é uma bobagem, como é normal na série e cheia de jovem idiota e cenários coloridos. É NFS com a pior trilha sonora da série, disparado. Achei inferior ao Payback, que é inferior ao NFS Rivals. Os gráficos achei bem fracos, os carros parecem aqueles de joguinho de celular. Uma tristeza o que a EA faz com essa série. Enfim, dá pra se divertir, ainda mais que tá na lista de jogos do EA Play. Agora, pra quem pagou preço full no lançamento, tá louco, esse deve ter se decepcionado demais.
 

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Yakuza 4 Remastered - PC
Nota: 8,5

Depois que foi ver a queda de nível do Yakuza 3 finalmente a saga voltou ao níveis dos primeiros jogos e introduzindo ótimos novos personagens(Excluindo Saejima)
Estou jogando na ordem então até o momento minha preferencia ta assim:
Yakuza 0 >> Yakuza 2 > Yakuza 4 > Yakuza 1 >>>>>>>>>>>>>> Yakuza 3
 

Rayzen_X

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Terminei Blue Dragon na retrocompatibilidade do Xbox One.

De cara, percebe-se que algumas falhas como o screen tearing e as quedas de fps de algumas animações de combate, são corrigidas na retrocompatibilidade.
Por outro lado, tem uma coisa chata, que é quando você entra no menu do console ou quando desliga o console e o deixa em stand by, o contador de horas do game continua correndo. Ou seja, terminei o game em quase 300h... Não sei quantas horas joguei de fato.

A pegada do jogo me lembra uma mistura de Dragon Quest (o modo de progressão e a história bobinha) com os Final Fantasy antigos (os combates e o esquema de jobs e skills). As músicas são muito boas, o level design idem. Também existem vários minigames para quebrar um pouco o ritmo, o que é muito bom. Se eu puder citar um problema, é que o game é bem fácil.

Enfim, um jRPG raíz, que eu já havia jogado na época no 360, mas que não havia terminado e sempre estive muito triste por isso. hahaha
Recomendo demais!
 

Craudiao

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Terminei hoje Arrow Flash do Mega Drive em emulador e Candleman no XOne

Arrow Flash é um Shoot n' up bem legal, apesar do fundo da fase 3 ser bastante confuso o restante se sai muito bem.
Resolvi o jogar pelas recomendações que fizeram no tópico do Meguinha e valeu a pena...

Candleman terminei o jogo principal, têm 9 níveis e o terminei acendendo todas as velas.
O jogo possui uma DLC que acrescenta mais 3 níveis que ainda pretendo jogar.
Sobre a história, tinha a maior cara de ser motivacional mas termina em uma espécie de bad end, acho que fizeram a DLC para corrigir isso...

Enviado de meu A7 usando o Tapatalk
Terminei a DLC de Candleman, apesar do jogo pequeno, acho que nunca vi uma DLC se encaixar tão bem em um jogo.
Não sei se a DLC foi uma parte não terminada do jogo por algum motivo ou por algum comentário criticando o Bad end depressivo dele, mas transformou aquele anti clímax do final do jogo em uma obra...
A DLC foi a melhor parte do jogo, os nível mais elaborados e gostosos de jogar além de transformar um final ruim em algo até bonito...

Enviado de meu A7 usando o Tapatalk
 
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