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Reforma da Previdência - é tudo isso msm?

RoLukeSky

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Alguns economistas na mesma audiência no Senado do vídeo:

Economia com Previdência virá dos pobres e miseráveis, alertam economistas
Da Redação | 25/03/2019, 17h10

  • Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realiza audiência pública interativa para tratar sobre "Previdência e Trabalho", com foco na economia.  Mesa: professor Eduardo Moreira - em pronunciamento; presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS); representante do Conselho Federal de Economia, Roberto Piscitelli; economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômicos (Dieese), Clóvis Scherer.  Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
A maior parte (86%) dos recursos orçamentários que deverão ser economizados, caso a proposta de reforma Previdência apresentada pelo governo (Proposta de Emenda à Constituição 6/2019, em tramitação na Câmara) seja aprovada, sairão do regime geral ligado ao setor privado (RGPS) e do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O alerta foi feito por economistas que participaram nesta segunda-feira (25) de audiência na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) que debateu o tema.
— Quando você olha a descrição de onde viria o R$ 1,1 trilhão a ser economizado em 10 anos, 86% sai do RGPS e do BPC. Então como você pode afirmar que a nova Previdência combate privilégios, se ela atinge em cheio dois segmentos que não tem nenhum privilégio? O teto do RGPS é R$ 5.839, o BPC é um salário mínimo (R$ 998). O governo está devendo um cálculo atuarial à sociedade, e ficará claro que a economia virá do corte de benefícios aos trabalhadores de baixa renda — disse Clovis Scherer, do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese).

Calculadora-Dieese

Para Scherer, o governo tem o objetivo de diminuir os valores das aposentadorias. Convidou os internautas a baixarem o app da entidade e compararem o que receberiam segundo as regras atuais, e quanto deverão ganhar caso o projeto do governo vingue.
— O governo alega que está preservando quem ganha um salário mínimo. Mas daí pra cima, todos perdem. A perda será de até 15% para assalariados que recebam acima do mínimo até cinco mínimos. Isso é importantíssimo, porque estes são os segurados que representam a maior fatia das despesas. Sobre eles recairão os cortes.
Outro fator que afetará o valor das aposentadorias será a forma de calculá-la, como explicou o economista. Se hoje quem se aposenta por idade pelo RGPS tem acesso a cerca de 85% da sua média salarial, com a PEC esse percentual cairá para 60%. A proposta também ataca fortemente os valores das pensões, especialmente buscando desvinculá-las do salário mínimo, o que segundo Scherer também prejudica os mais pobres.
— As pensões terão cortes substanciais, e a maior parte das pensões são de um salário mínimo. A PEC também limita o acúmulo de benefícios. 83% dos acúmulos no RGPS não passam de R$ 3.000, aliás a grande maioria são dois mínimos acumulados — disse.
Scherer ainda alertou que ao desconstitucionalizar a recomposição do poder de compra dos benefícios, a tendência será o achatamento dos valores com o passar dos anos.

Baixa renda X PIB

O professor Eduardo Moreira também avalia que o governo erra ao apostar todas as fichas do crescimento econômico no setor privado. Para ele, a reforma da Previdência também tem essa lógica, pois atende o mercado financeiro e busca, como objetivo final ainda não declarado, implantar o sistema de capitalização.
— A grande maioria dos recursos que circulam no âmbito do RGPS vira bens e serviços, vinculam-se à economia real, porque quase tudo que o pobre ganha, ele gasta. A renda do pobre no Brasil é quase sempre muito baixa, ele não pode sequer se dar ao luxo de poupar. Inclusive se entrasse nos cálculos o que retorna pro governo na forma de impostos, ficaria impossível alegar déficit. Já os recursos destinados à elite financeira rentista travam a circulação econômica, e também não voltam em forma de impostos. Um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) prova que quando a renda do 1% mais rico de uma população aumenta 1%, o PIB diminui. Mas se a renda dos mais pobres cresce 1%, o PIB também cresce. Porque o dinheiro dos mais ricos vira estoque, aplicação, enquanto o dos pobres vira atividade econômica — detalhou.
Moreira também avalia que a PEC 6/2019 retira recursos dos mais pobres, por isso tenderá a causar um impacto negativo econômico duradouro caso seja aprovada. Citou como exemplos, entre outros, o fato de o RGPS movimentar mais recursos que o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em cerca de 4.000 cidades, e que o sistema fez o índice de pobreza na terceira idade cair para menos de 10%. Citou ainda um estudo do IBGE que detectou que se não fosse o RGPS, o índice de pobreza entre os mais velhos seria de 65%.
Por fim, Moreira ainda alertou que o modelo no qual o governo aposta poderá de fato levar o RGPS ao colapso, pois ocorre paralelamente à precariedade no mercado de trabalho.
— Ouvi do dono de uma grande construtora que os desempregados nem se interessam mais em ter a carteira assinada, porque não acreditam que um dia vão se aposentar. É verificável que a informalidade está crescendo, o que faz cair a receita do RGPS. Por outro lado, uma nova corrida por pedidos de aposentadoria também vem ocorrendo, por pessoas que temem as novas regras. O quadro da Previdência pode se deteriorar em curto prazo — alertou.
Clovis Scherer também avalia que o governo visa estrangular o RGPS, por anunciar a criação de uma nova carteira de trabalho, verde e amarela, que desonerará os empregadores, forçando os trabalhadores a aderirem à capitalização. Isso levará a queda da arrecadação do RGPS.
— Isso vai permitir ao mercado financeiro acessar, só em taxas de administração do que está hoje no RGPS, no mínimo R$ 20 bilhões por ano. Sem contar o RPPS [Regime Próprio de Previdência dos Servidores], regimes complementares e outros segmentos. Com segurança total pra eles, o risco será só do trabalhador. É um modelo péssimo onde a maioria é de baixa renda, como no Chile, onde as aposentadorias são irrisórias, enquanto o mercado lucra bilhões —criticou.
Ele ainda alertou os governos estaduais e municipais de que terão um custo fiscal considerável com a implantação do sistema complementar, que, até o momento, não tem nenhuma fonte de recursos indicada. Para o economista, este quadro deverá levar a uma degradação ainda maior nos setores de saúde e educação, visando cobrir os custos do sistema complementar.
Scherer também considera preocupante jogar os custos dos regimes próprios na Seguridade Social. Para ele, essa "operação" tornará o orçamento da Seguridade estruturalmente deficitário, justificando novas reformas nos próximos anos.

Sonegações

Roberto Piscitelli, do Conselho Federal de Economia (Cofecon), criticou as abordagens que analisam o sistema previdenciário pelo aspecto puramente contábil. Para ele, o modelo visa a transferência de renda e objetivos ligados à justiça social e à diminuição da desigualdade, tendo produzido bons resultados, "à despeito de necessárias correções".
O Cofecon, afirmou, também não aceita desmontar a tríade que sustenta o modelo atual, baseado em contribuições de trabalhadores, governo e empregadores. O órgão ainda defende uma revisão nas políticas de renúncias fiscais, anistias e parcelamentos "a perder de vista", que também corroem o orçamento da Seguridade.
— As renúncias fiscais já alcançam R$ 400 bilhões. Sem falar nos vazamentos possíveis pelo chamado planejamento tributário e as sonegações, que a Procuradoria da Fazenda calcula que já chegam a R$ 500 bilhões — lamentou.
Por fim, o representante do Cofecon também vê como "trágica" a eventual adoção do modelo de capitalização. Piscitelli acrescentou que 91% dos chilenos recebem hoje aposentadorias equivalentes a R$ 694, o que fez do país o campeão latino-americano no suicídio de idosos.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

https://www12.senado.leg.br/noticia...a-dos-pobres-e-miseraveis-alertam-economistas



Antes de ofender os outros prefiro ver o contraditório.
Não compro de graça nada que vem assim da mídia, principalmente quando colocam manchetes catastróficas.

Se você se ofendeu é problema seu. A essa altura do campeonato, esse papo de "vai prejudicar us pobri" é tão Lula 2003....

Vou novamente.... Incluindo...

Amigo, você pode colocar o vídeo e ou matéria que quiser aí. Isso não muda a realidade do que postei, e do rombo da previdência. E do quanto o Brasil gasta mais com a seguridade social do que com saúde, educação e segurança.
Isso é fato, realidade.

A não ser que os números do próprio governo estejam errados, você pode colocar o Elvis aí falando que "us pobri serão prejudicadu" que não há moral alguma. Esse papo é de desavisado sim. Existem literalmente milhares de matérias sobre esse assunto na internet para compreender corretamente a questão, e não passar vergonha na internet ou na frente da família e amigos....
 

abcdario

Bam-bam-bam
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O Brasil está em posição de se privilegiar para c***lho se seguir uma linha liberal, e o que a gente vai fazer???, brincar de virar Argentina?????, desperdiçar mais uma chance????, afff.
 

RainbowSix

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Alguns economistas na mesma audiência no Senado do vídeo:

Economia com Previdência virá dos pobres e miseráveis, alertam economistas
Da Redação | 25/03/2019, 17h10

  • Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realiza audiência pública interativa para tratar sobre "Previdência e Trabalho", com foco na economia.  Mesa: professor Eduardo Moreira - em pronunciamento; presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS); representante do Conselho Federal de Economia, Roberto Piscitelli; economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômicos (Dieese), Clóvis Scherer.  Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
A maior parte (86%) dos recursos orçamentários que deverão ser economizados, caso a proposta de reforma Previdência apresentada pelo governo (Proposta de Emenda à Constituição 6/2019, em tramitação na Câmara) seja aprovada, sairão do regime geral ligado ao setor privado (RGPS) e do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O alerta foi feito por economistas que participaram nesta segunda-feira (25) de audiência na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) que debateu o tema.
— Quando você olha a descrição de onde viria o R$ 1,1 trilhão a ser economizado em 10 anos, 86% sai do RGPS e do BPC. Então como você pode afirmar que a nova Previdência combate privilégios, se ela atinge em cheio dois segmentos que não tem nenhum privilégio? O teto do RGPS é R$ 5.839, o BPC é um salário mínimo (R$ 998). O governo está devendo um cálculo atuarial à sociedade, e ficará claro que a economia virá do corte de benefícios aos trabalhadores de baixa renda — disse Clovis Scherer, do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese).

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Para Scherer, o governo tem o objetivo de diminuir os valores das aposentadorias. Convidou os internautas a baixarem o app da entidade e compararem o que receberiam segundo as regras atuais, e quanto deverão ganhar caso o projeto do governo vingue.
— O governo alega que está preservando quem ganha um salário mínimo. Mas daí pra cima, todos perdem. A perda será de até 15% para assalariados que recebam acima do mínimo até cinco mínimos. Isso é importantíssimo, porque estes são os segurados que representam a maior fatia das despesas. Sobre eles recairão os cortes.
Outro fator que afetará o valor das aposentadorias será a forma de calculá-la, como explicou o economista. Se hoje quem se aposenta por idade pelo RGPS tem acesso a cerca de 85% da sua média salarial, com a PEC esse percentual cairá para 60%. A proposta também ataca fortemente os valores das pensões, especialmente buscando desvinculá-las do salário mínimo, o que segundo Scherer também prejudica os mais pobres.
— As pensões terão cortes substanciais, e a maior parte das pensões são de um salário mínimo. A PEC também limita o acúmulo de benefícios. 83% dos acúmulos no RGPS não passam de R$ 3.000, aliás a grande maioria são dois mínimos acumulados — disse.
Scherer ainda alertou que ao desconstitucionalizar a recomposição do poder de compra dos benefícios, a tendência será o achatamento dos valores com o passar dos anos.

Baixa renda X PIB

O professor Eduardo Moreira também avalia que o governo erra ao apostar todas as fichas do crescimento econômico no setor privado. Para ele, a reforma da Previdência também tem essa lógica, pois atende o mercado financeiro e busca, como objetivo final ainda não declarado, implantar o sistema de capitalização.
— A grande maioria dos recursos que circulam no âmbito do RGPS vira bens e serviços, vinculam-se à economia real, porque quase tudo que o pobre ganha, ele gasta. A renda do pobre no Brasil é quase sempre muito baixa, ele não pode sequer se dar ao luxo de poupar. Inclusive se entrasse nos cálculos o que retorna pro governo na forma de impostos, ficaria impossível alegar déficit. Já os recursos destinados à elite financeira rentista travam a circulação econômica, e também não voltam em forma de impostos. Um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) prova que quando a renda do 1% mais rico de uma população aumenta 1%, o PIB diminui. Mas se a renda dos mais pobres cresce 1%, o PIB também cresce. Porque o dinheiro dos mais ricos vira estoque, aplicação, enquanto o dos pobres vira atividade econômica — detalhou.
Moreira também avalia que a PEC 6/2019 retira recursos dos mais pobres, por isso tenderá a causar um impacto negativo econômico duradouro caso seja aprovada. Citou como exemplos, entre outros, o fato de o RGPS movimentar mais recursos que o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em cerca de 4.000 cidades, e que o sistema fez o índice de pobreza na terceira idade cair para menos de 10%. Citou ainda um estudo do IBGE que detectou que se não fosse o RGPS, o índice de pobreza entre os mais velhos seria de 65%.
Por fim, Moreira ainda alertou que o modelo no qual o governo aposta poderá de fato levar o RGPS ao colapso, pois ocorre paralelamente à precariedade no mercado de trabalho.
— Ouvi do dono de uma grande construtora que os desempregados nem se interessam mais em ter a carteira assinada, porque não acreditam que um dia vão se aposentar. É verificável que a informalidade está crescendo, o que faz cair a receita do RGPS. Por outro lado, uma nova corrida por pedidos de aposentadoria também vem ocorrendo, por pessoas que temem as novas regras. O quadro da Previdência pode se deteriorar em curto prazo — alertou.
Clovis Scherer também avalia que o governo visa estrangular o RGPS, por anunciar a criação de uma nova carteira de trabalho, verde e amarela, que desonerará os empregadores, forçando os trabalhadores a aderirem à capitalização. Isso levará a queda da arrecadação do RGPS.
— Isso vai permitir ao mercado financeiro acessar, só em taxas de administração do que está hoje no RGPS, no mínimo R$ 20 bilhões por ano. Sem contar o RPPS [Regime Próprio de Previdência dos Servidores], regimes complementares e outros segmentos. Com segurança total pra eles, o risco será só do trabalhador. É um modelo péssimo onde a maioria é de baixa renda, como no Chile, onde as aposentadorias são irrisórias, enquanto o mercado lucra bilhões —criticou.
Ele ainda alertou os governos estaduais e municipais de que terão um custo fiscal considerável com a implantação do sistema complementar, que, até o momento, não tem nenhuma fonte de recursos indicada. Para o economista, este quadro deverá levar a uma degradação ainda maior nos setores de saúde e educação, visando cobrir os custos do sistema complementar.
Scherer também considera preocupante jogar os custos dos regimes próprios na Seguridade Social. Para ele, essa "operação" tornará o orçamento da Seguridade estruturalmente deficitário, justificando novas reformas nos próximos anos.

Sonegações

Roberto Piscitelli, do Conselho Federal de Economia (Cofecon), criticou as abordagens que analisam o sistema previdenciário pelo aspecto puramente contábil. Para ele, o modelo visa a transferência de renda e objetivos ligados à justiça social e à diminuição da desigualdade, tendo produzido bons resultados, "à despeito de necessárias correções".
O Cofecon, afirmou, também não aceita desmontar a tríade que sustenta o modelo atual, baseado em contribuições de trabalhadores, governo e empregadores. O órgão ainda defende uma revisão nas políticas de renúncias fiscais, anistias e parcelamentos "a perder de vista", que também corroem o orçamento da Seguridade.
— As renúncias fiscais já alcançam R$ 400 bilhões. Sem falar nos vazamentos possíveis pelo chamado planejamento tributário e as sonegações, que a Procuradoria da Fazenda calcula que já chegam a R$ 500 bilhões — lamentou.
Por fim, o representante do Cofecon também vê como "trágica" a eventual adoção do modelo de capitalização. Piscitelli acrescentou que 91% dos chilenos recebem hoje aposentadorias equivalentes a R$ 694, o que fez do país o campeão latino-americano no suicídio de idosos.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

https://www12.senado.leg.br/noticia...a-dos-pobres-e-miseraveis-alertam-economistas



Antes de ofender os outros prefiro ver o contraditório.
Não compro de graça nada que vem assim da mídia, principalmente quando colocam manchetes catastróficas.
Se a definição de "mais pobres" deles é quem ganha 3mil reais por mês, então sim os """"mais pobres"""" serão "prejudicados". (prejudicados entre aspas pois não fazer a reforma seria muito pior)

Na prática, para os mais pobres e miseráveis fica tudo igual ou melhora. Quem é idoso e nunca contribuiu, ou não contribuiu o mínimo, hoje ganha 0 reais dos 60 anos até os 65 anos incompletos, vai passar a ganhar meio salário a partir dos 60 anos e 1 salário a partir dos 70 anos.

Para quem ganha 1 salário a alíquota de contribuição vai baixar 0,5%.

Os mais pobres são aqueles que não conseguem passar a maior parte da vida tendo um emprego formal, e quando estão desempregados não sobra dinheiro pra contribuir ao inss de forma individual, e ainda demoram pra se recolocar no mercado devido a falta de qualificação, então na prática eles já se aposentam hoje aos 65 anos ou mais, e pra quem não conseguiu contribuir o mínimo existe o BPC. Então os mais pobres estão segurados.

Quem não deve estar feliz com a reforma é funça que consegue ficar a vida toda parasitando o pagador de impostos justamente por não poder ser demitido e antes conseguiria se aposentar aos 53... 55 anos e agora vai ter que se aposentar na mesma idade da camada mais pobre. Não me surpreenderia se descobrisse que são justamente esses que ficam criando narrativas falsas sobre a reforma, assim como fizeram quando o Temer tentou fazer a reforma.

Mas queria saber de você quem são os "mais pobres"? São os que ganham 3mil reais por mês num emprego formal? (o que equivale a uns 5mil reais de um autônomo sem direitos).
 

RainbowSix

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Mas não diziam isso durante o governo da Dilma, depois do Temer, não ficaram empurrando com a barriga? Olha o deficit dos governos dos EUA, Japão, os europeus, eles são fichinha da divida brasileira em relação ao PIB.
Sim, mas os investidores do mundo todo sabem que o Brasil não é um país sério, que no Brasil ainda tem partido que prega a estatização da economia e de todas as empresas, tem gente como você e o cirominion que curte seus posts que prega a auditoria o calote da dívida, então o Brasil não tem lastro moral pra se endividar tanto.
Chegaria uma hora que não importaria a quantidade de juros que você pagasse aos detentores da dívida do governo, eles simplesmente não aceitariam mais financiar o governo por saberem que esse estaria rumo ao calote. Esse é o caminho que no fundo todo esquerdista deseja, pois aí é só dar calote e socializar de vez, mantendo toda população sob seu controle na extrema pobreza e impedindo que eles gerem riqueza, ficando para o resto da vida dependendo do Estado.
 

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— Quando você olha a descrição de onde viria o R$ 1,1 trilhão a ser economizado em 10 anos, 86% sai do RGPS e do BPC
Hoje, o BPC é pago a quem tem de 65 anos ou mais e aos inválidos de qualquer idade, desde que comprovem estado de miserabilidade.. A proposta quer pagar R$ 400,00 pros pobres já a partir dos 60 anos. Em tese, não haverá economia, mas sim aumento de gastos. Depois de ver isso, não fiquei com vontade de ler toda a matéria.

A reforma da previdência não será justa com ninguém, ela cortará benefícios e apertará ainda mais o cinto de todo mundo, exceto dos militares. Mas nós não podemos encarar a reforma da previdência com ideias de justiça ou viés ideológico, mas sim como um problema matemático. Todo ano tem rombo pra cobrir. Com o tempo, vai acabar a grana. É questão lógica, matemática. Se eu tenho 1 trilhão de reais na poupança e todo ano torro 50 bilhões, sem repor, chegará um dia que o dinheiro vai acabar. Pode demorar, mais vai acabar.

Apenas pra relembrar:
Em 1998, quando o FHC queria impor idade mínima, e isso é o principal ponto dessa reforma de 2019, o problema já poderia ter sido resolvido. Mas tanto na época, como hoje, vingou o argumento: "ah, mas vai prejudicar os pobres". Hoje, continua o mesmo argumento e o problema só aumentou e os pobres estão ainda mais fodidos. Detalhe: em 1998, a idade mínima era 48 anos pra mulher e 53 anos pro homem. Hoje, é 62 pra mulher e 65 pro homem. Remédio bem mais amargo do que se tivesse resolvido o problema em 1998.

Como o próprio Paulo Guedes disse ontem pros senadores: "vocês precisam pensar nos filhos e netos, não em vocês".
 

Charrua

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Alguns economistas na mesma audiência no Senado do vídeo:

Economia com Previdência virá dos pobres e miseráveis, alertam economistas
Da Redação | 25/03/2019, 17h10

  • Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realiza audiência pública interativa para tratar sobre "Previdência e Trabalho", com foco na economia.  Mesa: professor Eduardo Moreira - em pronunciamento; presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS); representante do Conselho Federal de Economia, Roberto Piscitelli; economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômicos (Dieese), Clóvis Scherer.  Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
A maior parte (86%) dos recursos orçamentários que deverão ser economizados, caso a proposta de reforma Previdência apresentada pelo governo (Proposta de Emenda à Constituição 6/2019, em tramitação na Câmara) seja aprovada, sairão do regime geral ligado ao setor privado (RGPS) e do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O alerta foi feito por economistas que participaram nesta segunda-feira (25) de audiência na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) que debateu o tema.
— Quando você olha a descrição de onde viria o R$ 1,1 trilhão a ser economizado em 10 anos, 86% sai do RGPS e do BPC. Então como você pode afirmar que a nova Previdência combate privilégios, se ela atinge em cheio dois segmentos que não tem nenhum privilégio? O teto do RGPS é R$ 5.839, o BPC é um salário mínimo (R$ 998). O governo está devendo um cálculo atuarial à sociedade, e ficará claro que a economia virá do corte de benefícios aos trabalhadores de baixa renda — disse Clovis Scherer, do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese).

Calculadora-Dieese

Para Scherer, o governo tem o objetivo de diminuir os valores das aposentadorias. Convidou os internautas a baixarem o app da entidade e compararem o que receberiam segundo as regras atuais, e quanto deverão ganhar caso o projeto do governo vingue.
— O governo alega que está preservando quem ganha um salário mínimo. Mas daí pra cima, todos perdem. A perda será de até 15% para assalariados que recebam acima do mínimo até cinco mínimos. Isso é importantíssimo, porque estes são os segurados que representam a maior fatia das despesas. Sobre eles recairão os cortes.
Outro fator que afetará o valor das aposentadorias será a forma de calculá-la, como explicou o economista. Se hoje quem se aposenta por idade pelo RGPS tem acesso a cerca de 85% da sua média salarial, com a PEC esse percentual cairá para 60%. A proposta também ataca fortemente os valores das pensões, especialmente buscando desvinculá-las do salário mínimo, o que segundo Scherer também prejudica os mais pobres.
— As pensões terão cortes substanciais, e a maior parte das pensões são de um salário mínimo. A PEC também limita o acúmulo de benefícios. 83% dos acúmulos no RGPS não passam de R$ 3.000, aliás a grande maioria são dois mínimos acumulados — disse.
Scherer ainda alertou que ao desconstitucionalizar a recomposição do poder de compra dos benefícios, a tendência será o achatamento dos valores com o passar dos anos.

Baixa renda X PIB

O professor Eduardo Moreira também avalia que o governo erra ao apostar todas as fichas do crescimento econômico no setor privado. Para ele, a reforma da Previdência também tem essa lógica, pois atende o mercado financeiro e busca, como objetivo final ainda não declarado, implantar o sistema de capitalização.
— A grande maioria dos recursos que circulam no âmbito do RGPS vira bens e serviços, vinculam-se à economia real, porque quase tudo que o pobre ganha, ele gasta. A renda do pobre no Brasil é quase sempre muito baixa, ele não pode sequer se dar ao luxo de poupar. Inclusive se entrasse nos cálculos o que retorna pro governo na forma de impostos, ficaria impossível alegar déficit. Já os recursos destinados à elite financeira rentista travam a circulação econômica, e também não voltam em forma de impostos. Um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) prova que quando a renda do 1% mais rico de uma população aumenta 1%, o PIB diminui. Mas se a renda dos mais pobres cresce 1%, o PIB também cresce. Porque o dinheiro dos mais ricos vira estoque, aplicação, enquanto o dos pobres vira atividade econômica — detalhou.
Moreira também avalia que a PEC 6/2019 retira recursos dos mais pobres, por isso tenderá a causar um impacto negativo econômico duradouro caso seja aprovada. Citou como exemplos, entre outros, o fato de o RGPS movimentar mais recursos que o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em cerca de 4.000 cidades, e que o sistema fez o índice de pobreza na terceira idade cair para menos de 10%. Citou ainda um estudo do IBGE que detectou que se não fosse o RGPS, o índice de pobreza entre os mais velhos seria de 65%.
Por fim, Moreira ainda alertou que o modelo no qual o governo aposta poderá de fato levar o RGPS ao colapso, pois ocorre paralelamente à precariedade no mercado de trabalho.
— Ouvi do dono de uma grande construtora que os desempregados nem se interessam mais em ter a carteira assinada, porque não acreditam que um dia vão se aposentar. É verificável que a informalidade está crescendo, o que faz cair a receita do RGPS. Por outro lado, uma nova corrida por pedidos de aposentadoria também vem ocorrendo, por pessoas que temem as novas regras. O quadro da Previdência pode se deteriorar em curto prazo — alertou.
Clovis Scherer também avalia que o governo visa estrangular o RGPS, por anunciar a criação de uma nova carteira de trabalho, verde e amarela, que desonerará os empregadores, forçando os trabalhadores a aderirem à capitalização. Isso levará a queda da arrecadação do RGPS.
— Isso vai permitir ao mercado financeiro acessar, só em taxas de administração do que está hoje no RGPS, no mínimo R$ 20 bilhões por ano. Sem contar o RPPS [Regime Próprio de Previdência dos Servidores], regimes complementares e outros segmentos. Com segurança total pra eles, o risco será só do trabalhador. É um modelo péssimo onde a maioria é de baixa renda, como no Chile, onde as aposentadorias são irrisórias, enquanto o mercado lucra bilhões —criticou.
Ele ainda alertou os governos estaduais e municipais de que terão um custo fiscal considerável com a implantação do sistema complementar, que, até o momento, não tem nenhuma fonte de recursos indicada. Para o economista, este quadro deverá levar a uma degradação ainda maior nos setores de saúde e educação, visando cobrir os custos do sistema complementar.
Scherer também considera preocupante jogar os custos dos regimes próprios na Seguridade Social. Para ele, essa "operação" tornará o orçamento da Seguridade estruturalmente deficitário, justificando novas reformas nos próximos anos.

Sonegações

Roberto Piscitelli, do Conselho Federal de Economia (Cofecon), criticou as abordagens que analisam o sistema previdenciário pelo aspecto puramente contábil. Para ele, o modelo visa a transferência de renda e objetivos ligados à justiça social e à diminuição da desigualdade, tendo produzido bons resultados, "à despeito de necessárias correções".
O Cofecon, afirmou, também não aceita desmontar a tríade que sustenta o modelo atual, baseado em contribuições de trabalhadores, governo e empregadores. O órgão ainda defende uma revisão nas políticas de renúncias fiscais, anistias e parcelamentos "a perder de vista", que também corroem o orçamento da Seguridade.
— As renúncias fiscais já alcançam R$ 400 bilhões. Sem falar nos vazamentos possíveis pelo chamado planejamento tributário e as sonegações, que a Procuradoria da Fazenda calcula que já chegam a R$ 500 bilhões — lamentou.
Por fim, o representante do Cofecon também vê como "trágica" a eventual adoção do modelo de capitalização. Piscitelli acrescentou que 91% dos chilenos recebem hoje aposentadorias equivalentes a R$ 694, o que fez do país o campeão latino-americano no suicídio de idosos.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

https://www12.senado.leg.br/noticia...a-dos-pobres-e-miseraveis-alertam-economistas



Antes de ofender os outros prefiro ver o contraditório.
Não compro de graça nada que vem assim da mídia, principalmente quando colocam manchetes catastróficas.
Eis que descubro alguém levando Paulo Paim a sério. Finalmente consegui, uma pena que em pleno 2019.
A parte da sonegação é o fim da picada.

Na minha opinião, quem mais entende da reforma da previdência é o Pedro Fernando Nery

Busque ele nas redes sociais. Eu o seguia no twitter:
@pfnery

A pergunta que tu fizer ele vai responder. Não sei de onde tira tempo e paciência. É o maior matador de fake news que já vi.


Recomendo leitura:

https://www.gazetadopovo.com.br/col...em-ser-os-mais-prejudicados-pela-nao-reforma/
 


Lost Brother

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Sentado no ar-condicionado dá pra trabalhar até os 80 anos, mas a realidade do brasileiro é executar funções extremamente braçais e desgastantes cuja a consequência é o aparecimento de uma série de doenças crônicas. Querer que o brasileiro aposente depois dos 65 anos é de uma canalhice terrível. A ciência evolui pra c***lho mas ainda não possibilita o rejuvenescimento, a pessoa depois dos 65 anos geralmente ta toda acabada sem condições de trabalhar.

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Sentado no ar-condicionado dá pra trabalhar até os 80 anos, mas a realidade do brasileiro é executar funções extremamente braçais e desgastantes cuja a consequência é o aparecimento de uma série de doenças crônicas. Querer que o brasileiro aposente depois dos 65 anos é de uma canalhice terrível. A ciência evolui pra c***lho mas ainda não possibilita o rejuvenescimento, a pessoa depois dos 65 anos geralmente ta toda acabada sem condições de trabalhar.

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Então tá tudo certo. Porque a proposta é pra aposentar aos 65, não depois.
 

Ataru

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Sentado no ar-condicionado dá pra trabalhar até os 80 anos, mas a realidade do brasileiro é executar funções extremamente braçais e desgastantes cuja a consequência é o aparecimento de uma série de doenças crônicas. Querer que o brasileiro aposente depois dos 65 anos é de uma canalhice terrível. A ciência evolui pra c***lho mas ainda não possibilita o rejuvenescimento, a pessoa depois dos 65 anos geralmente ta toda acabada sem condições de trabalhar.

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Não é canalhice. É falta de dinheiro mesmo.

Tempo de sobrevida é o maior causador de rombos em previdências mundo afora. Se você tiver alguma fórmula mágica que preveja uma previdência justa e superavitária num país pobre e endividado onde as pessoas se aposentam antes dos 60, me avise.

Lembrando que apenas 8% dos Brasileiros acima dos 60 anos ainda trabalham. Não há previdência que se sustente desse jeito.
 

Duolks

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Não é canalhice. É falta de dinheiro mesmo.

Tempo de sobrevida é o maior causador de rombos em previdências mundo afora. Se você tiver alguma fórmula mágica que preveja uma previdência justa e superavitária num país pobre e endividado onde as pessoas se aposentam antes dos 60, me avise.

Lembrando que apenas 8% dos Brasileiros acima dos 60 anos ainda trabalham. Não há previdência que se sustente desse jeito.

Solução tem, mas a maioria das pessoas não gostaria.

A Família Dinossauro ensinou isso no inicio dos 90, quando alguém chega na idade X vc senta ela em um tantinho de gelo da tchau e solta no mar... fim :kbeca
 

mfalan

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Se você se ofendeu é problema seu. A essa altura do campeonato, esse papo de "vai prejudicar us pobri" é tão Lula 2003....

Vou novamente.... Incluindo...



A não ser que os números do próprio governo estejam errados, você pode colocar o Elvis aí falando que "us pobri serão prejudicadu" que não há moral alguma. Esse papo é de desavisado sim. Existem literalmente milhares de matérias sobre esse assunto na internet para compreender corretamente a questão, e não passar vergonha na internet ou na frente da família e amigos....

Cada um leva a vida como quer.
Sempre esse papo de Lula...

Eis que descubro alguém levando Paulo Paim a sério. Finalmente consegui, uma pena que em pleno 2019.
A parte da sonegação é o fim da picada.

Na minha opinião, quem mais entende da reforma da previdência é o Pedro Fernando Nery

Busque ele nas redes sociais. Eu o seguia no twitter:
@pfnery

A pergunta que tu fizer ele vai responder. Não sei de onde tira tempo e paciência. É o maior matador de fake news que já vi.


Recomendo leitura:

https://www.gazetadopovo.com.br/col...em-ser-os-mais-prejudicados-pela-nao-reforma/


Deve ter um debate entre esse Nery e o Eduardo Moreira, acompanharei.

Edit: Dando uma olhada rápida desse Nery











 
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Lost Brother

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Não é canalhice. É falta de dinheiro mesmo.

Tempo de sobrevida é o maior causador de rombos em previdências mundo afora. Se você tiver alguma fórmula mágica que preveja uma previdência justa e superavitária num país pobre e endividado onde as pessoas se aposentam antes dos 60, me avise.

Lembrando que apenas 8% dos Brasileiros acima dos 60 anos ainda trabalham. Não há previdência que se sustente desse jeito.

E essas pessoas ficam sem receber dinheiro sendo que contribuíram todo uma vida. Muita gente não trabalha depois dos 60 anos por problema de saúde e pelos geradores de riqueza terem preconceito em empregar pessoas acima dos 50 anos. Eu não quero uma fórmula mágica, eu falo que trabalhar até os 65 anos tá ótimo e bem no limite do que o brasileiro aguenta mais que 65 anos é impossível e desumano.

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Johnzim

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E essas pessoas ficam sem receber dinheiro sendo que contribuíram todo uma vida. Muita gente não trabalha depois dos 60 anos por problema de saúde e pelos geradores de riqueza terem preconceito em empregar pessoas acima dos 50 anos. Eu não quero uma fórmula mágica, eu falo que trabalhar até os 65 anos tá ótimo e bem no limite do que o brasileiro aguenta mais que 65 anos é impossível e desumano.

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- "Trabalhar depois dos 65 é impossível e desumano".
Lost Brother, postando direto de 1970.

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nominedomine

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Alguns economistas na mesma audiência no Senado do vídeo:

Economia com Previdência virá dos pobres e miseráveis, alertam economistas
Da Redação | 25/03/2019, 17h10

  • Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realiza audiência pública interativa para tratar sobre "Previdência e Trabalho", com foco na economia.  Mesa: professor Eduardo Moreira - em pronunciamento; presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS); representante do Conselho Federal de Economia, Roberto Piscitelli; economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômicos (Dieese), Clóvis Scherer.  Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
A maior parte (86%) dos recursos orçamentários que deverão ser economizados, caso a proposta de reforma Previdência apresentada pelo governo (Proposta de Emenda à Constituição 6/2019, em tramitação na Câmara) seja aprovada, sairão do regime geral ligado ao setor privado (RGPS) e do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O alerta foi feito por economistas que participaram nesta segunda-feira (25) de audiência na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) que debateu o tema.
— Quando você olha a descrição de onde viria o R$ 1,1 trilhão a ser economizado em 10 anos, 86% sai do RGPS e do BPC. Então como você pode afirmar que a nova Previdência combate privilégios, se ela atinge em cheio dois segmentos que não tem nenhum privilégio? O teto do RGPS é R$ 5.839, o BPC é um salário mínimo (R$ 998). O governo está devendo um cálculo atuarial à sociedade, e ficará claro que a economia virá do corte de benefícios aos trabalhadores de baixa renda — disse Clovis Scherer, do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese).

Calculadora-Dieese

Para Scherer, o governo tem o objetivo de diminuir os valores das aposentadorias. Convidou os internautas a baixarem o app da entidade e compararem o que receberiam segundo as regras atuais, e quanto deverão ganhar caso o projeto do governo vingue.
— O governo alega que está preservando quem ganha um salário mínimo. Mas daí pra cima, todos perdem. A perda será de até 15% para assalariados que recebam acima do mínimo até cinco mínimos. Isso é importantíssimo, porque estes são os segurados que representam a maior fatia das despesas. Sobre eles recairão os cortes.
Outro fator que afetará o valor das aposentadorias será a forma de calculá-la, como explicou o economista. Se hoje quem se aposenta por idade pelo RGPS tem acesso a cerca de 85% da sua média salarial, com a PEC esse percentual cairá para 60%. A proposta também ataca fortemente os valores das pensões, especialmente buscando desvinculá-las do salário mínimo, o que segundo Scherer também prejudica os mais pobres.
— As pensões terão cortes substanciais, e a maior parte das pensões são de um salário mínimo. A PEC também limita o acúmulo de benefícios. 83% dos acúmulos no RGPS não passam de R$ 3.000, aliás a grande maioria são dois mínimos acumulados — disse.
Scherer ainda alertou que ao desconstitucionalizar a recomposição do poder de compra dos benefícios, a tendência será o achatamento dos valores com o passar dos anos.

Baixa renda X PIB

O professor Eduardo Moreira também avalia que o governo erra ao apostar todas as fichas do crescimento econômico no setor privado. Para ele, a reforma da Previdência também tem essa lógica, pois atende o mercado financeiro e busca, como objetivo final ainda não declarado, implantar o sistema de capitalização.
— A grande maioria dos recursos que circulam no âmbito do RGPS vira bens e serviços, vinculam-se à economia real, porque quase tudo que o pobre ganha, ele gasta. A renda do pobre no Brasil é quase sempre muito baixa, ele não pode sequer se dar ao luxo de poupar. Inclusive se entrasse nos cálculos o que retorna pro governo na forma de impostos, ficaria impossível alegar déficit. Já os recursos destinados à elite financeira rentista travam a circulação econômica, e também não voltam em forma de impostos. Um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) prova que quando a renda do 1% mais rico de uma população aumenta 1%, o PIB diminui. Mas se a renda dos mais pobres cresce 1%, o PIB também cresce. Porque o dinheiro dos mais ricos vira estoque, aplicação, enquanto o dos pobres vira atividade econômica — detalhou.
Moreira também avalia que a PEC 6/2019 retira recursos dos mais pobres, por isso tenderá a causar um impacto negativo econômico duradouro caso seja aprovada. Citou como exemplos, entre outros, o fato de o RGPS movimentar mais recursos que o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em cerca de 4.000 cidades, e que o sistema fez o índice de pobreza na terceira idade cair para menos de 10%. Citou ainda um estudo do IBGE que detectou que se não fosse o RGPS, o índice de pobreza entre os mais velhos seria de 65%.
Por fim, Moreira ainda alertou que o modelo no qual o governo aposta poderá de fato levar o RGPS ao colapso, pois ocorre paralelamente à precariedade no mercado de trabalho.
— Ouvi do dono de uma grande construtora que os desempregados nem se interessam mais em ter a carteira assinada, porque não acreditam que um dia vão se aposentar. É verificável que a informalidade está crescendo, o que faz cair a receita do RGPS. Por outro lado, uma nova corrida por pedidos de aposentadoria também vem ocorrendo, por pessoas que temem as novas regras. O quadro da Previdência pode se deteriorar em curto prazo — alertou.
Clovis Scherer também avalia que o governo visa estrangular o RGPS, por anunciar a criação de uma nova carteira de trabalho, verde e amarela, que desonerará os empregadores, forçando os trabalhadores a aderirem à capitalização. Isso levará a queda da arrecadação do RGPS.
— Isso vai permitir ao mercado financeiro acessar, só em taxas de administração do que está hoje no RGPS, no mínimo R$ 20 bilhões por ano. Sem contar o RPPS [Regime Próprio de Previdência dos Servidores], regimes complementares e outros segmentos. Com segurança total pra eles, o risco será só do trabalhador. É um modelo péssimo onde a maioria é de baixa renda, como no Chile, onde as aposentadorias são irrisórias, enquanto o mercado lucra bilhões —criticou.
Ele ainda alertou os governos estaduais e municipais de que terão um custo fiscal considerável com a implantação do sistema complementar, que, até o momento, não tem nenhuma fonte de recursos indicada. Para o economista, este quadro deverá levar a uma degradação ainda maior nos setores de saúde e educação, visando cobrir os custos do sistema complementar.
Scherer também considera preocupante jogar os custos dos regimes próprios na Seguridade Social. Para ele, essa "operação" tornará o orçamento da Seguridade estruturalmente deficitário, justificando novas reformas nos próximos anos.

Sonegações

Roberto Piscitelli, do Conselho Federal de Economia (Cofecon), criticou as abordagens que analisam o sistema previdenciário pelo aspecto puramente contábil. Para ele, o modelo visa a transferência de renda e objetivos ligados à justiça social e à diminuição da desigualdade, tendo produzido bons resultados, "à despeito de necessárias correções".
O Cofecon, afirmou, também não aceita desmontar a tríade que sustenta o modelo atual, baseado em contribuições de trabalhadores, governo e empregadores. O órgão ainda defende uma revisão nas políticas de renúncias fiscais, anistias e parcelamentos "a perder de vista", que também corroem o orçamento da Seguridade.
— As renúncias fiscais já alcançam R$ 400 bilhões. Sem falar nos vazamentos possíveis pelo chamado planejamento tributário e as sonegações, que a Procuradoria da Fazenda calcula que já chegam a R$ 500 bilhões — lamentou.
Por fim, o representante do Cofecon também vê como "trágica" a eventual adoção do modelo de capitalização. Piscitelli acrescentou que 91% dos chilenos recebem hoje aposentadorias equivalentes a R$ 694, o que fez do país o campeão latino-americano no suicídio de idosos.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

https://www12.senado.leg.br/noticia...a-dos-pobres-e-miseraveis-alertam-economistas



Antes de ofender os outros prefiro ver o contraditório.
Não compro de graça nada que vem assim da mídia, principalmente quando colocam manchetes catastróficas.
Tenta fazer uma reforma removendo privilégios de funcionarios públicos ou tentando aumentar os impostos sobre os ricos pra ver o que acontece. No fim das contas como sempre o mais fraco(quem não tem dinheiro o suficiente para fugir ou uma mamatinha) é que paga o pato para o país não quebrar.

Só de ser impossivel corrigir retroativamente os abusos do passado já garante que quem vai ter que carregar tudo isso nas costas são as futuras gerações.
 
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Charrua

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Cada um leva a vida como quer.
Sempre esse papo de Lula...




Deve ter um debate entre esse Nery e o Eduardo Moreira, acompanharei.

Edit: Dando uma olhada rápida desse Nery












Problema é a olhada rápida.

Eu fiquei sem entender a conversa pq tudo parte de um tweet apagado
IGualmente.. sigo 100% de acordo com a reforma
 

Ataru

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Economia com Previdência virá dos pobres e miseráveis, alertam economistas
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  • Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realiza audiência pública interativa para tratar sobre "Previdência e Trabalho", com foco na economia.  Mesa: professor Eduardo Moreira - em pronunciamento; presidente da CDH, senador Paulo Paim (PT-RS); representante do Conselho Federal de Economia, Roberto Piscitelli; economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômicos (Dieese), Clóvis Scherer.  Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
A maior parte (86%) dos recursos orçamentários que deverão ser economizados, caso a proposta de reforma Previdência apresentada pelo governo (Proposta de Emenda à Constituição 6/2019, em tramitação na Câmara) seja aprovada, sairão do regime geral ligado ao setor privado (RGPS) e do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O alerta foi feito por economistas que participaram nesta segunda-feira (25) de audiência na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) que debateu o tema.
— Quando você olha a descrição de onde viria o R$ 1,1 trilhão a ser economizado em 10 anos, 86% sai do RGPS e do BPC. Então como você pode afirmar que a nova Previdência combate privilégios, se ela atinge em cheio dois segmentos que não tem nenhum privilégio? O teto do RGPS é R$ 5.839, o BPC é um salário mínimo (R$ 998). O governo está devendo um cálculo atuarial à sociedade, e ficará claro que a economia virá do corte de benefícios aos trabalhadores de baixa renda — disse Clovis Scherer, do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese).

Calculadora-Dieese

Para Scherer, o governo tem o objetivo de diminuir os valores das aposentadorias. Convidou os internautas a baixarem o app da entidade e compararem o que receberiam segundo as regras atuais, e quanto deverão ganhar caso o projeto do governo vingue.
— O governo alega que está preservando quem ganha um salário mínimo. Mas daí pra cima, todos perdem. A perda será de até 15% para assalariados que recebam acima do mínimo até cinco mínimos. Isso é importantíssimo, porque estes são os segurados que representam a maior fatia das despesas. Sobre eles recairão os cortes.
Outro fator que afetará o valor das aposentadorias será a forma de calculá-la, como explicou o economista. Se hoje quem se aposenta por idade pelo RGPS tem acesso a cerca de 85% da sua média salarial, com a PEC esse percentual cairá para 60%. A proposta também ataca fortemente os valores das pensões, especialmente buscando desvinculá-las do salário mínimo, o que segundo Scherer também prejudica os mais pobres.
— As pensões terão cortes substanciais, e a maior parte das pensões são de um salário mínimo. A PEC também limita o acúmulo de benefícios. 83% dos acúmulos no RGPS não passam de R$ 3.000, aliás a grande maioria são dois mínimos acumulados — disse.
Scherer ainda alertou que ao desconstitucionalizar a recomposição do poder de compra dos benefícios, a tendência será o achatamento dos valores com o passar dos anos.

Baixa renda X PIB

O professor Eduardo Moreira também avalia que o governo erra ao apostar todas as fichas do crescimento econômico no setor privado. Para ele, a reforma da Previdência também tem essa lógica, pois atende o mercado financeiro e busca, como objetivo final ainda não declarado, implantar o sistema de capitalização.
— A grande maioria dos recursos que circulam no âmbito do RGPS vira bens e serviços, vinculam-se à economia real, porque quase tudo que o pobre ganha, ele gasta. A renda do pobre no Brasil é quase sempre muito baixa, ele não pode sequer se dar ao luxo de poupar. Inclusive se entrasse nos cálculos o que retorna pro governo na forma de impostos, ficaria impossível alegar déficit. Já os recursos destinados à elite financeira rentista travam a circulação econômica, e também não voltam em forma de impostos. Um estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) prova que quando a renda do 1% mais rico de uma população aumenta 1%, o PIB diminui. Mas se a renda dos mais pobres cresce 1%, o PIB também cresce. Porque o dinheiro dos mais ricos vira estoque, aplicação, enquanto o dos pobres vira atividade econômica — detalhou.
Moreira também avalia que a PEC 6/2019 retira recursos dos mais pobres, por isso tenderá a causar um impacto negativo econômico duradouro caso seja aprovada. Citou como exemplos, entre outros, o fato de o RGPS movimentar mais recursos que o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em cerca de 4.000 cidades, e que o sistema fez o índice de pobreza na terceira idade cair para menos de 10%. Citou ainda um estudo do IBGE que detectou que se não fosse o RGPS, o índice de pobreza entre os mais velhos seria de 65%.
Por fim, Moreira ainda alertou que o modelo no qual o governo aposta poderá de fato levar o RGPS ao colapso, pois ocorre paralelamente à precariedade no mercado de trabalho.
— Ouvi do dono de uma grande construtora que os desempregados nem se interessam mais em ter a carteira assinada, porque não acreditam que um dia vão se aposentar. É verificável que a informalidade está crescendo, o que faz cair a receita do RGPS. Por outro lado, uma nova corrida por pedidos de aposentadoria também vem ocorrendo, por pessoas que temem as novas regras. O quadro da Previdência pode se deteriorar em curto prazo — alertou.
Clovis Scherer também avalia que o governo visa estrangular o RGPS, por anunciar a criação de uma nova carteira de trabalho, verde e amarela, que desonerará os empregadores, forçando os trabalhadores a aderirem à capitalização. Isso levará a queda da arrecadação do RGPS.
— Isso vai permitir ao mercado financeiro acessar, só em taxas de administração do que está hoje no RGPS, no mínimo R$ 20 bilhões por ano. Sem contar o RPPS [Regime Próprio de Previdência dos Servidores], regimes complementares e outros segmentos. Com segurança total pra eles, o risco será só do trabalhador. É um modelo péssimo onde a maioria é de baixa renda, como no Chile, onde as aposentadorias são irrisórias, enquanto o mercado lucra bilhões —criticou.
Ele ainda alertou os governos estaduais e municipais de que terão um custo fiscal considerável com a implantação do sistema complementar, que, até o momento, não tem nenhuma fonte de recursos indicada. Para o economista, este quadro deverá levar a uma degradação ainda maior nos setores de saúde e educação, visando cobrir os custos do sistema complementar.
Scherer também considera preocupante jogar os custos dos regimes próprios na Seguridade Social. Para ele, essa "operação" tornará o orçamento da Seguridade estruturalmente deficitário, justificando novas reformas nos próximos anos.

Sonegações

Roberto Piscitelli, do Conselho Federal de Economia (Cofecon), criticou as abordagens que analisam o sistema previdenciário pelo aspecto puramente contábil. Para ele, o modelo visa a transferência de renda e objetivos ligados à justiça social e à diminuição da desigualdade, tendo produzido bons resultados, "à despeito de necessárias correções".
O Cofecon, afirmou, também não aceita desmontar a tríade que sustenta o modelo atual, baseado em contribuições de trabalhadores, governo e empregadores. O órgão ainda defende uma revisão nas políticas de renúncias fiscais, anistias e parcelamentos "a perder de vista", que também corroem o orçamento da Seguridade.
— As renúncias fiscais já alcançam R$ 400 bilhões. Sem falar nos vazamentos possíveis pelo chamado planejamento tributário e as sonegações, que a Procuradoria da Fazenda calcula que já chegam a R$ 500 bilhões — lamentou.
Por fim, o representante do Cofecon também vê como "trágica" a eventual adoção do modelo de capitalização. Piscitelli acrescentou que 91% dos chilenos recebem hoje aposentadorias equivalentes a R$ 694, o que fez do país o campeão latino-americano no suicídio de idosos.
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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Antes de ofender os outros prefiro ver o contraditório.
Não compro de graça nada que vem assim da mídia, principalmente quando colocam manchetes catastróficas.

Nunca li tanta b*sta na minha vida. Lógico que é mais uma reverberação desse lobby negativo do senador petista Paim pra foder com a reforma da previdência e assim, consequentemente, acabar com o governo Bolsonaro.

Quando eles falam que a economia será nos "pobres", eles se referem obviamente ao RGPS. O Grande problema é que o RGPS É JUSTAMENTE O PROBLEMA, CACETA. O déficit que gera rombo e torna a previdência insustentável a médio/longo prazo está lá.

Hoje o RGPS já custa 4x mais do que os demais regimes, com a previsão de que atinja 10% do nosso PIB já em 2024.

TGoJOkz.png


Fora que a grande qualidade da nova previdência é justamente a integração de todos os regimes dentro RGPS. Ou seja, todos estarão no mesmo sistema e irão se aposentar dentro do teto de R$5800.

Esse professor é um picareta vendedor de livrinhos baratos de autoajuda. Ele vai ter grana o suficiente para ir embora do país caso a reforma não seja feita e cague o país de vez. E vocês, terão essa possibilidade?
 

Ataru

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Tenta fazer uma reforma removendo privilégios de funcionarios públicos ou tentando aumentar os impostos sobre os ricos pra ver o que acontece. No fim das contas como sempre o mais fraco(quem não tem dinheiro o suficiente para fugir ou uma mamatinha) é que paga o pato para o país não quebrar.

Só de ser impossivel corrigir retroativamente os abusos do passado já garante que quem vai ter que carregar tudo isso nas costas são as futuras gerações.

Essa reforma já existe, e é justamente a que o governo está propondo.

Infelizmente não tem como mexer em direito adquirido. Quem já se aposentou com R$34 mil por mês assim receberá pelo resto da vida. O grande problema é que, se não corrigirmos a previdência AGORA, teremos SIM que cortar os direitos das pessoas, pois não haverá mais grana para ABSOLUTAMENTE NADA. Não terá dinheiro para infraestrutura, segurança, educação, saúde. NADA.
 

nominedomine

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Essa reforma já existe, e é justamente a que o governo está propondo.

Infelizmente não tem como mexer em direito adquirido. Quem já se aposentou com R$34 mil por mês assim receberá pelo resto da vida. O grande problema é que, se não corrigirmos a previdência AGORA, teremos SIM que cortar os direitos das pessoas, pois não haverá mais grana para ABSOLUTAMENTE NADA. Não terá dinheiro para infraestrutura, segurança, educação, saúde. NADA.
Eu sei que é impossivel, mas pra mim o justo era cortar esses privilégios abusivos de que de direito legitimo não tem nada.

Vai todo mundo ter que carregar os funcionários públicos aristocratas nas costas como um bando de servos.
 

Ataru

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Eu sei que é impossivel, mas pra mim o justo era cortar esses privilégios abusivos de que de direito legitimo não tem nada.

Vai todo mundo ter que carregar os funcionários públicos aristocratas nas costas como um bando de servos.

Seria justo, mas não o suficiente para salvar a previdência.

O problema da previdência é justamente o regime geral (RGPS). Não há outra receita mágica senão a sua reformulação.

Trazer os novos funças e políticos para o RGPS não deixa de ser algo moralizante.

O projeto reforma é muito bom. Não tem como negar.
 

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Já vi que esse plano é pra ferrar com os pobres e a classe média e ajudar os banqueiros:

https://www.em.com.br/app/noticia/e...u-mais-de-200-mil-participantes-em-2018.shtml
Explica o racional que você usou pra chegar nessa brilhante conclusão, por favor.

Se não fosse fosse ferrar tanto todo mundo, tem hora que penso que seria bom não fazer nada e deixar a previdência quebrar, só pra ver o que esse pessoalzinho com discurso de bancos X pobres ia falar/fazer. Seria especialmente interessante ver a reação ao fato de que com a previdência quebrada os mais pobres iriam se fuder muito mais que os banqueiros. Mas aposto que aí jogariam pra baixo do tapete toda oposição que fizeram, e diriam que o governo confabulou com os banqueiros pra que a previdência quebrasse.
 

mfalan

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Explica o racional que você usou pra chegar nessa brilhante conclusão, por favor.

Se não fosse fosse ferrar tanto todo mundo, tem hora que penso que seria bom não fazer nada e deixar a previdência quebrar, só pra ver o que esse pessoalzinho com discurso de bancos X pobres ia falar/fazer. Seria especialmente interessante ver a reação ao fato de que com a previdência quebrada os mais pobres iriam se fuder muito mais que os banqueiros. Mas aposto que aí jogariam pra baixo do tapete toda oposição que fizeram, e diriam que o governo confabulou com os banqueiros pra que a previdência quebrasse.

Como você acha que vai ser feita a parte da capitalização obrigatória? Como é feita no Chile que o posto Ipiranga admira? Dê uma lida no que estão colocando antes de ir no oba-oba das propagandas! Olha a put* ajuda pros bancos que não conseguem vender a previdência privada deles!
 

Ataru

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Como você acha que vai ser feita a parte da capitalização obrigatória? Como é feita no Chile que o posto Ipiranga admira? Dê uma lida no que estão colocando antes de ir no oba-oba das propagandas! Olha a put* ajuda pros bancos que não conseguem vender a previdência privada deles!
Dá uma informada sobre o assunto antes de sair espalhando um monte de coisa que não procede.
Essa primeira etapa da reforma não tem absolutamente nada haver com capitalização. O que tem é uma abertura na constituição para isso acontecer, mas efetivamente seria uma outra discussão em lei completar para um segundo momento.
Ainda assim, capitalização é pra quem está entrando no mercado, não é viável migrar quem já está no regime atual.
Resumindo, não tem nada decidido, mas você já chegou a conclusão que será obrigatória, que vai ser igual no Chile e que é pra ajudar os bancos...
Até sou obrigado a dar o alerta, não confunda previdência com capitalização com título de capitalização que os bancos te vendem e é basicamente uma loteria.
 

Grudento

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Já vi que esse plano é pra ferrar com os pobres e a classe média e ajudar os banqueiros:

https://www.em.com.br/app/noticia/e...u-mais-de-200-mil-participantes-em-2018.shtml

Eu ainda não sei como que tem user aqui respondendo a você, meu chapa. Está claro que você detém da verdade superior e que usufrui da sua infinita sabedoria, se escondendo em clones de menos de 100 mensagens para provar uma narrativa que só quem é da sua seita.... quer dizer, seu círculo social, acredita.

HAHAHAHA

Que put* furo, meu jovem. Agora todos nós estamos convencidos de qual é o plano dos banqueiros.

Tive uma put* ideia! O que a acha da gente nacionalizar os bancos e raptar todo dinheiro pra pagar a previdência?
Dá uma informada sobre o assunto antes de sair espalhando um monte de coisa que não procede.
Essa primeira etapa da reforma não tem absolutamente nada haver com capitalização. O que tem é uma abertura na constituição para isso acontecer, mas efetivamente seria uma outra discussão em lei completar para um segundo momento.
Ainda assim, capitalização é pra quem está entrando no mercado, não é viável migrar quem já está no regime atual.
Resumindo, não tem nada decidido, mas você já chegou a conclusão que será obrigatória, que vai ser igual no Chile e que é pra ajudar os bancos...
Até sou obrigado a dar o alerta, não confunda previdência com capitalização com título de capitalização que os bancos te vendem e é basicamente uma loteria.

Aliás, para vocês dois desavisados. Elvis Presley está vivo, ele mora junto com o Hitler que fugiu via teletransporte de berlin e acabou se separando do espírito dele, reincarnando no Bolsonaro.
 

RainbowSix

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Como você acha que vai ser feita a parte da capitalização obrigatória? Como é feita no Chile que o posto Ipiranga admira? Dê uma lida no que estão colocando antes de ir no oba-oba das propagandas! Olha a put* ajuda pros bancos que não conseguem vender a previdência privada deles!
Cara, dá um tempo nessa vitrola quebrada que tá parecendo mau caratismo e não ignorância a respeito do tema.

Só existirá regime de capitalização SE o problema atual da previdência for resolvido. Não é algo pra agora.

Caso exista o regime de capitalização ele será OPCIONAL.

Mesmo na capitalização, ninguém receberia menos que o salário mínimo.

O Paulo Guedes acabou de confirmar tudo que eu falei.
 

Charrua

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Charrua

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Paulo Guedes tá enrabando geral na CCJ hoje.. aheuheuehuehuehuhuheue
Achei lamentável. O imbecil do presidente só vi editando um trecho e colocando no Youtube. Pouco fez ele e seus filhos
Mandaram o cara sozinho pra discutir com filho de criminosos e bandidos
Achei um error as dissimulações, papagaiadas e burrices
PSL vai explodir logo logo
 
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