Bom, e lá vou eu de novo...
Sabe quando você tem um dia angustiante, depois de um tempo angustiante? Tipo... Como se fosse uma cereja no bolo? A gota que faltava pra derramar tudo? Pois bem, é assim que me sinto depois do que houve.
Vou explicar a situação:
Desde o início da pandemia, as coisas se tornaram BEM feias pra mim e minha família. Óbvio que muita coisa aconteceu mas, pra culminar assim, se torna apenas mais um motivo que teria pra sair desse país com a família, sem olhar pra trás.
Como havia dito antes, desde o início da pandemia, eu perdi o emprego, trabalhei pra pessoas que prometeram bons salários e no final, ganhava migalhas enquanto sofria pra ajudar em casa com pouco ou quase nada.
Mas, desde o ano passado recebi promessas que me ajudaram a me sustentar! Muita gente que nem conhecia bem, nos ajudou com cestas de alimentação, às vezes, até com dinheiro (e me envergonho de ter que contar isso porque... Dá a impressão de não ser digno, tudo o que fiz e chegar a tal ponto. Parece que estou me aproveitando dos outros indevidamente) e conseguimos 'subsistir' no ano passado com isso.
As dívidas cresceram (óbvio), quase perdemos o apê(rtamento) e estamos fazendo das tripas, coração pra conseguir sair desse mar de dificuldades, mas estamos com problemas ainda e, uma das promessas em particular, me deixou muito grilado pois acabou de acontecer o final dela:
Eu me liguei a AMOVE - Associação dos Moradores do Setor Moinho dos Ventos, em Goiânia graças a presidente de lá e simplesmente, ajudei muito (e fui ajudado, na medida do 'possível') com cestas alimentares, mas tudo que fazia, era escondido por ela, onde ela fazia de tudo pra aparecer pras câmeras (porque ela quer se candidatar e levantar os candidatos da "família" dela (por que TUDO que acontece comigo tem que tem uma "máfia" inclusa no meio?!?).
Ela me prometeu que eu iria dar aulas de inglês lá, que ganharia um dinheiro (mais ou menos bom, mas que ajudaria nas despesas) e que deveria ter a confiança nisso. Até dois empregos que estava tentando (um deles, era pra tentar ser um vendedor de imóveis.... Não deu certo porque tenho carisma ZERO pra mexer com isso. Acho que vendo bem eletrônicos. Casas onde o povo vai pagar fortunas ou financiar a vida deles, filhos e netos pra pagar um carrinho de mão de terra.... Não), ela me disse que ajudaria e tudo o mais. E quem não aceitaria acreditar nisso quando se está sendo ajudado?
No Sindicato onde trabalhei, saí de lá (de novo) porque estava trabalhando em padrão terceirizado pra um técnico em segurança do trabalho que se achava, recebia e não pagava bem, daí me apeguei na primeira 'pedra' que encontrei no caminho (que foi a AMOVE) onde prometia que até os alunos já estavam desejando tal curso, onde teria coisa de 4 ou 5 professores para ensinar diversos idiomas e por aí vai.
Mas, depois de muito lutar porque, poxa! Fiz apostila(s), criei cronograma de aulas explicado e completamente atualizado e até já estava com mais de 4 meses de aulas prontas para apenas chegar lá na frente e explicar (com minhas próprias palavras) tudo o que estava havendo, mas...
Essa semana, recebi isso no meu wzzzzzpzzzzzzz:
(as fotos estão sendo retiradas do meu computador)
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Estou escondendo o nome dela pra não revelar. Essa mensagem eu recebi no dia 12, quinta feira (mas calma que a coisa piora)
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Na segunda feira, eu resolvi ajudar com as coisas, afinal... Não vi movimentação nenhuma sobre nenhum tipo de curso de idiomas por lá (afinal de contas, em ano eleitoral....)
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Os diálogos em audio apenas refletem o que foi dito antes: impossibilidade de se trabalhar porque eu mudei.
Sim, nós saímos do apê(rtamento) de absurdos 43 metros quadrados (que foram vendidos como 48 metros quadrados de área útil), pra uma casa em uma cidade satélite de Goiânia, chamada Goianira (que fica a coisa de 40km de distância de onde fica a nossa pequena residência) e que é uma casa ENORME de quase 150 metros quadrados de área construída e um lote maior ainda!
Mesmo tendo que arcar com um aluguel de R$ 600 por mês, imaginem a felicidade de meu filho que, em 5 anos de vida, agora tem um espaço decente pra brincar, andar de bicicleta... Coisa que, no condomínio, era necessário que ele aprendesse a andar de bicicleta entre meio a carros e motos pois não tinha um espaço decente pra ele, fora as vezes que ele via as festas infantis de pessoas que moravam até no nosso bloco, mas nunca tiveram a decência de chamá-lo pra brincar ou participar desses eventos (quando eu morava em casa, os vizinhos faziam isso), fora a Chako, que está com seus 15 anos de idade e agora, consegue andar com mais tranquilidade.
Eu afirmei muitas vezes: Locomoção? Se precisar, eu ando de ônibus e não me importo de acordar as 4 da madrugada pra começar a dar aulas as 9 da manhã. Sair de lá as 19 horas e chegar em casa a meia noite! Afinal, ia ganhar conforme meu serviço só que ela se tornou irredutível e veio com aquela frase nojenta: "olha, não queria dizer isso, mas..."
Como mudamos pra que eu comece a trabalhar na rádio do meu tio, peço que orem por mim pra que isso comece logo porque quero trabalhar, pagar as contas e sair do vermelho (já ando me sentindo o ciclope dos X-Men...)