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Tópico oficial do Ex-Presidente Jair Messias Bolsonaro ( 2018-2022)

Qual será a moeda nova agora com Bolsonaro?

  • BOLSOS

    Votes: 104 12,4%
  • MITOS

    Votes: 188 22,4%
  • PITÚS

    Votes: 75 8,9%
  • BOLSONAROS

    Votes: 54 6,4%
  • TALKEIS

    Votes: 192 22,8%
  • NIÓBIOS

    Votes: 60 7,1%
  • HELENÕES

    Votes: 23 2,7%
  • COISOS

    Votes: 41 4,9%
  • JAIRES

    Votes: 12 1,4%
  • BONOROS

    Votes: 92 10,9%

  • Total voters
    841
  • Poll closed .

Witold Pilecki

Bam-bam-bam
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4 x 1 - STJ ANULA QUEBRA DE SIGILOS DE FLÁVIO BOLSONARO
A Quinta Turma do STJ anulou hoje, por 4 votos a 1, a quebra de sigilos bancário e fiscal de Flávio Bolsonaro no caso da rachadinha.

Com a decisão, os dados não poderão ser usados como prova na denúncia já apresentada contra o senador por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.



Votaram a favor do senador os ministros João Otávio de Noronha, Reynaldo Soares da Fonseca, Marcelo Ribeiro Dantas e Joel Ilan Paciornik.

A maioria considerou que não havia fundamentação suficiente para a medida, autorizada numa decisão com apenas cinco linhas.

“Estou reconhecendo a nulidade do compartilhamento de dados por meio dos relatórios, reconhecendo a nulidade, por derivação, das demais diligências realizadas a partir da ordem ilícita indicada, a nulidade do afastamento de sigilo bancário e fiscal, por não possuírem fundamento adequado e a nulidade de todas as diligências que se ampararam nas decisões judiciais nulas respectivas”, disse Noronha, que abriu a divergência.

Apenas o relator, Felix Fischer, votou pela manutenção da medida, em voto proferido no ano passado.


--------------------------------------------------------------------

No Brasil a corrupção compensa.
Acho que ninguém aqui, nem os mais fanáticos, vão comemorar uma notícia dessas.

Por falar no nosso belo sistema de justiça tupiniquim, deem uma olhada nisso:


1,5 milhão pela sentença.

t1Jf9Gt.jpg



Impressionante esse tal de padre Robson. Parece um capo da máfia.

Mistura de religião, poder, dinheiro e crime.

O padre perde em primeira instância. Surgem denúncias da compra de desembargadores e coincidentemente ele ganha em segunda instância.

Não bastar ganhar mais que 99,99% da população, ter dezenas de privilégios, poder a ponto de se acharem deuses.

Tem que vender sentenças tb.

Peguei ranço de qualquer coisa relacionada à justiça brasileira ao ponto de até me afastar de um amigo oficial de justiça.

O cara resume perfeitamente o nosso judiciário, no caso, da pior forma.

Nojo de país maldito.
 
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Lost Brother

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Que m**** de grupos, hein?

Só eu que não conheço ninguém nesse nível de genialidade? É sério que vocês conhecem mesmo gente assim?
Um dos grupos com mais bolsonaristas por metro quadrado é o da policia.

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Witold Pilecki

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Um dos grupos com mais bolsonaristas por metro quadrado é o da policia.

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O que é normal já que Bolsonaro defende os interesses da classe.

Minha mulher é professora e o que mais tem nos grupos de zap das escolas onde ela dá aula são esquerdistas.
 


Lost Brother

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O que é normal já que Bolsonaro defende os interesses da classe.

Minha mulher é professora e o que mais tem nos grupos de zap das escolas onde ela dá aula são esquerdistas.
Na verdade sao politicos que fingem defender o interesse da classe. O PT nao fez qse nada pelos professores e o bolsonaro nao fez nada pelos policiais. E pouquíssimos politicos de esquerda fizeram algo relevante para os professores como aquele governador do maranhao que aumentou substancialmente o salario dos professores da rede estadual. No final trata-se de mais um caso de bolha ideologica cuja multiplicação foi impulsionada pela era das redes sociais e dos algoritmos que nos mandam apenas conteudo agradavel aos nossos olhos.

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Hobgoblin

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Mas divulgando mentiras incentiva a populaçao a cometer erros. Quantas pessoas estao com medo da vacina do coronavirus por causa do mito ?. Quantas pessoas foram medicadas com esses remedios por medicos bolsonaritas e morreram ou quantas se automedicaram demais sem necessidade e correndo riscos de danos a saude?. Outro exemplo do estrago das fake news foi no Amazonas estado com forte presença do bolsonarismo onde foi aplicado em massa o tal tratamento precoce e teve uma mega onda de covid cujo resultado foi a falta de oxigenio pela superlotaçao em hospitais e faltou oxigenio que era destinado a TODOS os pacientes desde o doente com covid ate o recém nascido na UTI neonatal. Entao, desinformaçao na area da saude resulta em mais mortes por ignorancia.

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Se são mentiras, por que na Coréia do Sul, Rússia e China estão usando?





Sobre o medo de vacinas, não é só no Brasil não:



Sobre a automedicação, é um mal comum do brasileiro. Com ou sem divulgação do tratamento precoce



Sobre o Amazonas, os casos de corrupção agravaram a situação:









Citando o Amazonas, olha essa reportagem falando sobre uma maternidade:




E tem essa reportagem sobre Búzios:

 
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Baralho

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Resumo do mês.

Foram entregues a PEC da reforma administrativa e nessa semana, sanção da PL de autonomia do BC e a PL de privatização da ECT, só resta o congresso fazer andar o negócio.
Rezando pela tramitação/aprovação disso ainda no 1st trimestre. E encadear logo para a reforma tributária que o país espera há décadas também.

Isso interessa ao Brasil, de verdade.
 

Vicent Vega

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O presidente Jair Bolsonaro entregou nesta quarta-feira (24) ao Congresso Nacional o projeto de lei que abre caminho para a privatização dos Correios.
Bolsonaro foi ao prédio do Legislativo federal pela segunda vez em dois dias, acompanhado dos ministros Paulo Guedes (Economia) e Fábio Faria (Comunicações). Na terça, o presidente entregou aos parlamentares uma medida provisória que busca acelerar o processo de privatização da Eletrobras (veja abaixo).
Segundo material divulgado pelo governo, o texto prevê a transformação dos Correios, hoje 100% estatais, em uma sociedade de economia mista.
"A premissa central do texto é permitir que os serviços postais, inclusive aqueles que atualmente são prestados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) em regime de monopólio, possam ser explorados pela iniciativa privada. Do ponto de vista concorrencial, o texto representa um avanço, visto que elimina restrições à entrada de novas empresas, ampliando a capacidade de competição", diz material divulgado pela Secretaria-Geral da Presidência da República.
Os projetos são vistos como uma forma de mostrar apoio à agenda liberal do ministro da Economia, Paulo Guedes, após as turbulências ocorridas com a troca do comando da Petrobras.
Por ser de autoria do Executivo, a proposta precisa ser iniciada pela Câmara. Se o texto for aprovado, segue para a análise dos senadores.
Governo disse que enviaria ao Congresso no início de 2021 projeto de privatização dos Correios


2 minGoverno disse que enviaria ao Congresso no início de 2021 projeto de privatização dos Correios
























--:--/--:--









Proposta prevê a criação da Agência Nacional de Comunicações, a Anacom. Essa nova agência substituiria a Anatel, Agência Nacional de Telecomunicações. A Anacom passaria a regular a prestação de serviços postais mais os de telefonia.
O governo afirma que, enquanto o texto tramita no Congresso, fará estudos para encontrar a melhor forma de privatizar a empresa: venda direta, venda do controle majoritário ou abertura no mercado de ações, por exemplo. A proposta escolhida ainda precisará do aval do Tribunal de Contas da União (TCU).
A Secretaria-Geral afirmou ainda que o projeto "não significa, por si só, qualquer decisão pela extinção dos Correios ou sequer por eventual desestatização dos serviços postais.
"O objetivo é permitir que o mercado seja explorado pela Administração Pública indireta (tal como realizado atualmente), mas com a possibilidade de exploração também pela iniciativa privada. Isso poderá se dar por diversas formas, tais como concessões, cadastros ou parcerias, que serão futuramente avaliadas. O modelo final a ser adotado para o setor ainda depende de estudos econômicos e setoriais", diz o texto de divulgação.

fonte
 

VanHalenBR

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Finalmente o Bolsonaro fez algo bom e algo de direita mesmo. Sancionar autonomia do BC é essencial. Sempre critico ele, mas preciso elogiar quando é algo importante como isso

Agora ele e o Guedes precisam cumprir promessas de privatizações e de empresa grande como Correios e principalmente Petrobras.
 

yage

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Finalmente o Bolsonaro fez algo bom e algo de direita mesmo. Sancionar autonomia do BC é essencial. Sempre critico ele, mas preciso elogiar quando é algo importante como isso

Agora ele e o Guedes precisam cumprir promessas de privatizações e de empresa grande como Correios e principalmente Petrobras.

Duvido muito que consigam privatizar a Petrobras. Mas sonhar não custa nada.
 

VanHalenBR

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Duvido muito que consigam privatizar a Petrobras. Mas sonhar não custa nada.
Eu entendo. É cabide que garente apoio de muitos partidos pois diretorias são leiloadas em troca de apoio.

Mas deu pra ver que até quem se diz de direita interfere, se não privatizar sempre vai ter isso é caminhoneiro, é protesto do não sei o que… se é do governo todo mundo acha que tem direito de meter o bedelho.

E eu acredito que graças ao álcool há chances de se criar uma real concorrência no mercado interno. Mas pra isso precisa privatizar e separar.
 

mfalan

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Resumo do mês.

Foram entregues a PEC da reforma administrativa e nessa semana, sanção da PL de autonomia do BC e a PL de privatização da ECT, só resta o congresso fazer andar o negócio.
Rezando pela tramitação/aprovação disso ainda no 1st trimestre. E encadear logo para a reforma tributária que o país espera há décadas também.

Isso interessa ao Brasil, de verdade.
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Alchemist

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Ao menos parece que ele tá dando umas bolas dentro, já para tentar garantir sua reeleição.

Se passar essa reforma administrativa, tributária e essas privatizações, já da para o brasileirinho respirar novamente.

Espero que com isso + fim da pandemia, o dólar volte para uns 4 reais ou menos.

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Darth_Tyranus

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Finalmente o Bolsonaro fez algo bom e algo de direita mesmo. Sancionar autonomia do BC é essencial. Sempre critico ele, mas preciso elogiar quando é algo importante como isso

Agora ele e o Guedes precisam cumprir promessas de privatizações e de empresa grande como Correios e principalmente Petrobras.
Qual o custo disso? Acredito que seja a PEC da imunidade parlamentar.
 

deriks

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Duvido muito que consigam privatizar a Petrobras. Mas sonhar não custa nada.
Ele já disse em público que não quer privatizar a Petrobras

Dois papéis entregues. Isso que sempre falei. As propostas podem até não render, mas apresentem estas porras. Foram dois anos só na punhenta e cagada atrás de cagada
 

Sgt. Kowalski

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coluna do william waack, nosso agente da CIA favorito.

Homem convicto


William Waack, O Estado de S.Paulo

25 de fevereiro de 2021 | 03h00

Jair Bolsonaro é um homem de convicção. Não se trata de convicção sobre princípios de política ou de economia, mas, sim, da convicção trazida pela percepção de que ele, presidente da República, está perdendo instrumentos de poder. Como o de demitir chefes de estatais, ou de exigir deles obediência ao que Bolsonaro considere melhores políticas – incluindo fechamento de agências do Banco do Brasil ou formação de preços de combustíveis.

A convicção de Bolsonaro baseia-se na forte crença de que há sempre conspirações em curso para tirá-lo do poder. Esses processos mentais, não importa a opinião médica que se tenha deles, são fatores importantes para se entender a motivação e as decisões do presidente brasileiro, segundo relatos em “off” de pessoas que acompanharam diretamente como chegou a recentes posturas políticas. No caso da Petrobrás, por exemplo, o presidente acha que a conspiração foi armada via aumentos de preços do diesel para irritar os caminhoneiros que, por sua vez, têm a capacidade de paralisar o País e criar o clima de caos social para prejudicá-lo.

O mesmo ocorreu no caso do Banco do Brasil. O fechamento de agências, entende Bolsonaro, foi urdido com o intuito de prejudicá-lo entre o eleitorado de pequenas cidades e a pressão que elas exercem sobre deputados de várias regiões. Mesmo a aprovação da autonomia do Banco Central (algo que ele defendeu em público durante a campanha) caiu sob a mesma interpretação: Bolsonaro acha que lhe foi retirado um poder efetivo, o de mandar na taxa de juros.

Auxiliares têm se esforçado em explicar ao presidente que a formação de preços no setor de energia, a política de pessoal em instituições financeiras públicas e a fixação da taxa de referência de juros obedecem a mecanismos complexos e a fatores entre os quais alguns (como o cenário internacional de juros e preços de commodities) escapam a qualquer controle brasileiro. Mas o presidente, segundo relatos confiáveis, não quer ouvir falar disso.

O mundo político e pessoal de Bolsonaro, de acordo com interlocutores frequentes, é completamente dominado pelo empenho pela reeleição e a luta para sobreviver às conspirações para tirá-lo do poder e aplainar a volta de Lula. Frases ditas pelo ex-presidente petista em entrevistas recentes, como a importância de se preservar a atuação do Executivo sobre a Petrobrás, são mencionadas por Bolsonaro em conversas privadas como “prova” do que diz ser necessário manter como “instrumentos de poder”.

A crença em conspirações tramadas por adversários estava presente também na maneira como Bolsonaro reagiu à pandemia. Depois de acreditar que o alarme sobre o vírus não passava de tentativa de desestabilização, o presidente passou a enxergar nas medidas restritivas adotadas por prefeitos e governadores apenas uma tática política de indispor a população contra o poder central. Ele acredita, de fato, que seus adversários continuam tentando criar uma situação de baderna à la Chile por meio do desemprego, miséria e fome. E o que é pior: com o dinheiro que ele, Bolsonaro, está disponibilizando via ajudas emergenciais.

Quem conversa muito com o presidente afirma que ele só pensa em reeleição e submete qualquer outro tipo de consideração – como “intervencionismo” ou “liberalismo” na política econômica – ao cálculo político-eleitoral de prazo curtíssimo. É o que o faz defender posturas aparentemente contraditórias. Intervir na formação de preços de combustíveis (e a ação vai se estender também ao setor elétrico) fez desabar os mercados, dos quais dependem os humores de investidores, mas energizou seu núcleo eleitoral duro.

O mesmo vale para a ajuda emergencial imediata, âmbito da ação política na qual Bolsonaro conta com as fortes simpatias do Centrão e sua prática de fazer agrados com o dinheiro do contribuinte. Nas complexas discussões sobre ajuda emergencial e teto de gastos Bolsonaro julga ter chegado ao fundo da questão. As preocupações com a situação fiscal são tidas pelo presidente como pretextos de cínicos gananciosos que não entendem nada de política. “Tudo bem que a tua turma ganha dinheiro, PG”, já disse Bolsonaro mais de uma vez a Paulo Guedes, “mas não me tira poder”.

Ainda que seja apenas uma, Bolsonaro é um homem de convicção.
 

Giant Enemy Crab

Wyrd biõ ful ãræd
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coluna do william waack, nosso agente da CIA favorito.

Homem convicto


William Waack, O Estado de S.Paulo

25 de fevereiro de 2021 | 03h00

Jair Bolsonaro é um homem de convicção. Não se trata de convicção sobre princípios de política ou de economia, mas, sim, da convicção trazida pela percepção de que ele, presidente da República, está perdendo instrumentos de poder. Como o de demitir chefes de estatais, ou de exigir deles obediência ao que Bolsonaro considere melhores políticas – incluindo fechamento de agências do Banco do Brasil ou formação de preços de combustíveis.

A convicção de Bolsonaro baseia-se na forte crença de que há sempre conspirações em curso para tirá-lo do poder. Esses processos mentais, não importa a opinião médica que se tenha deles, são fatores importantes para se entender a motivação e as decisões do presidente brasileiro, segundo relatos em “off” de pessoas que acompanharam diretamente como chegou a recentes posturas políticas. No caso da Petrobrás, por exemplo, o presidente acha que a conspiração foi armada via aumentos de preços do diesel para irritar os caminhoneiros que, por sua vez, têm a capacidade de paralisar o País e criar o clima de caos social para prejudicá-lo.

O mesmo ocorreu no caso do Banco do Brasil. O fechamento de agências, entende Bolsonaro, foi urdido com o intuito de prejudicá-lo entre o eleitorado de pequenas cidades e a pressão que elas exercem sobre deputados de várias regiões. Mesmo a aprovação da autonomia do Banco Central (algo que ele defendeu em público durante a campanha) caiu sob a mesma interpretação: Bolsonaro acha que lhe foi retirado um poder efetivo, o de mandar na taxa de juros.

Auxiliares têm se esforçado em explicar ao presidente que a formação de preços no setor de energia, a política de pessoal em instituições financeiras públicas e a fixação da taxa de referência de juros obedecem a mecanismos complexos e a fatores entre os quais alguns (como o cenário internacional de juros e preços de commodities) escapam a qualquer controle brasileiro. Mas o presidente, segundo relatos confiáveis, não quer ouvir falar disso.

O mundo político e pessoal de Bolsonaro, de acordo com interlocutores frequentes, é completamente dominado pelo empenho pela reeleição e a luta para sobreviver às conspirações para tirá-lo do poder e aplainar a volta de Lula. Frases ditas pelo ex-presidente petista em entrevistas recentes, como a importância de se preservar a atuação do Executivo sobre a Petrobrás, são mencionadas por Bolsonaro em conversas privadas como “prova” do que diz ser necessário manter como “instrumentos de poder”.

A crença em conspirações tramadas por adversários estava presente também na maneira como Bolsonaro reagiu à pandemia. Depois de acreditar que o alarme sobre o vírus não passava de tentativa de desestabilização, o presidente passou a enxergar nas medidas restritivas adotadas por prefeitos e governadores apenas uma tática política de indispor a população contra o poder central. Ele acredita, de fato, que seus adversários continuam tentando criar uma situação de baderna à la Chile por meio do desemprego, miséria e fome. E o que é pior: com o dinheiro que ele, Bolsonaro, está disponibilizando via ajudas emergenciais.

Quem conversa muito com o presidente afirma que ele só pensa em reeleição e submete qualquer outro tipo de consideração – como “intervencionismo” ou “liberalismo” na política econômica – ao cálculo político-eleitoral de prazo curtíssimo. É o que o faz defender posturas aparentemente contraditórias. Intervir na formação de preços de combustíveis (e a ação vai se estender também ao setor elétrico) fez desabar os mercados, dos quais dependem os humores de investidores, mas energizou seu núcleo eleitoral duro.

O mesmo vale para a ajuda emergencial imediata, âmbito da ação política na qual Bolsonaro conta com as fortes simpatias do Centrão e sua prática de fazer agrados com o dinheiro do contribuinte. Nas complexas discussões sobre ajuda emergencial e teto de gastos Bolsonaro julga ter chegado ao fundo da questão. As preocupações com a situação fiscal são tidas pelo presidente como pretextos de cínicos gananciosos que não entendem nada de política. “Tudo bem que a tua turma ganha dinheiro, PG”, já disse Bolsonaro mais de uma vez a Paulo Guedes, “mas não me tira poder”.

Ainda que seja apenas uma, Bolsonaro é um homem de convicção.

o homi anda mais pra tras que o Michael Jackson fazendo moonwalker,
pra mim ele ta é doido dos tarja preta igual a Dilma tava no fatidico Dilma 2.0.
 
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