Esse aqui eu respeitava, era muito mais "macho" que muito sojado do novo, MBL e alguns user do fúrum.
A cara da maria dos presidiários.
Claro que o G1 não citou as partes boas do seu mandato e nenhum dos seus projetos e as falar mais importante, mas aqui já da para ter uma ideia.
Página do(a) Deputado(a) CLODOVIL HERNANDES na Câmara dos Deputados
www.camara.leg.br
E ainda era taxado de "gay de direita".
Clodovil colecionou polêmicas ao longo da curta carreira política
Antes de tomar posse, deputado questionou o Holocausto em entrevista.
Na Câmara, envolveu-se em polêmica ao chamar colega de 'feia'.
Do G1, em São Paulo
Tamanho da letra
O deputado durante posse na Câmara, em fevereiro de 2007 (Foto: Agência Estado)
Na campanha para deputado federal, em 2006, o estreante Clodovil Hernandes avisou: “Depois de mim, Brasília nunca mais será a mesma”. E não foi mesmo. Terceiro deputado mais votado por São Paulo, com 493.951 votos, a curta passagem de Clodovil pelo Congresso foi marcada pelas polêmicas.
As primeiras delas começaram antes de tomar posse, em 2006. Em
entrevista ao G1 logo após ser eleito, o estilista e deputado disse que, como deputado, “não se sujaria por pouco”.
“Não vou me sujar por pouco. Vou me sujar por alguns milhões de dólares, é claro. Pego esses milhões de dólares e faço a benemerência que eu quiser. E dane-se a retranca. Não tenho filho, não tenho amante, não tenho mulher, não tenho nada. Isso não é desonestidade. Isso é oportunidade", disse.
No mesmo mês, em entrevista a uma rádio do Rio de Janeiro, Clodovil
questionou o Holocausto: "Você acha que não tinha nenhum judeu manipulando isso [o Holocausto] por debaixo do pano?", provocou.
Uma semana depois, em entrevista ao
G1, o deputado negou o comentário e, de quebra,
alfinetou o vice-governador paulista, então deputado, Walter Feldman, que considerou o comentário “um caso de prisão inafiançável”.
“Fala para ele que na próxima eleição, quando me candidatar de novo, vou fazer o possível para ter menos votos para ele não implicar comigo. Se eu pudesse, dava meus votos para ele não ficar tão triste, mas não posso fazer isso”, disse Clodovil.
Um mês depois,
em reunião de deputados eleitos com empresários na Fiesp (Federação da Indústria do Estado de São Paulo), o deputado não poupou declarações polêmicas. "Já sei que vou ser assediado o tempo inteiro em Brasília, porque as pessoas pensam que eu sou um idiota, que vou lá fazer frescura na Câmara. Não. Viver é um ato político”, disse.
Posse e gabinete
Na cerimônia de posse na Câmara dos Deputados, Clodovil chamou a atenção pelo modelo escolhido.
Caracterizado como um senhor de engenho, com terno creme, chapéu e bengala, o deputado, no entanto, parecia querer evitar as polêmicas dos últimos meses.
Cobra naja apelidada de "Marta" decora gabinete do deputado (Foto: Agência O Globo)
A impressão durou pouco. No
primeiro discurso na Câmara, em fevereiro, Clodovil disse aos colegas que nunca havia desejado ser deputado. Incomodado com a conversa dos no plenário durante o pronunciamento, também não perdeu a oportunidade de alfineta-los. “Eu não sei o que é decoro com um barulho desses enquanto a gente fala. Parece um mercado. Isso aqui representa o país”, disse.
Em abril, o parlamentar abriu as portas do seu novo gabinete para fotógrafos, após uma reforma com recursos próprios que, segundo sua assessoria, teria custado R$ 200 mil. “Dinheiro é uma questão de cada um de nós. Eu só consigo viver no meio da beleza”, disse à época.
Entre as peças da decoração, destacava-se uma
escultura de um cobra Naja, que sustentava a mesa de despachos, batizada pelo deputado de “Marta”. O deputado negou que fosse uma provocação à ex-prefeita de São Paulo e então ministra do Turismo Marta Suplicy.
Entrevista
No mesmo mês, em uma entrevista com a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) para o programa de TV que apresentava à época, criticou as mulheres ao declarar que elas ficaram "ordinárias" e que "hoje em dia, trabalham deitadas e descansam em pé".
A declaração, como era de se esperar, provocou muitos protestos. Mesmo pedindo desculpas por meio de uma carta, Clodovil voltou a atacar uma delas no mês seguinte. A vítima foi justamente uma colega de trabalho, a deputada Cida Diogo (PT), a quem chamou de feia no Plenário da Câmara. “Eu tenho culpa que ela nasceu feia, gente?", perguntou ele aos jornalistas.
Clodovil é levado por agentes da PF após discussão em avião (Foto: Agência O Globo)
Em maio, nova polêmica. O
deputado foi “convidado” pelo comandante a se retirar de um avião em Brasília. O motivo foi a disputa por um assento com outro passageiro, que, por erro da companhia aérea, estava com o bilhete para o mesmo lugar.
Cinco dias depois, Clodovil acabou internado em São Paulo, após sofrer o primeiro AVC (acidente vascular cerebral). Às vésperas do seu
aniversário de 70 anos, o amigo Gláucio Agabiti, que acompanhou Clodovil durante os cinco dias em que ficou internado em São Paulo, resumiu, em entrevista ao
G1, o que, para ele, representava o estado de espírito do estilista.
“Ele nos surpreende a cada dia. Estava na sala de exames do Sírio-Libanês (hospital onde ficou internado por causa do AVC) para fazer uma tomografia quando viu um cordão azul em uma pequena bolsa de pano do hospital. Ele olhou e disse: “É essa a cor do cadarço que quero colocar na cortina da minha casa”.