Após a abertura do inquérito pelo STF, o PGR(ARAS) denuncia ou não os acusados. Caso o procurador apresente denúncia, o presidente do STF, Dias Toffoli, encaminha o pedido a Câmara.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, envia o documento CCJ da Casa. Os advogados de Bolsonaro têm prazo de 10 sessões da Câmara para apresentar argumentos de defesa.
O presidente da CCJ indica então um relator, e a comissão tem prazo de cinco sessões para votar o parecer. Esse período pode ser estendido por duas sessões, caso haja pedido de vistas. Vale lembrar que as comissões da Câmara, entre elas a CCJ, ainda não foram constituídas. Sendo contra o presidente Bolsonaro ou a favor, o parecer da CCJ segue para o plenário da Câmara. Para que o processo seja aberto, são necessários 342 votos. Caso contrário, é arquivado. Se autorizado, o plenário do Supremo deve decidir, por maioria, se acata ou não o pedido.
Se acatada a denúncia, o STF instaura ação penal e Bolsonaro torna-se réu e se afasta do cargo por até 180 dias. Nesse caso, o vice-presidente, Hamilton Mourão, assume interinamente. Se o processo não for concluído em 180 dias, Bolsonaro reassume a Presidência. STF cumpre as etapas do processo, colhendo provas, ouvindo testemunhas e réu. Depois, julga se o presidente é culpado ou não.
Se absolvido, o Presidente volta para o cargo. Se condenado, perde definitivamente a Presidência, tem seus direitos políticos suspensos e poderá sofrer sanções penais. Neste caso, o vice-presidente Mourão termina o mandato.
Basicamente é isso.