TV Cultura fecha contrato com agência de notícias controlada pelo Partido Comunista da China
Emissora brasileira vai produzir documentários e programas culturais com veículo de comunicação asiático
22 SET 2021
Executivos da TV Cultura e da Xinhua fecham parceria | Foto: Divulgação/Xinhua
A agência de notícias
Xinhua, sob controle do Partido Comunista da China, e a TV Cultura, ligada ao governo do Estado de São Paulo, fecharam um contrato de cooperação. A parceria consiste em um “intercâmbio de informações e, futuramente, de documentários, séries e programas culturais.” As partes fecharam negócio na segunda-feira 20, com a participação do presidente da Fundação Padre Anchieta (FPA), José Roberto Maluf, o diretor da estatal asiática, Chen Weihua, entre outras autoridades.
“Esse acordo permite que a TV Cultura vá se informar na fonte primária, não na fonte alternativa ou secundária que são as agências ocidentais de informação sobre a China”, declarou o chefe da FPA. “Nós temos condições de, doravante, saber exatamente como pensam os chineses e o que dizem os chineses”, acrescentou. “A parceria entre a
Xinhua e a TV Cultura vai ajudar os dois povos a se conhecerem cada dia mais”, complementou o CEO da companhia estrangeira, ao ressaltar a amizade entre Brasil e China.
Fundada em 1931, a
Xinhua possui mais de 10 mil funcionários, 31 escritórios na China e 107 espalhados pelo mundo, com publicações em árabe, chinês, espanhol, francês, inglês, russo, português e alemão.
Emissora brasileira vai produzir documentários e programas culturais com veículo de comunicação asiático
revistaoeste.com
Manhattan Connection deixa TV Cultura após nove meses
Criado no GNT, programa migrou da GloboNews para a TV aberta em janeiro
24.set.2021
A TV Cultura anunciou nesta sexta (24) que encerrou o contrato de parceria com o Manhattan Connection, programa que existia há quase 28 anos na TV paga, entre GNT e GloboNews, tendo
chegado ao canal público em janeiro deste ano.
A emissora não explicou o que motivou a decisão, informando apenas que o fim do programa na emissora foi definido em comum acordo entre a produtora do Manhattan e o canal público.
A última exibição vai ao ar neste domingo, em caráter de reprise. A coluna apurou que houve problemas financeiros entre a Blend, que custeava o Manhattan, e a emissora.
Desde a saída de Diogo Mainardi, em maio, o âncora, Lucas Mendes, e Caio Blinder, únicos remanescentes do time original, vinham estudando alternativas para compor a mesa, que também perdeu Pedro Andrade.
Mainardi deixou a atração após encerrar com
xingamento uma edição com a presença do advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, convidado da ocasião e hostilizado ao longo do programa pelo jornalista sediado em Veneza, na Itália.
A Cultura informou na ocasião que não censuraria o programa,
produzido fora da emissora e editado em Nova York, onde é gravado. Mas a
pressão de membros do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta levou à saída de Mainardi. Pedro Andrade então o seguiu, deixando o programa e alegando solidariedade a Mainardi.
Mendes nunca escondeu que gostaria de tê-lo de volta, atribuindo a Mainardi as divergências que traziam mais repercussão ao programa. Não há, por enquanto, um novo destino definido para o Manhattan.
Criado no GNT, programa migrou da GloboNews para a TV aberta em janeiro
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PS. E toda aquela grana, já gastaram ou virou purpurina?