Cafetão Chinês
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Você quer desvincular o Anarcocapitalismo de justiça privada e dos tribunais privados?O meu argumento é simplesmente que se o Anarcocapitalismo aceitar a poluição como existe hoje, ele estará sendo incoerente com a sua própria ética.
O meu erro aqui nesse tópico foi entrar nesse argumento de vocês de "levar isso para um Tribunal". Não tem essa, não deveria nem chegar a esse ponto. Para a implementação do Anarcocapitalismo, teria que se acabar com toda a estrutura que fere o princípio da não-agressão como o Estado, certo? Nesse processo de transição, teria que surgir o assunto da poluição, e quando surgisse, através dos conhecimentos científicos que se tem hoje sobre a poluição e como ela agride a população, sendo um fenômeno conjunto, aí então esse assunto seria um problema gravíssimo para essa implementação do anarcocapitalismo.
Não existe Anarcocapitalismo sem isso, é a base da teoria. Sem justiça privada não tem Anarcocapitalismo, dado que é uma teoria do direito. Seria só uma anarquia qualquer. Anarcocapitalismo não é a única forma de anarquia. Tem o anarco-comunismo, o anarco-primitivismo, o mutualismo, etc.
Para a implementação do Anarcocapitalismo, tem de existir justiça privada, sem isso, não tem Anarcocapitalismo.
E tendo justiça privada, ela irá resolver as disputas entre as possíveis agressões, com o devido processo.
Impressionante como você é desonesto em criar dicotomias que não existem.
Você começou a debater sobre ética e caiu no utilitarismo.O problema inicialmente está na ética. Mas ele pode se tornar utilitario, caso se queira argumentar que a sociedade terá que manter níveis de poluição que são inofensivos a saúde da população. Isso é teoricamente possível, mas economicamente provavelmente seria um colapso. Se os anarcocapitalistas estiverem dispostos a correr esse risco enorme, com graves consequências certas para muitas e muitas pessoas, Ok, eu direi que eles, pelo menos em relação a esse assunto, estarão sendo coerentes, mas que com toda certeza estão defendendo uma coisa completamente inviável.
Quem decide o que é bom para as pessoas são as próprias pessoas, não você. Se existirem pessoas que preferem baixo desenvolvimento a poluição nenhuma. Eles decidem. Você não é um Deus para decidir o que é bom para cada um.
Non sequitur.Entende agora como o que inicialmente é um problema ético, passa a se tornar um problema utilitário?
Não, não existe problema ético algum. Só na sua cabeça relativista. Seu discurso dicotômico ignora aqueles que irão consentir, e ignora que é necessário uma acusação formal e com provas para demonstrar agressão. Pode haver adaptação totalmente de acordo com a Ética.Se não houver adaptação do discurso anarcocapitalista em relação aos níveis de poluição, o problema continua sendo ético. Se houver adaptação, o problema passa a ser utilitário. Porém não vi ninguém adaptar o discurso ainda, então aqui neste tópico permanecemos com o problema ético.
Agressão necessita de normatização de consentimento.
Isso é básico. É impossível desvincular Anarcocapitalismo da Justiça privada. É a base da teoria.Meu erro grave aqui foi cair no discurso do Tribunal.
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