Vigilância Sanitária do Rio fecha tendas de testagem de Covid-19 clandestinas
Três pontos não tinham autorização para funcionar e não seguiam regras, como operar apenas em sistema ‘drive-thru’ e com funcionários com proteção completa. Tendas e farmácias só estão aptas a fazer a testagem rápida.
Vigilância Sanitária fecha tendas de testes rápidos para Covid-19
A Vigilância Sanitária do Rio fechou nesta terça-feira (4) três tendas que ofereciam, sem autorização da prefeitura, testes rápidos de Covid-19. Duas das barracas clandestinas estavam na Barra da Tijuca, e uma, em Botafogo.
Os postos devem seguir regras de segurança — como só atender em ‘drive-thru’ e oferecer proteção completa para os funcionários.
Um dos fiscais disse que chegou a impedir que 15 pessoas fizessem o teste, em Botafogo, nos 30 minutos em que a equipe esteve no local. A tenda ficou vazia, e nenhum funcionário da Fast Clinic Medicina Diagnóstica permaneceu no local.
“São pessoas que estão agindo sem licenciamento, sem respeitar os procedimentos e até mesmo de forma clandestina”, disse o superintendente da Vigilância Sanitária Municipal, Flávio Graça.
Tenda que oferecia teste para Covid-19 na Zona Sul do Rio — Foto: Reprodução/ TV Globo
Graça disse que a Anvisa regulamentou em 28 de abril, em caráter emergencial, o serviço de testagem — desde que apenas com kits rápidos e em “drive-thru”, quando a pessoa não sai do carro.
Testes mais complexos e precisos, como PCR e de sangue, só podem ser feitos em laboratórios.
“Desta forma, também, diminui o número de pessoas no local. A Secretaria Municipal de Saúde, através de uma resolução, regrou esse serviço também em caráter excepcional. Então, é muito importante que a população verifique se o estabelecimento tem a licença da Vigilância Sanitária para funcionar”, disse Graça.
O superintendente diz que nas tendas que funcionam sem licença, por exemplo, não há um responsável técnico, outro item obrigatório.
Além disso, é preciso verificar se os funcionários estão utilizando todos os EPIs — touca, óculos, capote, luvas e máscara — para não colocar essas pessoas e a população em risco.
Para ter certeza de que está fazendo o teste num local regularizado, a população deve verificar se o local tem licença sanitária, se os funcionários estão equipados, se tem responsável técnico, se o local tem dispositivo de higienização das mãos com água e sabão, além do álcool em gel, como em farmácias.
Graça destaca ainda que o cliente precisa estar há oito dias com os sintomas da Covid-19 para que o resultado seja correto possível.