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Secretário da Cultura cita ministro de Hitler em vídeo e acaba exonerado

constatine

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Vivi pra ver nego passar pano em Nazismo só pq foi alguma cria do Bozo quem fez.

Parabéns a todos os envolvidos.

Enviado de meu SM-A705MN usando o Tapatalk

Passar pano é uma especialidade de petistas e esquerdistas, na verdade foi uma lona por 16 anos.





Lula declarou admirar Hitler e Khomeini

GUSTAVO KRIEGER ; ELVIS CESAR BONASSA E ABNOR GONDIM

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
São Paulo, quinta-feira, 21 de abril de 1994

Elogios feitos por Luiz Inácio Lula da Silva a Adolf Hitler e ao aiatolá Khomeini são uma das preocupações do comando da campanha presidencial do PT.
Lula declarou "admiração" pelos dois no início de sua carreira política.

Hitler foi o ditador alemão que comandou a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Khomeini liderou, em 1979, a revolução xiita (radicais mulçumanos) que derrubou o xá Reza Pahlevi do governo do Irã.

Em julho de 1979, quando era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista e articulava a criação do PT, Lula deu uma entrevista à revista Playboy, na qual citou os dois líderes como duas figuras políticas pelas quais ele nutria admiração.
Dedicação

O então sindicalista elogiou a "disposição, força e dedicação" de Hitler e afirmou: "O Hitler, mesmo errado, tinha aquilo que eu admiro num homem, o fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer".

Sobre Khomeini, Lula disse: "Eu não conheço muita coisa sobre o Irã, mas a força que o Khomeini mostrou, a determinação de acabar com aquele regime do xá foi um negócio sério".
A lista de figuras admiradas por Lula em 1979 incluia ainda Tiradentes, Gandhi, Che Guevara, Fidel Castro e Mao Tsé-Tung. Ele afirmou que não era "coincidência" o fato de todos eles terem lutado para derrubar governos.

Este tipo de declaração, que mostra o Lula radical do movimento sindical, preocupa a direção do PT, empenhada em vender uma imagem mais moderada nas eleições.
Ontem em Palmas (TO), o candidato petista disse que não se lembra de ter feito essas declarações à revista Playboy.
Desconhecimento

"Eu desconheço que haja entrevista da Playboy em que eu falo isso", disse Lula. Mas prometeu que vai procurar o exemplar da publicação que ainda tem guardado em sua casa para se certificar sobre suas declarações dadas a uma pergunta sobre pessoas de renome que admirava.
O líder petista não quis comentar também uma entrevista prestada pelo cartunista Ziraldo à mesma revista, em 80, quando disse que ouviu Lula dizer que das feministas ele só queria o sexo.
"É só perguntar ao Ziraldo se eu disse isso e sobre o que disse em um debate com mais de 500 mulheres no Rio de Janeiro", afirmou Lula.
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1...ASxfHiiLqyGdcxQfVphUW6QQMpxg5aDjSyIsFqvaG9eYg






PT adota estética stalinista em propaganda de 10 anos no governo federal

Capa do panfleto que exalta as realizações de Lula e Dilma traz os requisitos estéticos do realismo socialista, adotado na então União Soviética na década de 1930
20/02/2013 16:03
Fonte: Último Segundo - iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/pol...propaganda-de-10-anos-no-governo-federal.html


O PT, por meio do publicitário João Santana, recorreu ao estilo conhecido como realismo socialista, a estética artística oficial adotada pela União Soviética do ditador Joseph Stalin, no material de divulgação do ato que celebra os 10 anos do partido à frente do governo federal. O mesmo material traz uma frase do ex-presidente dos EUA Abraham Lincoln.
Festa de 33 anos: PT usa 10 anos no governo para consolidar base aliada
Mobilização: PT percorrerá o País para resgatar imagem e criar discurso para 2014


102875
Reprodução
Material de divulgação do ato que celebra os 10 anos do PT à frente do governo federal

A capa do panfleto com o texto principal do evento é composta por um desenho com os rostos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta Dilma Rousseff em tamanho maior, fundidos como se fossem um só. Ao fundo uma bandeira do Brasil ladeada por um conjunto de casas populares, à direita, e uma grande cidade à esquerda.

Em primeiro plano, aparecem em tamanho menor, abaixo das imagens de Lula e Dilma, uma família pobre, um grupo de militantes do PT com camisas e bandeiras vermelhas e um trabalhador vestindo uniforme e capacete.

O desenho atende todos os requisitos estéticos do realismo socialista, segundo definições acadêmicas. Lula e Dilma surgem em imagens idealizadas como heróis nacionais coroados pela bandeira do Brasil. A família pobre, o trabalhador e os militantes petistas são apresentados também de forma idealizada, sorridentes e fisicamente vigorosos, numa representação de força e saúde.

Segundo fontes petistas, a família significa projetos sociais como o Bolsa Família e o conjunto de casas populares representa o programa Minha Casa Minha Vida.

O realismo socialista foi adotado oficialmente pela União Soviética na década de 1930 como padrão estético para artes visuais, teatro e literatura e vigorou até meados da década de 1960. Seu principal objetivo era propagandear os feitos e personagens do governo.

Leia também: Dilma exalta sucesso do Bolsa Família e ataca 'correntes conservadoras'

2014: Para socialistas, candidatura de Campos dependerá de desempenho de Dilma


O conceito de uma arte “proletária e progressista realista na forma e socialista no conteúdo” foi elaborado por Andrej Zdanov, braço direito de Stalin para assuntos de cultura.

A ideia fundamental era passar mensagens claras e simples. O padrão gráfico, também usado no panfleto do PT, pressupunha letras grandes e textos curtos para facilitar a compreensão do povo, na maior parte semianalfabeto.

Artisticamente, o realismo socialista suplantou o movimento chamado Vanguarda Russa, responsável por grande parte do material de propaganda oficial nos primeiros anos do regime comunista, e foi alvo de críticas de importantes artistas comunistas como o pintor espanhol Pablo Picasso.

Ex-presidente: Lula receberá homenagem de ONG em NY

Poder Online: ‘O PT é um partido aberto e pode abrir mão da cabeça de chapa em SP’

102876
Reprodução
Exemplo de pôster de propaganda da antiga União Soviética sob o comando de Joseph Stalin (1951)

Com a intensificação da polarização política e o início da Guerra Fria, o realismo socialista foi exportado para os países comunistas do Leste Europeu, China, Oriente Médio e passou a ser associado a regimes autoritários nacionalistas ou de esquerda.

No livro "A Revolução Traída", Leon Trotski classifica o realismo socialista como "uma espécie de campo de concentração das letras". "A arte da época stalinista entrará na história como a expressão mais espetacular do profundo declínio da revolução proletária", disse Trotski, então exilado no México fugido da ditadura stalinista. O poeta surrealista francês Andre Breton, também comunista, escreveu em 1937, sobre o realismo socialista, que considerava "errônea a concepção do realismo socialista que pretende impor ao artista, excluindo-se qualquer outra, a pintura da miséria proletária".

A vertente comunista conhecida como stalinismo, marcada pelo centralismo decisório, é o berço ideológico e político de várias lideranças petistas mas foi abandonada nos anos 1980, quando o PT surgiu com o objetivo de implantar no Brasil um modelo socialista com amplo respeito à democracia.

O contraponto à estética do realismo socialista é a frase “do povo, pelo povo, para o povo”, que também aparece na capa do panfleto petista. O trecho foi extraído do célebre Discurso de Gettysburg, feito por Abraham Lincoln em 1863, no final da Guerra da Secessão, considerado até hoje uma das mais concisas definições da democracia moderna. “A democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo”.

Segundo o PT, o material foi elaborado pelo publicitário João Santana. Pessoas próximas ao núcleo dirigente do PT notaram que Santana já havia usado estética semelhante em algumas peças da campanha de Fernando Haddad para a prefeitura de São Paulo, no ano passado. Santana não foi encontrado para comentar o assunto.
https://ultimosegundo.ig.com.br/pol...propaganda-de-10-anos-no-governo-federal.html
 

rjorge

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Nando Moura apontou bem no vídeo dele a incoerência desse Roberto Alvim ao querer promover a cultura brasileira utilizando exemplos estrangeiros, como a
cruz de caravaca e a música de Wagner.
 

Papel Alumínio

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Na época que Smith viveu nem existia direita e esquerda, mas ele era de direita. Tá certo.

Não existe direitistas que defendem mais Estado? Arthur Moeller, Carl Schmitt, Spengler todos conservadores que defendiam o Estado acima de tudo.

Eu não disse que nazismo era de direita, disse que é de EXTREMA-DIREITA

Cara, me parece que vc tem bastante conhecimento, mas simplesmente aceitou a ideia vendida pela esquerda de que o nazismo é de direita.
Já cansaram de citar aí características como a liberdade individual ou controle da economia, e mostraram como de fato o nazismo é simplesmente o oposto aos pensadores de direita. Mas aí vc chega e fala "não, realmente de direita não é, mas de extrema direita sim"...isso não faz sentido. Sei que existem diversas definições de extrema direita por aí, relacionando a neonazis e white supremacists e o c***lh0, mas vc consegue realmente falar que por um milagre, alguém que era simpático à liberdade individual passa a ser simpático ao coletivismo quando se torna mais extremado na ideia de liberdade? Daqui a pouco vai falar que a extrema esquerda odeia o coletivismo.
Mas ainda que vc encontre UM exemplo de UMA vertente que um grupo considera de extrema direita e tenha características nazistas, antes DESSA ESPECIFICA vertente caracterizar o nazismo como de extrema direita, está a fortíssima semelhança do nazismo com ideologias de esquerda. O nazismo seria de esquerda, e só depois de extrema direita.
 

Berofh Erutron

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Governo é um conjunto de indivíduos selecionados mais por empática do que diferenças.

As facetas da máscara se revelarão em um ou outro...
 
Ultima Edição:


firulero

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GUSTAVO KRIEGER ; ELVIS CESAR BONASSA E ABNOR GONDIM

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Hitler foi o ditador alemão que comandou a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Khomeini liderou, em 1979, a revolução xiita (radicais mulçumanos) que derrubou o xá Reza Pahlevi do governo do Irã.

Em julho de 1979, quando era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC paulista e articulava a criação do PT, Lula deu uma entrevista à revista Playboy, na qual citou os dois líderes como duas figuras políticas pelas quais ele nutria admiração.
Dedicação

O então sindicalista elogiou a "disposição, força e dedicação" de Hitler e afirmou: "O Hitler, mesmo errado, tinha aquilo que eu admiro num homem, o fogo de se propor a fazer alguma coisa e tentar fazer".

Sobre Khomeini, Lula disse: "Eu não conheço muita coisa sobre o Irã, mas a força que o Khomeini mostrou, a determinação de acabar com aquele regime do xá foi um negócio sério".
A lista de figuras admiradas por Lula em 1979 incluia ainda Tiradentes, Gandhi, Che Guevara, Fidel Castro e Mao Tsé-Tung. Ele afirmou que não era "coincidência" o fato de todos eles terem lutado para derrubar governos.

Este tipo de declaração, que mostra o Lula radical do movimento sindical, preocupa a direção do PT, empenhada em vender uma imagem mais moderada nas eleições.
Ontem em Palmas (TO), o candidato petista disse que não se lembra de ter feito essas declarações à revista Playboy.
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"Eu desconheço que haja entrevista da Playboy em que eu falo isso", disse Lula. Mas prometeu que vai procurar o exemplar da publicação que ainda tem guardado em sua casa para se certificar sobre suas declarações dadas a uma pergunta sobre pessoas de renome que admirava.
O líder petista não quis comentar também uma entrevista prestada pelo cartunista Ziraldo à mesma revista, em 80, quando disse que ouviu Lula dizer que das feministas ele só queria o sexo.
"É só perguntar ao Ziraldo se eu disse isso e sobre o que disse em um debate com mais de 500 mulheres no Rio de Janeiro", afirmou Lula.
https://www1.folha.uol.com.br/fsp/1...ASxfHiiLqyGdcxQfVphUW6QQMpxg5aDjSyIsFqvaG9eYg






PT adota estética stalinista em propaganda de 10 anos no governo federal

Capa do panfleto que exalta as realizações de Lula e Dilma traz os requisitos estéticos do realismo socialista, adotado na então União Soviética na década de 1930
20/02/2013 16:03
Fonte: Último Segundo - iG @ https://ultimosegundo.ig.com.br/pol...propaganda-de-10-anos-no-governo-federal.html


O PT, por meio do publicitário João Santana, recorreu ao estilo conhecido como realismo socialista, a estética artística oficial adotada pela União Soviética do ditador Joseph Stalin, no material de divulgação do ato que celebra os 10 anos do partido à frente do governo federal. O mesmo material traz uma frase do ex-presidente dos EUA Abraham Lincoln.
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Material de divulgação do ato que celebra os 10 anos do PT à frente do governo federal

A capa do panfleto com o texto principal do evento é composta por um desenho com os rostos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta Dilma Rousseff em tamanho maior, fundidos como se fossem um só. Ao fundo uma bandeira do Brasil ladeada por um conjunto de casas populares, à direita, e uma grande cidade à esquerda.

Em primeiro plano, aparecem em tamanho menor, abaixo das imagens de Lula e Dilma, uma família pobre, um grupo de militantes do PT com camisas e bandeiras vermelhas e um trabalhador vestindo uniforme e capacete.

O desenho atende todos os requisitos estéticos do realismo socialista, segundo definições acadêmicas. Lula e Dilma surgem em imagens idealizadas como heróis nacionais coroados pela bandeira do Brasil. A família pobre, o trabalhador e os militantes petistas são apresentados também de forma idealizada, sorridentes e fisicamente vigorosos, numa representação de força e saúde.

Segundo fontes petistas, a família significa projetos sociais como o Bolsa Família e o conjunto de casas populares representa o programa Minha Casa Minha Vida.

O realismo socialista foi adotado oficialmente pela União Soviética na década de 1930 como padrão estético para artes visuais, teatro e literatura e vigorou até meados da década de 1960. Seu principal objetivo era propagandear os feitos e personagens do governo.

Leia também: Dilma exalta sucesso do Bolsa Família e ataca 'correntes conservadoras'

2014: Para socialistas, candidatura de Campos dependerá de desempenho de Dilma


O conceito de uma arte “proletária e progressista realista na forma e socialista no conteúdo” foi elaborado por Andrej Zdanov, braço direito de Stalin para assuntos de cultura.

A ideia fundamental era passar mensagens claras e simples. O padrão gráfico, também usado no panfleto do PT, pressupunha letras grandes e textos curtos para facilitar a compreensão do povo, na maior parte semianalfabeto.

Artisticamente, o realismo socialista suplantou o movimento chamado Vanguarda Russa, responsável por grande parte do material de propaganda oficial nos primeiros anos do regime comunista, e foi alvo de críticas de importantes artistas comunistas como o pintor espanhol Pablo Picasso.

Ex-presidente: Lula receberá homenagem de ONG em NY

Poder Online: ‘O PT é um partido aberto e pode abrir mão da cabeça de chapa em SP’

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Exemplo de pôster de propaganda da antiga União Soviética sob o comando de Joseph Stalin (1951)

Com a intensificação da polarização política e o início da Guerra Fria, o realismo socialista foi exportado para os países comunistas do Leste Europeu, China, Oriente Médio e passou a ser associado a regimes autoritários nacionalistas ou de esquerda.

No livro "A Revolução Traída", Leon Trotski classifica o realismo socialista como "uma espécie de campo de concentração das letras". "A arte da época stalinista entrará na história como a expressão mais espetacular do profundo declínio da revolução proletária", disse Trotski, então exilado no México fugido da ditadura stalinista. O poeta surrealista francês Andre Breton, também comunista, escreveu em 1937, sobre o realismo socialista, que considerava "errônea a concepção do realismo socialista que pretende impor ao artista, excluindo-se qualquer outra, a pintura da miséria proletária".

A vertente comunista conhecida como stalinismo, marcada pelo centralismo decisório, é o berço ideológico e político de várias lideranças petistas mas foi abandonada nos anos 1980, quando o PT surgiu com o objetivo de implantar no Brasil um modelo socialista com amplo respeito à democracia.

O contraponto à estética do realismo socialista é a frase “do povo, pelo povo, para o povo”, que também aparece na capa do panfleto petista. O trecho foi extraído do célebre Discurso de Gettysburg, feito por Abraham Lincoln em 1863, no final da Guerra da Secessão, considerado até hoje uma das mais concisas definições da democracia moderna. “A democracia é o governo do povo, pelo povo, para o povo”.

Segundo o PT, o material foi elaborado pelo publicitário João Santana. Pessoas próximas ao núcleo dirigente do PT notaram que Santana já havia usado estética semelhante em algumas peças da campanha de Fernando Haddad para a prefeitura de São Paulo, no ano passado. Santana não foi encontrado para comentar o assunto.
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Lula é outro pão com b*sta que deveria estar preso ainda.

Agora escroto msm é passar pano e usar a carta "e o petê" só pq foi uma pessoa ligada ao mito quem fez a m****.
 

lieutenant

Bam-bam-bam
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Qual o intervalo de tempo entre o vídeo e o "choque" da imprensa?
Alguém já viu a foto dele quando foi nomeado? Virou nazista em 2 meses.

Ele fez pra gerar críticas no governo (totalmente ensaiado). Querem falar que foi acidental /política do governo. Certeza que foi um lobo em pele de cordeiro. Para deixar mais difícil de perceber criaram a polêmica da nomeação.
 

Zefiris

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Lula é outro pão com b*sta que deveria estar preso ainda.

Agora escroto msm é passar pano e usar a carta "e o petê" só pq foi uma pessoa ligada ao mito quem fez a m****.

Embora haja gente teorizando se foi intencional ou induzido, o cara já foi chutado do governo, pois era um erro grave, não importando o que originou isso. Então qual é exatamente o problema? Tem alguém aqui desejando a volta dele? Apontar a hipocrisia da esquerda não é exatamente defender o Alvim, e sim preparar mais túmulos para enterrar idéias nefastas.
 

Vaçago

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Eu tinha visto uma entrevista desse cara há uns meses atrás, não dava pinta de que ia fazer uma m**** dessas. A burrice é tamanha que parece intencional, mas eu acho que foi só burrice extrema mesmo.
O governo fez bem em chutar ele.
 

DanielMF

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É questão de dar valor ao significado das palavras.

Tudo possui uma definição. Você não pode simplesmente deturpar essa definição ao seu bel-prazer em prol de sua ideologia.
De fato, depende do caso. Você está defendendo isso, mas outras pessoas podem estar agindo como eu falei.

Você está certo em defender a classificação correta das coisas.
 

Cafetão Chinês

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Quem propõe isso é você, afinal a URSS era de extrema-esquerda. E a URSS lutou contra o partido nazista na segunda guerra.

Já que ambos são de extrema-esquerda, então foi uma briga entre ela. Isso sim é coerência.
Coerência ainda mais quando os aspectos da extrema-esquerda são:

  1. Igualitarismo
  2. revolucionarismo
  3. progressismo
3 coisas das quais o Partido Nazista era contrário, visto que o mesmo não era igualitarista, pregava a hegemonia da raça ariana e da nação alemã, vulgo hierarquismo e nacionalismo.
Queria resgatar aspectos do Sacro Império Germânico, "o terceiro Reich". Aka reacionarismo, o contrário de revolucionarismo.
E por fim o progressismo, de progressista o Partido Nazista não tinha nada.

A única ladainha parte de vocês, esse choro de nazismo de esquerda só existe no Brasil.
Vai lá nos EUA e fala pra um neonazista que ele é esquerdista.
Eu entendo o porque de esquerdistas ficarem tentando colocar o nazismo como uma ideologia de "direita". Deve ser difícil olhar para o espelho e constatar que ideologias e ideais de esquerda foram os responsáveis pelas maiores atrocidades na história humana.
Fato é que se alguém considera socialismo como esquerda, o nazismo é uma ideologia de extrema-esquerda.

Nazismo era sim igualitarista
. Só que o igualitarismo valia para os alemães. Apenas adaptou a luta de classes marxista para a supremacia da raça alemã para com os judeus (que não por acaso estavam entre a parcela mais rica e capitalista da sociedade alemã), da qual Stalin também fez com o povo ucraniano no Holodomor (queria exterminar o povo ucraniano respaldado por raízes xenófobas dos russos com os ucranianos).
Nazismo tinha total controle da economia alemã, através do controle de preços e salários e planejamento da economia.
Falar em hierarquirsmo só pode ser brincadeira. Todas os países que experimentaram sistemas socialistas foram extremamente hierarquizados. Como exemplo a URSS e a Coréia do Norte, a não ser é claro que se venha com aquela conhecida falácia do Nirvana de que "não eram um socialismo de verdade".

Nazismo era revolucionário. Hitler tentou por mais de uma vez tomar o poder por golpe, não conseguiu. Nazismo queria transformar a sociedade alemã bruscamente, característica do revolucionarismo (conservadores nunca defenderam mudanças bruscas e engenharia social na sociedade). Apesar de referência ao passado alemão, que Stalin também fazia com o passado russo.

Nazismo era progressista. E não só era progressista, bem como se inspirou em muito das teorias progressistas do séc. 19, na chamada "Era Progressista". Tais como o cientificismo e o eugenismo.
As raízes entre nazismo e progressismo são conhecidas.

EUGENIA E ECONOMIA NA ERA PROGRESSISTA
6 DE JANEIRO DE 2019
por Thomas C. Leonard
[ Eugenics and Economics in the Progressive Era – Tradução de Giácomo de Pellegrini ]
Introdução
A economia americana se transformou durante a Era Progressista. Nas três ou quatro décadas posteriores a 1890, a economia americana tornou-se uma ciência política especializada e os economistas acadêmicos desempenharam um papel de liderança na criação de um Estado muito mais expansivo na economia. Na Primeira Guerra Mundial, o governo dos EUA alterou a Constituição para instituir um imposto de renda pessoal, criou o Federal Reserve (Banco Central americano), aplicou leis antimonopólio, restringiu a imigração e iniciou a regulamentação da segurança alimentar e de medicamentos. Os governos estaduais, onde o impulso de reforma era ainda mais forte, regulavam as condições de trabalho, proibiam o trabalho infantil, instituíam “pensões para mães”, limitavam o horário de trabalho e fixavam salários mínimos.
Bem menos conhecida era uma classificação eugênica bruta de grupos merecedores ou indignos que foi crucial e utilizada na reforma trabalhista e imigratória que é a marca da Era Progressista (Leonard, 2003). Economistas reformistas da Era Progressista defenderam a legislação excludente sobre trabalho e imigração de forma que a força de trabalho deveria livrar-se de trabalhadores inaptos, a quem chamavam de “parasitas”, “impregáveis”, “raças de baixos salários” e “resíduos industriais”. Removendo os inaptos, era o argumento, seriam agraciados os trabalhadores superiores e merecedores. Eugenia descreve um movimento para melhorar a hereditariedade humana pelo controle social da criação humana, baseada na suposição de que as diferenças na inteligência humana, caráter e temperamento são em grande parte devido às diferenças na hereditariedade (Paul, 2001). Francis Galton, inovador estatístico e meio-primo de Charles Darwin, é considerado o fundador da moderna eugenia. O primeiro objetivo da eugenia, disse Galton (1908, p. 323), “é verificar a taxa de natalidade dos inaptos em vez de permitir que eles sejam criados […] o segundo objetivo é a melhoria da raça, promovendo a produtividade do ajuste pelos casamentos precoces e a criação saudável da crianças.“
Nos Estados Unidos, especialmente, a eugenia da Era Progressista tendia a ser racista. Mas “raça” tinha conotações na Era Progressista diferentes das de hoje, e os eugenistas daquela época eram imprecisos e inconsistentes em seu uso do termo. Às vezes, o termo se refere a toda a humanidade – a raça humana. Às vezes, “raça” era usada em algo como seu sentido moderno. Mas, mais comumente, o uso na Era Progressista significava etnia ou nacionalidade, especialmente quando se distinguia entre os europeus, de modo que os ingleses, ou os da etnia anglo-saxônica, eram presumidos como uma raça distinta da, digamos, a raça irlandesa ou a raça italiana. A taxonomia racial mais influente da época, The Races of Europe, foi escrita por William Z. Ripley (1899), um economista formado no MIT e em Columbia, que passou uma longa carreira em Harvard estudando economia ferroviária e serviu, em 1933, como presidente da American Economic Association (AEA).[1]
A raça não exauriu as variantes da hierarquia humana adotada pelos eugenistas americanos, cujo catálogo de pessoas inadequadas incluía muitas vezes mulheres e as classes mais baixas. Os eugenistas também estavam seriamente preocupados com aqueles que consideravam deficientes em intelecto – por exemplo, os epiléticos, os mentalmente doentes e os “débeis mentais” – e os que eles consideravam deficientes em caráter – “os criminosos e os incorrigivelmente ociosos […] [o] moralmente deficiente […] e [aqueles] incapazes de prover sua subsistência em qualquer função” (Webb e Webb 1920 [1897], p. 785).
Durante a Era Progressista, as abordagens eugênicas à reforma social e econômica eram populares, respeitáveis e generalizadas. Este ensaio documenta a influência das ideias eugênicas sobre a reforma econômica americana, especialmente nas áreas de imigração e reforma trabalhista, e tenta esclarecer algumas de suas causas e consequências. Embora nosso enfoque seja sobre economia, a eugenia serviu não menos, e possivelmente mais, a estudiosos de outras ciências emergentes da sociedade, especialmente sociologia e psicologia. Um tratamento mais completo está disponível em Leonard (2003), sobre o qual este ensaio se baseia.
Imigração e “Suicídio Racial”
Era uma forma acadêmica, por volta de 1890, declarar a fronteira dos EUA “fechada” e soar um alarme malthusiano sobre o crescimento excessivo da população americana. Mas os economistas profissionais que escreveram sobre imigração enfatizavam cada vez mais não a quantidade de imigrantes, mas sua qualidade. “Se pudéssemos deixar de lado a questão da raça e da eugenia“, disse Irving Fisher (1921, pp. 226-227) em seu discurso presidencial na Eugenics Research Association, “eu deveria, como economista, ser inclinado para a visão de que a imigração irrestrita […] é economicamente vantajosa para o país como um todo […]” Mas, alertou Fisher, “o cerne do problema da imigração é […] um de raça e eugenia”, o problema do estoque racial anglo-saxão sendo dominado por “deficientes, delinquentes e dependentes racialmente inferiores.“
A insatisfação e medo dos imigrantes certamente não eram novos na Era Progressista. Mas importantes economistas profissionais estavam entre os primeiros a oferecer respeitabilidade científica para a restrição de imigração por motivos raciais.[2] Eles justificaram a restrição imigratória baseada na raça como um remédio para o “suicídio racial”, um termo da Era Progressista para o processo pelo qual a raça superior (“nativos”) era sobrepujada por um estoque mais prolífico, mas racialmente inferior (imigrantes). O termo “suicídio racial” é frequentemente atribuído a Edward A. Ross (1901a, p. 88), que acreditava que “a raça superior se elimina silenciosamente e sem resmungar em vez de suportar individualmente a amarga competição que não conseguiu afastar por ação coletiva.” Ross não era nenhum excêntrico ou uma aberração. Foi membro fundador da American Economic Association, um sociólogo pioneiro e um importante intelectual público que se vangloriava de que seus livros vendiam centenas de milhares.[3] A moeda cunhada por Ross ganhou lastro suficiente para ser usada por Theodore Roosevelt (1907, p. 550), que chamou o suicídio racial de “o maior problema da civilização“, e voltou regularmente ao tema da “eliminação em vez da sobrevivência do mais forte“. Nesse mesmo ano, mais de 40 anos após a Guerra Civil Americana, Ross (1907) , p. 715) escreveu: “A teoria de que as raças são virtualmente iguais em capacidade leva a essas tolices monumentais que revestem os vales do Sul com os ossos de meio milhão de brancos escolhidos para melhorar as condições de quatro milhões de negros não escolhidos.“
A teoria de Ross (1901b) era de que o estoque anglo-saxônico “nativo” era biologicamente bem adaptado à vida rural tradicional, mas menos adequado ao novo meio urbano do capitalismo industrial. Em sua opinião, as raças de imigrantes racialmente inferiores, “latinos, eslavos, asiáticos e hebreus”, eram mais bem adaptadas às condições do capitalismo industrial e, assim, superavam a raça superior anglo-saxônica. A proposição do suicídio racial de que pessoas de raça inferior sobrepujavam os de raça superior revira o darwinismo de ponta cabeça, já que o darwinismo define aptidão ao meio como um relativo sucesso reprodutivo. A eugenia da Era Progressista, em contraste, argumentava que a aptidão incluía atributos, como raça, que poderiam ser julgados independentemente do sucesso reprodutivo. De fato, a teoria do suicídio racial foi baseada no que o darwinismo nega, o que os eugenistas chamaram de “eliminação dos mais aptos”.
Em 1912, Simon Patten (p. 64), o economista reformista da Wharton School que atuou como presidente da AEA em 1908, disse: “O grito de suicídio racial substituiu o antigo medo da superpopulação”. Para explicar o motivo das raças inferiores serem mais prolíficas, economistas do começo da Era Progressista enfatizavam como a vida econômica sob o capitalismo industrial era cada vez mais disgênica, isto é, tendia a promover a sobrevivência dos inaptos. Patten, por exemplo, argumentou (como citado em D. Ross, 1991, p. 197) que “toda melhoria […] aumenta a quantidade de deficiências que as classes trabalhadoras podem ter sem que sejam superadas na luta pela subsistência que a sobrevivência do ignorante traz à sociedade”.
Em resposta, Patten acabou defendendo que o Estado assumisse a tarefa de selecionar o mais apto – a eugenia. “O progresso social é uma lei mais alta que a igualdade”, Patten (1899, pp. 302–303) continuou, e a única maneira de progredir era a “erradicação dos viciosos e ineficientes”. Frank Fetter (1899, p. 237) que serviria como presidente da AEA em 1912, também temia que “os benefícios do progresso social estivessem sendo neutralizados pela degeneração racial” devido à “suspensão do processo seletivo”.
Henry Farnam, que co-fundou a Associação Americana para Legislação Trabalhista (AALL), influente organização de reforma liderada por economistas acadêmicos e mais tarde serviu como presidente da AEA em 1911, enfatizou a ajuda aos pobres como uma causa de seleção disgênica: “Nós estamos”, Farnam (1888, p. 295) propôs,“por meios de nossos próprios avanços, estabelecendo forças que tendem a multiplicar os inaptos.” O aumento no inapto, Farnam concluiu,“torna cada vez mais imperativo a solução desse problema extremamente difícil que Arnold White chama de ‘esterilização do inapto’”.
Ross, Patten, Fetter e Farnam todos viram os padrões de vida mais altos e as reformas da Era Progressista menos como uma vitória para a justiça social, mas como um impedimento para a eliminação darwiniana. Sua resposta não foi argumentar contra a reforma, como poderia um darwinista social, mas defender a eugenia, a substituição da seleção natural dos mais aptos pela seleção do Estado.
Francis Amasa Walker ofereceu uma conta para o suicídio racial que se mostrou especialmente influente no debate sobre imigração. Walker foi um herói da Guerra Civil, serviu como presidente do MIT de 1881 a 1897, dirigiu o censo dos EUA em 1870 e em 1880, foi o primeiro presidente da AEA de 1886 a 1892 e foi o economista americano mais respeitado no início da Era Progressista. A teoria do suicídio racial de Walker argumentava que a imigração limitava a fertilidade natural da população “nativa” – a qual ele se referia aos primeiros imigrantes europeus de etnia anglo-saxônica – de modo que a quantidade de inferiores de origem estrangeira efetivamente iam substituindo a quantidade de superiores nativos. “O elemento nativo não conseguiu manter a sua taxa de crescimento anterior”, diz Walker (1899, p. 423), “porque os estrangeiros vieram em enxames”.
Walker (1899, p. 424) propôs que os americanos nativos não competissem com os imigrantes das “raças de baixos salários”. “O americano recuou da competição industrial que lhe foi imposta”, argumentou Walker. “Ele não estava disposto a se envolver com o tipo mais baixo de trabalho com esses novos elementos da população; ele estava ainda mais indisposto a trazer filhos e filhas ao mundo para entrar nessa competição.” Walker (1896, p. 828) caracterizou os novos elementos da população – “camponeses do sul da Itália, Hungria, Áustria e Rússia”- como “homens derrotados de raças derrotadas; representando os piores fracassos na luta pela existência. Séculos são contra eles, pois séculos estavam do lado daqueles que antigamente vinham até nós.” Walker (1899, p. 447) previu que, sem a restrição da imigração racial, “toda poça imunda e estagnada na Europa, [no] que nenhum sopro de vida intelectual se agitou durante séculos […] [será] decantado em nossas costas.”
Como Fisher, Ross, Patten, Fetter e Farnam, Walker endossou políticas eugênicas. “Devemos arrancar do sangue da raça mais da mácula herdada de um passado ruim e cruel”, Walker (1899, p. 469) propôs, “antes que possamos eliminar a pobreza, muito mais o pauperismo, de nossa vida social. O tratamento científico que é aplicado às doenças físicas deve ser estendido à doença mental e moral, e uma cirurgia saudável e cauterização devem ser impostas por todo o poder do Estado para o bem de todos.”[4]
Eugenia de lado, Walker era, por sua vez, um sofisticado estudante de população. Walker descobriu que as previsões populacionais do início do século XIX para 1840 e 1850 assumiam pouca imigração, mas ainda assim eram bastante precisas. Observando que um aumento relativamente grande na imigração ocorreu durante as décadas de 1830 a 1839 e 1840 a 1849, Walker (1899, p. 422) concluiu que uma imigração imprevista deve ter induzido um declínio nativo na taxa de natalidade, caso contrário, as previsões, ao assumirem pouca imigração, teriam subestimado a população total. Alguns críticos discordaram, dizendo que a fertilidade nativa começou a declinar muito antes de a imigração aumentar e que as causas estavam no aumento da urbanização, padrões de vida mais elevados e casamentos tardios (Goldenweiser, 1912). Esses críticos foram ignorados. Quaisquer que sejam os méritos do caso de Walker vistos a partir de hoje, é importante notar que mesmo os estudantes sofisticados da população adotaram a teoria do suicídio racial e soluções eugênicas para ela.
Teorias de suicídio racial eram populares no exterior também. Na Inglaterra, por exemplo, o socialista Fabian Sidney Webb (1907, p. 17) criou um novo termo, “seleção adversa”, para descrever o que ele viu como suicídio na raça inglesa: “vinte e cinco por cento de nossos pais, como professor Karl Pearson continua nos alertando, está produzindo 50% da próxima geração. Isso dificilmente pode resultar em qualquer coisa além de deterioração nacional; ou, como alternativa, neste país gradualmente caindo aos irlandeses e judeus.”
Na segunda metade da Era Progressista, o suicídio racial e as soluções eugênicas propostas tinham lastro suficiente para aparecer nos principais livros didáticos. Em seu Elementary Principles, Irving Fisher (1907, p. 715) declarou que “se a vitalidade ou capital vital é prejudicada por uma reprodução dos piores e uma cessação da criação dos melhores, nenhuma calamidade maior poderia ser imaginada”. Felizmente, segundo Fisher, a eugenia oferecia um meio de “isolar-se em instituições públicas e, em alguns casos, em operações cirúrgicas”, para evitar a calamidade da “corrupção hereditária”. Similarmente, Frank Fetter (1918, pp. 421- 422) lamentou em seu Economic Principles, “Democracia e oportunidade estão aumentando o medíocre e reduzindo as excelentes tensões do estoque populacional […] O progresso está ameaçado, a menos que as instituições sociais possam ser ajustadas de modo a reverter esse processo de multiplicar os mais pobres e extinguir as famílias mais capazes”. As políticas eugênicas introduziriam, argumentou Fetter, “um elemento de direção racional no processo de perpetuação da raça […]”.

Não existe direitistas que defendem mais Estado? Arthur Moeller, Carl Schmitt, Spengler todos conservadores que defendiam o Estado acima de tudo.
Vejamos alguns trechos do que o Wikipédia diz sobre esses autores (que acredito que tenha sido tua fonte de consulta).

Arthur Moeller van den Bruck foi um historiador e escritor alemão, mais conhecido por seu controverso livro publicado em 1923 Das Dritte Reich (O Terceiro Reich), que promovia o nacionalismo alemão e que exerceu uma forte influência sobre o nazista Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães.
Em seu livro de 1918, Das Recht der jungen Völker (O Direito das Jovens Nações), Moeller van den Bruck apresenta uma versão da teoria Sonderweg, na qual desenvolveu o tema da Rússia, como representando a civilização comunista, e os Estados Unidos representando a civilização capitalista, ambos os quais são rejeitados por ele. A Alemanha é tida como o modelo entre os dois extremos. No mesmo livro, ele defendia uma filosofia do Estado (Staatstheorie), que era a tentativa de Moeller de preencher a lacuna entre o nacionalismo e os conceitos de justiça social expressamente anti-ocidental e anti-imperialista.

Oswald Arnold Gottfried Spengler
foi um escritor muito ativo durante os anos da Primeira Guerra Mundial e no período entre-guerras, apoiando a hegemonia germânica na Europa - embora seus escritos tivessem pouca repercussão fora da Alemanha. Em 1920, escreveu Prussianismo e Socialismo (Preussentum und Sozialismus), obra em que defende uma espécie orgânica e nacionalista de socialismo autoritário não marxista.

Carl Schmitt
foi um jurista, filósofo político e professor universitário alemão. É considerado um dos mais significativos e controversos especialistas em direito constitucional e internacional da Europa do século XX. A sua carreira foi manchada
pela sua proximidade com o regime Nazista

Ou seja, você pegou 3 autores nazistas (ou simpáticos ao nazismo, e que defendiam modelos de socialismo e justiça social), para corroborar a tese de que existem direitistas tais quais nazistas que defendiam "estado acima de tudo". O que certamente cai numa falácia de petição de princípio.
 
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arthur the king

Bam-bam-bam
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Pode cotar quem passou pano pro nazismo?

Passando pano pro nazismo em si não,mas minimizando o acontecimento teve sim

O alberon,não marco pq tapatalk não tem essa opção

Mas no caso dele faz menos sentido ainda ele defender,ele não e bolsofã

Embora haja gente teorizando se foi intencional ou induzido, o cara já foi chutado do governo, pois era um erro grave, não importando o que originou isso. Então qual é exatamente o problema? Tem alguém aqui desejando a volta dele? Apontar a hipocrisia da esquerda não é exatamente defender o Alvim, e sim preparar mais túmulos para enterrar idéias nefastas.

Ele foi chutado do governo pq a declaração pegou mal com todo mundo,se geral tivesse cagado pra isso talvez ele nao tivesse rodado

Btw o projeto que ele apresentou tá valendo ainda né? O estado querendo moldar a cultura e definir o que e arte o que não é

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Zefiris

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Ele foi chutado do governo pq a declaração pegou mal com todo mundo,se geral tivesse cagado pra isso talvez ele nao tivesse rodado

Btw o projeto que ele apresentou tá valendo ainda né? O estado querendo moldar a cultura e definir o que e arte o que não é

  • Isso adentra o mundo das conjecturas e do "E se...";
  • Não faço idéia. Talvez esteja paralisado até o eventual sucessor aparecer e decidir a respeito.
 

Uma outra pessoa

Bam-bam-bam
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bom, uma coisa eh certa, a sorte que tivemos foi que esse cara fez esse video
se ele tivesse ficado na dele talvez ainda estaria no governo
e lembrando, o bolsonaro mesmo falou que so tirou o cara pq a situação estava insustentável
se não tivesse insustentável esse m**** ainda estaria la e ninguém ia falar nada

viu como um pouco de pressão o birolebe peida na tanga?
e ainda o cara era esquerdista antes disso?
 

arthur the king

Bam-bam-bam
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  • Isso adentra o mundo das conjecturas e do "E se...";
  • Não faço idéia. Talvez esteja paralisado até o eventual sucessor aparecer e decidir a respeito.
Acho difícil mudarem substancialmente esse projeto,se o alvim tivesse usado outras palavras,musica e estética ele ainda estaria lá e o projeto ia entrar vigor sem maiores problemas,e essa parte do projeto estar ONNNLAINEEE também deveria ser condenado

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Goris

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Viu como um pouco de pressão o birolebe peida na tanga?
e ainda o cara era esquerdista antes disso?
Hmmm...
Bolsonaro não escuta aclamação popular: Nazista.
Bolsonaro escuta aclamação popular:
Covarde.

Seria legal você ter um norte, cara:

Mente normal: Bolsonaro faz X e tá errado, Bolsonaro faz Y (oposto a X) e tá certo.

Mente Petista: Bolsonaro tá errado fazendo X e também tá errado se fizer Y.

Mente PTista que não é PTista: Bolsonaro faz X, tá errado, Bolsonaro faz Y tá errado, Bolsonaro pensa se vale a pena fazer Z, tá errado, Bolsonaro não faz nem X nem Y, tá errado.

Nessa seu vi a vai fazer você sempre pensar que ele tá errado.
 

Berofh Erutron

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Quando mais eu leio as opiniões pela internet, mais claro fica o quanto as pessoas têm se comprazido em exercer o ódio.

Me faz pensar que assim, até 2050, realmente teremos uma guerra civil entre a esquerda e a direita; pessoas, se matarão por ideias, quando a ideia é uma estado permanente no homem.

Que a divindade ilumine essa nação, pois ela precisa!
 

constatine

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Lula é outro pão com b*sta que deveria estar preso ainda.

Agora escroto msm é passar pano e usar a carta "e o petê" só pq foi uma pessoa ligada ao mito quem fez a m****.
O máximo que você vai encontrar é gente teorizando do porque isso ter acontecido, ou as circunstancias.
Mas deixa quieto, o pisa está ai para provar que...
 

Flame Vicious

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  1. Nazismo é de extrema-direita, não de direita.
  2. Não precisa de provas, pois é um fato, só no Brasil existe essa discussão sem sentido (o mesmo vai pra racismo com brancos na esquerda)
  3. A única coisa que isso aí prova é que no Brasil o que vale é a repercussão, não a realidade do caso.

Só um adendo, mas eu pesquisei, e depois do Bonoro ter soltado publicamente que nazismo é de esquerda na visão dele, isso gerou um certo debate em outros países. Vi Youtubers americanos comentando à respeito, por exemplo.

Não é um debate que existe só aqui não, embora tenha ganhado corpo aqui.
 

Dreamscape

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Só um adendo, mas eu pesquisei, e depois do Bonoro ter soltado publicamente que nazismo é de esquerda na visão dele, isso gerou um certo debate em outros países. Vi Youtubers americanos comentando à respeito, por exemplo.

Não é um debate que existe só aqui não, embora tenha ganhado corpo aqui.
Só lembro da dgireita brasileira, que nem sabe o que é ser de direita, ensinando aos alemães o que é nazismo.


Eu já to de saco cheio desse assunto. A dgireita só prejudica a si mesma com essa narrativa burra. Por isso que tem tanto isentão por ai. Porque ninguém quer pertencer a um grupo que nem sabe a própria definição do próprio espectro. Só sabem ficar nessa repetição falaciosa: "nós somos bons, defendemos menos estado tudo de ruim é da esquerda".
 

Flame Vicious

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Quanto às teorias da conspiração sobre o secretário, por hora elas são apenas teorias, não dá pra afirmar que tenha sido assim ou assado. Mas eu não fecho completamente os olhos pra elas, simplesmente porque os próprios nazistas de verdade sabem que são detestados e jamais se assumiriam como tal de forma descarada (como copiar Goebbels, por exemplo).

Eu não acho impossível o cara ter sido um infiltrado, porque se ele fosse nazista mesmo, ele seria muito burro em parafrasear Goebbels. Mas, isso é apenas uma teoria por hora, não dá pra dizer que seja verdade ou não.


Só lembro da dgireita brasileira, que nem sabe o que é ser de direita, ensinando aos alemães o que é nazismo.


Alemães são traumatizados quanto ao que é nazismo. Tão traumatizados que isso afeta inclusive a forma como eles estudam nazismo e lidam com o tema.
Saber mais do que eles sobre o que é nazismo não é necessariamente uma inverdade, até porque quem tá de fora consegue ver o tema de forma mais imparcial.

"Ah, os alemães disseram que nazismo é de direita"
Isso realmente não é argumento, e falo sério. Os caras são absolutamente traumatizados quanto ao que é nazismo e tudo relacionado ao mesmo, e o viés deles é afetado por isso.
 

Dreamscape

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Isso realmente não é argumento, e falo sério. Os caras são absolutamente traumatizados quanto ao que é nazismo e tudo relacionado ao mesmo, e o viés deles é afetado por isso.
Ah, sim, verdade, não é argumento.

Argumento é dizer que porque tem socialismo no nome, logo é de esquerda, mesmo que o nazismo se opusesse a todos os socialismos de esquerda. Sendo que a própria definição de extrema-direita propõe que ela é coletivista, portanto socialista.

Os neonazistas no mundo todo inclusive no Brasil se identificam como direita alternativa, só a dgireita brasileira que criou esse espantalho de que a direita defende menos estado e a esquerda mais estado que acredita nessa ideia distorcida.

Engraçado que até agora NINGUÉM me explicou como esquerdistas como Bakunin, Spooner, Chomsky defendem menos estado se a esquerda é estadista e a dgireita boazinha acrata.
 

Flame Vicious

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Ah, sim, verdade, não é argumento.

Argumento é dizer que porque tem socialismo no nome, logo é de esquerda, mesmo que o nazismo se opusesse a todos os socialismos de esquerda. Sendo que a própria definição de extrema-direita propõe que ela é coletivista, portanto socialista.

Os neonazistas no mundo todo inclusive no Brasil se identificam como direita alternativa, só a dgireita brasileira que criou esse espantalho de que a direita defende menos estado e a esquerda mais estado que acredita nessa ideia distorcida.

Engraçado que até agora NINGUÉM me explicou como esquerdistas como Bakunin, Spooner, Chomsky defendem menos estado se a esquerda é estadista e a dgireita boazinha acrata.

Não simplesmente por isso, mas pelas políticas aplicadas. Nazismo é uma ideologia coletivista totalitária. O que eles tem de conservador é a questão hierárquica, mas só. E outros socialismos também já se opuseram entre si tanto naquele tempo quanto em outros tempos e outros lugares.

No mais, as ideias de Bakunin e cia são defendidas paradoxalmente por anarquistas que apoiam faculdades e sistemas de saúde públicos, que só podem existir como tal através de impostos e intervenção estatal na economia.
 

Dreamscape

Bam-bam-bam
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No mais, as ideias de Bakunin e cia são defendidas paradoxalmente por anarquistas que apoiam faculdades e sistemas de saúde públicos, que só podem existir como tal através de impostos e intervenção estatal na economia.
WTF?

Depois dessa encerro por aqui a discussão. Só respondi porque achava que você era mais sensato. Mas pelo visto vai insistir nessa mesma ladainha.

Anyway, respeito sua opinião. Acredite. Só que essa narrativa prejudica muito a direita brasileira. Não será eu quem abrirá os olhos dela.
 

nEstle

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Será que é verdade esse tweet?



Não sei o tempo certo que foi postado uma coisa ou outra, mas realmente é bem estranho. Principalmente vários esquerdopatas com alcance repercutindo e dando visibilidade a esse panfleto da esquerda.











Uma coisa é certa: eles são organizados pra c***lh0. Cultura e educação eles não querem perder nem f**end0. Pra eles com certeza são as coisas mais importantes, e provavelmente estão certos.
 

Flame Vicious

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WTF?

Depois dessa encerro por aqui a discussão. Só respondi porque achava que você era mais sensato. Mas pelo visto vai insistir nessa mesma ladainha.

Anyway, respeito sua opinião. Acredite. Só que essa narrativa prejudica muito a direita brasileira. Não será eu quem abrirá os olhos dela.

Mas são, ué. Quem defende e gosta dos argumentos do Bakunin são "anarquistas" que de anarquistas não tem nada, via de regra.
Aliás, seus argumentos mudaram bastante de uma hora pra outra. Parece até outra pessoa argumentando.
 

Flame Vicious

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Será que é verdade esse tweet?



Não sei o tempo certo que foi postado uma coisa ou outra, mas realmente é bem estranho. Principalmente vários esquerdopatas com alcance repercutindo e dando visibilidade a esse panfleto da esqurda.











Uma coisa é certa: eles são organizados pra c***lh0. Cultura e educação eles não querem perder nem f**end0.


Jornalistas Livres (que de livres não tem nada) é só um monte de pelego MAV petista. Eles são organizados pra c***lh0 mesmo e não me surpreenderia se tivessem algo a ver com isso.
 

Damyen

Lenda da internet
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Eu entendo o porque de esquerdistas ficarem tentando colocar o nazismo como uma ideologia de "direita". Deve ser difícil olhar para o espelho e constatar que ideologias e ideais de esquerda foram os responsáveis pelas maiores atrocidades na história humana.
Fato é que se alguém considera socialismo como esquerda, o nazismo é uma ideologia de extrema-esquerda.

Nazismo era sim igualitarista
. Só que o igualitarismo valia para os alemães. Apenas adaptou a luta de classes marxista para a supremacia da raça alemã para com os judeus (que não por acaso estavam entre a parcela mais rica e capitalista da sociedade alemã), da qual Stalin também fez com o povo ucraniano no Holodomor (queria exterminar o povo ucraniano respaldado por raízes xenófobas dos russos com os ucranianos).
Nazismo tinha total controle da economia alemã, através do controle de preços e salários e planejamento da economia.
Falar em hierarquirsmo só pode ser brincadeira. Todas os países que experimentaram sistemas socialistas foram extremamente hierarquizados. Como exemplo a URSS e a Coréia do Norte, a não ser é claro que se venha com aquela conhecida falácia do Nirvana de que "não eram um socialismo de verdade".

Nazismo era revolucionário. Hitler tentou por mais de uma vez tomar o poder por golpe, não conseguiu. Nazismo queria transformar a sociedade alemã bruscamente, característica do revolucionarismo (conservadores nunca defenderam mudanças bruscas e engenharia social na sociedade). Apesar de referência ao passado alemão, que Stalin também fazia com o passado russo.

Nazismo era progressista. E não só era progressista, bem como se inspirou em muito das teorias progressistas do séc. 19, na chamada "Era Progressista". Tais como o cientificismo e o eugenismo.
As raízes entre nazismo e progressismo são conhecidas.

EUGENIA E ECONOMIA NA ERA PROGRESSISTA
6 DE JANEIRO DE 2019
por Thomas C. Leonard
[ Eugenics and Economics in the Progressive Era – Tradução de Giácomo de Pellegrini ]
Introdução
A economia americana se transformou durante a Era Progressista. Nas três ou quatro décadas posteriores a 1890, a economia americana tornou-se uma ciência política especializada e os economistas acadêmicos desempenharam um papel de liderança na criação de um Estado muito mais expansivo na economia. Na Primeira Guerra Mundial, o governo dos EUA alterou a Constituição para instituir um imposto de renda pessoal, criou o Federal Reserve (Banco Central americano), aplicou leis antimonopólio, restringiu a imigração e iniciou a regulamentação da segurança alimentar e de medicamentos. Os governos estaduais, onde o impulso de reforma era ainda mais forte, regulavam as condições de trabalho, proibiam o trabalho infantil, instituíam “pensões para mães”, limitavam o horário de trabalho e fixavam salários mínimos.
Bem menos conhecida era uma classificação eugênica bruta de grupos merecedores ou indignos que foi crucial e utilizada na reforma trabalhista e imigratória que é a marca da Era Progressista (Leonard, 2003). Economistas reformistas da Era Progressista defenderam a legislação excludente sobre trabalho e imigração de forma que a força de trabalho deveria livrar-se de trabalhadores inaptos, a quem chamavam de “parasitas”, “impregáveis”, “raças de baixos salários” e “resíduos industriais”. Removendo os inaptos, era o argumento, seriam agraciados os trabalhadores superiores e merecedores. Eugenia descreve um movimento para melhorar a hereditariedade humana pelo controle social da criação humana, baseada na suposição de que as diferenças na inteligência humana, caráter e temperamento são em grande parte devido às diferenças na hereditariedade (Paul, 2001). Francis Galton, inovador estatístico e meio-primo de Charles Darwin, é considerado o fundador da moderna eugenia. O primeiro objetivo da eugenia, disse Galton (1908, p. 323), “é verificar a taxa de natalidade dos inaptos em vez de permitir que eles sejam criados […] o segundo objetivo é a melhoria da raça, promovendo a produtividade do ajuste pelos casamentos precoces e a criação saudável da crianças.“
Nos Estados Unidos, especialmente, a eugenia da Era Progressista tendia a ser racista. Mas “raça” tinha conotações na Era Progressista diferentes das de hoje, e os eugenistas daquela época eram imprecisos e inconsistentes em seu uso do termo. Às vezes, o termo se refere a toda a humanidade – a raça humana. Às vezes, “raça” era usada em algo como seu sentido moderno. Mas, mais comumente, o uso na Era Progressista significava etnia ou nacionalidade, especialmente quando se distinguia entre os europeus, de modo que os ingleses, ou os da etnia anglo-saxônica, eram presumidos como uma raça distinta da, digamos, a raça irlandesa ou a raça italiana. A taxonomia racial mais influente da época, The Races of Europe, foi escrita por William Z. Ripley (1899), um economista formado no MIT e em Columbia, que passou uma longa carreira em Harvard estudando economia ferroviária e serviu, em 1933, como presidente da American Economic Association (AEA).[1]
A raça não exauriu as variantes da hierarquia humana adotada pelos eugenistas americanos, cujo catálogo de pessoas inadequadas incluía muitas vezes mulheres e as classes mais baixas. Os eugenistas também estavam seriamente preocupados com aqueles que consideravam deficientes em intelecto – por exemplo, os epiléticos, os mentalmente doentes e os “débeis mentais” – e os que eles consideravam deficientes em caráter – “os criminosos e os incorrigivelmente ociosos […] [o] moralmente deficiente […] e [aqueles] incapazes de prover sua subsistência em qualquer função” (Webb e Webb 1920 [1897], p. 785).
Durante a Era Progressista, as abordagens eugênicas à reforma social e econômica eram populares, respeitáveis e generalizadas. Este ensaio documenta a influência das ideias eugênicas sobre a reforma econômica americana, especialmente nas áreas de imigração e reforma trabalhista, e tenta esclarecer algumas de suas causas e consequências. Embora nosso enfoque seja sobre economia, a eugenia serviu não menos, e possivelmente mais, a estudiosos de outras ciências emergentes da sociedade, especialmente sociologia e psicologia. Um tratamento mais completo está disponível em Leonard (2003), sobre o qual este ensaio se baseia.
Imigração e “Suicídio Racial”
Era uma forma acadêmica, por volta de 1890, declarar a fronteira dos EUA “fechada” e soar um alarme malthusiano sobre o crescimento excessivo da população americana. Mas os economistas profissionais que escreveram sobre imigração enfatizavam cada vez mais não a quantidade de imigrantes, mas sua qualidade. “Se pudéssemos deixar de lado a questão da raça e da eugenia“, disse Irving Fisher (1921, pp. 226-227) em seu discurso presidencial na Eugenics Research Association, “eu deveria, como economista, ser inclinado para a visão de que a imigração irrestrita […] é economicamente vantajosa para o país como um todo […]” Mas, alertou Fisher, “o cerne do problema da imigração é […] um de raça e eugenia”, o problema do estoque racial anglo-saxão sendo dominado por “deficientes, delinquentes e dependentes racialmente inferiores.“
A insatisfação e medo dos imigrantes certamente não eram novos na Era Progressista. Mas importantes economistas profissionais estavam entre os primeiros a oferecer respeitabilidade científica para a restrição de imigração por motivos raciais.[2] Eles justificaram a restrição imigratória baseada na raça como um remédio para o “suicídio racial”, um termo da Era Progressista para o processo pelo qual a raça superior (“nativos”) era sobrepujada por um estoque mais prolífico, mas racialmente inferior (imigrantes). O termo “suicídio racial” é frequentemente atribuído a Edward A. Ross (1901a, p. 88), que acreditava que “a raça superior se elimina silenciosamente e sem resmungar em vez de suportar individualmente a amarga competição que não conseguiu afastar por ação coletiva.” Ross não era nenhum excêntrico ou uma aberração. Foi membro fundador da American Economic Association, um sociólogo pioneiro e um importante intelectual público que se vangloriava de que seus livros vendiam centenas de milhares.[3] A moeda cunhada por Ross ganhou lastro suficiente para ser usada por Theodore Roosevelt (1907, p. 550), que chamou o suicídio racial de “o maior problema da civilização“, e voltou regularmente ao tema da “eliminação em vez da sobrevivência do mais forte“. Nesse mesmo ano, mais de 40 anos após a Guerra Civil Americana, Ross (1907) , p. 715) escreveu: “A teoria de que as raças são virtualmente iguais em capacidade leva a essas tolices monumentais que revestem os vales do Sul com os ossos de meio milhão de brancos escolhidos para melhorar as condições de quatro milhões de negros não escolhidos.“
A teoria de Ross (1901b) era de que o estoque anglo-saxônico “nativo” era biologicamente bem adaptado à vida rural tradicional, mas menos adequado ao novo meio urbano do capitalismo industrial. Em sua opinião, as raças de imigrantes racialmente inferiores, “latinos, eslavos, asiáticos e hebreus”, eram mais bem adaptadas às condições do capitalismo industrial e, assim, superavam a raça superior anglo-saxônica. A proposição do suicídio racial de que pessoas de raça inferior sobrepujavam os de raça superior revira o darwinismo de ponta cabeça, já que o darwinismo define aptidão ao meio como um relativo sucesso reprodutivo. A eugenia da Era Progressista, em contraste, argumentava que a aptidão incluía atributos, como raça, que poderiam ser julgados independentemente do sucesso reprodutivo. De fato, a teoria do suicídio racial foi baseada no que o darwinismo nega, o que os eugenistas chamaram de “eliminação dos mais aptos”.
Em 1912, Simon Patten (p. 64), o economista reformista da Wharton School que atuou como presidente da AEA em 1908, disse: “O grito de suicídio racial substituiu o antigo medo da superpopulação”. Para explicar o motivo das raças inferiores serem mais prolíficas, economistas do começo da Era Progressista enfatizavam como a vida econômica sob o capitalismo industrial era cada vez mais disgênica, isto é, tendia a promover a sobrevivência dos inaptos. Patten, por exemplo, argumentou (como citado em D. Ross, 1991, p. 197) que “toda melhoria […] aumenta a quantidade de deficiências que as classes trabalhadoras podem ter sem que sejam superadas na luta pela subsistência que a sobrevivência do ignorante traz à sociedade”.
Em resposta, Patten acabou defendendo que o Estado assumisse a tarefa de selecionar o mais apto – a eugenia. “O progresso social é uma lei mais alta que a igualdade”, Patten (1899, pp. 302–303) continuou, e a única maneira de progredir era a “erradicação dos viciosos e ineficientes”. Frank Fetter (1899, p. 237) que serviria como presidente da AEA em 1912, também temia que “os benefícios do progresso social estivessem sendo neutralizados pela degeneração racial” devido à “suspensão do processo seletivo”.
Henry Farnam, que co-fundou a Associação Americana para Legislação Trabalhista (AALL), influente organização de reforma liderada por economistas acadêmicos e mais tarde serviu como presidente da AEA em 1911, enfatizou a ajuda aos pobres como uma causa de seleção disgênica: “Nós estamos”, Farnam (1888, p. 295) propôs,“por meios de nossos próprios avanços, estabelecendo forças que tendem a multiplicar os inaptos.” O aumento no inapto, Farnam concluiu,“torna cada vez mais imperativo a solução desse problema extremamente difícil que Arnold White chama de ‘esterilização do inapto’”.
Ross, Patten, Fetter e Farnam todos viram os padrões de vida mais altos e as reformas da Era Progressista menos como uma vitória para a justiça social, mas como um impedimento para a eliminação darwiniana. Sua resposta não foi argumentar contra a reforma, como poderia um darwinista social, mas defender a eugenia, a substituição da seleção natural dos mais aptos pela seleção do Estado.
Francis Amasa Walker ofereceu uma conta para o suicídio racial que se mostrou especialmente influente no debate sobre imigração. Walker foi um herói da Guerra Civil, serviu como presidente do MIT de 1881 a 1897, dirigiu o censo dos EUA em 1870 e em 1880, foi o primeiro presidente da AEA de 1886 a 1892 e foi o economista americano mais respeitado no início da Era Progressista. A teoria do suicídio racial de Walker argumentava que a imigração limitava a fertilidade natural da população “nativa” – a qual ele se referia aos primeiros imigrantes europeus de etnia anglo-saxônica – de modo que a quantidade de inferiores de origem estrangeira efetivamente iam substituindo a quantidade de superiores nativos. “O elemento nativo não conseguiu manter a sua taxa de crescimento anterior”, diz Walker (1899, p. 423), “porque os estrangeiros vieram em enxames”.
Walker (1899, p. 424) propôs que os americanos nativos não competissem com os imigrantes das “raças de baixos salários”. “O americano recuou da competição industrial que lhe foi imposta”, argumentou Walker. “Ele não estava disposto a se envolver com o tipo mais baixo de trabalho com esses novos elementos da população; ele estava ainda mais indisposto a trazer filhos e filhas ao mundo para entrar nessa competição.” Walker (1896, p. 828) caracterizou os novos elementos da população – “camponeses do sul da Itália, Hungria, Áustria e Rússia”- como “homens derrotados de raças derrotadas; representando os piores fracassos na luta pela existência. Séculos são contra eles, pois séculos estavam do lado daqueles que antigamente vinham até nós.” Walker (1899, p. 447) previu que, sem a restrição da imigração racial, “toda poça imunda e estagnada na Europa, [no] que nenhum sopro de vida intelectual se agitou durante séculos […] [será] decantado em nossas costas.”
Como Fisher, Ross, Patten, Fetter e Farnam, Walker endossou políticas eugênicas. “Devemos arrancar do sangue da raça mais da mácula herdada de um passado ruim e cruel”, Walker (1899, p. 469) propôs, “antes que possamos eliminar a pobreza, muito mais o pauperismo, de nossa vida social. O tratamento científico que é aplicado às doenças físicas deve ser estendido à doença mental e moral, e uma cirurgia saudável e cauterização devem ser impostas por todo o poder do Estado para o bem de todos.”[4]
Eugenia de lado, Walker era, por sua vez, um sofisticado estudante de população. Walker descobriu que as previsões populacionais do início do século XIX para 1840 e 1850 assumiam pouca imigração, mas ainda assim eram bastante precisas. Observando que um aumento relativamente grande na imigração ocorreu durante as décadas de 1830 a 1839 e 1840 a 1849, Walker (1899, p. 422) concluiu que uma imigração imprevista deve ter induzido um declínio nativo na taxa de natalidade, caso contrário, as previsões, ao assumirem pouca imigração, teriam subestimado a população total. Alguns críticos discordaram, dizendo que a fertilidade nativa começou a declinar muito antes de a imigração aumentar e que as causas estavam no aumento da urbanização, padrões de vida mais elevados e casamentos tardios (Goldenweiser, 1912). Esses críticos foram ignorados. Quaisquer que sejam os méritos do caso de Walker vistos a partir de hoje, é importante notar que mesmo os estudantes sofisticados da população adotaram a teoria do suicídio racial e soluções eugênicas para ela.
Teorias de suicídio racial eram populares no exterior também. Na Inglaterra, por exemplo, o socialista Fabian Sidney Webb (1907, p. 17) criou um novo termo, “seleção adversa”, para descrever o que ele viu como suicídio na raça inglesa: “vinte e cinco por cento de nossos pais, como professor Karl Pearson continua nos alertando, está produzindo 50% da próxima geração. Isso dificilmente pode resultar em qualquer coisa além de deterioração nacional; ou, como alternativa, neste país gradualmente caindo aos irlandeses e judeus.”
Na segunda metade da Era Progressista, o suicídio racial e as soluções eugênicas propostas tinham lastro suficiente para aparecer nos principais livros didáticos. Em seu Elementary Principles, Irving Fisher (1907, p. 715) declarou que “se a vitalidade ou capital vital é prejudicada por uma reprodução dos piores e uma cessação da criação dos melhores, nenhuma calamidade maior poderia ser imaginada”. Felizmente, segundo Fisher, a eugenia oferecia um meio de “isolar-se em instituições públicas e, em alguns casos, em operações cirúrgicas”, para evitar a calamidade da “corrupção hereditária”. Similarmente, Frank Fetter (1918, pp. 421- 422) lamentou em seu Economic Principles, “Democracia e oportunidade estão aumentando o medíocre e reduzindo as excelentes tensões do estoque populacional […] O progresso está ameaçado, a menos que as instituições sociais possam ser ajustadas de modo a reverter esse processo de multiplicar os mais pobres e extinguir as famílias mais capazes”. As políticas eugênicas introduziriam, argumentou Fetter, “um elemento de direção racional no processo de perpetuação da raça […]”.


Vejamos alguns trechos do que o Wikipédia diz sobre esses autores (que acredito que tenha sido tua fonte de consulta).

Arthur Moeller van den Bruck foi um historiador e escritor alemão, mais conhecido por seu controverso livro publicado em 1923 Das Dritte Reich (O Terceiro Reich), que promovia o nacionalismo alemão e que exerceu uma forte influência sobre o nazista Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães.
Em seu livro de 1918, Das Recht der jungen Völker (O Direito das Jovens Nações), Moeller van den Bruck apresenta uma versão da teoria Sonderweg, na qual desenvolveu o tema da Rússia, como representando a civilização comunista, e os Estados Unidos representando a civilização capitalista, ambos os quais são rejeitados por ele. A Alemanha é tida como o modelo entre os dois extremos. No mesmo livro, ele defendia uma filosofia do Estado (Staatstheorie), que era a tentativa de Moeller de preencher a lacuna entre o nacionalismo e os conceitos de justiça social expressamente anti-ocidental e anti-imperialista.

Oswald Arnold Gottfried Spengler
foi um escritor muito ativo durante os anos da Primeira Guerra Mundial e no período entre-guerras, apoiando a hegemonia germânica na Europa - embora seus escritos tivessem pouca repercussão fora da Alemanha. Em 1920, escreveu Prussianismo e Socialismo (Preussentum und Sozialismus), obra em que defende uma espécie orgânica e nacionalista de socialismo autoritário não marxista.

Carl Schmitt
foi um jurista, filósofo político e professor universitário alemão. É considerado um dos mais significativos e controversos especialistas em direito constitucional e internacional da Europa do século XX. A sua carreira foi manchada
pela sua proximidade com o regime Nazista

Ou seja, você pegou 3 autores nazistas (ou simpáticos ao nazismo, e que defendiam modelos de socialismo e justiça social), para corroborar a tese de que existem direitistas tais quais nazistas que defendiam "estado acima de tudo". O que certamente cai numa falácia de petição de princípio.
Só continua a vomitar que nazismo não é de esquerda quem não leu esse post.
 

Dreamscape

Bam-bam-bam
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Mas são, ué. Quem defende e gosta dos argumentos do Bakunin são "anarquistas" que de anarquistas não tem nada, via de regra.
Aliás, seus argumentos mudaram bastante de uma hora pra outra. Parece até outra pessoa argumentando.
Pra que eu vou argumentar c/ um cara que diz que os criadores do anarquismo não são anarquistas?

Além do mais, como eu disse, só respondi porque achava que você era mais sensato.
 

nEstle

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Matéria de 15 de outubro de 2018 do "jornalistas livres", usando como exemplo a menina da suástica de Taubaté pra montar a narrativa.

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Hiperbrain

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Essa vergonha é tão gigantesca que precisa de voluntários para senti-la de forma alheia.

Vindo destes aí não vai para a estatística oficial de fake news controlada pelos aprovadores de opinião.

E chapéu de alumínio são os outros.
 
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