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A desigualdade vista do alto em imagens impressionantes

Baralho

Ei mãe, 500 pontos!
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Um tópico anti-mercado como esse em 2021 deveria ser estudado mesmo.
Tendo como base, BBC e Oxfam, não poderia se esperar nada de um thread criado em cima dessas fontes ''fidedignas'', parceiras de longa data do trabalhismo (vulgo socialismo) britânico.

Se de um lado...
Comercializar tecnologia de ponta é uma burocracia danada engavetada por políticos de ambos os lados.
Por outro deveria ser tão difícil quanto, o comércio de pseudo-ideologias que nunca deram certo apesar de teorizadas e tentadas trocentas vezes em países pobres, que acabaram ainda mais pobres.

E como o Brasil vem importando esse tipo de ideologia, primeiro desenvolvimentista, depois social-democrata, mas sempre pró-Estado.
 

Giant Enemy Crab

Wyrd biõ ful ãræd
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O problema não é a desigualdade e sim a pobreza, EUA são mais desiguais que essas latrinas socialistas sul-americanas e mesmo assim olha o padrão do povo lá.
Um pobre lá, deve ser considerado classe média alta aqui.

bom,
a culpa pelas imagens, constraste claro de zonas ricas divididas por muretas com zonas pobres, é da desigualdade e a culpa da desigualdade é de que existem gente muito pobres e muito ricas no mesmo lugar.
e a culpa da pobreza é diversos fatores no qual o conjunto real depende do local.


alguém considerado pobre nos USA é quem tem renda menor que 72 mil reais anuais, da +- uma renda de 6 mil reais por mes.
Se não me engano os USA é o pais "desenvolvido" com a maior taxa de desigualdade.


Se pá a porcentagem de pobres no Brasil é baixa porque na época do Lula,
pro Lula acabar com a pobreza, simplismente fez a linha que separa o pobre da classe média cair, jogando automaticamente uma parcela do que era pobre até tal medida, pro rank acima.


Existem desigualdade social em todo lugar do planeta,
só que em paises desenvolvidos, a balança entre os dois extremos é bem menor, principalmente no visual.
Porém, lembro de ter lido a matéria da bbc ai a umas semanas, ou meses, atras. Dizia que a desigualdade é mais presente em paises pobres.

Apesar que, se parar pra pensar,
Venezuera deve ser menos desigual que o Brasil e os USA :kpensa
todo mundo na pobreza, mas não deixa de ser "igual".
 
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Dark Goomba

Bam-bam-bam
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bom,
a culpa pelas imagens, constraste claro de zonas ricas divididas por muretas com zonas pobres, é da desigualdade e a culpa da desigualdade é de que existem gente muito pobres e muito ricas no mesmo lugar.
e a culpa da pobreza é diversos fatores no qual o conjunto real depende do local.


alguém considerado pobre nos USA é quem tem renda menor que 72 mil reais anuais, da +- uma renda de 6 mil reais por mes.
Se não me engano os USA é o pais "desenvolvido" com a maior taxa de desigualdade.


Se pá a porcentagem de pobres no Brasil é baixa porque na época do Lula,
pro Lula acabar com a pobreza, simplismente fez a linha que separa o pobre da classe média cair, jogando automaticamente uma parcela do que era pobre até tal medida, pro rank acima.


Existem desigualdade social em todo lugar do planeta,
só que em paises desenvolvidos, a balança entre os dois extremos é bem menor, principalmente no visual.
Porém, lembro de ter lido a matéria da bbc ai a umas semanas, ou meses, atras. Dizia que a desigualdade é mais presente em paises pobres.

Apesar que, se parar pra pensar,
Venezuera deve ser menos desigual que o Brasil e os USA :kpensa
todo mundo na pobreza, mas não deixa de ser "igual".

No início do texto, eu achei que vc iria discordar do cara... daí no meio achei que vc iria mudar de ideia e concordar... aí pensei que vc fosse discordar de novo, mas no final meio que vc quase concordou que o problema é a pobreza e não a desigualdade... :kbeca
 

Giant Enemy Crab

Wyrd biõ ful ãræd
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No início do texto, eu achei que vc iria discordar do cara... daí no meio achei que vc iria mudar de ideia e concordar... aí pensei que vc fosse discordar de novo, mas no final meio que vc quase concordou que o problema é a pobreza e não a desigualdade... :kbeca

Bom,
existe diversos tipos de desigualdade social (social, de castas, de genero).
No caso da matéria, pelo menos a original, é da desigualdade de classes, se pensar do jeito facil, é culpa da pobreza.
Ja que o melhor seria se todo mundo não fosse pobre.

mas se levar pelo lado "socialista/comunista" da coisa, é culpa dos ricos, ja que eles existem. :klolz

Mas dai, 96% da população venezuelana é pobre, então não há quase desigualdade la, então a pobreza ajudou a acabar com a desigualdade?
 


Dark Goomba

Bam-bam-bam
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Bom,
existe diversos tipos de desigualdade social (social, de castas, de genero).
No caso da matéria, pelo menos a original, é da desigualdade de classes, se pensar do jeito facil, é culpa da pobreza.
Ja que o melhor seria se todo mundo não fosse pobre.

mas se levar pelo lado "socialista/comunista" da coisa, é culpa dos ricos, ja que eles existem. :klolz

Mas dai, 96% da população venezuelana é pobre, então não há quase desigualdade la, então a pobreza ajudou a acabar com a desigualdade?

Por isso que consideramos balela esse papo de desigualdade. Se quiser igualdade, basta viver em um desses "paraísos" da esquerda como a venezueira. Desigualdade é uma palavra vazia, mas que tem um impacto enorme... Políticos adoram esse tipo de expressão.
 

Giant Enemy Crab

Wyrd biõ ful ãræd
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Por isso que consideramos balela esse papo de desigualdade. Se quiser igualdade, basta viver em um desses "paraísos" da esquerda como a venezueira. Desigualdade é uma palavra vazia, mas que tem um impacto enorme... Políticos adoram esse tipo de expressão.

vou me mudar pra Cuba ou pra venezuela ja,
um vizinho tem 2 mercedes-benz na garagem e outro tem uma casa maior que o prédio que eu moro, enquanto eu não tenho nem uma bicicleta e moro num "cubiculo".

ABAIXO A DESIGUALDADE JÁ!!!!


:klolz
 

geist

Lenda da internet
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O ideal é deixar todo mundo igual:

favela-of-caracas-city-picture-id174603297


Caracas - Venezuela

No mais...

 

Baralho

Ei mãe, 500 pontos!
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Bom dia, então.
Só chamando atenção pra esse entre-linhas no seu post...
bom,
a culpa pelas imagens, constraste claro de zonas ricas divididas por muretas com zonas pobres, é da desigualdade e a culpa da desigualdade é de que existem gente muito pobres e muito ricas no mesmo lugar.
e a culpa da pobreza é diversos fatores no qual o conjunto real depende do local.

...
Seu post revela um raciocínio mais do que comum no Brasil, sobretudo nas falas de representantes das mídias, da política e até de universidades, escolas.
De que há uma culpa a ser - eternamente - redimida, resolvida, e não se resolve.
Por quê o ''eternamente''??

Exatamente por nunca se ter uma abordagem mais profunda da questão, pra não dizer mais honesta, onde em vez de apontar ''desigualdade'' ou ''pobreza'' como culpados (na verdade são sintomas, um da natureza e o último de pessoas), se aponta pra figuras abstratas, de modo que a resolução fique sempre no campo das ideias que eternamente não viram realidade.
Isso, como se sabe, e foi falado nesse fórum ''n'' vezes interessa exatamente a quem é historicamente beneficiado dessa dicotomia, em termos de Brasil.

E não são seres ''abstratos'', são agentes concretos com cpf , nome e sobrenome... que militam há décadas em cargos políticos e no estamento burocrático do país...

Estes que tem voz nos jornais, nas mídias, nas campanhas (e partidos), sempre em ''defesa'' dos ''pobres'' vítimas dessa etérea ''desigualdade'' que não tem nome nem cpf... de forma que os desvalidos devem continuar, credulamente, a votar nos mesmos beneficiados e agentes políticos, burocráticos, investidos em cargos com MUITO PODER pra um país tão grande e pobre.
Desde 1500 e o ciclo se repete..

Por que se os pobres passarem a se tocar que não falta Estado onde vivem.. pelo contrário, sobra e até demais.. em cada fatura, boleto que pagam, em cada cesta básica e botija de gás.. aí sim, os problemas a se resolverem mudarão de patamar, serão tangíveis, concretos.

E corretamente, se buscará reduzir exatamente o que pesa (tal como concreto) no bolso, para que possa retomar o poder de se poder ascender degraus na pirâmide social.. ou pelo menos eleve o patamar da base.
 

f0rg0tten

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tua crença econômica não funciona no mundo prático.

sua tese: o estado saí a grana aumenta, o povo fica feliz
realidade: o estado saí a grana permanece a mesma e o pobre fica sem os serviços básicos (que são ruins mas pelo menos existem, quantas operações de hernia o sus não faz ? particular seriam 4k+) sendo vitimas de milicianos, traficantes e do patrão com cada vez mais abuso e assédio moral, o que levaria o aumento do crime, já que a única chance de vencer é ser mais mau que o outro;

solução real: o estado articular primeiro a desfavelização com um programa de moradia, segundo o estado gentrificar partes dos bairros expandindo os bairros nobres e os bairros de classe média, o mexer na estrutura do bairrismo é fundamental para melhorar qualidade de vida e por fim o estado industrializar o país para quem empregos de maiores salários possa ser criado.

Agora nesse sistema rural, onde o rico vira médico e o pobre não tem chance, salvo vender força física é tenso...até porque há um limite natural nessas profissões de elevado ganho.

Crença? Só se for que as pessoas vão tentar buscar o melhor (na opinião delas) para elas mesmas.


Cara, você já foi em uma favela? Já falou com essas pessoas? Não tem estado lá então não me venha com essa que miliciano ou traficante vão tomar conta, isso já aconteceu, é o hoje.

Me repetindo:

O que tem é que além do traficante ou miliciano, o "favelado" não consegue ser dono (de forma reconhecida pelo governo) do pedaço de chão que ele mora, e ainda perde boa parte do dinheiro que pega com imposto. Reconhecer que ele é dono de algo que ele usa a anos (e provavelmente pagou para morar ali) é o básico do básico.

A sequencia disso é reduzir tributação no que mais pesa no dia a dia dele, comida, transporte e remédio. Cesta básica tem em média 23% de imposto, transporte vai variar de uns 30% a mais ou menos 65%, e remédios chega 28% (média mundial é 6%, somos o pais que mais tributa remédio).

Você vê algum problema nessas medidas? Porquê?
 

Guyver

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Aqui na cidade tem umas ruas com casa de ricaço de um lado e barraco de liso no outro.
 

DanielMF

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Você se engana nesse ponto.

O pessoal está disposto a debater isso, o que hostilizam aqui é o discurso que a culpa é do cara que arrumou um nicho no mercado e agora tem seus 10mil livres todo mês. Ou que o cara que o avô abriu uma lojinha num espaço 2x2,5m e veio crescendo, e agora o neto é dono de 10 lojas enormes em grandes centros urbanos.

O problema é tratar o "rico" como o errado, principalmente enquanto quem mais antagoniza o pobre é o governo (independente de quem comanda o barco).
Não acho que estou enganado, o que observei neste fórum é que a maioria não aceita debater sobre desigualdade, apenas debocham de quem se propõe a faze-lo porque na verdade o "debate correto" seria sobre a pobreza.

Mas enfim, esse discurso de extrema-esquerda a que você se refere, não me interessa também. E quando se quer ter um debate razoável sobre desigualdade, não se trata disso aí que não leva a nada.

Existe um debate a ser feito sobre o assunto, esse é o meu ponto. Quem concorda, ótimo, é possível debater. Quem não concorda, são os que eu me referi e que geralmente acabam minando um tópico como esse.
 

Hitmanbadass

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Crença? Só se for que as pessoas vão tentar buscar o melhor (na opinião delas) para elas mesmas.


Cara, você já foi em uma favela? Já falou com essas pessoas? Não tem estado lá então não me venha com essa que miliciano ou traficante vão tomar conta, isso já aconteceu, é o hoje.

Me repetindo:

O que tem é que além do traficante ou miliciano, o "favelado" não consegue ser dono (de forma reconhecida pelo governo) do pedaço de chão que ele mora, e ainda perde boa parte do dinheiro que pega com imposto. Reconhecer que ele é dono de algo que ele usa a anos (e provavelmente pagou para morar ali) é o básico do básico.

A sequencia disso é reduzir tributação no que mais pesa no dia a dia dele, comida, transporte e remédio. Cesta básica tem em média 23% de imposto, transporte vai variar de uns 30% a mais ou menos 65%, e remédios chega 28% (média mundial é 6%, somos o pais que mais tributa remédio).

Você vê algum problema nessas medidas? Porquê?

"O pobre não sabe o que quer por ser condicionado a bibibi"

c94b73f7a1dc4ad384aaf9c20abf8529.jpg
 

nominedomine

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O cara faz o vídeo mas não sabe nem a origem da coisa, as favelas não foram criadas agora. É coisa de muito tempo atrás e uma combinação de urbanização desordenada com muitas pessoas saindo do campo para a cidade.

Só sei que fiquei com tesão de morar nesse prédio, muito top.

O legal desse prédio é que você pode pular na piscina do seu vizinho do andar de baixo quando ele sair de casa e fazer a limpa na casa dele.
 
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DanielMF

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A desigualdade é um problema maior que a pobreza?

Se não existisse mais pobreza, a desigualdade seria um problema em si? As pessoas teriam que fazer coisas diferentes e ter os mesmos retornos?

Deixar o livre mercado atuar é justamente FAZER algo. Quem ao menos tenta criar esse ambiente normalmente está melhor.

Tanto é fazer, que a alternativa que sempre é trazida é sempre a única que vc falou: Aumentar imposto.

Aumentar imposto é o verdadeiro dogma aqui, independente de quantos dados a realidade forneça.
Tudo depende do contexto.

Você pode dizer que a desigualdade não é nenhum problema a partir do momento em que o mais pobre ganha o que seria equivalente a 5 mil reais hoje, ou tem uma vida equivalente a essa renda na atualidade. E eu concordo. Mas esse cenário é totalmente fictício, ou no mínimo, ainda muito distante. A realidade hoje é de pessoas que passam fome, ou que não conseguem ter condições mínimas para viver e poder crescer financeiramente.

O problema é a mentalidade de que combater a desigualdade, per se, é um empecilho para o crescimento do país. O que é uma falácia que não tem nenhum respaldo em estudos econômicos, é pura ideologia (e nem sei dizer qual ideologia é essa, nem liberalismo é).

Agora, se você entendeu do meu post que a solução é aumento de carga tributária, então não me entendeu direito. Eu me referi a uma reforma que revisse a forma que a carga tributária está distribuída, e obviamente isso significa que alguns impostos vão aumentar, mas outros vão diminuir, e a ideia é que aqueles que hoje mais pagam impostos proporcionalmente, fossem beneficiados nessa remodelagem.

Será que é tão insano e anti-liberal? Era o discurso do Novo em 2018, então acho que não. Mas esse debate não avança, o instinto de muitas pessoas é vir exatamente com esse discurso seu, como se esse debate fosse sobre socialismo, ou como se ninguém entendesse que não haveria problema em existir "pobre", caso esse pobre tenha uma vida muito melhor do que os pobres atuais tenham. Qualquer um (razoável) entende isso, mas isso não é a realidade atual e nem uma perspectiva plausível para as próximas décadas. Enquanto isso, a pobreza ao seu nível mais elementar da história humana, o nível de passar fome, continua existindo em pleno século XXI.

Sim, essa fome está diminuindo. Mas o que o mundo faz hoje para combater isso? Uma das coisas é o tal sistema tributário menos injusto.
 
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Hitmanbadass

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Tudo depende do contexto.

Você pode dizer que a desigualdade não é nenhum problema a partir do momento em que o mais pobre ganha o que seria equivalente a 5 mil reais hoje, ou tem uma vida equivalente a essa renda na atualidade. E eu concordo. Mas esse cenário é totalmente fictício, ou no mínimo, ainda muito distante. A realidade hoje é de pessoas que passam fome, ou que não conseguem ter condições mínimas para viver e poder crescer financeiramente.

O problema é a mentalidade de que combater a desigualdade, per se, é um empecilho para o crescimento do país. O que é uma falácia que não tem nenhum respaldo em estudos econômicos, é pura ideologia (e nem sei dizer qual ideologia é essa, nem liberalismo é).

Agora, se você entendeu do meu post que a solução é aumento de carga tributária, então não me entendeu direito. Eu me referi a uma reforma que revisse a forma que a carga tributária está distribuída, e obviamente isso significa que alguns impostos vão aumentar, mas outros vão diminuir, e a ideia é que aqueles que hoje mais pagam impostos proporcionalmente, fossem beneficiados nessa remodelagem.

Será que é tão insano e anti-liberal? Era o discurso do Novo em 2018, então acho que não. Mas esse debate não avança, o instinto de muitas pessoas é vir exatamente com esse discurso seu, como se esse debate fosse sobre socialismo, ou como se ninguém entendesse que não haveria problema em existir "pobre", caso esse pobre tenha uma vida muito melhor do que os pobres atuais tenham. Qualquer um (razoável) entende isso, mas isso não é a realidade atual e nem uma perspectiva plausível para as próximas décadas. Enquanto isso, a pobreza ao seu nível mais elementar da história humana, de passar fome, continua existindo em pleno século XXI.

O contexto nebula o problema. Para mim o ponto é que se deve combater a POBREZA e não a desigualdade. Se a diminuição da ultima for consequência dessas ações, maravilhoso.

Combater pobreza é diferente de combater desigualdade porque parte da premissa de dar oportunidades ao invés de redistribuir riqueza. E oportunidades --de renda, de geração de riqueza, de ser sustentado pelo próprio esforço -- nunca, jamais, serão criadas na canetada; excluindo funcionarismo público que é criado na canetada e pago com a riqueza gerada pelo mercado.

Eu entendi seu post. E você nesse post que quotei confirma isso. Se vc aumenta imposto para alguém, vc está aumentando imposto. Quem gera emprego e fabrica os bens? Os mais ricos, correto? Se você tributa a renda, no médio prazo o que você acha que vai acontecer?

Imposto irá, invariavelmente, atingir todos e sempre os pobres com mais força.

Não acho anti-liberal remodelar a tributação, nem mesmo sou contra. Acho que é uma medida paliativa que dará em nada no médio prazo porque parte do princípio errado (combater desigualdades ao invés de pobreza). Que é o que falei no início desse post.

Onde eu falei em socialismo cara? Onde não está sendo proposto debate? Eu não entendo essa sua insistência em toda postagem rs. Se vc não recebe uma resposta concordando com você, a pessoa não quer discutir "o que é importante". Dialética é justamente isso que estamos fazendo aqui.

Temos visões distintas, até concordamos em alguns pontos específicos. Mas a premissa é outra e as soluções de ambos os lados nunca foram testadas aqui. Seja a sua de remodelar a tributação, seja a minha de diminuir isso e estimular um ambiente livre para negócios e geração de riqueza.
 

Mangostão

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kkk, tem um cara nesse tópico que nem precisa ser personagem pra não conseguir conectar 2 ideias.
 

Sega&AMD

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Só sei que fiquei com tesão de morar nesse prédio, muito top.

tem uma novela que se passa aí nesse prédio chamada ''Paraisópolis'' conta a história da descendente do terreno ocupado que deseja um dia fazer reintegração, Leticia spliller faz o papel para preconceituosa e prepotente Soraya, se a novela retratou fielmente, logo esse prédio é top mesmo.
174808

174807
Nas novelas da Globo quanto mais rico o personagem mais cruel ele é, muito estranho essa visão.
 

DanielMF

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O contexto nebula o problema. Para mim o ponto é que se deve combater a POBREZA e não a desigualdade. Se a diminuição da ultima for consequência dessas ações, maravilhoso.

Combater pobreza é diferente de combater desigualdade porque parte da premissa de dar oportunidades ao invés de redistribuir riqueza. E oportunidades --de renda, de geração de riqueza, de ser sustentado pelo próprio esforço -- nunca, jamais, serão criadas na canetada; excluindo funcionarismo público que é criado na canetada e pago com a riqueza gerada pelo mercado.

Eu entendi seu post. E você nesse post que quotei confirma isso. Se vc aumenta imposto para alguém, vc está aumentando imposto. Quem gera emprego e fabrica os bens? Os mais ricos, correto? Se você tributa a renda, no médio prazo o que você acha que vai acontecer?

Imposto irá, invariavelmente, atingir todos e sempre os pobres com mais força.

Não acho anti-liberal remodelar a tributação, nem mesmo sou contra. Acho que é uma medida paliativa que dará em nada no médio prazo porque parte do princípio errado (combater desigualdades ao invés de pobreza). Que é o que falei no início desse post.

Onde eu falei em socialismo cara? Onde não está sendo proposto debate? Eu não entendo essa sua insistência em toda postagem rs. Se vc não recebe uma resposta concordando com você, a pessoa não quer discutir "o que é importante". Dialética é justamente isso que estamos fazendo aqui.

Temos visões distintas, até concordamos em alguns pontos específicos. Mas a premissa é outra e as soluções de ambos os lados nunca foram testadas aqui. Seja a sua de remodelar a tributação, seja a minha de diminuir isso e estimular um ambiente livre para negócios e geração de riqueza.
Eu comentei sobre socialismo por causa dessa frase sua: "As pessoas teriam que fazer coisas diferentes e ter os mesmos retornos?". Mas tudo bem, deixa pra lá, não vou julgar mais. Desculpe.

Sobre o aumento na tributação na renda de pessoa física (não empresa), claro que algum impacto de cima para baixo vai existir. Mas a renda do rico não vai apenas para novos investimentos que geram empregos, uma grande quantidade é poupada, gasta com produtos e serviços de alto padrão, com investimentos que não necessariamente geram empregos, e etc. Além da grande quantidade que vai simplesmente manter um só ramo de negócio mesmo e crescer com ele a partir da renda da própria empresa, que é o mais comum (e pode ser incentivado ao diminuir o imposto de renda da pessoa jurídica e aumentar na distribuição dos lucros aos acionistas).

Já se você alivia a carga tributária do pobre, praticamente 100% desse retorno será utilizado para movimentar a economia a partir do consumo, além de fomentar o pequeno negócio, a padaria, o restaurante, as lojas e tal. Melhora o poder aquisitivo do pobre e cria mais oportunidades de empreendedorismo para o pobre ou para a classe média.

Isso tem respaldo internacional. Se analisarmos a distribuição da carga tributária, o Brasil está muito divergente dos melhores países que poderíamos utilizar como exemplos. E tem também a questão do imposto no patrimônio envolvida.

Outro assunto geralmente polêmico, são os auxílios, como o bolsa-família e atualmente o auxílio emergencial. Um programa social focalizado e elaborado prevendo contrapartidas fiscais, é benéfico para a economia, mas muitos não enxergam dessa forma. O auxílio emergencial vai voltar e deveria mesmo, porém é claro que eu não sou a favor de endividamento. Cadê as contrapartidas fiscais? Estão aprovando algo ridículo, sem nenhuma contrapartida imediata ou no futuro próximo.

Aí a dívida aumenta e vão culpar o auxílio. Complicado.
 

Jäger_BR

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tem uma novela que se passa aí nesse prédio chamada ''Paraisópolis'' conta a história da descendente do terreno ocupado que deseja um dia fazer reintegração, Leticia spliller faz o papel para preconceituosa e prepotente Soraya, se a novela retratou fielmente, logo esse prédio é top mesmo.
Visualizar anexo 174808

Visualizar anexo 174807
Nas novelas da Globo quanto mais rico o personagem mais cruel ele é, muito estranho essa visão.
Até onde sei, prédios no Morumbi onde a via de acesso também é próxima da avenida que dá acesso à paraisopolis tem geralmente um custo mais baixo que imóveis do mesmo nível em outras regiões
 

Hitmanbadass

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Eu comentei sobre socialismo por causa dessa frase sua: "As pessoas teriam que fazer coisas diferentes e ter os mesmos retornos?". Mas tudo bem, deixa pra lá, não vou julgar mais. Desculpe.

Sobre o aumento na tributação na renda de pessoa física (não empresa), claro que algum impacto de cima para baixo vai existir. Mas a renda do rico não vai apenas para novos investimentos que geram empregos, uma grande quantidade é poupada, gasta com produtos e serviços de alto padrão, com investimentos que não necessariamente geram empregos, e etc. Além da grande quantidade que vai simplesmente manter um só ramo de negócio mesmo e crescer com ele a partir da renda da própria empresa, que é o mais comum (e pode ser incentivado ao diminuir o imposto de renda da pessoa jurídica e aumentar na distribuição dos lucros aos acionistas).

Já se você alivia a carga tributária do pobre, praticamente 100% desse retorno será utilizado para movimentar a economia a partir do consumo, além de fomentar o pequeno negócio, a padaria, o restaurante, as lojas e tal. Melhora o poder aquisitivo do pobre e cria mais oportunidades de empreendedorismo para o pobre ou para a classe média.

Isso tem respaldo internacional. Se analisarmos a distribuição da carga tributária, o Brasil está muito divergente dos melhores países que poderíamos utilizar como exemplos. E tem também a questão do imposto no patrimônio envolvida.

Outro assunto geralmente polêmico, são os auxílios, como o bolsa-família e atualmente o auxílio emergencial. Um programa social focalizado e elaborado prevendo contrapartidas fiscais, é benéfico para a economia, mas muitos não enxergam dessa forma. O auxílio emergencial vai voltar e deveria mesmo, porém é claro que eu não sou a favor de endividamento. Cadê as contrapartidas fiscais? Estão aprovando algo ridículo, sem nenhuma contrapartida imediata ou no futuro próximo.

Aí a dívida aumenta e vão culpar o auxílio. Complicado.

Não pensei em socialismo mesmo, sério. Meu ponto era justamente através da pergunta entender o problema com a desigualdade em si.

Concordamos sobre aliviar a carga tributária. Para mim, aliviaria em tudo. Aliviando em tudo, quem tem menos será mais beneficiado em proporção. A consequência natural seria um enxugamento do estado porque ele é caro e em sua maioria despesa e custo que seria melhor gerido de forma privada (excluindo, para mim, infra, saúde e , com ressalvas, educação).

Sobre o respaldo internacional, os países que menos tributam são os que tem mais oportunidades. É uma relação causal já bem consolidada.

Mesmo que se objetive algo como um welfare state, passar pelo caminho da liberdade seria obrigatório. Sair do que estamos para um governo assistencialista sem passar por um crescimento monstruoso da riqueza interna seria impossível.

Não vou contra auxílios no Brasil, nunca fui, alias. O problema é auxílio via impressão de dinheiro. Ninguém toma mais no rabo com inflação, do que o pobre. Meu falecido pai sempre falava isso quando falava sobre final de 80 e início de 90. O pesadelo que era.

Se um auxílio não é via impressão e o mesmo, em teoria, deveria dar o mínimo de dignidade a quem precisa; o mercado ter as condições de gerar riqueza real é quase uma obrigação. Tem que atacar as duas pontas. Criar bolsas enquanto entuba a economia com imposto, burocracia e intervenção é a receita do desastre... o que sobra é ser o paraíso dos rentistas como éramos na época do PT com tesouro direto sendo melhor que qualquer empreitada que gerasse emprego ou riqueza real.
 

DanielMF

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Eu já penso que tem que aumentar alguns impostos ou recriar a CPMF, levantar mais centenas de bilhões por ano e meter auxílio emergencial de R$ 500 pra todo mundo através de impostos, sem precisar imprimir dinheiro e sem criar inflação.

Ou seja, uma redistribuição de dinheiro, uma renda mínima pra toda a população sem criar inflação. Nem que extinguisse ministérios inúteis e outros programas sociais.

Não precisaria nem gastar com controle: todo mundo recebe, pobre ou rico. Tendo um CPF e uma conta em banco entraria todo mês.

Quero discutir isso com a galera mas nunca encontro parceria.
Eu não acho viável e recomendável.

O primeiro ponto é a CPMF, esse é um péssimo imposto do ponto de vista tributário. Ele não faz sentido, cobra qualquer transação, não interessa se houve produção de riqueza ou não. O incentivo industrial é ruim, ele incentiva você a produzir os seus próprios insumos para não pagar imposto comprando de outras empresas, então ao invés de cada empresa fazer apenas o que faz de melhor, acabam fazendo o máximo de coisas que puderem. Prejudica a produtividade, incentiva a informalidade e outras coisas.

A melhor característica que um imposto pode ter é a neutralidade. Isso significa que ninguém deve decidir como fazer o seu investimento com base nos impostos.

O outro ponto é não focalizar um programa social. 500 reais para todo mundo, você está falando de uma CPMF que vai arrecadar mais de 1 trilhão no ano, não dá, ainda mais através de um imposto como a CPMF.
 

Hitmanbadass

You can't handle the truth!
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Até onde sei, prédios no Morumbi onde a via de acesso também é próxima da avenida que dá acesso à paraisopolis tem geralmente um custo mais baixo que imóveis do mesmo nível em outras regiões

Totalmente. Tem casas ali ao redor que hoje valem 40% menos do que valiam, enquanto em todo o resto do país os imóveis valorizam.

Favela não é bom para ninguém, não existe vantagem nenhuma na existência disso. Não existe uma elite que tem interesse em manter favela por conta dos serviços que pobres prestam, é uma inversão total de causa e efeito isso, a realidade é exatamente o oposto disso rs.
 

cmsnes

Mil pontos, LOL!
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O termo "desigualdade" é uma das maiores falácias da contemporaneidade.

Se falarmos sobre desigualdade de direitos, ok, isso é um problema. Pois todos devem ter os mesmos direitos à vida, à liberdade, etc

Agora, se falarmos sobre desigualdade econômica, não tem cabimento acusar os mais abastados pela situação dos mais pobres. NÃO EXISTE nem sequer a possibilidade de haver uma sociedade onde todos são exatamente iguais. E isso é natural.

Somente nos sonhos molhados dos canalhas crentes no deus Marx é que pensam o contrário
 

Wolf.

Canis lupus
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Pior que o fotógrafo que falou na BBC fala que ele não pensa em nenhuma bobagem comunista, apenas quer demonstrar que o balanço de ricos e pobres está bem desequilibrada e que as imagens estão aí para mostrar isso.

Aí entra qualquer tipo de discussão, como a de que o próprio estado provoca esse tipo de desigualdade.



Sociedades atuais são insustentáveis
Para Miller, a escolha da desigualdade como tema central de seu projeto parte de uma avaliação de que a forma como as sociedades atuais são organizadas não é sustentável.

"Eu acredito, e muitas pessoas acreditam o mesmo, que da forma como nossas sociedades são organizadas, o status quo não é sustentável. Não é saudável, não é tão próspero quanto poderia ser, não é tão seguro quanto poderia ser."

"As pessoas me perguntam: 'Então você acha que todo mundo deve ser totalmente igual?' Não, eu não acredito nisso. Não sou algum tipo de comunista soviético. Mas o que eu acredito é que a proporção entre riqueza e pobreza atualmente está totalmente desequilibrada e além do razoável."

"Num país como o Brasil, algumas pessoas muito ricas detêm mais de 50% da riqueza.

O mesmo acontece na África do Sul e nos EUA e isso está piorando. Acredito que isso é um problema e que a mudança climática e a desigualdade serão os maiores desafios do século 21."
 

DanielMF

Ei mãe, 500 pontos!
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Não pensei em socialismo mesmo, sério. Meu ponto era justamente através da pergunta entender o problema com a desigualdade em si.

Concordamos sobre aliviar a carga tributária. Para mim, aliviaria em tudo. Aliviando em tudo, quem tem menos será mais beneficiado em proporção. A consequência natural seria um enxugamento do estado porque ele é caro e em sua maioria despesa e custo que seria melhor gerido de forma privada (excluindo, para mim, infra, saúde e , com ressalvas, educação).

Sobre o respaldo internacional, os países que menos tributam são os que tem mais oportunidades. É uma relação causal já bem consolidada.

Mesmo que se objetive algo como um welfare state, passar pelo caminho da liberdade seria obrigatório. Sair do que estamos para um governo assistencialista sem passar por um crescimento monstruoso da riqueza interna seria impossível.

Não vou contra auxílios no Brasil, nunca fui, alias. O problema é auxílio via impressão de dinheiro. Ninguém toma mais no rabo com inflação, do que o pobre. Meu falecido pai sempre falava isso quando falava sobre final de 80 e início de 90. O pesadelo que era.

Se um auxílio não é via impressão e o mesmo, em teoria, deveria dar o mínimo de dignidade a quem precisa; o mercado ter as condições de gerar riqueza real é quase uma obrigação. Tem que atacar as duas pontas. Criar bolsas enquanto entuba a economia com imposto, burocracia e intervenção é a receita do desastre... o que sobra é ser o paraíso dos rentistas como éramos na época do PT com tesouro direto sendo melhor que qualquer empreitada que gerasse emprego ou riqueza real.
O caminho do liberalismo econômico com welfare state é o que mais me agrada. Há um equilíbrio entre oportunidades e assistência.

Mas é possível realizar um aumento paulatino nos gastos sociais conforme o crescimento econômico, sem aquela história de que é preciso enriquecer primeiro, e só depois de ficar rico, começar a aumentar os gastos sociais para implantar o welfare state. Não é o que houve na Suécia, por exemplo, onde cresceram juntos.

Mas concordo que é preciso crescer. Não tem cabimento aumentar o assistencialismo sem crescer economicamente (ou com contrapartidas fiscais muito importantes, como não houve agora com o auxílio).
 
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