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25/02/2016 15h50 - Atualizado em 25/02/2016 16h45
Policial civil foi visto com mulher em restaurante antes de agredir iraniano
Câmera de segurança mostra casal junto, a 250 metros de loja de tapetes.
'Temos provas de que combinaram o ocorrido', diz secretário de Segurança.
Cíntia Acayaba e Isabela LeiteDo G1 São Paulo
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Agressão de policial a comerciante iraniano (Foto: Reprodução/TV Globo)
O policial civil José Camilo Leonel, que agrediu o comerciante iraniano Navid Saysan, dono de uma loja de tapetes nos Jardins, área nobre da cidade de São Paulo, foi visto em um restaurante com a estudante universitária Iolanda Delce dos Santos, antes de ela acionar o policial no dia 21 de janeiro. Imagens registradas pelas câmeras do estabelecimento mostram os dois juntos.
O G1 apurou que o policial e a mulher foram vistos juntos na calçada, em frente ao restaurante, que fica a 250 metros da loja, e que o vídeo está com a polícia.
Depois do encontro, a mulher foi à loja para pedir o dinheiro de volta da compra de um tapete, chamou a polícia e, em seguida, o policial civil chegou e agrediu o comerciante. Em depoimentos à polícia, tanto o policial quanto a jovem negaram que se conheciam antes do ocorrido.
O Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, disse nesta quinta-feira (25) que o policial e a mulher combinaram toda a cena ocorrida na loja do comerciante.
"Nós já temos provas robustas que os dois não só se conheciam como se encontraram minutos antes do ocorrido. Temos provas de que combinaram o ocorrido". Moraes disse que Iolanda "vai responder por participação em todos os crimes praticados pelo investigador".
Iolanda foi depor na sede da Corregedoria da Polícia Civil na tarde desta quinta-feira (25).
"Isso vai sem nenhuma dúvida tipificar, no mínimo, além de abuso de autoridade, além das agressões, vai tipificar advocacia administrativa por parte do investigador", disse o secretário.
saiba mais
A Corregedoria da Polícia Civil teve acesso às imagens do restaurante dias depois do caso ter sido divulgado pelo Fantástico, na edição do dia 14 de fevereiro.
A reportagem mostrou imagens de câmeras de segurança da loja do comerciante sendo agredido pelo policial.
O investigador também ameaçou o iraniano e um funcionário com uma arma. Leonel trabalhava na Corregedoria da Polícia Civil e pode responder por abuso de autoridade. Após a divulgação das imagens, o policial foi afastado.
O investigador José Camilo Leonel trabalha na Corregedoria e pode responder por abuso de autoridade. Ele ainda não prestou depoimento para o procedimento administrativo, que apura, além das agressões e do abuso de autoridade, a utilização de viatura, mesmo com o investigador estando em férias.
O policial foi afastado preventivamente por 180 dias e teve de entregar distintivo e arma até o final da apuração dos fatos. O afastamento não foi publicado no Diário Oficial e ele segue recebendo seu salário. A advogada de defesa dele, Eliana Rasia, disse ao G1 que não vai comentar a investigação.
VEJA A CRONOLOGIA DO CASO:
21 de janeiro: A universitária Iolanda Delce dos Santos foi à loja do iraniano Navid Saysan tentar recuperar o dinheiro da compra de um tapete. Ela pagou R$ 5 mil pelo produto e queria o dinheiro de volta. Ela saiu da loja dizendo que iria chamar a polícia. O policial civil José Camilo Leonel chegou em seguida e agrediu o comerciante. Ele chamou o reforço do GOE. O iraniano deixou o local algemado.
14 de fevereiro: Reportagem do Fantástico mostra imagens das câmeras de segurança da loja de tapetes que mostram a agressão do policial civil ao comerciante. Após a confusão, os envolvidos foram pra delegacia do consumidor e para a corregedoria, onde foi feito um boletim de ocorrência.
15 de fevereiro: A Secretaria de Segurança Pública diz que o policial civil será afastado até o final da apuração dos fatos e que iria abrir inquérito contra a mulher.
16 de fevereiro: O policial civil é afastado por 180 dias.
18 de fevereiro: O iraniano Navid Saysan presta depoimento na Corregedoria da Polícia Civil e sai sem falar com a imprensa.
19 de fevereiro: Em entrevista ao G1, a advogada do comerciante diz que Iolanda foi vista em viatura da Polícia Civil antes de o policial agredir o iraniano.
22 de fevereiro: Reportagem do G1 revela que o policial civil José Camilo Leonel é sócio de uma empresa de segurança. Ele é um dos donos da Pentalpha Consultoria Técnica de Segurança e Investigação em Fraudes Contra Seguros Ltda., que tem como sócia administradora uma parente do policial, Zenaide Leonel dos Santos. Segundo a SSP, os policiais civis podem ser cotistas ou acionistas de empresas, de acordo com a Lei Orgânica da Polícia do Estado de São Paulo, mas não podem ser sócios administrativos ou gerentes. No mesmo dia, a secretaria recolhe o distintivo e a arma do policial.
Estudante em viatura
O G1 havia divulgado na semana passada que a estudante foi vista descendo de um carro da polícia antes de ir até a loja de tapetes. "Os empregados souberam por funcionários de outras lojas que viram ela chegando na viatura, e ela desceu na esquina, mas essa pessoa se recusa a contar o fato ou testemunhar, de medo", explicou a advogada Maria José Costa Ferreira, que defende o comerciante agredido pelo investigador.
Agressão em loja
No começo de janeiro, o iraniano Navid Saysan, dono do comércio, levou socos e foi ameaçado com uma arma após discutir com o policial José Camilo Leonel. O motivo da briga seria a devolução de um dos tapetes da loja. Leonel foi chamado até o local pela estudante universitária Iolanda Delce dos Santos, de 29 anos, que pretendia devolver um tapete comprado em dezembro. Ela pagou R$ 5 mil pelo produto e queria o dinheiro de volta.
O comerciante, no entanto, sugeriu um crédito no mesmo valor, para a compra de outros produtos da loja. Segundo ele, a estudante recusou a proposta e disse que chamaria a polícia. Ela foi até o lado de fora do comércio, faz uma ligação pelo celular e, instantes depois, um carro da polícia, dirigido por José Camilo Leonel, chegou ao local.
Estudante universitária conversa com policial civil em frente a loja de tapetes (Foto: Reprodução TV Globo)
Depois de uma conversa rápida com a estudante, o policial civil entra na loja e exige a nota fiscal do tapete. Em seguida, o policial tenta algemar o proprietário e começa a agredi-lo. Ele também ameaça o comerciante com uma arma. Câmeras de segurança registraram toda a agressão. As imagens foram divulgadas pelo Fantástico (assista ao vídeo acima).
No vídeo, é possível ver que a estudante universitária assiste à agressão e não tenta impedir o policial. "Eu penso que ela cometeu uma incitação ao crime. Ela demonstrou uma frieza muito grande. Isso me causou estranheza. Se a gente tivesse pedido a ajuda de um policial e visse esse tipo de reação, a gente não ia deixar prosseguir", disse a advogada Maria José Ferreira.
Durante o registro do boletim de ocorrência na Corregedoria da Polícia Civil, após a agressão, o investigador disse que não conhecia Iolanda. Em entrevista ao Fantástico, ela também negou conhecer o policial civil.
Depoimento e investigação
A agressão ocorreu no dia 21 de janeiro, mas apenas na tarde de quinta-feira (18), o comerciante Navid Saysan foi ouvido pela Corregedoria da Polícia Civil sobre o ocorrido. Ele deixou o local no início da noite, sem falar com a imprensa. Em seguida, quatro testemunhas deram esclarecimentos sobre a confusão.
O comerciante prestou esclarecimentos para o inquérito policial instaurado pela Delegacia de Crimes Funcionais sobre a agressão e depois outro depoimento para a apuração preliminar sobre a conduta dos policiais do GOE. Um outro processo administrativo analisa a postura do investigador José Camilo Leonel. Neste último, Navid Saysan ainda não foi ouvido. Além do processo criminal, a defesa do dono da loja estuda entrar com uma ação por danos morais.
http://g1.globo.com/sao-paulo/notic...em-restaurante-antes-de-agredir-iraniano.html
Que delícia cara, ela vai se fuder lindamente!!!!
E na boa? Tenho quase certeza que ela é prostituta.
Policial civil foi visto com mulher em restaurante antes de agredir iraniano
Câmera de segurança mostra casal junto, a 250 metros de loja de tapetes.
'Temos provas de que combinaram o ocorrido', diz secretário de Segurança.
Cíntia Acayaba e Isabela LeiteDo G1 São Paulo
O policial civil José Camilo Leonel, que agrediu o comerciante iraniano Navid Saysan, dono de uma loja de tapetes nos Jardins, área nobre da cidade de São Paulo, foi visto em um restaurante com a estudante universitária Iolanda Delce dos Santos, antes de ela acionar o policial no dia 21 de janeiro. Imagens registradas pelas câmeras do estabelecimento mostram os dois juntos.
O G1 apurou que o policial e a mulher foram vistos juntos na calçada, em frente ao restaurante, que fica a 250 metros da loja, e que o vídeo está com a polícia.
Depois do encontro, a mulher foi à loja para pedir o dinheiro de volta da compra de um tapete, chamou a polícia e, em seguida, o policial civil chegou e agrediu o comerciante. Em depoimentos à polícia, tanto o policial quanto a jovem negaram que se conheciam antes do ocorrido.
O Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, disse nesta quinta-feira (25) que o policial e a mulher combinaram toda a cena ocorrida na loja do comerciante.
"Nós já temos provas robustas que os dois não só se conheciam como se encontraram minutos antes do ocorrido. Temos provas de que combinaram o ocorrido". Moraes disse que Iolanda "vai responder por participação em todos os crimes praticados pelo investigador".
Iolanda foi depor na sede da Corregedoria da Polícia Civil na tarde desta quinta-feira (25).
"Isso vai sem nenhuma dúvida tipificar, no mínimo, além de abuso de autoridade, além das agressões, vai tipificar advocacia administrativa por parte do investigador", disse o secretário.
saiba mais
- Iraniano agredido por policial em SP presta depoimento na Corregedoria
- Policial que agrediu dono de loja de tapetes em São Paulo será afastado
- Imagens mostram investigador de polícia agredindo comerciante em SP
- Estudante foi vista em viatura antes de policial agredir iraniano, diz advogada
- Policial que agrediu comerciante tem empresa de segurança em São Paulo
A Corregedoria da Polícia Civil teve acesso às imagens do restaurante dias depois do caso ter sido divulgado pelo Fantástico, na edição do dia 14 de fevereiro.
A reportagem mostrou imagens de câmeras de segurança da loja do comerciante sendo agredido pelo policial.
O investigador também ameaçou o iraniano e um funcionário com uma arma. Leonel trabalhava na Corregedoria da Polícia Civil e pode responder por abuso de autoridade. Após a divulgação das imagens, o policial foi afastado.
O investigador José Camilo Leonel trabalha na Corregedoria e pode responder por abuso de autoridade. Ele ainda não prestou depoimento para o procedimento administrativo, que apura, além das agressões e do abuso de autoridade, a utilização de viatura, mesmo com o investigador estando em férias.
O policial foi afastado preventivamente por 180 dias e teve de entregar distintivo e arma até o final da apuração dos fatos. O afastamento não foi publicado no Diário Oficial e ele segue recebendo seu salário. A advogada de defesa dele, Eliana Rasia, disse ao G1 que não vai comentar a investigação.
VEJA A CRONOLOGIA DO CASO:
21 de janeiro: A universitária Iolanda Delce dos Santos foi à loja do iraniano Navid Saysan tentar recuperar o dinheiro da compra de um tapete. Ela pagou R$ 5 mil pelo produto e queria o dinheiro de volta. Ela saiu da loja dizendo que iria chamar a polícia. O policial civil José Camilo Leonel chegou em seguida e agrediu o comerciante. Ele chamou o reforço do GOE. O iraniano deixou o local algemado.
14 de fevereiro: Reportagem do Fantástico mostra imagens das câmeras de segurança da loja de tapetes que mostram a agressão do policial civil ao comerciante. Após a confusão, os envolvidos foram pra delegacia do consumidor e para a corregedoria, onde foi feito um boletim de ocorrência.
15 de fevereiro: A Secretaria de Segurança Pública diz que o policial civil será afastado até o final da apuração dos fatos e que iria abrir inquérito contra a mulher.
16 de fevereiro: O policial civil é afastado por 180 dias.
18 de fevereiro: O iraniano Navid Saysan presta depoimento na Corregedoria da Polícia Civil e sai sem falar com a imprensa.
19 de fevereiro: Em entrevista ao G1, a advogada do comerciante diz que Iolanda foi vista em viatura da Polícia Civil antes de o policial agredir o iraniano.
22 de fevereiro: Reportagem do G1 revela que o policial civil José Camilo Leonel é sócio de uma empresa de segurança. Ele é um dos donos da Pentalpha Consultoria Técnica de Segurança e Investigação em Fraudes Contra Seguros Ltda., que tem como sócia administradora uma parente do policial, Zenaide Leonel dos Santos. Segundo a SSP, os policiais civis podem ser cotistas ou acionistas de empresas, de acordo com a Lei Orgânica da Polícia do Estado de São Paulo, mas não podem ser sócios administrativos ou gerentes. No mesmo dia, a secretaria recolhe o distintivo e a arma do policial.
Estudante em viatura
O G1 havia divulgado na semana passada que a estudante foi vista descendo de um carro da polícia antes de ir até a loja de tapetes. "Os empregados souberam por funcionários de outras lojas que viram ela chegando na viatura, e ela desceu na esquina, mas essa pessoa se recusa a contar o fato ou testemunhar, de medo", explicou a advogada Maria José Costa Ferreira, que defende o comerciante agredido pelo investigador.
Agressão em loja
No começo de janeiro, o iraniano Navid Saysan, dono do comércio, levou socos e foi ameaçado com uma arma após discutir com o policial José Camilo Leonel. O motivo da briga seria a devolução de um dos tapetes da loja. Leonel foi chamado até o local pela estudante universitária Iolanda Delce dos Santos, de 29 anos, que pretendia devolver um tapete comprado em dezembro. Ela pagou R$ 5 mil pelo produto e queria o dinheiro de volta.
O comerciante, no entanto, sugeriu um crédito no mesmo valor, para a compra de outros produtos da loja. Segundo ele, a estudante recusou a proposta e disse que chamaria a polícia. Ela foi até o lado de fora do comércio, faz uma ligação pelo celular e, instantes depois, um carro da polícia, dirigido por José Camilo Leonel, chegou ao local.
Depois de uma conversa rápida com a estudante, o policial civil entra na loja e exige a nota fiscal do tapete. Em seguida, o policial tenta algemar o proprietário e começa a agredi-lo. Ele também ameaça o comerciante com uma arma. Câmeras de segurança registraram toda a agressão. As imagens foram divulgadas pelo Fantástico (assista ao vídeo acima).
No vídeo, é possível ver que a estudante universitária assiste à agressão e não tenta impedir o policial. "Eu penso que ela cometeu uma incitação ao crime. Ela demonstrou uma frieza muito grande. Isso me causou estranheza. Se a gente tivesse pedido a ajuda de um policial e visse esse tipo de reação, a gente não ia deixar prosseguir", disse a advogada Maria José Ferreira.
Durante o registro do boletim de ocorrência na Corregedoria da Polícia Civil, após a agressão, o investigador disse que não conhecia Iolanda. Em entrevista ao Fantástico, ela também negou conhecer o policial civil.
Depoimento e investigação
A agressão ocorreu no dia 21 de janeiro, mas apenas na tarde de quinta-feira (18), o comerciante Navid Saysan foi ouvido pela Corregedoria da Polícia Civil sobre o ocorrido. Ele deixou o local no início da noite, sem falar com a imprensa. Em seguida, quatro testemunhas deram esclarecimentos sobre a confusão.
O comerciante prestou esclarecimentos para o inquérito policial instaurado pela Delegacia de Crimes Funcionais sobre a agressão e depois outro depoimento para a apuração preliminar sobre a conduta dos policiais do GOE. Um outro processo administrativo analisa a postura do investigador José Camilo Leonel. Neste último, Navid Saysan ainda não foi ouvido. Além do processo criminal, a defesa do dono da loja estuda entrar com uma ação por danos morais.
http://g1.globo.com/sao-paulo/notic...em-restaurante-antes-de-agredir-iraniano.html
Que delícia cara, ela vai se fuder lindamente!!!!
E na boa? Tenho quase certeza que ela é prostituta.