Pingu77
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A polêmica recente do Bolsonaro com os dados do Inpe revelam uma profunda dissonância cognitiva (negação da realidade) dele e seus apoiadores com qualquer tipo de conhecimento ou fato que vá contra seus valores "conservadores", respondendo com uma postura autoritária e fanática.
Esses números do Inpe são números provisórios, feitos pelo Deter (sistema de monitoramento do Inpe). São números mais "agéis", menos precisos, mas são para que exista o combate ao desmatamento, orientar rapidamente as ações de fiscalização por parte do Ibama. Com objetivos diferentes, esses dados são de alerta, enquanto o outro - do final do ano - é de levantamento mais preciso (a taxa de desmatamento anual).
É certo que existe essa tendência de aumento que foi mostrada, porque esses são meses de seca. O Brasil é um dos grandes players mundiais de sensoriamento remoto, essa área de monitoramento por satélite, e pesquisadores do Inpe até treinam pesquisadores de outros países que querem se aperfeiçoar em monitoramento de desmatamento por satélite.
E o Inpe é uma instituição de Estado, não de governo, porra. Não é correto começar a lidar com os dados dessa maneira, politizando tudo. O Sarney e o governo Dilma passaram pela mesma situação. E são esses alertas que começaram em 2004, que foram fundamentais para reduzir o desmatamento entre 2004 e 2012.
Esse governo retardado quer lançar edital para outro sistema de medição do desmatamento, nessa briga com os números, mas se esquecem que são dados de satélite e a taxa anual calculada pelo Inpe é até muito conservadora. Essa semana saiu na respeitada revista científica Nature que a taxa anual calculada de 2000 a 2017, pode ter sido subestimada em até 100%, ou seja, que o número real poderia até ser o dobro.
https://www.nature.com/articles/s41893-019-0336-9
O youtuber Pirula que entrevistou o Marcos Pontes, talvez a única pessoa com dignidade no governo, acaba de mostrar o seu repúdio como cientista a essa atitude covarde, servil, frouxa, paumolenga por parte do ministro submisso.
O Ricardo Galvão chegou inclusive a dizer:
'"Ele (Pontes) concorda inteiramente com os dados do Inpe, ele sabe como são os dados do Inpe. Foi só uma questão simples de comunicação que houve e que nós esperamos corrigir. Nós temos que aprender com os erros e temos que corrigir no futuro", acrescentou Galvão.'
https://www.dci.com.br/politica/dir...polemica-sobre-dados-de-desmatamento-1.820894
Os militantes do governo têm de parar com essa postura irracional, anti-ciência, fanática e autoritária, que como petistas de direita, atacam e vandalizam tudo que vai contra o seu líder maior (Lula/Bolsonaro). Eu mesmo gostei do interesse de setores do governo na aprovação da reforma da previdência, ainda que a reforma tenha sido aprovada apesar do Bolsonaro, e não por conta dele (criando polêmicas e confusões diariamente, assim como a líder do governo na Câmara e outros reacionários olavetes agiram como sindicalistas de policiais, desidratando a reforma e depois agindo dissimuladamente quando questionados por eleitores - vide a Caneta Desesquerdizadora).
Esse governo dá provas suficientes de ser contra a ciência e a racionalidade - GOVERNO TÉCNICO É O CACETE -, como no episódio da censura ao estudo da Fiocruz sobre drogas, que o grande questionamento era a paranoica suspeita de chapéu de alumínio que a fundação tem uma ligação com a Open Society, do onipresente Jorgessauro (George Soros), sem se quer tocar no mérito do estudo em si.
E, ainda por outro lado, a militância aguerrida governista vibra e hipocritamente celebra os - para eles - inquestionáveis números de redução dos homicídios, sem nem qualquer distinção de que correlação não implica necessariamente em causalidade (medida do governo eleito e redução de crimes). Números só quando são convenientes.
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Esses números do Inpe são números provisórios, feitos pelo Deter (sistema de monitoramento do Inpe). São números mais "agéis", menos precisos, mas são para que exista o combate ao desmatamento, orientar rapidamente as ações de fiscalização por parte do Ibama. Com objetivos diferentes, esses dados são de alerta, enquanto o outro - do final do ano - é de levantamento mais preciso (a taxa de desmatamento anual).
É certo que existe essa tendência de aumento que foi mostrada, porque esses são meses de seca. O Brasil é um dos grandes players mundiais de sensoriamento remoto, essa área de monitoramento por satélite, e pesquisadores do Inpe até treinam pesquisadores de outros países que querem se aperfeiçoar em monitoramento de desmatamento por satélite.
E o Inpe é uma instituição de Estado, não de governo, porra. Não é correto começar a lidar com os dados dessa maneira, politizando tudo. O Sarney e o governo Dilma passaram pela mesma situação. E são esses alertas que começaram em 2004, que foram fundamentais para reduzir o desmatamento entre 2004 e 2012.
Esse governo retardado quer lançar edital para outro sistema de medição do desmatamento, nessa briga com os números, mas se esquecem que são dados de satélite e a taxa anual calculada pelo Inpe é até muito conservadora. Essa semana saiu na respeitada revista científica Nature que a taxa anual calculada de 2000 a 2017, pode ter sido subestimada em até 100%, ou seja, que o número real poderia até ser o dobro.
https://www.nature.com/articles/s41893-019-0336-9
O youtuber Pirula que entrevistou o Marcos Pontes, talvez a única pessoa com dignidade no governo, acaba de mostrar o seu repúdio como cientista a essa atitude covarde, servil, frouxa, paumolenga por parte do ministro submisso.
O Ricardo Galvão chegou inclusive a dizer:
'"Ele (Pontes) concorda inteiramente com os dados do Inpe, ele sabe como são os dados do Inpe. Foi só uma questão simples de comunicação que houve e que nós esperamos corrigir. Nós temos que aprender com os erros e temos que corrigir no futuro", acrescentou Galvão.'
https://www.dci.com.br/politica/dir...polemica-sobre-dados-de-desmatamento-1.820894
Os militantes do governo têm de parar com essa postura irracional, anti-ciência, fanática e autoritária, que como petistas de direita, atacam e vandalizam tudo que vai contra o seu líder maior (Lula/Bolsonaro). Eu mesmo gostei do interesse de setores do governo na aprovação da reforma da previdência, ainda que a reforma tenha sido aprovada apesar do Bolsonaro, e não por conta dele (criando polêmicas e confusões diariamente, assim como a líder do governo na Câmara e outros reacionários olavetes agiram como sindicalistas de policiais, desidratando a reforma e depois agindo dissimuladamente quando questionados por eleitores - vide a Caneta Desesquerdizadora).
Esse governo dá provas suficientes de ser contra a ciência e a racionalidade - GOVERNO TÉCNICO É O CACETE -, como no episódio da censura ao estudo da Fiocruz sobre drogas, que o grande questionamento era a paranoica suspeita de chapéu de alumínio que a fundação tem uma ligação com a Open Society, do onipresente Jorgessauro (George Soros), sem se quer tocar no mérito do estudo em si.
E, ainda por outro lado, a militância aguerrida governista vibra e hipocritamente celebra os - para eles - inquestionáveis números de redução dos homicídios, sem nem qualquer distinção de que correlação não implica necessariamente em causalidade (medida do governo eleito e redução de crimes). Números só quando são convenientes.
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