Filho, tudo na vida cobra seu preço. O que o tópico está alertando é que as pessoas se tornaram dependentes de forma doentia da própria tecnologia, em uma dependência similar ao filme MATRIX, em que simplesmente não se vive mais sem todos esses penduricalhos.
Vou dar um exemplo: celular. Ora, evidente que em uma situação de emergência um aparelho desses é mais que bem vindo, inclusive pode ser usado como prova pra inocentar alguém ou pra que o socorro chegue mais rápido, quando você não tem o telefone fixo na mão.
Mas perceba que esse tipo de uso é muito, mas muito diferente (anos-luz de diferença!) de alguém que fica 10 horas por dia enviando mensagens ou conversando a toa com o aparelho colado no ouvido.
Se a maioria dos zumbis que estão aí não fossem viciadinhos de m.erda não seria necessário construir tantas torres assim, inclusive próximas a locais habitados (desrespeitando uma distância ao qual a radiação não cause prejuízos), porque não haveria necessidade de amplificar o sinal.
Igualmente pode-se falar que jogos melhoram a coordenação motora, capacidade de raciocínio, etc. etc., mas ao mesmo tempo você tem o DSM (manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais) adicionando vício em jogos como transtorno de personalidade. Isso seria impensável se você voltasse a um ano como 1998.
Por essa ótica será que evoluímos ou INvoluímos?
Eu abri o tópico apontando pra um documentário (isso rola na China) sobre pessoas que são internadas em centros de reabilitação (sim, você não leu errado: CENTROS DE REABILITAÇÃO, iguais quando nego quer se curar de drogas) porque passam o dia inteiro penduradas no computador e simplesmente não vivem mais.
E dessa forma não só a saúde delas vai pro buraco como elas deixam de se tornar úteis pra sociedade e são o símbolo de uma degradação cada vez maior.
O contato delas com a tecnologia é cortado até que se recuperem.
Ao mesmo tempo que a tecnologia ajudou também é fato que atrapalhou (e até mesmo F.ODEU) E MUITO e cada vez mais você constata que o ser humano vive para o vício.
Se não é vício em tecnologia é em outra coisa.
A real é que vivemos para o escapismo, e queremos a todo custo ignorar a realidade.
Só acreditamos ou queremos o que nos convém.
Como as pessoas viviam até 1995? Ora, em casos de emergência alguém (numa escola) ligava de um telefone fixo. Esse é pra mim o uso principal de um celular, ou de qualquer telefone. Só em raros casos ou momentos relevantes você vai lá e usa.
E veja que estou falando de se comunicar com OUTROS (o que nunca achei bom a distância, sempre preferi mil vezes ao vivo, cara a cara).
Mas aí você tem uma legião de zumbis que ficam grudados 24h/dia (até dormem) com os aparelhos e PUM! torres e mais torres (que não só detonam a saúde como levam a óbito, e agravam doenças já existentes) sendo instaladas a rodo.
Uma vez que você entende que celulares podem contribuir para doenças crônicas (e não só tumores cerebrais como o do já citado John McCain) você percebe que precisa SIM limitar sua exposição. Limitar não é cortar de vez.
Ademais uma série de doenças aumentaram E MUITO de 20, 30 anos pra cá, a despeito da sua narrativa de que a tecnologia não pode ser questionada, por ser tão boa assim.
Caso você não saiba as maiores ameaças a saúde (além de doenças cardiovasculares) vem aumentando PRA C.ARALHO.
Estou vendo que desde 1990 essas doenças aumentaram em:
ADHD ("transtorno do déficit de atenção com hiperatividade") - 819%
Alzheimer - 299%
Autismo - 2094%
Transtorno bipolar - 10 833 %
Doença celíaca (intolerância a glúten) - 1111%
Síndrome da fadiga crônica - 11 027%
Depressão - 280%
Diabetes - 305%
Fibromialgia - 7727%
Hipotireoidismo - 702%
Lupus - 787%
Artrose - 449%
Apneia do sono - 430%
Então que papo é esse que hoje se vive muito mais e melhor?
Vamos pegar uma dessas doenças citadas: hipotireoidismo.
Pesquisando um pouco você já acha estudo que comprovou que pessoas mais expostas a radiação (RF), de celulares tinham TSH elevado (= hipotireoidismo), em comparação com aquelas que não usavam, ou reduziam o tempo de exposição.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3243874/
Agora se você for a qualquer endócrino ele não vai fazer ideia disso aí, não porque quer que você continue doente pra não perder $$$$$$, mas porque a ele foi negada a informação de que a tecnologia a qual todos são tão dependentes pode na verdade fazer mal.
Evolução foi até certo ponto, pois a vida na cidade grande é repleta de toxinas.
Acho que esse texto resume bem onde eu quero chegar:
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"
Parece exagero, mas imagine-se acordando de manhã: escova os dentes com pasta contendo flúor e enxágua a boca com água da torneira contendo cloro; toma banho e absorve através da pele mais cloro, flúor, arsênico, alumínio, trialometanos e outras substâncias químicas usadas no tratamento da água que cai do chuveiro; usa xampu e condicionador carregado de derivados de petróleo; barbeia-se ou maquia-se com produtos também carregados com petrotoxinas; aplica desodorante contendo alumínio em suas axilas; veste uma roupa lavada com um sabão carregado de produtos tóxicos e com aquele 'cheirinho' do amaciante tóxico.
Senta-se à mesa para tomar um café pulverizado com pesticidas; mistura um leite industrializado (contendo resíduos de antibióticos, hormônios do crescimento e transgênicos derivados da ração que o animal foi alimentado), pasteurizado (menor valor nutritivo) e desnatado (sem gordura para a absorção de cálcio e proteínas); adoça-os com açúcar refinado (acidificante e hiperglicêmico) ou aspartame (neurotoxina); come pão francês (hiperglicêmico) feito com farinha de trigo refinada aditivada com ferro (oxidante), com margarina (gordura hidrogenada) e presunto (nitritos cancerígenos); bebe suco de frutas de caixinha (interior revestido de alumínio), pasteurizado, adoçado (carga glicêmica) e carregado de conservantes e outros aditivos químicos; come mamão (pesticidas, adubos acidificantes e carcinogênicos) irradiado com raios gama (sem valor nutritivo e formador de radicais livres) com granola (cereais hiperglicêmicos de baixo valor nutritivo e contaminado com fungos) ou com um cereal de caixinha, como flocos de milho (alto índice glicêmico e feito com cereais transgênicos); lê o jornal carregado de noticias desagradáveis, discute alguns problemas familiares e se prepara para se dirigir ao trabalho estressante pensando em como driblar o trânsito…
E você ainda nem saiu de casa!"
Trecho do livro Ecologia Celular, de Carlos Braghini Jr.
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E olhem que nem falei sobre flúor, BPA (plásticos), ftalatos... ou mesmo de tudo que envolve nutrição, que embora não tenha consenso absoluto (pouca coisa na vida tem), seria bom observar pra onde as evidências apontam, os indícios do que faz mal e pode ser evitado.
Poucos médicos que estão aí se mantém informados e é bom lembrar que a terceira maior causa de mortes nos Estados Unidos é justamente ERRO MÉDICO, atrás de doença do coração e câncer. A TERCEIRA MAIOR!
Lembrem-se também que a maioria dessas doenças não avisam quando vão chegar, vocês podem achar que estão mais fortes que um touro enquanto um câncerzinho incurável está se desenvolvendo pra daqui a 10, 15 anos se manifestar (e a maioria delas não tem cura, no máximo tratamento, que vai custar muito mai$$$$$$$ que umas modificaçõezinhas no seu cotidiano).
Então é melhor tomar as rédeas da SUA vida agora e se prevenir do que se lamentar depois pro resto da vida.
Não estamos vivendo no mundo colorido de Star Trek onde todas as doenças foram erradicadas e não há mais pobreza, desigualdade, etc. Acorde desse sonho e encare a vida como ela é, não como você gostaria que fosse.
Essa desculpa é comum de se ouvir com os liberalecos (ou liberotários).
Todos vivem em sociedade, se você tem alguma doença mental (mais isso que física), se está se drogando ou pensando em amanhã cortar o próprio braço é dever de todos (não só parentes) intervir e internar você mesmo contra sua vontade.
Pra começo de conversa quem tem doença mental/transtorno de personalidade não acha que tem QUALQUER problema, sequer acha que o modo de vida é ruim pra ela e pra todos em volta. Mesma coisa pra quem é viciado em drogas. Se não for tomada uma atitude (vinda de um terceiro) nada irá mudar.
Deixar que as pessoas a própria sorte, que se matem e se prejudiquem, que pratiquem eutanásia, aborto (uma forma de automutilação e pra mim de assassinato de uma vida inocente) é a receita perfeita para o DESASTRE.
Veja só o caso das empresas de energia elétrica que agora inventaram de instalar um tipo de medidor (em inglês: SMART METER) inteligente, em que o funcionário não precisa mais entrar no local pra saber o quanto você gasta de energia, ele lê num smartphone lá fora.
Acontece que uma quantidade imensa de pessoas reclamaram e continuam reclamando que esses dispositivos emitem radiação (RF) 24h/dia e bem alta, a ponto de alguns terem a energia cortada (ou instalam a força/sem aviso) por se recusar a tirar o medidor do tipo analógico.
Qual é o benefício disso aí? Você vai dizer: impedir roubo de energia, ou então monitorar com mais precisão, mas peraí, até hoje nada disso foi feito? É preciso tornar todo tipo de aparelho nocivo, tipo uma geladeira, que não precisa desse tipo de recurso?
O que algumas concessionárias fazem é cobrar uma taxa a mais pra manter o medidor antigo, mas várias obrigam mesmo e até na justiça conseguem, porque está todo mundo no bolso dos caras.
Então quer dizer que até hoje ninguém conseguia medir a quantidade de energia consumida?
Daqui a pouco até um massageador de testículos precisará se conectar a internet.
A real é que todas essas empresas estão pouco se lixando pra saúde dos outros, contanto que elas continuem montadas na grana então está tudo certo.
Aí alguém vai falar "mas a ANATEL, mas a [INSIRA AQUI O ÓRGÃO CORRUPTO, EM QUE OS FUNCIONÁRIOS JÁ FORAM CONTRATADOS PELAS MESMAS EMPRESAS QUE FINGEM FISCALIZAR] tem limites estipulados pra cada torre, equipamento, etc."
Bicho, esses limites foram estabelecidos na década de 1990. O que se levantou de evidências de lá pra cá foi uma infinidade. Alguns países tipo Suíça adotam níveis máximos bem mais rígidos (inclusive pra campo magnético), outros tipo EUA e Brasil estão na m.erda.
NA M.ERDA.
O maluco acha que seguir o que diz uma Anatel da vida é a prova que o aparelho é seguro e que não vai fazer mal algum. É a mesma coisa que justificar o genocídio dos judeus porque na Alemanha nazista estava na lei que isso era aceitável.
Sobre esse ponto não tem a ver com saúde, mas vou elaborar porque merece uma atenção especial também: o objetivo de querer manter você conectado o tempo todo (e dependente cada vez mais da internet, ou de comprar conteúdo extra pro jogo ficar melhor) é de controle.
Eu acho o formato digital bem melhor que o físico, se tivesse que escolher entre os dois evidente que optaria por filmes, músicas e mais ainda LIVROS dessa forma. Claro, não ignorando as diferenças que existem e querendo que todos os formatos físicos deixem de existir, o que não faz sentido e não é bom.
No entanto imagine que você compra um livro na Amazon, que rapidamente entrega na sua casa. Você coloca na estante, e a qualquer momento pode ir lá, pegar e ler.
Um dia esse livro físico desaparece.
A Amazon te manda um email e diz que fez isso, e a pedido do detentor do direito autoral. Eles mandaram um drone que entrou na sua biblioteca (na calada da noite) e levou o livro embora. Logo depois você obteve um reembolso do valor pago.
Isso parece roteiro de filme B de ficção, mas foi EXATAMENTE O QUE OCORREU anos atrás (até tomaram processo por isso) quando a Amazon apagou remotamente o livro (ebook) 1984 de Orwell.
Por isso é que eu peguei todos os ebooks que comprei (e que estão na "nuvem"), quebrei a proteção DRM (anticópia) e gerei + 1 cópia pra mim.
Algo semelhante já ocorreu com o iTunes, quando a licença pra distribuição (dada a Apple) para alguns filmes expirou. Aí não foi mais possível fazer outro download deles.
No caso de aplicativos você pode usar o iTunes pra baixar uma cópia deles (desde que no momento desse seu ato eles ainda estejam no ar) e salvar o arquivo de extensão .IPA, o que permite que você reenvie pro seu iPHone ou iPAD no futuro (isso na versão do iTunes que ainda tem a App-Store).
Sendo assim podemos concluir que a exemplo do dinheiro físico não seria benéfico que todas as opções não-digitais desaparecessem. Porque quando eu compro um filme ou programa eu quero ter a propriedade daquele bem, e pelo resto da vida, inclusive quero que minha cópia não suma.
No mundo digital não é assim que a banda toca. O conteúdo que você compra na realidade NÃO TE PERTENCE. Você no fim das contas está pagando pelo direito de usufruir, mas não de POSSUIR.
Sobre o que rolou com a Amazon:
https://link.estadao.com.br/noticia...cesso-e-pagara-por-livro-deletado,10000046300
https://www.terra.com.br/noticias/t...ab4853ba037ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html
Esse é o motivo pelo qual eu não sou entusiasta de opções digitais PAGAS. Principalmente o Netflix, que foi pulverizado pelo crescimento de serviços concorrentes.
O Netflix não tem (nunca terá) um bom catálogo de filmes também pelo fato que seria inviável pagar pelos direitos de TODOS eles. Fora aquelas empresas que não irão negociar (algumas pra que o serviço de TV a cabo não seja extinto).
Logo o Netflix sempre terá títulos sumindo do site, e nunca terá uma quantidade boa de filmes que valem a pena e aqueles clássicos que queremos ver.
É por essas e outras que a pirataria sempre persistirá, pois a exemplo dos DVDs e Blu-rays com trava de região e proteção anticópia todos os outros tipos de conteúdos também possuem essas restrições.
Com relação a jogos a única iniciativa que me faria interessar novamente é pegar os antigões e passar todos eles (sem modificação alguma) pro iOS, pra que eu pudesse jogar tipo um SIDE POCKET (do SNES) num iPAD. Com joystick.
Não sei se isso é possível, mas se fosse aí eu pensaria em jogar novamente. Ainda assim por melhor que jogos sejam (até mesmo os modernos) é uma atividade que eu sinceramente já cansei, encheu o saco. É algo que se eu fosse rever seria tipo 1 vez por mês ou a cada 2 meses.
Estendo até mesmo esse comentário para outras formas de entretenimento, como filmes e músicas. Filmes por sinal já vi muitos (o suficiente pra dizer que já se tornaram manjados), enquanto documentários e material didático (e ebooks) não o suficiente.
Você conclui tudo na vida com base em evidências que podem ser universalmente conferidas e na ausência dessas últimas em indícios (do contrário afirmativas tipo "o Universo tem 13 bilhões de anos" ou "X matou Y" não poderiam ser feitas, pois ninguém pegou um Delorean e foi lá conferir).
Só que tanto se pode concluir algo como impor. Não há problema algum neste último, ao contrário do que você indica, pois se fosse assim todos teriam que aguentar calados e se f.oderem independente do que fosse feito lá fora.
Não, você tem todo o direito de protestar e de 1001 formas diferentes, seja com políticos, seja com ações na justiça (caso dos medidores, torres que tentam instalar em locais habitados, etc.) e por aí vai.
Dizer que "cada um tem a sua verdade" não faz sentido, se for assim então tudo pode ser relativizado e qualquer argumentação é inócua, pois não se pode chegar a lugar algum.
"A verdade é verdade mesmo que ninguém acredite nela. A mentira é mentira mesmo que todos acreditem nela."
A verdade não é imposta, se 10 ou 1 bilhão de pessoas chegam a uma conclusão não significa nada, pois a verdade continua ali, existindo, pura e simplesmente, quer acreditemos nela ou não, quer a aceitemos ou não. Quer existamos ou não.
A razão, em sua essência, liberta o indivíduo. Se ela é pervertida é outra coisa.
Outra coisa:
Que m.erda adiantaria citar autores disso, livros daquilo e o c.aralho se no final eu fosse exatamente igual a qualquer outro imbeci.l, incapaz de qualquer tipo de contestação, até mesmo daquilo em que acredito?
Eu acho incrível pessoas que estudam tanto, leem tanto, citam autores de tudo quanto é tipo e o c.aralho... Mas pra quê?
Pra mostrar que leu!
AAH! EU LI! EU SEI! VOCÊ NÃO SABE! EU SEI MAIS DO QUE VOCÊ! HUHUHU HU
Não, meus caros: eu leio, pesquiso e me aprofundo em QUALQUER COISA pra me tornar uma pessoa melhor, o que automaticamente se reflete numa sociedade melhor, mais consciente e justa.
Eu não leio ou repito o que descubro como um i.diota qualquer que não se diferencia em nada de qualquer outro.
Discordar é natural e esperado, apesar que diante do que foi dito fica realmente difícil argumentar que estou errado em praticamente tudo.
Já apreciei isso que você chama de "cultura", hoje vejo que é perda de tempo. Talvez porque já tenha ficado manjado pra mim eu veja dessa forma, e pros outros não... Mas enfim, cada um sabe como aproveitar melhor o próprio tempo.
O que sugiro apenas é que não se deixe escravizar 24h/dia para toda esta tecnologia. Ninguém se preocupará com a SUA saúde a não ser você mesmo. E quando digo ninguém estou me referindo a QUALQUER PESSOA, sejam parentes, médicos, amigos... use este (e outros) conhecimento(s) em benefício próprio, independente da anuência alheia.