#31 (23/11) – Baldur's Gate (
Switch, 40h):
Havia jogado no PC porém não finalizado por excesso de violência e morte de npc's essenciais para o avanço da história central. Dessa vez consegui terminar e a experiência foi superior pois na outra oportunidade eu havia ignorado o melhor elemento do jogo: a interação com os companions, são personagens com conteúdo, variados, há humor e interagem melhor durante conflitos internos, algo que infelizmente aproveitei mais no começo do game pois como não demorei a zerar a reputação então tornou-se praticamente impossível manter personagens com boa índole no grupo por tempo considerável. Imagino que uma partida com reputação intermediária seja bastante interessante.
O sistema de evolução e de cálculo dos efeitos em combate é velho, eficaz e oferece bastante personalização para reduzir ou expandir o desafio, contudo as batalhas simples e repetitivas não me empolgaram. Há muita simplicidade e repetição no level design mas considerando que é um título do ano de 1998 e com tantas quests e mapas paralelos não acho necessariamente ruim. Os cenários da expansão Tales of the Sword Coast valem uma visita.
A história é simples e bem escrita, gostei e cria boa expectativa para suas continuações. Contudo algo que me surpreende é como o jogo oferece pouco em termos de roleplay pra um game do gênero, suas decisões possuem impacto mínimo para a história central e só há um final, tendo uma protagonista tão bruta e cruel esperava um pouco mais de oscilação. É até engraçado que tenha visto críticas à Bioware por Mass Effect 3 usando como referência seu passado, sendo que começaram de uma forma ainda mais engessada nesse aspecto.
Legal que ao menos nesse pacote 'Enhanced' para consoles a expansão Dragonspear começa imediatamente após o término do jogo base. Comecei ela e tô gostando bastante, promete história, exploração e roleplay superior na história central. Espero ainda mais do famoso Baldur's Gate 2, esse nunca joguei.
Nota 8,5