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Servidor público federal ganha, em média, o dobro da iniciativa privada, revela estudo

olifante666

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Mas já existe um aparelhamento. Na pior das hipóteses, estaríamos trocando um aparelhamento pelo outro, com a diferença é que um haveria ao menos uma troca. Além disso, é absolutamente impossível haver uma troca de um grupo inteiro sem que houvesse desgaste político do líder político. Diferente do que acontece hoje, onde o aparelhamento está tão enraizado que é praticamente impossível de ser eliminado.

Ninguém está demonizando nada aqui. O questionamento é sobre o funcionalismo em geral. O problema são justamente os defensores do funcionalismo que usam esses cargos como escudos morais para defender o seu status quo.

O aparelhamento existe pelo fato dos partidos usarem os servidores.

Para mim servidor público não podia pertencer a partido.

Eu já fui convidado, as vezes até de maneira bem "enfáticas" a me filiar a algum partido e sempre neguei.

A troca ocorreria sim. Qual partido iria deixar de garantir que sua base eleitoral toda estivesse mamando no estado e "pagando suas mensalidades" em dia.

Rachadinha ia virar um bu**tão.

A questão de defender é o fato que eu conheço os dois lados. Já fui funcionário privado e já tive uma empresa e agora estou no serviço municipal a quase 15 anos.

Tenho amigos na iniciativa privada que ganham mais que eu e outros que ganham menos.

Já fui testemunha de vários desvios de caráter por parte de servidores aqui onde trabalho. Desde coisas simples até crimes graves, mas também já vi pessoas que se dedicam e muito a ajudar a população.
 

Ataru

Bam-bam-bam
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Porque não copiar o modelo de países mais eficientes que o nosso? Os EUA não tem estabilidade na grande maioria dos cargos, os salários são próximos aos do mercado (em muitos casos até inferiores, lá quem quer ficar rico vai pra iniciativa privada).

Agora compare a eficiência do funcionalismo dos EUA com a do Brasil...

Exemplo americano no funcionalismo
Trump, conhecido por tomar medidas polêmicas, acerta ao aperfeiçoar regras para a demissão de servidores, forma de melhorar o atendimento ao público

Um dos aspectos da crise brasileira é um Estado pantagruélico que gasta 40% do PIB, hoje cinco pontos percentuais além do que arrecada — daí a dívida não parar de crescer —, e, mesmo assim, presta um péssimo serviço à população. Como se costuma dizer, o Brasil tem carga tributária de Primeiro Mundo e serviço público subsaariano.

No bolo das enormes despesas, o segundo item que mais pesa, superado apenas por uma Previdência fora do controle, é o dos salários dos servidores, onde há ilhas de excelência espalhadas em amplo oceano de incompetência resignada. Sem que haja qualquer estímulo à meritocracia. Vive-se em berço esplêndido sob a sombra da estabilidade e de regras de aposentadoria incompatíveis com a realidade econômica e social do país. E não é pequena a resistência das corporações do funcionalismo — em que há castas muito privilegiadas — às mudanças nessas regras.

Não é problema exclusivo do Brasil. Mesmo nos Estados Unidos, em que o funcionalismo não é estável, há necessidade de mudanças, para que o serviço público se torne mais eficiente. Foi o que acabou de fazer o presidente Trump, ao assinar três ordens executivas, decretos com efeitos imediatos, com este objetivo.

Uma das principais medidas visa a tornar mais rápida a demissão de servidor com baixo desempenho funcional. O objetivo é reduzir de 120 dias para 30 o tempo dado ao servidor para demonstrar melhoria de rendimento no trabalho ou ser despedido. Pretende-se que seja mais importante para a manutenção do emprego do servidor sua qualificação do que a idade. Já no Brasil, a idade por si só garante promoções, um desrespeito com a enorme população, geralmente a mais pobre, que frequenta guichês de modorrentas repartições públicas ocupadas por servidores nada atenciosos, tampouco eficientes.

Na gestão de Fernando Henrique Cardoso, foi tentada uma reforma administrativa conduzida pelo ministro Luiz Carlos Bresser Pereira, para o governo federal seguir um mínimo de práticas usuais no mundo privado, que migraram para o setor público em governos com alguma clarividência: avaliação de desempenho, meritocracia. Por óbvio, houve e há grandes resistências. A derrocada do que foi feito ocorreu no lulopetismo, política e ideologicamente apoiado por sindicatos do funcionalismo.

O discurso do sindicalismo é que a folha dos servidores federais se mantém como percentual do PIB e chega a ser menor que em outros países. Cortina de fumaça. Tanto ou mais que o peso da folha total no PIB, contribui para a ineficiência do Estado a falta de qualquer preocupação do funcionalismo em geral com a qualidade do serviço. Por trás de tudo está a falta de incentivo ao aperfeiçoamento pessoal, por inexistência de uma cultura de meritocracia, e devido à estabilidade no emprego. O presidente Trump costuma ser controvertido em medidas que toma. Não nestas, uma aula de administração de pessoal.

https://oglobo.globo.com/opiniao/exemplo-americano-no-funcionalismo-22752186

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Secretaria de planejamento NO AUGE DO GOVERNO LULA fazendo missões nos EUA para entender o modelo de funcionalismo de lá:

Serviço público americano tem uma única carreira e tabela salarial

Brasília, 18/6/2008 - O serviço público civil federal nos EUA tem apenas uma carreira e uma única tabela salarial com 15 padrões, sendo que cada padrão tem 10 níveis. No Brasil, ao contrário, são 150 carreiras ou categorias e uma infinidade de níveis e padrões.

Outra diferença fundamental é que nos EUA lei federal proíbe aos servidores públicos qualquer tipo de paralisação ou movimentos grevistas. Já o Brasil enfrenta periodicamente greves por vários meses que afetam a prestação dos serviços públicos à população e só recentemente o Supremo Tribunal Federal determinou que sejam aplicadas aos servidores públicos as mesmas penalidades previstas aos trabalhadores do setor privado.

Essas e outras particularidades do serviço público norte-americano foram constatadas pela missão brasileira formada por técnicos do Ministério do Planejamento que foram ao principal órgão de recursos humanos dos EUA o US Office of Personnel Management OPM.

O recrutamento de servidores é feito de várias maneiras e existem institutos especializados em recrutamento de pessoal que montam estandes nas universidades para atrair os melhores talentos para o serviço público. A admissão pode ser uma prova, um ou vários testes de aptidão física ou exame de currículo. No ingresso, dependendo da formação escolar e experiência do candidato, ele é enquadrado no padrão equivalente ao seu nível de formação na tabela salarial única para todo o serviço público federal que tem critérios muito objetivos. A base salarial nos EUA é medida anualmente e vai de US$ 17 mil/ano a US$ 124 mil/ano no topo da carreira.

Os cargos de confiança, chamados de livre provimento (nos EUA Senior Executive Service SES), são cerca de 800, para nomeação do Presidente da República eleito. Segundo o perfil, 65% dos funcionários têm grau de mestrado ou doutorado e 72% estão lotados em Washington, DC.

Os servidores americanos não têm estabilidade no emprego e podem ser demitidos como qualquer outro trabalhador do setor privado. A ascensão na tabela salarial é feita exclusivamente por mérito, através da avaliação de desempenho com fixação clara de regras e metas a serem atingidas. Os servidores recebem bônus anuais pela produtividade.

O sistema de aposentadoria é o mesmo que o governo brasileiro está propondo para os novos servidores públicos federais, ou seja, através da criação de fundos de previdência complementar. Nos EUA, os fundos de pensão de algumas categorias de servidores, como os professores, são grandes investidores, com grande peso na economia do país.

A negociação salarial é feita via Congresso Nacional. O Poder Executivo envia anualmente a peça orçamentária com uma proposta de reajuste linear geral na tabela salarial dos servidores. Os servidores, através de seus representantes, podem propor ao Congresso Nacional um índice maior, mas os parlamentares só poderão alterar o índice proposto se indicarem uma fonte concreta de receita para o pagamento maior.

Os EUA têm 1,856 milhão de servidores públicos civis federais ativos, com uma média de idade de 46,9 anos, sendo 170 mil das agências reguladoras independentes, e uma população total de 295 milhões de habitantes. O Brasil tem cerca de 573 mil servidores ativos da União, com média de idade de 47 anos e população total de 188 milhões de habitantes.

http://www.planejamento.gov.br/assu...co-publico-americano-tem-uma-unica-carreira-e
 

olifante666

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Leia direito, eu não disse que a culpa da miséria é do funcionário público. Eu disse que em parte, a culpa da miséria é culpa dos salários dos funcionários públicos. Dado que o primeiro arca com o segundo.

Funcionário público não paga imposto. Esse raciocínio é errado, dado que o seu salário é totalmente oriundo de impostos, se ele tem retido na fonte 1000 para o "impostos de renda" do seu salário de 5000, ele não contribuiu, ele apenas deixou de arrecadar mais impostos.

O estado não produz, ele depende totalmente de impostos (e não estou entrando no mérito de dizer qual gasto é necessário ou não). Caso contrário seria uma empresa.

Questão fácil de resolver. Quem ganha muito mais, terá um corte maior.
A merendeira vai ganhar um salário compatível com o do mercado (no caso hoje, seria provavelmente o mínimo). Ou seja, as que já ganham isso provavelmente não teriam alterações.

Aí já chegamos a algum lugar.

Concordo 101% sobre quem ganha mais sofrer cortes maiores. Existem sim disparidades incríveis dentro do funcionalismo, desde pessoas que ganham pouquíssimo até outras totalmente fora da realidade.

No meu setor trabalho sozinho e tenho 6 chefes, antes de acharem um absurdo já explico.... é um programa da CAPES e temos de ter uma responsável por cada área chefiando seus bolsistas dependendo da área de conhecimento.

Todas ganham além de seus salários uma gratificação por isso... só as gratificações já soma mais do que eu ganho por mes e 1,5 mes de salário da professora que mais ganha é igual a 1 ano do meu salário.

Exemplo americano no funcionalismo
Trump, conhecido por tomar medidas polêmicas, acerta ao aperfeiçoar regras para a demissão de servidores, forma de melhorar o atendimento ao público

Um dos aspectos da crise brasileira é um Estado pantagruélico que gasta 40% do PIB, hoje cinco pontos percentuais além do que arrecada — daí a dívida não parar de crescer —, e, mesmo assim, presta um péssimo serviço à população. Como se costuma dizer, o Brasil tem carga tributária de Primeiro Mundo e serviço público subsaariano.

No bolo das enormes despesas, o segundo item que mais pesa, superado apenas por uma Previdência fora do controle, é o dos salários dos servidores, onde há ilhas de excelência espalhadas em amplo oceano de incompetência resignada. Sem que haja qualquer estímulo à meritocracia. Vive-se em berço esplêndido sob a sombra da estabilidade e de regras de aposentadoria incompatíveis com a realidade econômica e social do país. E não é pequena a resistência das corporações do funcionalismo — em que há castas muito privilegiadas — às mudanças nessas regras.

Não é problema exclusivo do Brasil. Mesmo nos Estados Unidos, em que o funcionalismo não é estável, há necessidade de mudanças, para que o serviço público se torne mais eficiente. Foi o que acabou de fazer o presidente Trump, ao assinar três ordens executivas, decretos com efeitos imediatos, com este objetivo.

Uma das principais medidas visa a tornar mais rápida a demissão de servidor com baixo desempenho funcional. O objetivo é reduzir de 120 dias para 30 o tempo dado ao servidor para demonstrar melhoria de rendimento no trabalho ou ser despedido. Pretende-se que seja mais importante para a manutenção do emprego do servidor sua qualificação do que a idade. Já no Brasil, a idade por si só garante promoções, um desrespeito com a enorme população, geralmente a mais pobre, que frequenta guichês de modorrentas repartições públicas ocupadas por servidores nada atenciosos, tampouco eficientes.

Na gestão de Fernando Henrique Cardoso, foi tentada uma reforma administrativa conduzida pelo ministro Luiz Carlos Bresser Pereira, para o governo federal seguir um mínimo de práticas usuais no mundo privado, que migraram para o setor público em governos com alguma clarividência: avaliação de desempenho, meritocracia. Por óbvio, houve e há grandes resistências. A derrocada do que foi feito ocorreu no lulopetismo, política e ideologicamente apoiado por sindicatos do funcionalismo.

O discurso do sindicalismo é que a folha dos servidores federais se mantém como percentual do PIB e chega a ser menor que em outros países. Cortina de fumaça. Tanto ou mais que o peso da folha total no PIB, contribui para a ineficiência do Estado a falta de qualquer preocupação do funcionalismo em geral com a qualidade do serviço. Por trás de tudo está a falta de incentivo ao aperfeiçoamento pessoal, por inexistência de uma cultura de meritocracia, e devido à estabilidade no emprego. O presidente Trump costuma ser controvertido em medidas que toma. Não nestas, uma aula de administração de pessoal.

https://oglobo.globo.com/opiniao/exemplo-americano-no-funcionalismo-22752186

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Secretaria de planejamento NO AUGE DO GOVERNO LULA fazendo missões nos EUA para entender o modelo de funcionalismo de lá:

Serviço público americano tem uma única carreira e tabela salarial

Brasília, 18/6/2008 - O serviço público civil federal nos EUA tem apenas uma carreira e uma única tabela salarial com 15 padrões, sendo que cada padrão tem 10 níveis. No Brasil, ao contrário, são 150 carreiras ou categorias e uma infinidade de níveis e padrões.

Outra diferença fundamental é que nos EUA lei federal proíbe aos servidores públicos qualquer tipo de paralisação ou movimentos grevistas. Já o Brasil enfrenta periodicamente greves por vários meses que afetam a prestação dos serviços públicos à população e só recentemente o Supremo Tribunal Federal determinou que sejam aplicadas aos servidores públicos as mesmas penalidades previstas aos trabalhadores do setor privado.

Essas e outras particularidades do serviço público norte-americano foram constatadas pela missão brasileira formada por técnicos do Ministério do Planejamento que foram ao principal órgão de recursos humanos dos EUA o US Office of Personnel Management OPM.

O recrutamento de servidores é feito de várias maneiras e existem institutos especializados em recrutamento de pessoal que montam estandes nas universidades para atrair os melhores talentos para o serviço público. A admissão pode ser uma prova, um ou vários testes de aptidão física ou exame de currículo. No ingresso, dependendo da formação escolar e experiência do candidato, ele é enquadrado no padrão equivalente ao seu nível de formação na tabela salarial única para todo o serviço público federal que tem critérios muito objetivos. A base salarial nos EUA é medida anualmente e vai de US$ 17 mil/ano a US$ 124 mil/ano no topo da carreira.

Os cargos de confiança, chamados de livre provimento (nos EUA Senior Executive Service SES), são cerca de 800, para nomeação do Presidente da República eleito. Segundo o perfil, 65% dos funcionários têm grau de mestrado ou doutorado e 72% estão lotados em Washington, DC.

Os servidores americanos não têm estabilidade no emprego e podem ser demitidos como qualquer outro trabalhador do setor privado. A ascensão na tabela salarial é feita exclusivamente por mérito, através da avaliação de desempenho com fixação clara de regras e metas a serem atingidas. Os servidores recebem bônus anuais pela produtividade.

O sistema de aposentadoria é o mesmo que o governo brasileiro está propondo para os novos servidores públicos federais, ou seja, através da criação de fundos de previdência complementar. Nos EUA, os fundos de pensão de algumas categorias de servidores, como os professores, são grandes investidores, com grande peso na economia do país.

A negociação salarial é feita via Congresso Nacional. O Poder Executivo envia anualmente a peça orçamentária com uma proposta de reajuste linear geral na tabela salarial dos servidores. Os servidores, através de seus representantes, podem propor ao Congresso Nacional um índice maior, mas os parlamentares só poderão alterar o índice proposto se indicarem uma fonte concreta de receita para o pagamento maior.

Os EUA têm 1,856 milhão de servidores públicos civis federais ativos, com uma média de idade de 46,9 anos, sendo 170 mil das agências reguladoras independentes, e uma população total de 295 milhões de habitantes. O Brasil tem cerca de 573 mil servidores ativos da União, com média de idade de 47 anos e população total de 188 milhões de habitantes.

http://www.planejamento.gov.br/assu...co-publico-americano-tem-uma-unica-carreira-e

única carreira e tabela salarial

Bem isso que eu falo... muitos casos os planos de carreira são irreais no Brasil. Principalmente federais.
Só uma revisão dura neles já eliminaria muitas das discrepâncias.
Alguns planos de carreira não tem limite de teto e inúmeros penduricalhos no salário, enquanto outros, principalmente nos municípios, são mais lento que uma tartaruga em marcha ré.
 

Usopp

Ser evoluído
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Respeito não é opcional. Discuta sem ofender.
Mas o início não era sobre a distorção com o mercado?
2.500 está na média do mesmo cargo aqui na cidade. Sei que em outras regiões esse seria um salário grande mas aí sã diferenças regionais que existem inclusive na iniciativa privada, e eu não recebo nenhum "penduricalho", algo que eu também sou contra e acho que deveria acabar.

Cafetão, gosto dos teus argumento e do fato que ao contrário de outros usuários você não parte para a agressão, só que no segundo parágrafo você não está usando um pouco de ódio?
Antes eram salários no mesmo nível ou mais baixos, agora são salários baixíssimos... vamos pensar... acho que um professor ou policial recebendo um salário baixíssimo fariam um bom serviço? No caso de policiais ou agentes carcerários isso não seria uma porta para a corrupção?

Sobre as funções burocráticas não existirem e serem terceirizadas é uma ideia.

Agora acho que o fim da estabilidade pura e simplesmente não é a solução, mas a criação de outro problema.

Como eu disse antes, teríamos um estado aparelhado sempre por quem estivesse no poder.

E o que garante que o fim da estabilidade fará com que os maus servidores sejam demitidos? Se já existem mecanismos para isso mas são ineficazes pela corrução?

Neste caso acho que um controle externo pela sociedade civil, algo que não envolvesse de jeito nenhum partido, que servisse para fiscalizar o funcionalismo. Só que uma mudança assim infelizmente teria de partir do próprio executivo e ele nunca faria isso.




Não é achar que o brasileiro é corrupto por natureza, mas os partidos são, e eles que comandam o país.
Sem estabilidade cada partido teria a chance de aparelhar o estado ao seu bel prazer e sugar tudo que pudesse.
Imagina que um partido aleatório está no poder, ele parelha todo o estado, não importa se o servidor fizer um serviço ineficiente, ele é do partido, o que garante que ele será demitido?

Também não acho que "todos aqui são trouxas". Existem sim maneiras de exonerar servidores e SIM elas são ineficazes... só que simplesmente achar que tirando a estabilidade tudo vai virar um mar de rosas é um engano.

Quantos aqui já não experimentaram um mal atendimento em um call center de empresa telefônica? Será que o atendente foi para a rua? Dificilmente...

Uma ação isolada não muda. Para uma mudança real seria necessário várias ações que infelizmente nunca vão ocorrer no Brasil. Não por causa do Brasileiro, mas por que nosso sistema infelizmente já está podre.

Sobre cortes ainda é engraçado que as pessoas só generalizam os super salários do judiciário e outras esferas... esquecem que em muitas cidades os garis, merendeiras, faxineiras são servidores municipais e MUITAS vezes ganham pouco. É inocência, maldade ou falta de caráter afirmar isso. Igual aos professores e policiais, quando convém dizem que eles tem uma remuneração baixa, e quando convém que eles são marajás...



Então continua trabalhando filho, vai lá.
Aproveita e para de bostar e se possível de respirar pois é desperdício gastar oxigênio com um attwhore como você.



Bem por aí.

Existem maus funcionários no privado e no público.

Existem corruptos no privado e no público.

O que o povo tinha de fazer é começar a cobrar.

Foi mal atendido no posto de saúde? COBRE da prefeitura uma posição.

Agora ficar de "vingancinha", de "quero ferrar com todos os servidores públicos"... isso já é infantilidade.


Parece que mais um parasita se doeu com o que eu falei kkkkkkkkkkkkk

Você é um fracassado que falhou na tentativa de obter sucesso financeiro/profissional através do método honesto e encontrou amparo mamando na teta do estado.

A diferença entre um político e você é que o político sonha mais alto e tem mais competência pra parasitar e se dar bem à custa dos outros.
Cê jamais vai ver um José Dirceu da vida prostituindo seu caráter e passando a perna na população pra pegar míseros 2,500 feito um perdedor igual a você.
 

Tom Cruise

Hollywood Mogul
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A ideia da estabilidade foi proteger o estado de ações contra o próprio estado. Existe algo mais incoerente do que isso?

a ideia é proteger o estado dos governantes.
 

ptsousa

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Já engajei em bons debates aqui sobre e é meio que um consenso que o Estado como um todo (e isso inclui o funcionalismo público) precisa diminuir pra já. Edit: Excetuando-se posições como a o PicaPau e demais anarco-capitalistas que são a favor da extinção do Estado.

Agora, particularmente, eu acredito que é muito necessário fazer uma divisão das coisas:

1 - Federal, Estadual e Municipal
2 - Executivo, Legislativo e Judiciário
3 - Quantitativo por tipo de cargo e a respectiva remuneração/subsídio


Desses três você faz as medições para ver onde estão os absurdos. No Executivo Federal é o Min. da Educação, que tem um número absurdo de estatutários (só a UFRJ tem mais de 13mil, ela sozinha só não tem mais servidores do que a Saúde, o restante da própria Educação, a Economia, a Justiça e a Defesa). Legislativo das 3 esferas tá cheio de palhaçada.

Para referência, no caso do Executivo, peguei de outro post meu:

"O Painel Estatístico de Pessoal do Planejamento diz que:

- Temos 547.360 servidores estatutários na ativa, dos quais
  • 274.553 (50,2%) fazem parte de Autarquias Federais (aqui entram o pessoal das Universidades (esmagadora maioria) e Agências Reguladoras, por exemplo)
  • 195.699 (35,8%) fazem parte da Administração Direta (Ministérios, Presidência da República e órgãos diretamente subordinados a eles)
  • 77.108 (14,1%) fazem parte de Fundações Federais (IBGE e FUNASA, por exemplo)
Não estão na conta o pessoal do BACEN e da ABIN


Por Órgão, englobando tudo o que é subordinado, o MEC corresponde por 49,77% desse número, ou seja, 272.423 servidores. A seguir vem o Ministério da Economia com 17,92% (98.085) e em terceiro o Ministério da Saúde com 12,42% (67.977).

Os demais da lista:

  • Min. da Justiça e Segurança Pública: 5,22% (28.594)
  • Min. da Defesa: 3,06% (16.765)
  • Min. da Agricultura: 2,44% (13.365)
  • Pres. da República: 2,21% (12.089)
  • Min. Ciência e Tecnologia: 1,37% (7.481)
  • Min. da Infraestrutura: 1,22% (6.653)
  • Min. do Meio Ambiente: 1,02% (5.571)
  • Min. da Cidadania: 0,75% (4.115)
  • Min. das Relações Exteriores: 0,60% (3.310)
  • Min. do Desenvolvimento Regional: 0,53% (2.908)
  • Min. Minas e Energia: 0,51% (2.766)
  • Min. Família e Dir. Humanos: 0,47% (2.575)
  • Controladoria-Geral da União: 0,42% (2.289)
  • Min. do Turismo: 0,07% (393)
No caso do MEC, essencialmente são as Universidades Públicas. A UFRJ sozinha, por exemplo, tem 13.721 servidores


O "40 a 50% nos próximos anos" do Guedes muito provavelmente se refere aos 87.565 servidores acima de 60 anos (esses com média de 65 anos) juntamente aos 154.715 entre 51 e 60 anos (com média de 56 anos), que totalizam 44,26% dos atuais servidores estatutários na ativa.
[/quote]

Para quem quiser informações bem mais detalhadas, só conferir no link: http://painel.pep.planejamento.gov....lpep.qvw&lang=en-US&host=Local&anonymous=true "


O excesso é fácil de identificar, né?


Outro passo é unificar a legislação. Todas as esferas deveriam seguir a 8.112/90, que é a lei que mais se modernizou com o tempo. Em grande parte (não falarei todas pois não sei das 27 leis) dos estados ainda há licença-prêmio, prazos mais dilatados, abono e etc.


3 - Funções que não existem par na iniciativa privada e funções que podem ser feitas por terceirização

Com a situação do Brasil, o que puder ser feito por terceirização tem que fazer, tomando os seguintes cuidados porque This is Brazil:

a) Colocar como responsável direto o patrimônio dos diretores das empresas que vençam licitação para prestar serviço
Explicação: Para evitar a palhaçada da empresa não pagar salários nem férias e depois declarar falência no fim do ano, aí entra outra empresa no lugar que não tem obrigação de arcar com o passivo, rinse e repeat. Nessa, minha mãe (que é terceirizada do hoje Min. da Economia) ficou 5 anos sem férias. Ao menos, ela me disse que Guedão já mandou revisar e, se necessário, refazer os contratos no Executivo Federal.

b) Contratação avulsa via CLT por critérios técnicos motivados (aqui eu sou a favor de manter prova de seleção com mais de uma fase se necessário, dependendo da função)


4 - Estabilidade
Aqui é onde eu não vou ter a opinião 100% alinhada com os mais libertários. IMO, só cargos onde o mecanismo é fundamental para resguardar o trabalho de influências políticas e pessoais deveriam ter estabilidade (exemplo mais notório, a Lava Jato jamais teria acontecido se os integrantes não fossem estáveis). Infelizmente, o Brasil não tem um nível de cultura social para abdicar totalmente disso, contudo o que dá para fazer é restringir ao mínimo o uso desse mecanismo.

5 - Responsabilização dos gestores
Quem tem o poder de decidir, auditar e fiscalizar deve ter o dobro de inputações legais caso prevarique. Tem que, no mínimo, ter gente da CGU e TCU nos Controles Internos dos Órgãos (isso no caso da esfera federal).


Quanto às remunerações/subsídios, tem que haver uma readequação. Primeiro quanto aos auxílios extras de quem recebe, segundo quanto à tabela em si e depois a progressão salarial das carreiras.

Agora, não dá para se basear 100% na iniciativa privada pois alguns cargos não possuem contraparte, aí se deve encontrar outra métrica e critério para tal. Exemplo: Serviço Exterior, ABIN, PF, tu compara com o que? (lembrando que eu falo de quem executa atividade inerente e não do carimbador de papel x que virou servidor no trem da alegria (que deveria ser terceirizado, afinal))


De cabeça, é isso ae IMO. Talvez eu tenha esquecido de pontuar uma ou outra coisa. Se for o caso, eu acrescento :klolz

E de reforma em reforma, vamos dando mais dinheiro para os verdadeiros privilegiados - políticos com auxílio pra tudo. Embaixador que recebe verba pública até pra pagar a escola dos filhos no exterior. Ministros dando carona pra qualquer um em voos oficiais, menos pra você.

Não entrando no mérito do post todo mas só pontuo que o negrito não procede.
 
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Baralho

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Sobre os provimentos de cargos, além de serem mínimos em número, realmente deveriam se basear na 8112 sem adendos, estritamente.
Tendo em conta que, como legislação federal, ela já tem precedência em relação as demais, em caso de conflito com outras esferas de poder.
 
Ultima Edição:

Lost Brother

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iniciativa privada paga muito mal, ainda tem user iludido paga pau de empresario que acha que o salario minimo ta alto e que o empregador deveria poder pagar 500 reais, ainda bem que pessoas ignorante assim nao tem relevancia no mundo real e na politica. Mas vamos voltar ao que interessa, eu acho justo algumas propostas como retirar a estabilidade, limitar os cargos comissionados ( o mal carater do paulo guedes nao teria coragem de mexer nisso) instituir novas formas de funcionarios publicos, trainee, parte do modelo britanico. A manutencao de concurso publico para a maioria dos cargos é fundamental, se nao vira como na iniciativa privada onde o recrutamento funciona na base do qi (quem indica) e dinamicas ridiculas. Por fim, nao preciso nem ler o topico para saber o quanto de odio existe aqui contra funcionarios publico, quem tem privilegios sao o alto clero do funcionalismo publico como juizes, promotores, politicos e outros funcionarios do legislativo, isto é, a maioria dos funcionarios principalmente do executivo sao reles mortais, alias eu me orgulho de poder ajudar as pessoas como funcionario publicos (agente de saude) e nao somente encher o bolso de dinheiro do empregador como ocorre em muitos casos da iniciativa privada. Quero que o meu servico possa ajudar os outros.

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Ataru

Bam-bam-bam
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4 - Estabilidade
Aqui é onde eu não vou ter a opinião 100% alinhada com os mais libertários. IMO, só cargos onde o mecanismo é fundamental para resguardar o trabalho de influências políticas e pessoais deveriam ter estabilidade (exemplo mais notório, a Lava Jato jamais teria acontecido se os integrantes não fossem estáveis). Infelizmente, o Brasil não tem um nível de cultura social para abdicar totalmente disso, contudo o que dá para fazer é restringir ao mínimo o uso desse mecanismo.

Eu sou contra da mesma forma, mas entendo sua posição. Até concordaria em manter para esse tipo de cargo pelo menos por um tempo. O que acho pouco válido é a estabilidade - mesmo que informal - de cargos que não possuem qualquer tipo de adversidade ou pressão política.

Não acho que um país como os EUA, onde só existe estabilidade para cargos políticos, funcionaria caso essa premissa fosse verdadeira. Por mais que muitos digam que os EUA são super desenvolvidos em muitos aspectos, em termos de material humano e interesses políticos aqui também tem muitos problemas. Mas as coisas funcionam. Eu vejo isso na minha universidade, que é pública. Eles não são tão produtivos quanto os da iniciativa privada - pois recebem salary (mensal) e não wage (horas trabalhadas), mas ainda assim trabalham pra caramba e ficam na corda bamba caso o departamento que trabalham não receba a verba adequada.

Além do mais, o que a instabilidade impede no bloqueio de uma investigação? Basta alguém dentro da própria PF ou MPF pedir a troca ou a extinção da força-tarefa que a Lava Jato acabaria do mesmo instante. O que manteve a Lava Jato de pé foi o poder da pressão popular.

Eu até tenho uma visão contrária. A Lava Jato é uma flor que nasceu entre as pedras. Essa estrutura estatal do Brasil, com a estabilidade estando entre uma das bases do poder do funcionalismo público, são umas das coisas que corrompem a própria justiça de fazer um bom trabalho, pois possuem um poder praticamente perpétuo do aparelhamento ideológico feito sistematicamente pela esquerda Brasileira.

O que eu mais vejo hoje é a estabilidade protegendo policial/juíz/promotor bandido.
 

Ataru

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iniciativa privada paga muito mal, ainda tem user iludido paga pau de empresario que acha que o salario minimo ta alto e que o empregador deveria poder pagar 500 reais, ainda bem que pessoas ignorante assim nao tem relevancia no mundo real e na politica. Mas vamos voltar ao que interessa, eu acho justo algumas propostas como retirar a estabilidade, limitar os cargos comissionados ( o mal carater do paulo guedes nao teria coragem de mexer nisso) instituir novas formas de funcionarios publicos, trainee, parte do modelo britanico. A manutencao de concurso publico para a maioria dos cargos é fundamental, se nao vira como na iniciativa privada onde o recrutamento funciona na base do qi (quem indica) e dinamicas ridiculas. Por fim, nao preciso nem ler o topico para saber o quanto de odio existe aqui contra funcionarios publico, quem tem privilegios sao o alto clero do funcionalismo publico como juizes, promotores, politicos e outros funcionarios do legislativo, isto é, a maioria dos funcionarios principalmente do executivo sao reles mortais, alias eu me orgulho de poder ajudar as pessoas como funcionario publicos (agente de saude) e nao somente encher o bolso de dinheiro do empregador como ocorre em muitos casos da iniciativa privada. Quero que o meu servico possa ajudar os outros.

Enviado de meu Moto C Plus usando o Tapatalk

Antes ser paga pau de quem produz do que ser paga pau de quem não produz rigorosamente nada.

São graças a esses trouxas que você recebe salário e tem condições de ter tudo que está em sua volta (moradia, comida, transporte, entretenimento, segurança, saúde). Sem esses empresários vagabundos, muito provavelmente você estaria passando fome esperando a ALIBRAS (Alimentos Brasileiros) entregar a sua meia cesta básica para o mês inteiro embaixo de algum prédio caindo aos pedaços que foi construído quando o seu país ainda tinha alguma forma de capitalismo.
 

ptsousa

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Eu sou contra da mesma forma, mas entendo sua posição. Até concordaria em manter para esse tipo de cargo pelo menos por um tempo. O que acho pouco válido é a estabilidade - mesmo que informal - de cargos que não possuem qualquer tipo de adversidade ou pressão política.

Não acho que um país como os EUA, onde só existe estabilidade para cargos políticos, funcionaria caso essa premissa fosse verdadeira. Por mais que muitos digam que os EUA são super desenvolvidos em muitos aspectos, em termos de material humano e interesses políticos aqui também tem muitos problemas. Mas as coisas funcionam. Eu vejo isso na minha universidade, que é pública. Eles não são tão produtivos quanto os da iniciativa privada - pois recebem salary (mensal) e não wage (horas trabalhadas), mas ainda assim trabalham pra caramba e ficam na corda bamba caso o departamento que trabalham não receba a verba adequada.

Além do mais, o que a instabilidade impede no bloqueio de uma investigação? Basta alguém dentro da própria PF ou MPF pedir a troca ou a extinção da força-tarefa que a Lava Jato acabaria do mesmo instante. O que manteve a Lava Jato de pé foi o poder da pressão popular.

Eu até tenho uma visão contrária. A Lava Jato é uma flor que nasceu entre as pedras. Essa estrutura estatal do Brasil, com a estabilidade estando entre uma das bases do poder do funcionalismo público, são umas das coisas que corrompem a própria justiça de fazer um bom trabalho, pois possuem um poder praticamente perpétuo do aparelhamento ideológico feito sistematicamente pela esquerda Brasileira.

O que eu mais vejo hoje é a estabilidade protegendo policial/juíz/promotor bandido.

Pois é. Eu acredito que seja um processo até mesmo cultural.

Os EUA, mesmo com os seus problemas inerentes, possui uma base cultural política diferente. A formação nacional dos EUA é algo que não existe em país algum do mundo e lá vão 250 anos com isso sendo solidificado.

Só do americano médio ter a mentalidade de que ele somente precisa de emprego disponível que o resto ele toma conta por si só é algo que alicerça forte essa base dos EUA.

IMO, a coisa precisa de um processo de aculturamento. Para extinguir a estabilidade, antes de tudo o Brasil precisa desenvolver uma cultura de Estado e não o que se tem hoje que é cultura de Governo. Países como EUA, Alemanha, Noruega e até os regimes politicamente fechados como os Emirados possuem políticas setadas na pedra para 30-50 anos e são coisas que Governo nenhum mexe.

No Brasil, tudo depende de quem entra daqui a 4 anos e nada garante que daqui a 8 não muda tudo de novo. :klolz


Pelo menos na Adm. Direta Federal + Embrapa + ANVISA (que é de onde posso falar mais por ou trabalhar ou ter trabalhado diretamente), eu vejo a estabilidade mais resguardando o bom servidor do que servindo de muleta para o mau servidor (já foi pior). Mas, como trabalhar não é mais do que a obrigação, isso não aparece na mídia (e nem deve) e por isso eu entendo e não fico mais chateado quando ouço que servidor é tudo parasita. Todos formamos a nossa opinião de acordo com o que vemos e com o que mais nos afeta no dia-a-dia. A nível estadual e municipal deve ser mais complicado porque tem bem mais gente e por afetar com mais frequência o dia-a-dia da população.


Minha maior reclamação é quanto à responsabilização de quem tem o poder de punir. O Vampirão já melhorou bastante isso e o governo atual está prosseguindo. No Executivo Federal, já se bateu o recorde de PADs, punições e restituições ao erário no ano passado e no primeiro semestre desde ano seguiu a linha. Mas é muito pouco pois o Legislativo e o Judiciário têm agenda própria e cada estado e município faz da forma que quer. Por isso seria importante unificar tudo com a 8112.


O ideal mesmo era não ter estabilidade mas ainda não dá pra fazer isso no Brasil. Restringir o uso, IMO, é o que dá pra fazer por agora. Mesma coisa os concursos públicos como forma de admissão. Foi algo que deu uma moralizada na várzea que era pré-8112. O que tem de servidor pré-8112 que foi enquadrado cuja admissão se deu por critérios escusos não tá no gibi. Ainda dá pra melhorar, por exemplo, atribuindo pontuação para experiência de trabalho em alguma área que cubra atribuições do cargo para se somar aos títulos que já existem.



O Brasil é o que é não é à toa...
 

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A maior desculpa da existência desse absurdo que é a estabilidade é justamente essa, que nunca passou de uma situação hipotética.
Hipotética não. Vai ver como é que funciona essas cidadezinhas de interior com menos de 10 mil habitantes. 4 servidores efetivos, o resto td comissionado. Época de eleição o pessoal se mata na campanha, para que o seu candidato ganhe e possam passar o resto dos 4 anos a toa no serviço....kkk
A cidade de minha mãe, Volta Grande-MG, é um paraiso ancap. Sem servidor estável, sem direito trabalhista algum, mto emprego lá não paga nem o salário mínimo.
 

Cafetão Chinês

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Pois é. Eu acredito que seja um processo até mesmo cultural.

Os EUA, mesmo com os seus problemas inerentes, possui uma base cultural política diferente. A formação nacional dos EUA é algo que não existe em país algum do mundo e lá vão 250 anos com isso sendo solidificado.

Só do americano médio ter a mentalidade de que ele somente precisa de emprego disponível que o resto ele toma conta por si só é algo que alicerça forte essa base dos EUA.

IMO, a coisa precisa de um processo de aculturamento. Para extinguir a estabilidade, antes de tudo o Brasil precisa desenvolver uma cultura de Estado e não o que se tem hoje que é cultura de Governo. Países como EUA, Alemanha, Noruega e até os regimes politicamente fechados como os Emirados possuem políticas setadas na pedra para 30-50 anos e são coisas que Governo nenhum mexe.

No Brasil, tudo depende de quem entra daqui a 4 anos e nada garante que daqui a 8 não muda tudo de novo. :klolz


Pelo menos na Adm. Direta Federal + Embrapa + ANVISA (que é de onde posso falar mais por ou trabalhar ou ter trabalhado diretamente), eu vejo a estabilidade mais resguardando o bom servidor do que servindo de muleta para o mau servidor (já foi pior). Mas, como trabalhar não é mais do que a obrigação, isso não aparece na mídia (e nem deve) e por isso eu entendo e não fico mais chateado quando ouço que servidor é tudo parasita. Todos formamos a nossa opinião de acordo com o que vemos e com o que mais nos afeta no dia-a-dia. A nível estadual e municipal deve ser mais complicado porque tem bem mais gente e por afetar com mais frequência o dia-a-dia da população.


Minha maior reclamação é quanto à responsabilização de quem tem o poder de punir. O Vampirão já melhorou bastante isso e o governo atual está prosseguindo. No Executivo Federal, já se bateu o recorde de PADs, punições e restituições ao erário no ano passado e no primeiro semestre desde ano seguiu a linha. Mas é muito pouco pois o Legislativo e o Judiciário têm agenda própria e cada estado e município faz da forma que quer. Por isso seria importante unificar tudo com a 8112.


O ideal mesmo era não ter estabilidade mas ainda não dá pra fazer isso no Brasil. Restringir o uso, IMO, é o que dá pra fazer por agora. Mesma coisa os concursos públicos como forma de admissão. Foi algo que deu uma moralizada na várzea que era pré-8112. O que tem de servidor pré-8112 que foi enquadrado cuja admissão se deu por critérios escusos não tá no gibi. Ainda dá pra melhorar, por exemplo, atribuindo pontuação para experiência de trabalho em alguma área que cubra atribuições do cargo para se somar aos títulos que já existem.



O Brasil é o que é não é à toa...
Esse argumento cultural é um argumento ruim, pois se ignora impactos econômicos que a estabilidade gera (sem falar no perigo de entrarmos na seara vira-latista).
E por mais que se diga "ah, eu vi no meu dia a dia", "ah, eu vi um caso assim", isso não é o que os números mostram.
A estabilidade deveria ficar no máximo ficar restrita a poucos cargos políticos. Claro, seria necessário uma mudança constitucional para isso, mas precisamos copiar aquilo que funciona pelo mundo.

De Economia Mainstream
Saiu hoje um estudo do Banco Mundial apontando que o prêmio salarial do setor público a nível federal é 96%. Em outras palavras, servidores federais ganham praticamente o dobro do que profissionais semelhantes no setor privado. Um comentário recorrente para quem acompanhou as notícias era que "não é o setor público que paga bem, é o setor privado que paga mal". Bem, essa frase evidentemente não faz nenhum sentido, porque não há qualquer ponto de referência. Paga mal em relação a que? Quanto o setor privado deveria estar pagando? Quais elementos explicam o nível de salário médio de uma população?

A definição de salário médio é a soma de todos os salários pagos a todos os trabalhadores dividido pelo número de trabalhadores, ou seja:
W=L/N (1)
Onde W é o salário real médio, L a renda real obtida pela soma dos trabalhadores e N o número de pessoas empregadas. A renda real do trabalho corresponde, por sua vez, ao PIB real multiplicado pela participação dos salários na renda nacional:
L=α*Y (2)
Onde α é a participação dos salários no PIB e Y o PIB real. Se a gente substituir 2 em 1, fica:
W=α*(Y/N)
Dado que Y/N é a definição de produtividade média do trabalho, PMe, a expressão se reduz ainda mais:
W=α*PMe
Basicamente a última equação diz algo muito simples: o nível médio de salário real será a multiplicação de apenas 2 termos: participação dos salários na renda x produtividade média do trabalho (produto por trabalhador). Sabendo disso, só existem três possíveis explicações para o brasileiro ser, na média, mal remunerado:
  1. Ou os trabalhadores levam um pedaço pequeno da renda nacional;
  2. Ou a produtividade do trabalho é baixa;
  3. Ou os dois.
O que nós fizemos nesta tabela foi justamente ordenar os principais países ocidentais por α e PMe para ver o que de fato explica o salário médio brasileiro, tomando o Brasil como base 1 em cada indicador. Como se pode ver, a participação dos salários na renda nacional não difere muito dos países desenvolvidos. O grande gargalo está na produtividade média do trabalho, que é de 2,5x a 4x menor. Desenhando: cada trabalhador empregado nestes países produz, em renda real, 2,5x a 4x mais que um brasileiro empregado aqui. Nós somos um país improdutivo, com diversas deficiências no ambiente competitivo e no nível educacional da mão-de-obra [1]. Não há forma possível de proporcionar bons salários desta maneira, e a limitação neste caso é aritmética. Os salários brasileiros são mais ou menos o que seria esperado para um país com PIB/trabalhador menor do que Sri Lanka.
Perceba portanto que quando o Estado decide pagar o dobro para uma classe de trabalhadores, ele não está nivelando a sociedade por cima, e o motivo é muito simples: isto não aumenta a produtividade média do trabalho. O país continua improdutivo, o salário real médio continua baixo. Não existe mágica. O efeito real é apenas empobrecer a maioria, via tributação, para proporcionar uma vida mais confortável à minoria que goza do privilégio.

OBS: Os dados de participação dos salários na renda incluem transferências do sistema de proteção social de cada país. Ano de 2017.
OBS 2: Os dados de produtividade média do trabalho, apesar de terem sido corrigidos pelo poder de compra, não são tão apropriados para uma comparação entre países, já que eles não foram obtidos com base nas contas nacionais dos países e sim por estimativas da própria OIT. Mas serve para fins de exercício.
[1] http://documents.worldbank.org/…/Brazil-s-productivity-dyna…

91352
 
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Cafetão Chinês

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Hipotética não. Vai ver como é que funciona essas cidadezinhas de interior com menos de 10 mil habitantes. 4 servidores efetivos, o resto td comissionado. Época de eleição o pessoal se mata na campanha, para que o seu candidato ganhe e possam passar o resto dos 4 anos a toa no serviço....kkk
A cidade de minha mãe, Volta Grande-MG, é um paraiso ancap. Sem servidor estável, sem direito trabalhista algum, mto emprego lá não paga nem o salário mínimo.
O lobby do funcionalismo público é o maior do país, são eles os que mais fazem pressão para aumento de salários dos funcionários públicos, privilégios, greves, etc. Se não houvessem comissionados e só funcionários com estabilidade no lugar, aí é que o país já teria ido a bancarrota mesmo.
https://epocanegocios.globo.com/Bra...os-deputados-federais-e-servidor-publico.html
 

Josuke Higashikata

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Acredito que estabilidade deva haver para policiais e juízes. Mas não tão rígida quanto é agora, mais flexível. Pois se juiz for pego "roubando", etc. Ele no máximo é impeachmado, pois seu cargo é vitalício. Deveria acabar isto.

E talvez fiscais da receita, pelo mesmo motivo. Senão, pelo "jeitinho brasileiro" um fiscal da receita seria infinitamente mais corrupto do que o é agora. Mas de resto, poderia cepar mesmo.
 

Cafetão Chinês

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Outra coisa que aconteceu. Como o PT inflou demais a máquina pública, agora o funcionalismo (que antes era um problema, mas longe de ser o maior problema do páis) se tornou um grande problema para os cofres públicos.
Como não é possível demiti-los e retornar ao ponto anterior (pré-PT), os problemas aparecem de forma mais abrupta.
 

olifante666

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Esse argumento "cultural" é um argumento ruim, pois se ignora impactos econômicos que a estabilidade gera (sem falar no perigo de entrarmos na seara vira-latista).
E por mais que se diga "ah, eu vi no meu dia a dia", "ah, eu vi um caso assim", isso não é o que os números mostram.
A estabilidade deveria ficar no máximo ficar restrita a poucos cargos políticos. Claro, seria necessário uma mudança constitucional para isso, mas precisamos copiar aquilo que funciona pelo mundo.

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Saiu hoje um estudo do Banco Mundial apontando que o prêmio salarial do setor público a nível federal é 96%. Em outras palavras, servidores federais ganham praticamente o dobro do que profissionais semelhantes no setor privado. Um comentário recorrente para quem acompanhou as notícias era que "não é o setor público que paga bem, é o setor privado que paga mal". Bem, essa frase evidentemente não faz nenhum sentido, porque não há qualquer ponto de referência. Paga mal em relação a que? Quanto o setor privado deveria estar pagando? Quais elementos explicam o nível de salário médio de uma população?

A definição de salário médio é a soma de todos os salários pagos a todos os trabalhadores dividido pelo número de trabalhadores, ou seja:
W=L/N (1)
Onde W é o salário real médio, L a renda real obtida pela soma dos trabalhadores e N o número de pessoas empregadas. A renda real do trabalho corresponde, por sua vez, ao PIB real multiplicado pela participação dos salários na renda nacional:
L=α*Y (2)
Onde α é a participação dos salários no PIB e Y o PIB real. Se a gente substituir 2 em 1, fica:
W=α*(Y/N)
Dado que Y/N é a definição de produtividade média do trabalho, PMe, a expressão se reduz ainda mais:
W=α*PMe
Basicamente a última equação diz algo muito simples: o nível médio de salário real será a multiplicação de apenas 2 termos: participação dos salários na renda x produtividade média do trabalho (produto por trabalhador). Sabendo disso, só existem três possíveis explicações para o brasileiro ser, na média, mal remunerado:
  1. Ou os trabalhadores levam um pedaço pequeno da renda nacional;
  2. Ou a produtividade do trabalho é baixa;
  3. Ou os dois.
O que nós fizemos nesta tabela foi justamente ordenar os principais países ocidentais por α e PMe para ver o que de fato explica o salário médio brasileiro, tomando o Brasil como base 1 em cada indicador. Como se pode ver, a participação dos salários na renda nacional não difere muito dos países desenvolvidos. O grande gargalo está na produtividade média do trabalho, que é de 2,5x a 4x menor. Desenhando: cada trabalhador empregado nestes países produz, em renda real, 2,5x a 4x mais que um brasileiro empregado aqui. Nós somos um país improdutivo, com diversas deficiências no ambiente competitivo e no nível educacional da mão-de-obra [1]. Não há forma possível de proporcionar bons salários desta maneira, e a limitação neste caso é aritmética. Os salários brasileiros são mais ou menos o que seria esperado para um país com PIB/trabalhador menor do que Sri Lanka.
Perceba portanto que quando o Estado decide pagar o dobro para uma classe de trabalhadores, ele não está nivelando a sociedade por cima, e o motivo é muito simples: isto não aumenta a produtividade média do trabalho. O país continua improdutivo, o salário real médio continua baixo. Não existe mágica. O efeito real é apenas empobrecer a maioria, via tributação, para proporcionar uma vida mais confortável à minoria que goza do privilégio.

OBS: Os dados de participação dos salários na renda incluem transferências do sistema de proteção social de cada país. Ano de 2017.
OBS 2: Os dados de produtividade média do trabalho, apesar de terem sido corrigidos pelo poder de compra, não são tão apropriados para uma comparação entre países, já que eles não foram obtidos com base nas contas nacionais dos países e sim por estimativas da própria OIT. Mas serve para fins de exercício.
[1] http://documents.worldbank.org/…/Brazil-s-productivity-dyna…

Visualizar anexo 91352

E não discordo.

No meu caso, sempre presumam que, quando eu falo de estabilidade, eu quero dizer que ela deve ser restrita a pouquíssimas carreiras, carreiras que de fato fazem atribuição de Estado.

O restante, ou terceiriza ou vira CLT.

O que tiver como comparar com a iniciativa privada, se deve usar como parâmetro salarial. O que não der pra comparar com a iniciativa privada, aí se procura outro método, baseado em índices objetivos.
 

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Outra coisa que aconteceu. Como o PT inflou demais a máquina pública, agora o funcionalismo (que antes era um problema, mas longe de ser o maior problema do páis) se tornou um grande problema para os cofres públicos.
Como não é possível demiti-los e retornar ao ponto anterior (pré-PT), os problemas aparecem de forma mais abrupta.

Então, gestor público deveria ser responsabilizado.

Não só o PT mas diversos gestores realizam concursos ao invés de administrar com os que tem. Ganham pontos com seus eleitores aumentando de maneira irresponsável a máquina pública, só que jogar a culpa só no servidor isentando o gestor não acho correto.
 

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Não, prefiro que se terceirize e privatize. Mas os comissionados nem de longe são os que geram o maior impacto para o país.

Não é a realidade de muitos municípios.

Neles os comissionados são sim o grande problema.

Aqui na cidade temos uma autarquia municipal que tem mais da METADE dos servidores como comissionados. Tudo cabide de empregos.
 

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E não discordo.

No meu caso, sempre presumam que, quando eu falo de estabilidade, eu quero dizer que ela deve ser restrita a pouquíssimas carreiras, carreiras que de fato fazem atribuição de Estado.

O restante, ou terceiriza ou vira CLT.

O que tiver como comparar com a iniciativa privada, se deve usar como parâmetro salarial. O que não der pra comparar com a iniciativa privada, aí se procura outro método, baseado em índices objetivos.
Ou seja, no fim das contas, tanto a minha posição quanto a sua são "radicais" para as atuais circunstâncias (pois estão a um universo de distância de acontecerem). :klolz
 

Josuke Higashikata

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Outra coisa que aconteceu. Como o PT inflou demais a máquina pública, agora o funcionalismo (que antes era um problema, mas longe de ser o maior problema do páis) se tornou um grande problema para os cofres públicos.
Como não é possível demiti-los e retornar ao ponto anterior (pré-PT), os problemas aparecem de forma mais abrupta.
Nesse ponto o Guedes já sinalizou que vai parar de abrir concursos e vai esperar a negada envelhecer e sair. Se a agenda continuar, haverá melhorias nessa parte.
 

ptsousa

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Então, gestor público deveria ser responsabilizado.

Não só o PT mas diversos gestores realizam concursos ao invés de administrar com os que tem. Ganham pontos com seus eleitores aumentando de maneira irresponsável a máquina pública, só que jogar a culpa só no servidor isentando o gestor não acho correto.

Nesse caso, é por leniência e falta de zelo do poder central.

Pré-Guedes, um órgão x só chegava no Planejamento e falava: preciso de autorização para um concurso. Quero nomear xxxx pessoas. O MPOG perguntava uma coisa aqui e ali mas autorizava.

Hoje, o órgão precisa realmente comprovar a efetiva necessidade, além de demonstrar que está cumprindo os índices de boa governança.
 

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Nesse caso, é por leniência e falta de zelo do poder central.

Pré-Guedes, um órgão x só chegava no Planejamento e falava: preciso de autorização para um concurso. Quero nomear xxxx pessoas. O MPOG perguntava uma coisa aqui e ali mas autorizava.

Hoje, o órgão precisa realmente comprovar a efetiva necessidade, além de demonstrar que está cumprindo os índices de boa governança.

Sim, essa mudança espero que permaneça independente do governante.
 

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Não é a realidade de muitos municípios.

Neles os comissionados são sim o grande problema.

Aqui na cidade temos uma autarquia municipal que tem mais da METADE dos servidores como comissionados. Tudo cabide de empregos.
Novamente, nos números eles não tem um impacto tão grande quanto o dos funcionários "legítimos".
Só os salários dos funcionários públicos ultrapassam R$ 300 bilhões por ano.

E também precisamos definir o que é um "cabide de empregos". Pois para mim, um funcionário público que não está produzindo nada (e amparado na estabilidade), não deixa de ser um cabide de emprego só porque passou numa prova.
 

ptsousa

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Ou seja, no fim das contas, tanto a minha posição quanto a sua são "radicais" para as atuais circunstâncias (pois estão a um universo de distância de acontecerem). :klolz

Pois é :klolz

E eu só não penso na viabilidade de algo mais profundo porque eu realmente acho que o Brasil como nação e como povo não está maduro para isso.

Imagina voltar às formas de admissão pré-8112, por exemplo? Seria um estrago geral. Nos EUA funciona sem concurso público mas This is Brazil :klolz


E ainda há outros problemas. Veja que só o Ministério da Educação corresponde à METADE dos servidores públicos federais. 95% disso são das universidades federais.

Imagine você ter um ou outro gestor mas o grosso sendo CLT? Aí soma com o Tuition escalonado e com a abertura para captação de investimentos da área privada.

E pega o que foi economizado e reverte para a Educação básica. Olha o bem que faria!
 

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Novamente, nos números eles não tem um impacto tão grande quanto o dos funcionários "legítimos".
Só os salários dos funcionários públicos ultrapassam R$ 300 bilhões por ano.

E também precisamos definir o que é um "cabide de empregos". Pois para mim, um funcionário público que não está produzindo nada (e amparado na estabilidade), não deixa de ser um cabide de emprego só porque passou numa prova.

Novamente, botar tudo no mesmo balaio (federal estadual e municipal) é um erro. Produz um dado irreal.

Vão existir municípios com servidores que ganham infinitamente menos que um órgão federal, com relação a cargos a mesma coisa.

Sobre o cabide concordo, mas de novo, culpar só o servidor não é o caminho. O gestor também tem de ser responsabilizado.

Você tem uma "Pastelaria Chinesa", sou seu funcionário e eu não trabalho de maneira satisfatória você vai me cobrar ou até demitir. Por que o gestor fica passando a mão na cabeça? Por que não abre processo de sindicância? É difícil? Sim, mas deixar de fazê-lo só por isso é irresponsável.

O povo também tem parcela de culpa. Todos os políticos, sejam prefeitos e vereadores, governadores e deputados ou presidente, senadores e deputados são eleitos e o povo muitas vezes vota nas mesmas pessoas que já há anos os roubam, enganam, etc...

O povo deveria sim cobrar seus governantes.

O povo tem sim o poder de questionar caso uma prefeitura abra concurso em uma área e eles acham que aquela área já tem servidores suficientes.

O povo tem muito poder em suas mãos, mas na sua maioria é acomodado demais para usá-lo. E os maus governantes fazem de tudo para que isso continue assim.
 

Cafetão Chinês

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Novamente, botar tudo no mesmo balaio (federal estadual e municipal) é um erro. Produz um dado irreal.

Vão existir municípios com servidores que ganham infinitamente menos que um órgão federal, com relação a cargos a mesma coisa.
Eu fiz uma comparação entre comissionados e funcionários "legítimos". Aí você já tá tergiversando para algo que não era o ponto do debate.
Sobre o cabide concordo, mas de novo, culpar só o servidor não é o caminho. O gestor também tem de ser responsabilizado.
Não culpo o funcionário público (me recuso a chamar de "servidor", pois nenhum funcionário público trabalha de graça), eu culpo as leis que dão privilégios e estabilidade aos funcionários públicos. São elas que eu quero mudar.
Você tem uma "Pastelaria Chinesa", sou seu funcionário e eu não trabalho de maneira satisfatória você vai me cobrar ou até demitir. Por que o gestor fica passando a mão na cabeça? Por que não abre processo de sindicância? É difícil? Sim, mas deixar de fazê-lo só por isso é irresponsável.
Mesmo que ele fizesse isso, as leis hoje tornam quase impossível a demissão de um funcionário público. Por produtividade então, nem se fala (diria que na prática é impossível). Só mesmo se for pego roubando ou cometendo algum crime.
Leis de estabilidade essas que você mesmo não quer mudar, lembra?
O povo também tem parcela de culpa. Todos os políticos, sejam prefeitos e vereadores, governadores e deputados ou presidente, senadores e deputados são eleitos e o povo muitas vezes vota nas mesmas pessoas que já há anos os roubam, enganam, etc...
Os próprios funcionários públicos tem um grande poder político e fazem pressão para manter as leis como elas são, e ainda angariar mais privilégios.
https://epocanegocios.globo.com/Bra...os-deputados-federais-e-servidor-publico.html
O povo deveria sim cobrar seus governantes.
Sim, cobrar o fim da estabilidade e dos privilégios. Aí pode ter certeza que essa percepção ruim que a maior parte da população tem dos funcionários públicos, acabaria.
 
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Eu fiz uma comparação entre comissionados e funcionários "legítimos". Aí você já tá tergiversando para algo que não era o ponto do debate.

Não culpo o funcionário público (me recuso a chamar de servidor, pois nenhum funcionário público trabalha de graça), eu culpo as leis que dão privilégios e estabilidade aos funcionários públicos. E é ela que eu quero mudar.

Mesmo que ele fizesse isso, as leis hoje tornam quase possível a demissão de um funcionário público. Por produtividade então, nem se fala (diria que na prática é impossível). Só mesmo se for pego roubando ou cometendo algum crime.
Leis de estabilidade essas que você mesmo não quer mudar, lembra?

Os próprios funcionários públicos tem um grande poder político e fazem pressão para manter as leis como elas são.
https://epocanegocios.globo.com/Bra...os-deputados-federais-e-servidor-publico.html

Sim, cobrar o fim da estabilidade e dos privilégios. Aí pode ter certeza que essa percepção ruim que a maior parte da população tem dos funcionários públicos, acabaria.

Chamo de servidor pois essa é a função dele, servir ao público, ao povo.

Exoneração é possível sim, sei que é extremamente difícil, mas existe a possibilidade, não e a estabilidade que atrapalha ela, sim a má gestão, corrupção dos responsáveis nestes julgamentos, interferências partidárias.
No meu órgão já ocorreram absurdos onde o servidor foi inocentado, mas também já ocorreram exonerações... claro que curiosamente professores exonerados nunca são do Centro ou Curso do atual reitor.

A matéria que você citou trás algumas coisas interessantes. Fala dos penduricalhos que eu considero absurdos.

Você pode ter certeza que se um dia cortassem os salários no seguinte já existiria uma lei aprovando uma série de penduricalhos para que eles voltem ao patamar anterior.

Uma revisão de plano de carreira, revisão e extinção da maior parte dos "extras" (bônus de eficiência... adicional de assiduidade, porra... ganhar mais só por vir trabalhar...) só isso já daria uma grande diferença nas contas.

Políticos vão sempre defender suas bases, isso não é novidade... quem botou eles lá? Eles foram eleitos por quem?

O povo... o mesmo povo que só cobra lá na ponta, no servidor, mas não no vereador, deputado e gestores em geral.
 

Tom Cruise

Hollywood Mogul
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No meu órgão já ocorreram absurdos onde o servidor foi inocentado, mas também já ocorreram exonerações... claro que curiosamente professores exonerados nunca são do Centro ou Curso do atual reitor.
o q os caras fizeram para ser exonerados?
 

olifante666

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o q os caras fizeram para ser exonerados?

Professor que agarrou uma aluna foi um caso.
Outro de um servidor que destruiu o relógio ponto.
Também um professor que apresentava atestados para se afastar e ia dar aula em outro lugar.
 

drdreh

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acho essas pesquisas tendenciosas pra colocar o povo contra servidor publico
 

Monogo

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Pra o povo ser contra o servidor, não precisa de pesquisa tendenciosa.
Só basta vc necessitar de algum serviço publico pra ver o stress, burocracia e malemolência existente.

E isso não é só por aqui.
Tem até filme da Disney que zoa com essa situação:
zoo.jpg
 

Id

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Pra o povo ser contra o servidor, não precisa de pesquisa tendenciosa.
Só basta vc necessitar de algum serviço publico pra ver o stress, burocracia e malemolência existente.

E isso não é só por aqui.
Tem até filme da Disney que zoa com essa situação:
zoo.jpg

Kkk por que será? A Disney é a voz do povo ou da verdadeira elite manipuladora?
Eu observo triste como a maior parte da população não percebe como é manobrada de um lado para o outro, mas principalmente, somos jogados uns contra os outros com slogans e ideologias que não têm muito sentido, mas são sedutoras e atacam os pontos fracos da natureza humana.
Esquerda x direita, enquanto todos os políticos fazem todo tipo de acordo entre si e com banqueiros e mega empresários por poder, todos estão apenas defendendo seus próprios interesses, garantindo riqueza e segurança por gerações para seus familiares, às custas de nossas vidas e nosso futuro. Um pode ter políticas melhores para determinadas partes da população, mas confiar e defender cegamente? Não.
Servidor público contra trabalhador da iniciativa privada, aqui os próprios políticos tentam jogar a população contra o serviço público com o intuito de diminuir o poder do próprio povo. O fim da estabilidade só é bom para o político, que então poderá mandar, desmandar e roubar à vontade, mais do que já faz. É uma história antiga, o slogan "Caça aos marajás do serviço público" veio de um político com ferraris e lamborguinis apreendidas e inúmeras acusações de corrupção, entre outros crimes. Toda a chefia do serviço público é indicada por políticos e se um comissionado não faz a vontade do político, mesmo que seja algo imoral ou ilegal, no dia seguinte está fora.
Branco x negro, outra arma utilizada contra nós, o intuito é aumentar o racismo, aumentando/criando histórias e narrativas.
Homem x mulher, aqui os ataques são antigos e um dos maiores objetivos já foi alcançado com sucesso: a destruição e desvalorização da unidade familiar. Filhos(as) de um lar quebrado dificilmente têm a mesma educação, segurança e amor de uma estrutura familiar tradicional, e isso é fácil de perceber nas mais diversas estatísticas.
Filmes de Hollywood incentivando o divórcio, o próprio feminismo foi patrocinado com dinheiro de banqueiros para jogar a mulher no mercado de trabalho.
Todas essas armas e outras e como são utilizadas são definidas em encontros fechados, mas quando vêm de cima, em pouco tempo o mundo todo está repetindo. Quem está no topo não quer sair de lá e enxerga o povo como animais no pasto.
 
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