Eu lembro de assistir a corrida na Globo. Foi um climão a corrida inteira. Mas minha memória pode ta me enganando.
Cara eu assisti....na Globo eu acho...
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Essa foi aquela corrida em Indianapolis?
Se for, me lembro que assisti também.
Se não me falha a memória, passou um breve resumo da corrida dentro do Fantástico ou após o mesmo, naquele domingo. Quem passou a corrida na íntegra foi o Sportv. No vídeo abaixo tem um trecho da transmissão (eu tinha visto essa transmissão no youtube a um tempo atrás mas não encontrei):
A memória de vocês está dando um "dibre". A corrida não passou ao vivo na globo por causa do futebol mesmo e continua não passando até hoje
(a matéria é de 2012):
https://esportes.estadao.com.br/not...que-a-tv-aberta-nao-transmitiu-ao-vivo,959398
SÃO PAULO - Os fãs brasileiros de
Fórmula 1 não vão poder assistir pela televisão ao GP dos Estados Unidos, no dia 18 de novembro, em Austin, pela TV aberta. A corrida será realizada no mesmo horário da antepenúltima rodada do Brasileirão e por isso a Rede Globo, emissora que é detentora dos direitos de transmissão da categoria, vai dar preferência por passar os jogos. Apenas o canal pago Sportv irá mostrar a prova. Mas não é a primeira vez que uma corrida deixará de ser transmitida para o Brasil e o
estadão.com.br relembra história de provas que deram lugar a Copa do Mundo, Olimpíada e a outros programas de TV.
GP dos Estados Unidos de 1986
As quartas de final da Copa do Mundo do México impediram o povo brasileiro de acompanhar ao vivo a bela vitória de Ayrton Senna no GP dos Estados Unidos. O primeiro lugar conquistado pelo piloto serviu justamente para vingar um tropeço da seleção no dia anterior. No sábado a equipe do técnico Telê Santana foi eliminada da Copa do Mundo nos pênaltis pela França. O resultado fez Senna sofrer com as piadas dentro da equipe Lotus, que pela parceria com a Renault tinha inúmeros mecânicos e engenheiros franceses. Mas a resposta veio no domingo. Assim que cruzou a linha de chegada, o piloto fez questão de pegar uma bandeira brasileira e mostrar que, pelo menos nas pistas, o fim de semana tinha sido verde e amarelo. Enquanto isso, no México, o país da Copa ganhava as cores da Argentina. Na mesma tarde Diego Maradona fez dois gols antológicos sobre a Inglaterra pelo Mundial.
GP do México de 1990
O começo da tarde de 24 de junho foi triste para o Brasil. A seleção de Sebastião Lazaroni foi eliminada pela Argentina nas oitavas de final da Copa do Mundo e para esquecer a angústia, restava acompanhar o esperado confronto entre Alemanha e Holanda, em Milão. Até porque na Fórmula 1 o resultado também não foi bom. Ayrton Senna, da McLaren liderou o GP do México da primeira até a 60ª volta, quando começou a ter problemas nos pneus. Logo depois o brasileiro abandonou e viu o rival Alain Prost, da Ferrari, terminar em primeiro, graças a uma excelente corrida de recuperação. Após largar em 13º, o francês precisou de 13 voltas para chegar à 6ª posição e assumiu a liderança a oito voltas do fim. Festa na Itália pela Copa do Mundo e comemoração italiana pela dobradinha da Ferrari, com o segundo lugar do inglês Nigel Mansell no circuito de Hermanos Rodriguez.
GP da Bélgica 2004
A manhã de 29 de agosto teve a seleção brasileira masculina de vôlei em quadra na final olímpica contra a Itália, em Atenas. O placar de 3 sets a 1 deu ao time do técnico Bernardinho a medalha de ouro e consolidou a hegemonia de uma geração que também conquistou títulos como a Liga Mundial e a Copa do Mundo. No mesmo horário, no circuito belga de Spa Francorchamps, um brasileiro experimentou o gosto da geração de Giba, Gustavo, Andre Heller e cia., o de estar no topo. Antonio Pizzonia, então na Williams, foi líder pela única vez na carreira na Fórmula 1 durante a 16ª volta daquela corrida. Doze voltas depois o piloto abandonou a prova. Outro brasileiro também teve um dia memorável. Rubens Barrichello, da Ferrari, largou em sexto, mas se envolveu em um acidente na primeira volta e teve que ir para os boxes. Depois de cair para 14º, reagiu e terminou em terceiro. O vencedor foi o finlandês Kimi Raikkonen, da McLaren, seguido pelo alemão Michael Schumacher, da Ferrari, que com o resultado, garantiu o sétimo título mundial.
GP dos Estados Unidos 2005
Os brasileiros não acompanharam a corrida que 14 dos 20 pilotos se recusaram a disputar. O jogo da Copa das Confederações entre Brasil e México escondeu um dos momentos mais inusitados - e tristes - da história da Fórmula 1. O habitual grid lotado deu lugar a uma disputa fria entre apenas seis carros durante 73 voltas e sob vaias da torcida. Em Indianápolis as sete equipes que usavam os pneus da Michelin se retiraram da prova após a volta de apresentação. Elas se recusaram a correr após problemas nos treinos. Na curva 13, a mais inclinada e veloz do circuito, os pneus da fábrica francesa, por terem uma constituição mais mole, dobravam e raspavam a lateral no asfalto, o que causava risco de os fazer explodir. Por medidas de segurança todas as equipes da Fórmula 1, inclusive as que usavam pneus Bridgestone, pediram para que fosse construído no local da curva uma chicane para se diminuir a velocidade.
A medida possibilitaria a realização da corrida, mas desagradou o então presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley. O dirigente não permitiu as mudanças no traçado pois viu no caso uma oportunidade de complicar a Michelin e deixar que a Fórmula 1 tivesse apenas um único fornecedor de pneus. Como resultado disso, o sinal verde para a prova foi dado apenas para quem usava pneus Bridgestone: Minardi, Jordan e Ferrari. A equipe italiana passeou sem dificuldades e fez a dobradinha com Michael Schumacher e Rubens Barrichello.
GPs do Canadá de 2006 e 2010
Ambas as provas no circuito Gilles Villeneuve coincidiram com transmissões de jogos das Copas do Mundo da Alemanha e da África do Sul. Em 2006, o espanhol Fernando Alonso, da Renault, venceu de ponta a ponta, chegou à quarta vitória seguida e disparou rumo ao seu segundo título mundial. Quatro anos depois o inglês Lewis Hamilton, da McLaren terminou na frente e assumiu a liderança do Mundial em uma prova que fugiu à regra dos GPs no Canadá, por ter sido tranquila e sem acidentes. Dos 24 carros, 19 concluíram as 70 voltas.
GP do Canadá de 2011
A transmissão de TV até tentou, mas não conseguiu passar na íntegra a corrida mais longa da história da Fórmula 1. A intensa chuva fez a prova de 70 voltas (30 delas sob bandeira amarela) ser interrompida. Os sucessivos atrasos levaram o vencedor, o inglês Jenson Button, da McLaren a receber a bandeirada mais de 4h após a largada. Mas naquele momento a TV já tinha desistido de esperar o tempo colaborar e passava os jogos do Brasileirão. Enquanto isso, o piloto mostrava habilidade ao escapar de um acidente com o colega de equipe Lewis Hamilton ainda no começo do GP e se superar ao sair do último lugar na 40ª volta para a liderança, já na volta final, graças a um erro de Sebastian Vettel, da Red Bull. O alemão tinha dominado todo o restante do fim de semana. Somente metade do grid terminou a aventura finalizada quase ao entardecer.