Tem que parar isso de botar cor da pele, preferência sexual e condição social em pedestal.
Eu quero saber é o que esse cara pensa. Essas manchetes dificultam demais, pois é puramente para que quem leia já utilize um filtro desgastado antes de saber o que a pessoa pretende fazer na vida pública.
Exemplos:
1) Um cara como eu que não ligo se a pessoa é negra, gay ou de origem pobre ao ver a manchete pensa logo que é panfletaria da turma da lactação. E se não for? f**a-se, pois não quero ler coisa que já sei ter elevada chance de já ter lido.
2) um cara que liga pra características de minorias, ao contrário, vai ler porque é fácil e gosta de ler isso.
Bota um título neutro tipo "Conheça o suplente de Jean Willys e veja o que ele propõe". Simples, todo mundo vai ler e entender o que ele quer.
Mas já condicionam a leitura a filtro político, racial e social. E o pior, propositalmente. É foda imaginar que as faculdades e editoras estão formando jornalista nesse nível em larga escala.