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ConcursadOS - Vamos falar sobre concursos

DanBann

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O que faz passar no concurso é acertar justamente essas questões.

Vou falar uma coisa pra vocês sobre esses materiais, que eu já li e foi do Estratégia inclusive. Eles são feitos pra vender, não pra fazer as pessoas passarem. Então tem muita coisa fácil de aprender e que é o que cai recorrentemente. Muita gente lê a apostila e acha que é um gênio (e é aí que eles vendem essas apostilas) porque consegue acertar essas questões. Mas acertar essas não é o que vai te fazer passar e sim ir para um nível mais alto que é onde o bicho realmente pega.

Evidentemente, a apostila tem que cobrir tanto, tanto o fácil, quanto o médio, quanto o difícil.

Não discordo, como falei ali nos meus dois ultimos concursos eu fiquei preso nos 80%.Em um concurso com muitas vagas eu até teria alguma chance de passar, mas em um concurso com 2 ~ 7 vagas o que vai fazer a diferença entre você passar ou não vai ser justamente acertar as questões que todo mundo vai errar.

Dito isso é justamente por que não tem como saber que é dificil focar né, até por que tem casos onde é muita coisa....por isso a boa é ver mas não se atrelar muito, pra você pelo menos ter chance de acertar se cair.A menos que você tenha tempo de sobra pra prova, se você for um daqueles caras que sabe o que quer e fica 1 ano estudando pra prova ai é tua obrigação ver tudo completamente mesmo.
 

The_Gunner

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Não discordo, como falei ali nos meus dois ultimos concursos eu fiquei preso nos 80%.Em um concurso com muitas vagas eu até teria alguma chance de passar, mas em um concurso com 2 ~ 7 vagas o que vai fazer a diferença entre você passar ou não vai ser justamente acertar as questões que todo mundo vai errar.

Dito isso é justamente por que não tem como saber que é dificil focar né, até por que tem casos onde é muita coisa....por isso a boa é ver mas não se atrelar muito, pra você pelo menos ter chance de acertar se cair.A menos que você tenha tempo de sobra pra prova, se você for um daqueles caras que sabe o que quer e fica 1 ano estudando pra prova ai é tua obrigação ver tudo completamente mesmo.
Acho que há muito mais sorte do que as pessoas pensam, como tudo na vida.

As vezes vc tem um desvio aí de uns 5% e na constância vai acabar batendo eles
 

The legend

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Vcs usam o tal do Anki? Só recentemente eu fui atrás pra ver oq é exatamente, é tipo um esquema de flashcards. Vc vai alimentando o programa com perguntas e as respectivas respostas em cards. Depois, vc começa a estudar por ele. Impressionante como hj em dia há ferramentas pra ajudar, mas q acabam invariavelmente tornando a concorrência mais acirrada.
 

jajejijoju

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Vcs usam o tal do Anki? Só recentemente eu fui atrás pra ver oq é exatamente, é tipo um esquema de flashcards. Vc vai alimentando o programa com perguntas e as respectivas respostas em cards. Depois, vc começa a estudar por ele. Impressionante como hj em dia há ferramentas pra ajudar, mas q acabam invariavelmente tornando a concorrência mais acirrada.
Usei bastante. Mas faça o seus cards. A montagem faz parte do processo, além disso você tem que fazer cards daquilo que acha mais necessário. Se pegar coisa pronta vai ficar perdendo tempo com conteúdo que já sabe.
 

DanBann

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Vcs usam o tal do Anki? Só recentemente eu fui atrás pra ver oq é exatamente, é tipo um esquema de flashcards. Vc vai alimentando o programa com perguntas e as respectivas respostas em cards. Depois, vc começa a estudar por ele. Impressionante como hj em dia há ferramentas pra ajudar, mas q acabam invariavelmente tornando a concorrência mais acirrada.

Eu comecei a usar recentemente, é legal e ajuda realmente, mas tem que ter saco de montar os flashcards.
 

The_Gunner

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Eu usei muito para memorizar idiomas. Ele é mt bom pra memorização bruta, mas seu sistema de revisão torna impraticável ter informações demais.

Hoje uso só pra memorizar informações que não consigo via questões e penso futuramente usar para questões mais "raras"
 
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The_Gunner

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Eu concordo totalmente com você.

Leio essas aulas gigantes uma vez, e já crio um doc com o que eu percebi mais importante (resumo com informações chaves)
Após isso, vou fazendo exercícios, vejo o que estou errando, crio o caderno de erros, assim procuro evitar errar novamente.

O importante é sempre revisar, ver qual a maneira é melhor para você, mas tem que revisar, fazer exercício, tem que fixar.
Estou testando três abordagens:

1- Se for mt simples eu nem anoto nada
2- Se for uma regra eu tiro uma print, coloque no xmind e uso para consulta rápida
1711288651508.png

3- Se for complexo eu faço um tabela ou mapa mental, tento ler e fazer de cabeça tb

Gosto de usar esse editor mermaid


1711288930232.png

Tem uma curva de aprendizado, mas é bem legal usar...dai vc pode exportar como imagem e salvar nas suas anotações

Aqui tem a docs dele (pra quem tiver interesse)

Edit: Ele possui vários modelos diferentes de mapas, lendo a docs vcs vão ter uma ideia melhor
 
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The legend

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Usei bastante. Mas faça o seus cards. A montagem faz parte do processo, além disso você tem que fazer cards daquilo que acha mais necessário. Se pegar coisa pronta vai ficar perdendo tempo com conteúdo que já sabe.
Eu usei muito para memorizar idiomas. Ele é mt bom pra memorização bruta, mas seu sistema de revisão torna impraticável ter informações demais.

Hoje uso só pra memorizar informações que não consigo via questões e penso futuramente usar para questões mais "raras"
Vcs dois deram mais ou menos a mesma resposta hehe, realmente só valeria a pena criar cards de questões mais difíceis, pq toma tempo.
 

The_Gunner

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Vcs dois deram mais ou menos a mesma resposta hehe, realmente só valeria a pena criar cards de questões mais difíceis, pq toma tempo.
Eu tentei no inicio usar para tudo, foi um desastre...ficava com vários conhecimentos mt fragmentados e uma quantidade de revisões impraticáveis.

Hoje evito ao máximo usar, um exemplo de uso que fiz foi pra memorizar isso:

1711294868017.png

Mt difícil memorizar essas tabelas com exercícios.
 

Santeria

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Só passando aqui pra compartilhar o meu ódio por Direito Administrativo. Que matéria CHATA de estudar, put* que pariu. Nem estou entrando no mérito da dificuldade, só ressaltando o quão INSUPORTÁVEL é. Mel dels...
 

Santeria

Bam-bam-bam
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Galera, seguindo as sugestões de um pessoal no tópico, fui dar uma olhadinha em como funciona o Anki. Não sei se me adaptarei, mas baixei aqui para tentar começar a usar. Além disso, pretendo começar a fazer um caderno de erros para cada matéria, coisa que eu só fazia através de grupos no whats comigo mesmo, coisa de macaco.

Vocês possuem boas experiências com flashcards? Como usam? Revisam de semana em semana ou sempre um dia após estudar?
 

DanBann

Bam-bam-bam
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Galera, seguindo as sugestões de um pessoal no tópico, fui dar uma olhadinha em como funciona o Anki. Não sei se me adaptarei, mas baixei aqui para tentar começar a usar. Além disso, pretendo começar a fazer um caderno de erros para cada matéria, coisa que eu só fazia através de grupos no whats comigo mesmo, coisa de macaco.

Vocês possuem boas experiências com flashcards? Como usam? Revisam de semana em semana ou sempre um dia após estudar?

Eu pessoalmente todo dia antes de dormir revejo alguns enquanto to deitado, é basicamente o que eu faço até pegar no sono.
 

Sega&AMD

Ei mãe, 500 pontos!
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Um user citou que uma moça passou em 4 concurso padrão judiciário, é passar num desses e já elvis independência financeira e aposentadoria tudo junto.

sabemos que a função real do estudo é passar num vestibular de medicina ou num concurso top.

eis minha pergunta: você que ler e que estudou numa publica particular mais barata se sente em desvantagem contra quem estudou em uma mais cara ? ou acha isso bobagem ? se sim porque em sua opinião alguns colégios de renome se orgulham de ser o que mais aprova etc
 

Sega&AMD

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Já que ninguém respondeu. Eu penso que sim.

Supondo que o currículo escolar seja igual na publica, na particular de entrada, na particular cara

Minha experiência: há diferença até entre as públicas
umas são para sei lá ''distrair'' a molecada, merendar, ter um lazer fazer amizades
Outras (uns 20%) tentam ser escolas competitivas frente as particulares (mas há um fosso já explico)

Certamente essa diferença existe nas particulares de entrada entre si e em relação as caras

uma particular de entrada tem como qualidade mínima as melhores públicas (já é uma garantia de não ser ruim de tudo) outras podem ser tão boas quanto as caras

A cara sem duvidas levam vantagens porque tudo tende a ser de primeira .

O fosso entre a pública e a particular são culturais .

A-Na pública o professor é um pai alternativo do aluno, o aluno é entregue pelos país a Deus dará como se a magica fosse acontecer.
B-Na particular a grana dos país está em jogo, eles vão acompanhar a vida escolar... também professor visto como é funcionário e tutor
C-Já nas top (escola por onde futuros juízes passam) a maior diferença é que a criança não sabe que o pai é rico só sabe que precisa agir como um robô com todas as horas e atividades cronometradas

Como vemos os da pública se dão mais mal porque há o não-acompanhamento dos pais, e porquê ? por que os pais tem baixo estudo também , tem no subconsciente (no sub não no consciente ) que escola não da em nada... portanto gastar tempo acompanhando o filho é visto como perder o tempo. Para piorar quando cresce o filho percebe que um conhecido X estudou e trabalha fazendo pão, descarregando caminhão ... isso vai desanimando. No ensino médio as salas tem 40 em fevereiro, em agosto tem 17. Os poucos que sobreviveram e que vão tentar vestibular ou concurso ainda tem outro problema (que direi depois)

Nas particulares , o acompanhamento é obrigatório, tem dinheiro na jogada, tem o futuro do filho em jogo porque se der errado ele vai ter que trabalhar num emprego menos valorizado, por sua vez o aluno sente a pressão da competição mas no fundo crer que o ''mau é necessário '' ainda assim a quase totalidade fazem cursinhos de 1 ano (para se preparar melhor )

Nas particulares caras , o acompanhamento é padrão ''hora pra tudo '' O resultado disso é que o aluno absorverá um alto fluxo de conhecimento , quando estudar a porr4 de uma célula terá laboratório equipado para vê-la, quando estudar idioma estrangeiro já terá ido no estrangeiro, o conhecimento não é só teórico. Nas particulares de entrada terá versões reduzidas disso , menos microscópio ai tem que fazer grupo...perdendo tempo e fracionando experiência .

Finalizando :

Não se pode negar que o sistema de educação se coaduna com a sociedade piramidal , escola ruim para maioria escola super boa para minoria , por isso que na hora do concurso de 30K quem vai passar é a figurinha com mais grana. Porque são superiores ? quem sabe... o que se sabe é que passam todo o tempo estudantil absorvendo 100% do conteúdo, fazendo trabalhos grandes em troca de 2 pontos... enquanto na pública você recebe ''A'' em redação de 10 linhas, e outras recompensas grandes por pouco esforço .. passa de serie com 60%... se é um aluno bom num ano te põe na sala dos ruins no outro (a teoria que você aumentará o nível dos demais ... mas em 95% é o aluno bom que piora ) e para fechar com chave de b*sta, na pública o currículo supostamente é o mesmo mas devido a série de problemas que vão de professores desanimados a alunos que trabalham durante o dia... é criado na diretoria o currículo enxuto que equivale a 60-70% do currículo , então mesmo se for bom aluno seu 100% será atingir 100% do currículo enxuto (os ''70%'' isso te da defasagem de 30-40% frente as escolas pagas sem exceção ) e você não terá talvez a grana do cursinho .

Talvez a diferença real entre a particular de entrada e a top nem seja a escola em si mas a criação familiar... coisas para as quais nem temos defesa e nem podemos reproduzir em nossos filhos. Em família de classe média o assunto dinheiro para bem ou para mau é massivamente falado, é natural que orçamento estoure e que a família tenha ansiedade e preocupações as vezes, sempre tem o tiozão do churrasco burrão mas bem sucedido por ter tido amigos influentes fala um monte de asneira na frente da criança e adolescentes.
Entre os ricos , não sei mas meu palpite é que problemas são mantidos longe dos filhos ...quando a ficha caí... o jovem tem 17 anos, então as intrigas já não atrapalha seu desempenho .
 

Kyron

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Um user citou que uma moça passou em 4 concurso padrão judiciário, é passar num desses e já elvis independência financeira e aposentadoria tudo junto.

sabemos que a função real do estudo é passar num vestibular de medicina ou num concurso top.

eis minha pergunta: você que ler e que estudou numa publica particular mais barata se sente em desvantagem contra quem estudou em uma mais cara ? ou acha isso bobagem ? se sim porque em sua opinião alguns colégios de renome se orgulham de ser o que mais aprova etc
Me sinto em desavantagem pelo fato de existir cota racial. rs

A cota de verdade deveria ser para pessoas de classe baixa. No máximo que deveria existir são cotas para indios.
 

LuizFernando27

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Já que ninguém respondeu. Eu penso que sim.

Supondo que o currículo escolar seja igual na publica, na particular de entrada, na particular cara

Minha experiência: há diferença até entre as públicas
umas são para sei lá ''distrair'' a molecada, merendar, ter um lazer fazer amizades
Outras (uns 20%) tentam ser escolas competitivas frente as particulares (mas há um fosso já explico)

Certamente essa diferença existe nas particulares de entrada entre si e em relação as caras

uma particular de entrada tem como qualidade mínima as melhores públicas (já é uma garantia de não ser ruim de tudo) outras podem ser tão boas quanto as caras

A cara sem duvidas levam vantagens porque tudo tende a ser de primeira .

O fosso entre a pública e a particular são culturais .

A-Na pública o professor é um pai alternativo do aluno, o aluno é entregue pelos país a Deus dará como se a magica fosse acontecer.
B-Na particular a grana dos país está em jogo, eles vão acompanhar a vida escolar... também professor visto como é funcionário e tutor
C-Já nas top (escola por onde futuros juízes passam) a maior diferença é que a criança não sabe que o pai é rico só sabe que precisa agir como um robô com todas as horas e atividades cronometradas

Como vemos os da pública se dão mais mal porque há o não-acompanhamento dos pais, e porquê ? por que os pais tem baixo estudo também , tem no subconsciente (no sub não no consciente ) que escola não da em nada... portanto gastar tempo acompanhando o filho é visto como perder o tempo. Para piorar quando cresce o filho percebe que um conhecido X estudou e trabalha fazendo pão, descarregando caminhão ... isso vai desanimando. No ensino médio as salas tem 40 em fevereiro, em agosto tem 17. Os poucos que sobreviveram e que vão tentar vestibular ou concurso ainda tem outro problema (que direi depois)

Nas particulares , o acompanhamento é obrigatório, tem dinheiro na jogada, tem o futuro do filho em jogo porque se der errado ele vai ter que trabalhar num emprego menos valorizado, por sua vez o aluno sente a pressão da competição mas no fundo crer que o ''mau é necessário '' ainda assim a quase totalidade fazem cursinhos de 1 ano (para se preparar melhor )

Nas particulares caras , o acompanhamento é padrão ''hora pra tudo '' O resultado disso é que o aluno absorverá um alto fluxo de conhecimento , quando estudar a porr4 de uma célula terá laboratório equipado para vê-la, quando estudar idioma estrangeiro já terá ido no estrangeiro, o conhecimento não é só teórico. Nas particulares de entrada terá versões reduzidas disso , menos microscópio ai tem que fazer grupo...perdendo tempo e fracionando experiência .

Finalizando :

Não se pode negar que o sistema de educação se coaduna com a sociedade piramidal , escola ruim para maioria escola super boa para minoria , por isso que na hora do concurso de 30K quem vai passar é a figurinha com mais grana. Porque são superiores ? quem sabe... o que se sabe é que passam todo o tempo estudantil absorvendo 100% do conteúdo, fazendo trabalhos grandes em troca de 2 pontos... enquanto na pública você recebe ''A'' em redação de 10 linhas, e outras recompensas grandes por pouco esforço .. passa de serie com 60%... se é um aluno bom num ano te põe na sala dos ruins no outro (a teoria que você aumentará o nível dos demais ... mas em 95% é o aluno bom que piora ) e para fechar com chave de b*sta, na pública o currículo supostamente é o mesmo mas devido a série de problemas que vão de professores desanimados a alunos que trabalham durante o dia... é criado na diretoria o currículo enxuto que equivale a 60-70% do currículo , então mesmo se for bom aluno seu 100% será atingir 100% do currículo enxuto (os ''70%'' isso te da defasagem de 30-40% frente as escolas pagas sem exceção ) e você não terá talvez a grana do cursinho .

Talvez a diferença real entre a particular de entrada e a top nem seja a escola em si mas a criação familiar... coisas para as quais nem temos defesa e nem podemos reproduzir em nossos filhos. Em família de classe média o assunto dinheiro para bem ou para mau é massivamente falado, é natural que orçamento estoure e que a família tenha ansiedade e preocupações as vezes, sempre tem o tiozão do churrasco burrão mas bem sucedido por ter tido amigos influentes fala um monte de asneira na frente da criança e adolescentes.
Entre os ricos , não sei mas meu palpite é que problemas são mantidos longe dos filhos ...quando a ficha caí... o jovem tem 17 anos, então as intrigas já não atrapalha seu desempenho .
Calma cara, vamos colar com a galera pra estudar as paradas, se dedicando sempre dá pra passar.
 

geist

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Nenhuma cota é justa.
Absolutamente nenhuma.

Tenho conhecido que deixou os filhos em escola pública pra ganhar cota em universidade pública, mas banca Kumon e outros cursos fora. Ou seja, no papel são alunos de escola pública coitadinhos, na prática são até melhores que alunos de escola particular padrão.

Cota é segregação.


Mas foram além. Uma das coisas mais vergonhosas desse século (XXI !) são os tribunais raciais.
 

geist

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Outras (uns 20%) tentam ser escolas competitivas frente as particulares (mas há um fosso já explico)

Certamente essa diferença existe nas particulares de entrada entre si e em relação as caras

uma particular de entrada tem como qualidade mínima as melhores públicas (já é uma garantia de não ser ruim de tudo) outras podem ser tão boas quanto as caras

A cara sem duvidas levam vantagens porque tudo tende a ser de primeira .

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A-Na pública o professor é um pai alternativo do aluno, o aluno é entregue pelos país a Deus dará como se a magica fosse acontecer.
B-Na particular a grana dos país está em jogo, eles vão acompanhar a vida escolar... também professor visto como é funcionário e tutor
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Como vemos os da pública se dão mais mal porque há o não-acompanhamento dos pais, e porquê ? por que os pais tem baixo estudo também , tem no subconsciente (no sub não no consciente ) que escola não da em nada... portanto gastar tempo acompanhando o filho é visto como perder o tempo. Para piorar quando cresce o filho percebe que um conhecido X estudou e trabalha fazendo pão, descarregando caminhão ... isso vai desanimando. No ensino médio as salas tem 40 em fevereiro, em agosto tem 17. Os poucos que sobreviveram e que vão tentar vestibular ou concurso ainda tem outro problema (que direi depois)

Nas particulares , o acompanhamento é obrigatório, tem dinheiro na jogada, tem o futuro do filho em jogo porque se der errado ele vai ter que trabalhar num emprego menos valorizado, por sua vez o aluno sente a pressão da competição mas no fundo crer que o ''mau é necessário '' ainda assim a quase totalidade fazem cursinhos de 1 ano (para se preparar melhor )

Nas particulares caras , o acompanhamento é padrão ''hora pra tudo '' O resultado disso é que o aluno absorverá um alto fluxo de conhecimento , quando estudar a porr4 de uma célula terá laboratório equipado para vê-la, quando estudar idioma estrangeiro já terá ido no estrangeiro, o conhecimento não é só teórico. Nas particulares de entrada terá versões reduzidas disso , menos microscópio ai tem que fazer grupo...perdendo tempo e fracionando experiência .

Finalizando :

Não se pode negar que o sistema de educação se coaduna com a sociedade piramidal , escola ruim para maioria escola super boa para minoria , por isso que na hora do concurso de 30K quem vai passar é a figurinha com mais grana. Porque são superiores ? quem sabe... o que se sabe é que passam todo o tempo estudantil absorvendo 100% do conteúdo, fazendo trabalhos grandes em troca de 2 pontos... enquanto na pública você recebe ''A'' em redação de 10 linhas, e outras recompensas grandes por pouco esforço .. passa de serie com 60%... se é um aluno bom num ano te põe na sala dos ruins no outro (a teoria que você aumentará o nível dos demais ... mas em 95% é o aluno bom que piora ) e para fechar com chave de b*sta, na pública o currículo supostamente é o mesmo mas devido a série de problemas que vão de professores desanimados a alunos que trabalham durante o dia... é criado na diretoria o currículo enxuto que equivale a 60-70% do currículo , então mesmo se for bom aluno seu 100% será atingir 100% do currículo enxuto (os ''70%'' isso te da defasagem de 30-40% frente as escolas pagas sem exceção ) e você não terá talvez a grana do cursinho .

Talvez a diferença real entre a particular de entrada e a top nem seja a escola em si mas a criação familiar... coisas para as quais nem temos defesa e nem podemos reproduzir em nossos filhos. Em família de classe média o assunto dinheiro para bem ou para mau é massivamente falado, é natural que orçamento estoure e que a família tenha ansiedade e preocupações as vezes, sempre tem o tiozão do churrasco burrão mas bem sucedido por ter tido amigos influentes fala um monte de asneira na frente da criança e adolescentes.
Entre os ricos , não sei mas meu palpite é que problemas são mantidos longe dos filhos ...quando a ficha caí... o jovem tem 17 anos, então as intrigas já não atrapalha seu desempenho .

Esqueça o coletivo. Foque no individual.
É responsabilidade individual buscar o conhecimento e a subsistência.

Por mais que existam disparidades, hoje o material disponível é bem acessível (teve mendigo que passou em concurso pegando livro do lixo e indo em biblioteca pública). Foque em você.

O que fode realmente o sujeito não é a falta de conhecimento em português, raciocínio lógico, direito administrativo... o que realmente ferra é ter sido condicionado a uma certa ideologia de derrotado, de se escorar em desculpas (das mais diversas) e exaltar a mediocridade em detrimento da dedicação e excelência.
Isso não vem só da escola, vem da família e das amizades. Se teus amigos te puxam pra baixo, troque de amigos ou fique sozinho.

Só uma opinião, nada pessoal.
 

AlexHidanBR

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Alguém aqui vai fazer o concurso unificado q nem eu?

1sVYvG6.png
 

Sega&AMD

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Esqueça o coletivo. Foque no individual.
É responsabilidade individual buscar o conhecimento e a subsistência.

Por mais que existam disparidades, hoje o material disponível é bem acessível (teve mendigo que passou em concurso pegando livro do lixo e indo em biblioteca pública). Foque em você.

O que fode realmente o sujeito não é a falta de conhecimento em português, raciocínio lógico, direito administrativo... o que realmente ferra é ter sido condicionado a uma certa ideologia de derrotado, de se escorar em desculpas (das mais diversas) e exaltar a mediocridade em detrimento da dedicação e excelência.
Isso não vem só da escola, vem da família e das amizades. Se teus amigos te puxam pra baixo, troque de amigos ou fique sozinho.

Só uma opinião, nada pessoal.

Como isso se concilia com o teu post anterior ? em sua opinião

Estava curiando com um colega meu os resultados para a área de TI do Senado Federal e da Câmara dos Deputados. Imagino que são só os da nata pra passar num concurso desse nível.
Uma mulher me chamou a atenção por ter sido aprovada em todos eles. Mais nova que eu. A mulher é fera demais! Salário na casa dos 30k e ainda sai se aventurando em concursos. Imagino eu que apenas para massagear o ego.
 

geist

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Como isso se concilia com o teu post anterior ? em sua opinião

Perfeitamente conciliável. Na verdade, até reforça meu ponto. Acha que ela não teve um bocado de esforço individual pra chegar nesse nível? Por mais que venha da melhor escola privada do Brasil (não sei, só sei que se formou na UFPR), o estudo pra concurso é diferente do estudo pra escola. É muito mais "sangue no olho" porque o nível dos candidatos é muito alto, é muita grana envolvida, é virada de vida, é sossego, é aposentadoria! A "nata" que me referi são pessoas extremamente dedicadas aos estudos para concurso, INDEPENDENTE DE SUA ORIGEM ESCOLAR, ÉTNICA OU SOCIAL. Temos colegas aqui mesmo nesse tópico que estudam mais de 6 horas por dia. O que acha que vai acontecer com eles?

Meu chute: ele vai começar a escolher onde vai trabalhar porque vai começar (se já não começou) a ter aprovação atrás de aprovação. Foda-se se é 100, 500, 1300 candidatos por vaga, o cara tá no topo, é a vez dele na fila.
É o caso da mulher.

Concurso é uma grande prova de perseverança, paciência, determinação. Como eu disse, tem TODO o material necessário para passar em qualquer concurso disponível de graça na internet e em bibliotecas públicas. Perceba que eu falei necessário, não falei o melhor. Obviamente que poder pagar para direcionar melhor os estudos vai economizar tempo, mas o resultado de quem não pega atalho é o mesmo, só demora mais.

Não é papo de coach, não vendo nada. É apenas uma constatação.

Eu conheci uma mulher, era orientanda de pós-graduação de um advogado do meu trabalho. Ela veio de boa base escolar (França, FGV, USP) e de um emprego que poucos conseguem, mesmo em SP, mas olha o que ela teve que fazer para conquistar uma das vagas mais fodas de concurso no Brasil:

O Ponto entrevista Patrícia Lamadrid, primeiro lugar nas provas discursivas do AFRFB/2010: 194,75 de 200 pontos!

Patrícia Lamadrid é paulistana, 26 anos, engenheira e graduanda em Direito pela Universidade de São Paulo (USP). Ela trabalhava na iniciativa privada, na mais renomada consultoria estratégica do mundo, a McKinsey & Co. Depois de perceber que estava se estressando em demasia, numa pressão constante, resolveu com o marido que pararia de trabalhar para se dedicar integralmente à preparação para o concurso de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil. Fechado o projeto, dedicou-se exclusivamente ao estudo das matérias desse cargo, seu único objetivo. Quando foi publicado o edital, cheio de novidades, uma dessas lhe interessou bastante: a cobrança de questões discursivas! Isso porque sempre teve o hábito de ler muito, bem como de escrever, desde cedo. Sabia que, com um pouco de técnica, teria grandes chances de se sair bem nas provas discursivas, e o resultado não foi outro: conseguiu 194,75 pontos, a maior nota do concurso.

Eu tive o privilégio de ser professor da Patrícia, presencialmente, em São Paulo, e lembro-me de sua determinação para o AFRFB/2010. Tanta determinação que ela me fez mudar a ordem de apresentação dos conteúdos do curso, para que ela não “perdesse o mais importante”! (no domingo à tarde ela possuía um compromisso inadiável!) Eu nem sei se ajudei em alguma coisa com a tal mudança de programação, mas de qualquer forma eu não iria perder a oportunidade de dizer isso por aqui – afinal, é sempre uma honra e alegria saber que fui professor de “Menina” tão competente... rs

Embora reconheça que tenha certo dom para escrever, a Patrícia considera importante a preparação do candidato para provas discursivas, como você verá nas suas respostas às perguntas abaixo. “Ler muito, Vicente, e escrever, escrever e escrever, com alguém apontando os seus erros, certamente são os meios que podem aperfeiçoar muito a escrita do candidato. Eu não tenho dúvida de que elaborar respostas a questões discursivas e ter alguém para apontar os seus erros é muito mais importante do que você ficar preocupado com teoria pesada, com esse lenga-lenga sobre „técnicas e mais técnicas‟ de elaboração de discursivas. Enfim, a saída para o candidato que tem dificuldade é praticar, e não perder o seu tempo tornando-se um “especialista teórico” em discursivas” - ensina Patrícia

Passemos agora à entrevista com a Patrícia.

Vicente Paulo: Parabéns, Patrícia! Que pontuação é essa?! Você se preparou para as provas discursivas?
Patrícia Lamadrid: Oi Vicente, eu também fiquei surpresa com a minha nota quando saiu o resultado! E quando você me escreveu convidando a dar
esta entrevista então...rs... As discursivas foram uma boa notícia para mim quando saiu o edital do AFRFB, pois eu sempre gostei de escrever. Desde o início, estive certa de que tiraria uma boa nota nessa parte do concurso e que isso me ajudaria na classificação final. No entanto, nunca imaginava tirar a maior nota na
segunda fase!
Mas uma coisa é certa: esse resultado não “caiu do céu” e nem foi produto única e exclusivamente da minha facilidade para escrever. Ao contrário, foi
consequência de uma preparação intensiva. Devo ter escrito mais de vinte redações antes de fazer a segunda fase do concurso de AFRFB.



Vicente Paulo: Você me disse que sempre teve certa facilidade para escrever. Entretanto, também considerou importante a sua preparação para
isso. Um candidato que tenha se saído muito mal nas discursivas do AFRFB/2010, e que se sinta travado para escrever, ainda pode melhorar
muito até o próximo concurso?
Patrícia Lamadrid: Com certeza, Vicente! Mas ele(a) vai ter que tomar consciência dessa dificuldade e se preparar, porque, como eu já disse, uma
boa nota num concurso público do nível do AFRFB não “cai do céu”, seja nas objetivas, seja nas discursivas. E, na minha opinião, a melhor preparação
é a prática: escrever, escrever e, quando já estiver cansado, escrever mais um pouco...rs...E, claro, ter alguém para corrigir seus textos, pois não adianta
escrever sem ter uma visão crítica de terceiro para que você possa identificar seus erros e não incorrer mais neles.


Vicente Paulo: Parece que teríamos, então, três pontos a considerar na resolução de questões discursivas: dom, técnica (teoria) e prática. Certo?
Que peso você atribui a cada uma deles?
Patrícia Lamadrid: Essa é difícil, hein? Acho que varia de pessoa para pessoa. No meu caso, acho que o dom contou 50%. Os outros 50% vieram
do treino e da técnica. Esses dois últimos estão contabilizados juntos porque, para mim, estão intrinsecamente ligados. Mais do que isso, acho que são
inseparáveis. Tenho essa opinião baseada no modo pelo qual eu aprendi a escrever. Eu nunca fiz um curso teórico de redação, mas eu sempre li e escrevi muito.
Quando criança, eu escrevia redações para o colégio e, antes de entregá-las à professora, pedia a meus pais que as lessem e dessem sua opinião. Eles
sempre tinham uma dúvida ou faziam um comentário e eu sempre acabava mudando algo na versão final do texto. Dessa forma, acabei percebendo alguns padrões - coisas que eu escrevia e que sempre causavam a mesma reação nos meus pais - e comecei a antecipar isso. Passei a escrever já pensando na reação deles e, mais tarde, na do leitor em geral. Eu escrevo um parágrafo e, automaticamente, dou um passo para trás e me pergunto: “O que meu leitor pensará ao ler isto? Será que ele vai entender facilmente? Será que a mensagem que ele vai registrar é a que eu quero passar?”. Essas perguntas, aparentemente simples, óbvias até, para mim são essenciais, pois garantem que meu texto ficará claro, objetivo e passará a mensagem que eu quero passar.
Depois de ouvir muitos comentários dos meus pais e de outras pessoas também, eu acabei desenvolvendo minha própria técnica de redação. Hoje, eu sei o que funciona e o que não funciona em um texto, porque consigo me colocar no lugar do leitor, antecipar suas reações.


Vicente Paulo: Neste momento, de véspera das provas discursivas do concurso de Auditor-Fiscal do Trabalho (que também serão aplicadas pela Esaf), que orientação você daria a um candidato que acredita já tenha sido aprovado na primeira fase e, por isso, tem sonhado com as tais discursivas (nas poucas noites que consegue dormir direito!)? O que fazer nesse período, até o dia das provas?
Patrícia Lamadrid: Sugiro fazer exatamente o que eu fiz quando estava nessa situação: selecionar aqueles temas com os quais o candidato esteja menos familiarizado na matéria, fazer redações sobre eles e pedir que alguém as leia e dê sua opinião. Pode até ser a mãe, o namorado ou um colega. Assim, ele(a) estará revisando a matéria, trabalhando seus pontos fracos e treinando redação. Ah, e o candidato deve tentar otimizar sua agenda para fazer o maior número possível de redações. Qualquer tempinho pode virar uma redação: um intervalo entre aulas, uma viagem de metrô e até uma noite de insônia...rs...


Vicente Paulo: E para aqueles candidatos que se saíram bem nas provas objetivas do AFRFB, mas, ao contrário de você, tiveram um mau desempenho nas provas discursivas, qual a sua orientação? Como esses candidatos devem buscar o aperfeiçoamento, no médio prazo, para os próximos concursos?
Patrícia Lamadrid: Essencialmente da mesma forma, mas, como esses candidatos dispõem de mais tempo até a próxima prova, para eles vale a pena buscar profissionais para lerem suas redações.


Vicente Paulo: Bem, deixando o assunto “provas discursivas” de lado, e falando da sua preparação como um todo. Em média, quantas horas você estudava por dia, antes da publicação do edital?
Patrícia Lamadrid: Antes da publicação do edital, confesso que eu estava meio perdida...rs...
Eu pedi demissão da McKinsey em fevereiro de 2009. Não sabia nada de Direito e nem tinha amigos concurseiros que pudessem me dar qualquer
dica de como estudar. Assim, fui fazer um cursinho estilo “pacotão para AFRFB” em São Paulo. Nessa época, eu passava 3 horas tendo aulas pela manhã. À tarde, estudava em casa pelas apostilas do mesmo cursinho. Devia dar umas 6 horas de estudo por dia, entre curso presencial e estudo individual em casa.
Em meados de 2009, fiz alguns concursos e fui reprovada em todos: ATA, ANAC, TCU, FINEP e ICMS-SP. Foi um balde de água fria, mas serviu para me mostrar que eu estava estudando errado.

Graças a isso, comecei a procurar outras maneiras de estudar. Foi aí que descobri seus livros de Direito Constitucional e Administrativo. Eles mudaram minha vida e me tornei sua fã e também do Marcelo Alexandrino. A tietagem me levou a descobrir o site do Ponto dos Concursos e seus cursos.
Nesse ponto, eu já comecei a desistir de algumas aulas do cursinho “pacotão”. Preferia ficar em casa lendo e resumindo o livro que eu tinha acabado de descobrir. Como eu estava adorando a leitura, comecei a estudar mais, por pura empolgação, por achar aqueles novos conhecimentos super interessantes. Nessa época, eu já devia estudar umas 8h a 10h por dia.
Quando eu estava quase acabando de ler o primeiro livro, que foi o de Constitucional, saiu o edital! Aí eu entrei em desespero, porque eu ainda não me sentia preparada para as matérias “velhas” e, para piorar, vieram as “novas”. Meu consolo nesse momento foram as discursivas...rs...



Vicente Paulo: E depois da publicação do edital, você passou a estudar mais?
Patrícia Lamadrid: Foi a partir daí que eu comecei a estudar umas 15h por dia, sem brincadeira. Eu começava lá pelas 10h da manhã, depois de caminhar 1h com a minha cachorra pelo bairro, e ia até de madrugada. Nessa época, eu passei uns tempos na casa dos meus pais. Eu praticamente não saía do quarto. Meu pai ficou até preocupado. Ele falava que estudar tanto fazia mal, que eu deveria estudar menos. Mas quando eu me coloco um objetivo, não há o que me faça parar, então fui em frente.
Além de estudar pelos livros e pelas apostilas do Ponto, comecei a fazer alguns cursos com os professores famosos. Alías, foi nessa época que tive aula com você, Vicente. Eu estava tão frenética e desesperada para aprender Controle de Constitucionalidade que pedi a você para mudar a ordem da aula, senão eu ia perder essa matéria, porque no domingo à tarde eu tinha Fuvest...rs...



Vicente Paulo: Durante a sua preparação, você resolveu muitos exercícios de provas anteriores? Se afirmativo, isso foi importante para você?
Patrícia Lamadrid: Não resolvi, Vicente. E acho até que essa foi uma das razões pelas quais meu desempenho não foi tão bom na primeira fase do concurso (eu estava fora das vagas). Apesar de sempre ter sido defensora dessa metodologia de estudo, que, aliás, eu adotei durante toda a faculdade de engenharia, para o AFRFB não consegui fazer isso. Eu precisei começar pela teoria, porque não tinha base nenhuma nas matérias.
Quando consegui terminar a teoria de todas as matérias, já estava em cima do concurso. O que eu fiz e que ajudou bastante foram alguns cursos de exercícios com os professores famosos, como o que eu fiz com você.


Vicente Paulo: Você teve a coragem de parar de trabalhar na iniciativa privada para se dedicar somente aos estudos para o AFRFB. Como você conviveu com isso? Para que tipo de candidato você indica essa atitude?
Patrícia Lamadrid: Essa eu acho que foi a parte mais difícil de todo o processo, sabia?
Para resumir a história toda, digamos que largar meu emprego foi uma decisão muito difícil e eu demorei um ano para tomá-la. Ficar só estudando, sem ganhar dinheiro, com economias que dariam apenas para alguns meses, depois dos quais eu dependeria da família era assustador. E, como esperado, foi realmente muito difícil. Por outro lado, tenho certeza de que isso foi essencial para atingir meu objetivo, dado que eu dispunha de poucos meses até o concurso e dado que meu emprego não me permitia estudar durante a semana.
Quando as pessoas me pedem conselhos de como passar em um concurso do nível do AFRFB, eu digo sempre que depende da situação de cada um. Vários fatores influenciam na escolha da estratégia de preparação, como, por exemplo: conhecimento prévio das matérias, experiência em concursos, proximidade (esperada) do concurso desejado, disponibilidade de tempo para estudar e capacidade financeira familiar.
Eu tinha: pouquíssimo conhecimento prévio da matéria, nenhuma experiência anterior em concursos, alguns meses até o concurso que eu queria e pouquíssimo tempo disponível para estudar (só finais de semana) se continuasse no meu emprego. Além disso, tinha algum dinheiro guardado e possibilidade de ter apoio da família se esse dinheiro acabasse antes de eu passar em algum concurso. Por isso, minha estratégia foi concentrar os estudos em pouco tempo, o que passou por largar meu emprego e me dedicar em tempo integral ao meu objetivo.
Por outro lado, uma pessoa que esteja em situação diferente (que já tenha uma noção das matérias, que tenha um tempo maior até o próximo concurso e que disponha de mais tempo para estudar, por exemplo), pode ter sucesso optando por outra estratégia. Basta ver o caso do Carlos Augusto Beckenkamp, por exemplo. Ele conta em sua entrevista que não parou de trabalhar durante sua preparação e, mesmo assim, passou em primeiro lugar no concurso.



Vicente Paulo: Se você tivesse de apontar, em poucas linhas, numa questão discursiva (risos), qual o seu maior acerto na preparação para o AFRFB, qual seria ele?
Patrícia Lamadrid: Essa é fácil...Meu maior acerto foi estudar muito!!! Brincadeiras à parte, acho que três acertos, e não um, foram decisivos para minha aprovação. Os dois primeiros acertos estão relacionados ao conteúdo das matérias e o último, às discursivas. O primeiro foi estudar pelos livros bons da área de concursos e pelas apostilas do Ponto, porque sou autodidata e otimizei meu tempo dessa forma. O segundo foi fazer resumos desses materiais , primeiro porque me ajudou a fixar o conteúdo, segundo porque me permitiu revisar rapidamente a matéria toda antes das provas. O terceiro foi ter praticado muitas discursivas com a ajuda de uma professora particular que corrigia meus textos.


Vicente Paulo: E o que você não faria novamente?
Patrícia Lamadrid: Não estudaria no sábado à noite, bem no meio das discursivas. Você acredita que eu fiz isso? Fiz a primeira prova, de conhecimentos gerais, no sábado à tarde e, chegando em casa, resolvi reler um resumo. Por perceber que não lembrava de algum detalhe da matéria, acabei me desesperando, querendo ler todos os resumos e perdendo o sono. Resultado: quase não dormi de sábado para domingo, fiquei super nervosa e com torcicolo! Fiz a prova do domingo de manhã nesse estado. Só à tarde melhorei um pouco, mas não completamente. Ou seja, essa história de reler um resumo na última hora não acrescentou nada. Pelo contrário, me deixou nervosa e quase me fez fracassar.


Vicente Paulo: Que mensagem você deixaria para os candidatos do AFRFB/2010 que não conseguiram ser aprovados agora, mas que querem continuar se preparando para esse mesmo cargo?
Patrícia Lamadrid: Que continuem estudando em um ritmo mais leve por enquanto. Procurem os melhores materiais e professores para cada matéria. Façam resumos. Resolvam muitos exercícios de provas anteriores. Façam muitas redações e peçam a outros que as leiam. Façam outros concursos para se habituarem a ficar horas concentrados em uma prova. E quando sair o novo edital, estudem muito para relembrar tudo e chegar com toda a matéria “fresca” na cabeça.


Um vai levar 6 meses, outro 2 anos, outro 5 anos para conseguir ser aprovado. Mas o que é igual para todos é a determinação, cada um com sua condição pessoal trilhando caminhos diferentes para o mesmo resultado. :kjoinha
E é realmente raro ver alguém com tanta determinação, a maioria desiste, fica de saco cheio, passa num concurso mediano e pendura a caneta, se acomoda... se fosse fácil todo mundo ia ser auditor, magistrado, agente da ABIN... pra quem realmente se dedica, tem vaga suficiente.
 

geist

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Fiz o concurso da Petrobrás no domingo. Não tive coragem de conferir o gabarito, acho que não fui tão mal. Talvez insuficiente mesmo para o CR, mas só vou ver quando sair o resultado final, em junho.

Farei o unificado, mas não estou estudando. Acho que vou me inscrever em mais um ou dois nesse semestre. O objetivo é ver como estou no momento, sem preparo, como controlo a ansiedade, os horários, os custos... vou tabelar tudo isso e desenvolver uma estratégia para trazer resultado em 2 anos.

Confesso para vocês que jogo muito tempo no lixo aqui no fórum, em outras redes sociais, morgando na frente da TV, jogando tempo no lixo e depois reclamando que meu emprego paga mal, que não tenho carro, na mesma rotina de sempre. Como disse no post anterior, é preciso muita determinação para quebrar esse ciclo e abrir mão de uma situação cômoda, preguiçosa e que busca desculpa esfarrapada pra tudo. Eu preciso mudar se quiser sofrer menos no futuro.

Comprei o livro como passar em concursos e pretendo lê-lo até julho. Segundo semestre será minha guinada na vida. Amém.
 

AlexHidanBR

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Farei o unificado, mas não estou estudando. Acho que vou me inscrever em mais um ou dois nesse semestre. O objetivo é ver como estou no momento, sem preparo, como controlo a ansiedade, os horários, os custos... vou tabelar tudo isso e desenvolver uma estratégia para trazer resultado em 2 anos.

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Me passa esse livro ae
 

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Farei o unificado, mas não estou estudando. Acho que vou me inscrever em mais um ou dois nesse semestre. O objetivo é ver como estou no momento, sem preparo, como controlo a ansiedade, os horários, os custos... vou tabelar tudo isso e desenvolver uma estratégia para trazer resultado em 2 anos.

Confesso para vocês que jogo muito tempo no lixo aqui no fórum, em outras redes sociais, morgando na frente da TV, jogando tempo no lixo e depois reclamando que meu emprego paga mal, que não tenho carro, na mesma rotina de sempre. Como disse no post anterior, é preciso muita determinação para quebrar esse ciclo e abrir mão de uma situação cômoda, preguiçosa e que busca desculpa esfarrapada pra tudo. Eu preciso mudar se quiser sofrer menos no futuro.

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Estou exatamente na mesma que você, sou concursado mas o meu cargo está estagnado e os reajustes a conta gotas, estou infeliz pra cacete no trabalho e preciso mudar, tenho começado a ensaiar a volta aos estudos, mas é mto difícil.
 

viagem estrelar

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Vcs usam o tal do Anki? Só recentemente eu fui atrás pra ver oq é exatamente, é tipo um esquema de flashcards. Vc vai alimentando o programa com perguntas e as respectivas respostas em cards. Depois, vc começa a estudar por ele. Impressionante como hj em dia há ferramentas pra ajudar, mas q acabam invariavelmente tornando a concorrência mais acirrada.
Anki é o futuro.
Eu até estava me perguntando pq de tanta promoção no estratégia e gran, principalmente na assinatura vitalícia.
Estamos no próximo degrau nos estudos.
Um kra a faz ead realmente deve ficar mais preparado q um kra q faz presencial.
 

geist

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Estou exatamente na mesma que você, sou concursado mas o meu cargo está estagnado e os reajustes a conta gotas, estou infeliz pra cacete no trabalho e preciso mudar, tenho começado a ensaiar a volta aos estudos, mas é mto difícil.

Sim eu sei que é. Eu sou CLT, mas estou há muito tempo no trabalho e isso me deu certa estabilidade. Nessa situação é difícil sair da inércia.
Não tenho filho e nem mulher, a grande dívida que tenho é de um terreno que não dá 1k por mês de parcela. Meu salário é baixo, não chega a 4k. Essa situação pra concurso às vezes é pior que a de alguém fodido, desempregado, que vai com sangue no olho para os estudos e fazer a prova. Quando a água não bate na bunda a determinação precisa ser redobrada.
 

AlexHidanBR

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Infelizmente não tenho em PDF. Talvez encontre sem muita dificuldade por aí.
É esse:

Visualizar anexo 384750


Pra quem tá parado sem entrar nada de $$ e quer tentar algo pra quebrar o galho, segue a dica:

Carai o autor tem meu nome

Agora vou ter q comprar essa joça n tem jeito lol
 

The_Gunner

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Eu li esse livro, ele é antigo, faz mais de 10 anos que foi escrito e era uma realidade totalmente diferente para os concurseiros.

Acho que ver vídeos de aprovados agrega mais.
 

HenriqueV5

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Saiu novamente +2700 vagas para soldado da PMSP.

Alguém daí do estado pode dizer o porquê de tantos concursos (sem achismos)?
 
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