Registre uma conta gratuita hoje para se tornar um membro! Uma vez conectado, você poderá participar neste site adicionando seus próprios tópicos e postagens, além de se conectar com outros membros por meio de sua própria caixa de entrada privada!
Sim é injogável, nunca entendi também essas sombras bem abaixo parecendo que os personagens estão flutuando.Como disse. Essa versão do Master é injogavel. Você só dá soco e chute, pois os golpes não saem. É ridicula! Só serve pra colecionador.
Enviado de meu SM-G9650 usando o Tapatalk
mesma coisa aqui em casaQuebrei os gatilhos do controle do Snes de tanto jogar Street Fighter 2.
Boa épocaMaldita EGM, trolou todo mundo num primeiro de Abril
Tenho essa revista ate hoje pra alimentar minha fúria.
Visualizar anexo 169417
Um relato incrivelmente fidedigno ao que eu vivenciei. Quase como ver o meu próprio mundo através dos olhos de outrem. Até mesmo o "querer desenhar os personagens mesmo sendo um péssimo desenhista", bate. Mortal Kombat até que tentou, mas ele não eclipsou Street Fighter 2. Nada o fez (e dificilmente o fará).Tenho 42 anos. Acompanho a história dos games desde meus 4, 5 anos com o advento de um Atari 2600 pelo meu pai, que fez uma surpresa quando voltei de uma das viagens de férias que fazia e ficava 20 dias na casa dos avós, numa pequena cidade de Minas Gerais. Nasci e moro em sp, capital.
Cresci em casas de fliperama de bairro, periferia de sp. Quando bem moleque, intercalava partidas de pebolim que existia numa casa de fliperama juntamente com os (literalmente) fliperamas que eram as máquinas que todos aqui sabem, jogavam bolinhas que deveriam ser controladas pelos flippers do lado direito e esquerdo, com o objetivo de não deixar a bolinha metálica cair no vao entre os flippers ou em algum caminho obscuro que levava a bolinha a um buraco onde vc perdia a jogada.
Logo após, vieram as maquinas de jogos eletrônicos. Joguei muito Shinobi, o inesquecível Golden Axe, gastei muito dinheiro no Final Fight como muitos aqui, e jogava tambem um obscuro jogo chamado Kuri Kinton já que ela estava sempre vazia, enquanto Final Fight eu tinha q esperar a vez, as vezes por mais de hora. Meu record da época de pivete foi chegar no Rolento com uma ficha, na maquina configurada no hard (vc só ganhava uma vida durante o jogo inteiro, aos 200 mil pontos). Fora isso, ainda bombavam as máquinas de Tartarugas Ninja e The Simpsons, ambos arcades com 4 controles.
Foi pouco depois que vi pela primeira vez a máquina de Street Fighter II, que conheci antes mesmo de jogar Street Fighter I. Tinha uns 11 pra 12 anos. Um colega do ginásio estava jogando com a Chun-li, eu simplesmente não acreditava no que estava vendo. Só quem passou por isso e acompanhou o progresso dos games sabe o que foi essa revolução. Eu sonhava com Final Fight, ficava pensando durante as aulas no jogo, pois logo depois iria estar jogando. Mas Street Fighter era outro nível. Foi um nível de "realismo" assustador para a época. Decidi que me dedicaria a ele.
Apanhei muito em contras, perdi muito dinheiro, até me especializar na versão Street Fighter II Turbo, jogando com Ryu, Ken ou Guile, que pouco tempo depois estava disponível no bairro. Cheguei a um ponto extremamente viciante de terminar o jogo sem perder um round, de finalizar contra o M. Bison com 2 perfects em sequência. Quando começava a jogar uma turma ficava me assistindo pra ver o desfile de porrada, já não existia quem entrasse contra... Somente alguns desavisados. Nestes casos era entrar contra e tomar porrada até tontear e normalmente os que entravam contra largavam o controle depois disso, não vislumbrando possibilidade de vitória. Foi minha época de glória. Virei o famosinho do Street no bairro rsrs
Nessa época de ouro dos arcades, surgiram outras máquinas que chamavam a atenção. Jogava World Heroes I e II, Cadilac and Dinossaurs, o embasbacante Samurai Shodown com seus 100 e poucos megabits (na época era insano), mas o que mais me marcou foi o lançamento do Mortal Kombat. Esse jogo era tenebroso e me dava frio na espinha. Eu preferia assistir do que jogar. Mas logo depois, no Natal de 1993, consegui meu sonhado SNES. Jogava feito um doente Street Fighter II e Mortal Kombat. Foi o cúmulo da sensação de plenitude que tinha conseguido até aquele ponto da vida.
Mas meu foco continuou em Street Fighter II e suas variantes. Nunca um jogo mexeu tanto com minha cabeça, com minha vida. Lia tudo que aparecesse, gastava minha mesada colecionando revistas, fazia desenhos dos personagens (sou péssimo desenhista), acordava pensando no jogo e dormia fazendo o mesmo. Era, no verdadeiro sentido da palavra, um vício.
Joguei quase tudo que surgiu depois disso. Até fazer os 100% no GTA V fui um contumaz consumidor de games. Depois disso, ao meu ver, os jogos foram se tornando mais do mesmo. GTA V conseguiu reunir num jogo só, quase tudo que eu pensava q faria um jogo perfeito. Nunca mais senti o que sentia jogando Street Fighter II. Passei décadas tentando procurar a mesma sensação, sem sucesso. Street Fighter foi como um surgimento de uma droga super poderosa, que te satisfazia como nada para um moleque com seus 12, 13 anos, vidrado em jogos desde a primeira infância. Foi um jogo arrasador. Divisor de águas. Tão marcante quanto a primeira namorada, a primeira transa.
Ainda o jogo hoje em dia. Sua jogabilidade continua quase perfeita, tantos anos depois. Porém, a sensação única não volta mais. Envelhecer é osso.
Esse tópico merecia ser postado no Retrospace. Muito marmanjo vai se emocionar por lá.
Um relato incrivelmente fidedigno ao que eu vivenciei. Quase como ver o meu próprio mundo através dos olhos de outrem. Até mesmo o "querer desenhar os personagens mesmo sendo um péssimo desenhista", bate. Mortal Kombat até que tentou, mas ele não eclipsou Street Fighter 2. Nada o fez (e dificilmente o fará).
Esta completa obsessão pelo jogo é algo bastante palpável para quem o vivenciou na época. Eu também comprava tudo o que podia sobre o assunto. Avistar uma revista, recém-chegada a uma banca de revistas, sobre o assunto era inenarrável, uma excitação linda, ingênua, totalmente capturada no calor do momento.
É o tipo de coisa que eu sinto falta demais não sendo mais criança no nascedouro dos videogames e numa época onde era necessário lutar pela informação, cheia de excitação ingênua, de hype, de imaginação pelo o que virá.
Não era apenas "ser criança", mas sê-lo numa época em que ser criança ainda podia ser sentido em toda a sua excitante e mágica ingenuidade, em tempos de intensa evolução nos videogames como mídia interativa e pré-internet. Esta combinação feliz simplesmente não se repetirá de novo.
Novinhos não tem ideia de como era gostoso ser mal visto só por curti uns games.
Se jogasse em boteco já era tirado como degenerado
Puts , verdade. Eu jogava nos arcades e era taxado de maconheiro e mau elemento kkk
Tiger Uppercut eu sempre escutava como Cyber Abacate.No post principal falaram dos apelidos mas não citaram tiger robocop, véi
Sent from my iPhone using Tapatalk
Nem do Mini-Taxi da Chun-li.No post principal falaram dos apelidos mas não citaram tiger robocop, véi
Sent from my iPhone using Tapatalk