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Tópico oficial do Ex-Presidente Jair Messias Bolsonaro ( 2018-2022)

Qual será a moeda nova agora com Bolsonaro?

  • BOLSOS

    Votes: 104 12,4%
  • MITOS

    Votes: 188 22,4%
  • PITÚS

    Votes: 75 8,9%
  • BOLSONAROS

    Votes: 54 6,4%
  • TALKEIS

    Votes: 192 22,8%
  • NIÓBIOS

    Votes: 60 7,1%
  • HELENÕES

    Votes: 23 2,7%
  • COISOS

    Votes: 41 4,9%
  • JAIRES

    Votes: 12 1,4%
  • BONOROS

    Votes: 92 10,9%

  • Total voters
    841
  • Poll closed .

Grudento

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Ah bixo eu falei que parei, nem liguei por você me chamar Isentão Lacrador, mas quando falou acusações dissumuladas, Parabéns, lá vou eu NOVAMENTE explicar a desgraça do ÓBVIO para imbecil que não lê nem a primeira linha de notícia e que não consegue racionar o que não quer.

Eu normalmente reservo esse tipo de ação para expor esquerdinhas retardados da sua própria ignorância, mas vamo lá bixo.

"Se aliou com quem, filhinho..? Com o STF? Com o Alexandres de Moraes? Dê nomes, aponte evidências."

1. FOICE DE SÂO PAULO

https://www1.folha.uol.com.br/poder...poio-do-centrao-para-evitar-impeachment.shtml

"Garigham Amarante Pinto Nomeado para a Diretoria de Ações Educacionais do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) por indicação do PL. A diretoria é responsável pela gestão de alguns dos programas mais importantes do fundo, que tem orçamento bilionário, como os de livro didático, transporte escolar e de transferências diretas para as escolas. Garigham é nome de confiança de Valdemar Costa Neto, que comanda o partido."


2. GAZETA DO POVO (Tem até o Fiuza como membro)

https://www.gazetadopovo.com.br/voz...ntrao-mas-e-para-nos-livrar-do-establishment/

"
"O imaginário bolsonarista trocou Sérgio Moro, o símbolo da Operação Lava Jato, por Valdemar da Costa Neto, mensaleiro ícone da tramoia petista que tinha como objetivo fraudar a democracia. Tudo isso, obviamente, para combater o establishment e salvar o país."


3. IG (Sim ainda existe)

https://ultimosegundo.ig.com.br/pol...arte-do-centrao-pode-ser-base-do-governo.html

"
Perguntado se o gesto era um indicação de que Bolsonaro sucumbiu à "velha política", tão criticada durante a campanha eleitoral, Maia afirmou que esses questionamentos deveriam ser dirigidos ao governo.

"Quem tem que explicar é o governo. Quem fez as críticas foi o governo. Então quem tem que explicar as suas relações são os membros do governo. O diálogo é sempre importante. O governo escolhe com quem dialoga. Se no passado fez críticas, cada um pode ter condições de explicar", disse Maia."


https://ultimosegundo.ig.com.br/pol...-selado-na-troca-de-cargos-veja-nomeados.html

4. G1

https://g1.globo.com/jornal-naciona...o-por-negociar-cargos-em-troca-de-apoio.ghtml

"O deputado Bibo Nunes, do PSL, aliado do presidente Jair Bolsonaro, disse que é normal entregar o cargo para os novos aliados.
“Eu não vejo problema algum. Não existe toma lá dá cá. Se o governo tem apoiadores, é justo, é normal que compartilhe os cargos com apoiadores. Não vamos colocar esses apoios, esses cargos para inimigos”, afirmou."

5. Valor Economico

https://valor.globo.com/politica/no...bolsonaro-para-area-juridica-do-governo.ghtml

"Em mais um gesto de aproximação, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, enalteceu hoje as escolhas do presidente Jair Bolsonaro para a área jurídica do governo e elogiou o desempenho do ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge Oliveira, que é cotado por Bolsonaro para ser indicado ao STF."

“Vossa excelência deu dignidade de ministério para uma das funções mais importantes no Estado brasileiro, que é aquela que trata dos atos normativos e da transparência normativa da Presidência da República. Isso não foi só pela visão de sua excelência, mas também pelos méritos do Jorge [responsável pela SAJ], que soube conduzir e levar este mérito”

6. TERÇA LIVRE

Aqui eu nem vou citar uma matéria não.... O nosso famoso e querido BOB JEFF tem espaço de voz no programa.

ROBERTO JEFFERSON. Mais extremo-centro que ele, só Renan Canalheiros mesmo.

Bonus: QUEM É ROBERTO JEFFERSON?!

https://en.wikipedia.org/wiki/Roberto_Jefferson

"Roberto Jefferson Monteiro Francisco is a conservative Brazilian politician." :kkk

https://extra.globo.com/noticias/brasil/mp-denuncia-roberto-jefferson-ex-diretor-dos-correios-mais-sete-em-esquema-que-deu-origem-ao-mensalao-574703

https://www.oantagonista.com/brasil/bolsonaro-nas-maos-do-centrao/

"Roberto Jefferson disse que Jair Bolsonaro tem de fazer um acordo com o Centrão:

“Se ele não fizer, ele vai cair. Ou Bolsonaro se alia a esses partidos ou ele vai cair.”


7. Indicação do nosso AGU (Foto vale mais que mil palavras, mas tem muita notícia por ai, só procurar como que ele foi parar lá no cargo)

Visualizar anexo 132373

8. e claro... O ANTAGONISTA.

https://www.oantagonista.com/brasil...entrao-opa-este-governo-faz-e-cumpre-assista/

Ciro, então, anuncia o total: mais de R$ 6 milhões.

“Só lembrando, senador, que já está empenhado [esse valor]”, diz Álvaro.

“Opa! Este governo faz e cumpre”, reage Nogueira, sorridente."

https://www.oantagonista.com/brasil...sozinho-e-que-nordestinos-sao-pessoas-iguais/

“Ninguém governa sozinho.”




------------------------


E depois de conseguir o que queriam... O centrão faz isso aqui ó.

https://www.oantagonista.com/brasil...rao-dem-e-mdb-querem-se-afastar-de-bolsonaro/




Mas enfim. São só algumas citações, eu que sou o dissimulado, vtnc.
E REFUTAR??

Ah, sim... risinhos e ironias, claro.

É até onde onde consegue ir.

E REFUTAR??

Ah, sim... risinhos, ironias e REPORTZINHOS, claro.

É até onde onde onde onde onde onde onde onde onde onde onde onde onde onde consegue ir.

(EDITADO para não tomar outro report né, não pode chamar de nomes)
 


Imortal

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Alguns percebem os “de fora” como um grupo ideológico que veio para o governo fazer mudanças. Ora, mudanças são bem vindas se forem apenas incrementais, mas como pretendíamos fazer uma transformação do estado, éramos vistos como novatos que não conheciam o governo e como as coisas funcionam.

Os “de fora” são passageiros e algum dia irão embora, enquanto os membros do aparelho do Estado se perpetuarão, logo, têm que preservar aquele establishment. Os liberais “de fora” que vieram para o governo cabem num micro ônibus e são vistos como pessoas bem intencionadas, cheias de novas ideias, sonhadoras e inexperientes que querem mudar tudo. A tese liberal de reduzir o tamanho do estado para desonerar o cidadão é aplaudida mas pouco apoiada.
Leia mais em https://braziljournal.com/por-que-sai-do-governo

Cara falou a real, leitura boa e saiu no tempo certo do governo.
 
D

Deleted member 219486

O vírus ferrou o Brasil, alguns estão questionando 2022 mas vai ser necessário para remendar os cacos.
Espero que o destino tenha piedade de nós brasileiros e deixe o Bolso mais 4 anos, assim como o Trump agora para a situação ficar menos pior do que já está.



Veja qual são os argumentos no Morning Show:



Negócio ta ladeira abaixo.
 

dashman

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♈he Øne

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bolsonaro fez lobby para policial na previdência; deu um presente benefício para militares(80 Bi); não teve coragem de mandar um projeto para cortar salário do funcionalismo público em meio a pandemia(Mesmo com o maia provocando para ele mandar); deu aumento para policiais no DF e depois ficou chorando que não tinha dinheiro para auxílios; aumento de impostos com o remendo tributário dele; a única privatização grande que ele mandou o projeto foi a Eletrobrás (E já estamos quase com dois anos de governo); segundo ministro do TCU bolsonaro quer dar aumento ao funcionalismo público até o final do seu mandato.


Mas ele é liberal sim :khuebr


Tenho até medo do que o governo vai mandar como reforma administrativa(se mandar).
 

Sgt. Kowalski

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Alguns percebem os “de fora” como um grupo ideológico que veio para o governo fazer mudanças. Ora, mudanças são bem vindas se forem apenas incrementais, mas como pretendíamos fazer uma transformação do estado, éramos vistos como novatos que não conheciam o governo e como as coisas funcionam.

Os “de fora” são passageiros e algum dia irão embora, enquanto os membros do aparelho do Estado se perpetuarão, logo, têm que preservar aquele establishment. Os liberais “de fora” que vieram para o governo cabem num micro ônibus e são vistos como pessoas bem intencionadas, cheias de novas ideias, sonhadoras e inexperientes que querem mudar tudo. A tese liberal de reduzir o tamanho do estado para desonerar o cidadão é aplaudida mas pouco apoiada.
Leia mais em https://braziljournal.com/por-que-sai-do-governo

Cara falou a real, leitura boa e saiu no tempo certo do governo.

Trazendo pra cá:




braziljournal.com

Por que saí do Governo


Deixei a posição de Secretário Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia mas continuo apoiando a pauta econômica do Ministro Paulo Guedes e também do governo Bolsonaro.
10271-49343ce7-c2df-0000-7fffffffffffffff-3ab41488b670.jpg

Foi uma experiência única ter sido servidor público nestes 19 meses. Aprendi que a lógica de governo não é a lógica da iniciativa privada. Não é melhor nem pior, apenas diferente. São mundos absolutamente distintos habitados por faunas, regras, leis e comportamentos próprios. Mundos que deveriam se complementar mas, ao contrário, competem entre si.

No governo procura-se defender o estado, enquanto o correto seria defender o cidadão. Um ente privado como eu desperta muita curiosidade mas pouca receptividade. Se no mundo dos negócios a orientação é mudar para melhorar, no governo é permanecer as coisas como são para manter do jeito que estão.

Alguns percebem os “de fora” como um grupo ideológico que veio para o governo fazer mudanças. Ora, mudanças são bem vindas se forem apenas incrementais, mas como pretendíamos fazer uma transformação do estado, éramos vistos como novatos que não conheciam o governo e como as coisas funcionam.

Os “de fora” são passageiros e algum dia irão embora, enquanto os membros do aparelho do Estado se perpetuarão, logo, têm que preservar aquele establishment. Os liberais “de fora” que vieram para o governo cabem num micro ônibus e são vistos como pessoas bem intencionadas, cheias de novas ideias, sonhadoras e inexperientes que querem mudar tudo. A tese liberal de reduzir o tamanho do estado para desonerar o cidadão é aplaudida mas pouco apoiada.

A Secretaria de Desestatização que fui ocupar era nova e, por falta de experiencia nossa e daqueles que elaboraram o respectivo decreto para sua implementação, ficou com as atribuições mas sem a autoridade para execução. O arcabouço legal do processo de desestatização é complexo e moroso. São quinze agentes envolvidos, do Presidente ao ministro setorial, do TCU ao BNDES. Tudo torna o processo burocrático, lento e, por mais que alguns se esforcem, não conseguem acelerar as coisas.

Os grupos de interesse, absolutamente legítimos e naturais em uma democracia, dificultam o processo de desestatização. Assim, o establishment composto diretamente pelos empregados públicos, sindicatos, fornecedores, comunidades, políticos locais, partidos de esquerda e lideranças políticas têm sido uma barreira natural para a privatização.

Exemplo foi a Medida Provisória 902, que acabava com o monopólio da Casa da Moeda para impressão de papel moeda, condição básica para a sua privatização, que acabou não sendo aprovada pelo Congresso. Em outras palavras, o Congresso disse não à privatização. Muitas estatais como Eletrobras, Hemobrás, Correios e EBC necessitam de aprovação do Congresso num governo que não possui uma base de sustentação em ambas as casas.

Existem 46 estatais das quais 14 já estão encaminhadas para desestatização através do Programa de Parcerias de Investimentos - PPI e do Programa Nacional de Desestatização - PND. Estas empresas estão no BNDES, que possui o monopólio para a venda de qualquer empresa pública e, de acordo com o cronograma, sua desestatização acontecerá em 2021. Durante o Governo FHC, as estatais foram vendidas num prazo médio de 30 meses, mostrando as dificuldades do processo. Neste governo não será diferente.

De acordo com o cronograma do BNDES, as três primeiras empresas — Ceitec, Emgea e ABGF — serão extintas por ausência de interesse por compradores; logo, podemos deduzir que nem deveriam ter existido. As estatais que sobrevivem com subvenções e aportes da União totalizaram um rombo de R$ 190 bilhões nos últimos 10 anos, dinheiro suficiente para se construir e doar 1,9 milhão de casas populares, ou seja, 1/3 do déficit residencial de 5,5 milhões para os mais necessitados.

Diferentemente do que se propagava, o Brasil não tinha apenas 134 empresas, número este que nos foi informado no período de transição de governo. Iniciamos uma análise mais detida e encontramos 698 empresas entre as de controle direto, suas subsidiárias, coligadas e com simples participações. O estado-empresário é gigantesco e não quer ser amputado.

A Caixa tinha participação num banco na Venezuela (já extinto) e o Banco do Brasil, num banco no Egito. Em síntese: governos anteriores violaram o artigo 173 da Constituição Federal abrindo empresas para competir com a iniciativa privada em setores de seguros, resseguros, cartões de crédito, cobrança, prestação de serviços e por aí vai.

Nestes 19 meses, realizamos R$ 150 bilhões em desestatização e desinvestimentos, reduzindo o número em 84 empresas. Ainda há um enorme trabalho a fazer. O mais importante que é que construimos um pipeline e um processo automatizado a partir dos quais outras desestatizações e desinvestimentos poderão ser realizados.

Para as empresas que forem permanecer, implementamos o estatuto-modelo da OCDE, ampliando os padrões de governança e compliance. Fizemos o Decreto 10.263, que obriga os ministérios a apresentar justificativa da existência de suas empresas dependentes a cada dois anos, e as demais, a cada quatro anos. Está em andamento na Secretaria de Coordenação e Governança das Estatais (a SEST) um tratamento diferenciado para libertar das amarras do governo as estatais listadas como Banco do Brasil, Eletrobras e Petrobras. Fizemos uma criteriosa seleção de executivos e conselheiros da iniciativa privada para muitas de nossas estatais, principalmente para os bancos. Este é o nosso legado.

Sempre tive o apoio direto do Presidente Bolsonaro e do Ministro Guedes. Encontrei e tive o apoio de excelentes servidores de carreira, bem como de meus pares Secretários que facilitaram o meu trabalho. Construí relacionamentos com deputados e senadores que apoiam a pauta de redução do tamanho do estado.

Deixei o governo porque, em minha análise de esforço despendido versus resultados obtidos, a conta foi negativa. Concluí que dedicando meu tempo aos institutos liberais Brasil afora, posso continuar contribuindo para a construção de um país melhor, com menos estado, menos oneroso para o cidadão e menor interferência na vida privada. Um país onde a liberdade seja o seu maior valor.
Salim Mattar é empresário e liberal.
 

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Deixei a posição de Secretário Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia mas continuo apoiando a pauta econômica do Ministro Paulo Guedes e também do governo Bolsonaro.
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Foi uma experiência única ter sido servidor público nestes 19 meses. Aprendi que a lógica de governo não é a lógica da iniciativa privada. Não é melhor nem pior, apenas diferente. São mundos absolutamente distintos habitados por faunas, regras, leis e comportamentos próprios. Mundos que deveriam se complementar mas, ao contrário, competem entre si.

No governo procura-se defender o estado, enquanto o correto seria defender o cidadão. Um ente privado como eu desperta muita curiosidade mas pouca receptividade. Se no mundo dos negócios a orientação é mudar para melhorar, no governo é permanecer as coisas como são para manter do jeito que estão.

Alguns percebem os “de fora” como um grupo ideológico que veio para o governo fazer mudanças. Ora, mudanças são bem vindas se forem apenas incrementais, mas como pretendíamos fazer uma transformação do estado, éramos vistos como novatos que não conheciam o governo e como as coisas funcionam.

Os “de fora” são passageiros e algum dia irão embora, enquanto os membros do aparelho do Estado se perpetuarão, logo, têm que preservar aquele establishment. Os liberais “de fora” que vieram para o governo cabem num micro ônibus e são vistos como pessoas bem intencionadas, cheias de novas ideias, sonhadoras e inexperientes que querem mudar tudo. A tese liberal de reduzir o tamanho do estado para desonerar o cidadão é aplaudida mas pouco apoiada.

A Secretaria de Desestatização que fui ocupar era nova e, por falta de experiencia nossa e daqueles que elaboraram o respectivo decreto para sua implementação, ficou com as atribuições mas sem a autoridade para execução. O arcabouço legal do processo de desestatização é complexo e moroso. São quinze agentes envolvidos, do Presidente ao ministro setorial, do TCU ao BNDES. Tudo torna o processo burocrático, lento e, por mais que alguns se esforcem, não conseguem acelerar as coisas.

Os grupos de interesse, absolutamente legítimos e naturais em uma democracia, dificultam o processo de desestatização. Assim, o establishment composto diretamente pelos empregados públicos, sindicatos, fornecedores, comunidades, políticos locais, partidos de esquerda e lideranças políticas têm sido uma barreira natural para a privatização.

Exemplo foi a Medida Provisória 902, que acabava com o monopólio da Casa da Moeda para impressão de papel moeda, condição básica para a sua privatização, que acabou não sendo aprovada pelo Congresso. Em outras palavras, o Congresso disse não à privatização. Muitas estatais como Eletrobras, Hemobrás, Correios e EBC necessitam de aprovação do Congresso num governo que não possui uma base de sustentação em ambas as casas.

Existem 46 estatais das quais 14 já estão encaminhadas para desestatização através do Programa de Parcerias de Investimentos - PPI e do Programa Nacional de Desestatização - PND. Estas empresas estão no BNDES, que possui o monopólio para a venda de qualquer empresa pública e, de acordo com o cronograma, sua desestatização acontecerá em 2021. Durante o Governo FHC, as estatais foram vendidas num prazo médio de 30 meses, mostrando as dificuldades do processo. Neste governo não será diferente.

De acordo com o cronograma do BNDES, as três primeiras empresas — Ceitec, Emgea e ABGF — serão extintas por ausência de interesse por compradores; logo, podemos deduzir que nem deveriam ter existido. As estatais que sobrevivem com subvenções e aportes da União totalizaram um rombo de R$ 190 bilhões nos últimos 10 anos, dinheiro suficiente para se construir e doar 1,9 milhão de casas populares, ou seja, 1/3 do déficit residencial de 5,5 milhões para os mais necessitados.

Diferentemente do que se propagava, o Brasil não tinha apenas 134 empresas, número este que nos foi informado no período de transição de governo. Iniciamos uma análise mais detida e encontramos 698 empresas entre as de controle direto, suas subsidiárias, coligadas e com simples participações. O estado-empresário é gigantesco e não quer ser amputado.

A Caixa tinha participação num banco na Venezuela (já extinto) e o Banco do Brasil, num banco no Egito. Em síntese: governos anteriores violaram o artigo 173 da Constituição Federal abrindo empresas para competir com a iniciativa privada em setores de seguros, resseguros, cartões de crédito, cobrança, prestação de serviços e por aí vai.

Nestes 19 meses, realizamos R$ 150 bilhões em desestatização e desinvestimentos, reduzindo o número em 84 empresas. Ainda há um enorme trabalho a fazer. O mais importante que é que construimos um pipeline e um processo automatizado a partir dos quais outras desestatizações e desinvestimentos poderão ser realizados.

Para as empresas que forem permanecer, implementamos o estatuto-modelo da OCDE, ampliando os padrões de governança e compliance. Fizemos o Decreto 10.263, que obriga os ministérios a apresentar justificativa da existência de suas empresas dependentes a cada dois anos, e as demais, a cada quatro anos. Está em andamento na Secretaria de Coordenação e Governança das Estatais (a SEST) um tratamento diferenciado para libertar das amarras do governo as estatais listadas como Banco do Brasil, Eletrobras e Petrobras. Fizemos uma criteriosa seleção de executivos e conselheiros da iniciativa privada para muitas de nossas estatais, principalmente para os bancos. Este é o nosso legado.

Sempre tive o apoio direto do Presidente Bolsonaro e do Ministro Guedes. Encontrei e tive o apoio de excelentes servidores de carreira, bem como de meus pares Secretários que facilitaram o meu trabalho. Construí relacionamentos com deputados e senadores que apoiam a pauta de redução do tamanho do estado.

Deixei o governo porque, em minha análise de esforço despendido versus resultados obtidos, a conta foi negativa. Concluí que dedicando meu tempo aos institutos liberais Brasil afora, posso continuar contribuindo para a construção de um país melhor, com menos estado, menos oneroso para o cidadão e menor interferência na vida privada. Um país onde a liberdade seja o seu maior valor.
Salim Mattar é empresário e liberal.

Orra, que experiência m****. Congresso e STF são um câncer.

Bom, de qualquer forma, Bolso só tem que tocar o barco mesmo. Não há muita coisa a se fazer, a não ser tentar a reeleição para ver se com novos deputados a coisa anda.

Eu só tenho receio do estado que o governo estará até lá. Se já está aparelhando desde agora, daqui a dois anos vai ser triste.

Enfim, bolso x esquerda, vai ter que ser bolso.
 

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Em 2019 o Salim tinha levantado a bola da existência do establishment no meio empresarial... hj o establishment político/estatal abreviou mais ainda sua permenência no governo.
Lembrando que ele disse no início desse ano que já tinha data pra sair do governo (por escolha própria).

 
Ultima Edição:

Sgt. Kowalski

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Eu só tenho receio do estado que o governo estará até lá. Se já está aparelhando desde agora, daqui a dois anos vai ser triste.

Enfim, bolso x esquerda, vai ter que ser bolso.

Sim, num caso de Bolso x qualquer um de PT, PSDb, PMDB ou adjacentes vamos de Bolso.
Mas qual Bolso? O Bolso que ia tratorar o Congresso? O que vai acontecer num segundo mandato? Vai ter uma base sem ser do centrão? Vai ter mais pessoas alinhadas a direita lá? Pq só deputado pastor e delegado não vai adiantar.
 

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yage

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Que fase hein?

Votaram no mito porque eram contra a corrupção e agora é outros roubam mais?

Fica tranquilo, ja ta bem na cara que isso é só a ponta do iceberg.

E onde você viu corrupção? Eu vi movimentação, se isso é corrupção prenda todos que tem conta bancaria.
 

Johnzim

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É aqui onde o pessoal que é a favor das privatizações está satisfeito de não estar acontecendo privatizações? :klolwtf

Bando de sonsos!
Ele não tá errado.
As notícias recentes são péssimas e decepcionantes pra quem acha que votou numa agenda mais liberal.
Quem votou em Radá, Ciraum e cia ltda, deveria tá elogiando a queda do Salim e demais, bem como do Guedes, mas tá comemorando, porque.. Bem, porque pra criticar vale até ser contraditório.
 

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Sim, num caso de Bolso x qualquer um de PT, PSDb, PMDB ou adjacentes vamos de Bolso.
Mas qual Bolso? O Bolso que ia tratorar o Congresso? O que vai acontecer num segundo mandato? Vai ter uma base sem ser do centrão? Vai ter mais pessoas alinhadas a direita lá? Pq só deputado pastor e delegado não vai adiantar.

Bolso destruiu a própria base com brigas internas de terraplanista x liberal x desenvolvimentista, não acho que no segundo mandato vai ser diferente. Se o Moro for pelo PSDB vai ser uma m**** também, não pode dar chance pro lula, mas só tem opção b*sta ein.

Em Brasília tem uns ali que movimenta isso por dia e achando ruim que está pouco.

Isso ai é o que acharam até agora, melhor aguardar o final da investigação.
 

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Que fase hein?

Votaram no mito porque eram contra a corrupção e agora é outros roubam mais?

Fica tranquilo, ja ta bem na cara que isso é só a ponta do iceberg.
Selo Educação Paulo Freire.

Interpretação e matemática básicas a milhão! :klol


E onde você viu corrupção? Eu vi movimentação, se isso é corrupção prenda todos que tem conta bancaria.
Deixa quieto, irmão.... Avisa, não!

É café com leite...
 

Vinicam

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Orra, que experiência m****. Congresso e STF são um câncer.

Bom, de qualquer forma, Bolso só tem que tocar o barco mesmo. Não há muita coisa a se fazer, a não ser tentar a reeleição para ver se com novos deputados a coisa anda.

Eu só tenho receio do estado que o governo estará até lá. Se já está aparelhando desde agora, daqui a dois anos vai ser triste.

Enfim, bolso x esquerda, vai ter que ser bolso.

É realmente impressionante o que o amor a um politico faz. Agradeço todos os dias por nunca na vida ter idolatrado outro ser humano, olha...
 
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