Quem dera fosse. No dia tinha tomado sertralina com clonazepam. Tinha feito o uso da medicação pela tarde. A festa era de noite e pensei: “não deve ter nenhum problema beber um pouco de bacardi big apple com um suco de laranja”. Eu planejava realmente ficar em casa bebendo sozinho até que bateu o efeito sinérgico do álcool, antidepressivo e ansiolítico. Eu queria dar a cara a tapa. Melhor do que ficar em casa caçando troféu deveria ser ir nessa festa alternativa sozinho... então eu fui. Não tinha nenhum amigo que iria nessa festa. Não diria nem que iria pelo travesti do badoo que naquele dia acreditava piamente ser uma mulher, ainda mais com o efeito de tanta droga agindo no meu organismo enquanto fumava carlton... queria ir na festa para ver um ambiente novo e fazer amizade com os maconheiros. Cheguei lá sozinho e fiquei na frente da casa noturna fumando cigarro enquanto bebia uma skol beats. Fiquei umas 2 horas sozinho naquele ambiente até que chegou ela, ruiva, de olhos claros, 1.78 de altura, usando shortinho e um top preto. A pele dela era sardenta, bem branca e pálida. Ela tinha uma tatuagem de rosas na perna. Metade da rosa dava para ser vista abaixo do shortinho. Cumprimentei ela e dei um beijinho na bochecha. O que achei estranho foi quando ela chegou na festa sem um tostão furado e eu perguntei, do lado de fora, “e aí, vai entrar?”. Ela disse que ia dar um jeito de entrar. Nisso tentei interagir com outras mulheres na festa e levei inúmeros foras. Misteriosamente, depois de mais 2 horas, a “mulher” estava dentro da festa e acompanhada de uns amigos homossexuais enquanto dançava. Tentei chegar nela e foi bem tosco - fui rejeitado. 4 da manhã, final da festa, a gente vai para a rua com uma amiga dela. A gente decide fumar um resto de maconha que eles chamavam de baga. O negócio era extremamente pequeno. Eles levaram 15 minutos para montar o baseado e , quando chegou minha vez de fumar, terminei desmontando a parada. Fiquei com cara de cu na hora. Eles simplesmente pegaram o resto da maconha e disseram que iriam na casa da amiga fumar e beber um pouco. O travesti disse que iria ficar do meu lado. Eu perguntei o que ele estava afim de fazer... ela disse que estava com fome e já era umas 4:50 da manhã. Estava sem carro nesse dia... o Extra ficava a 4 KM a pé daquela festa. Sim, o travesti topou andar comigo durante 4 KM até chegar no extra. Paguei uma empada e uma coca para ela lá pelas 5:20. Pedi para os meus pais me buscarem no EXTRA. Maior vergonha... eu disse pra a TRAP que eu iria voltar para pegar ela. E eu realmente voltei de carro. Passei por lá e coloquei ela no carro. A gente ficou conversando no estacionamento. Decidi aproximar minha boca dos lábios dela e senti um hálito forte de cachaça com limão, mesmo tendo fumado 1 carteira de cigarro. Ela ainda tocou no meu pênis enquanto eu beijava a bochecha dela e reparei na barba. Foi aí que o efeito das drogas passou e eu senti um calafrio na espinha. Falei para ela que era cristão e que não era certo fazer sexo ou continuar ficando com ela. E eu não falei que era por ela ser TRAP. Era uma figura interessante...