Como de costume, estarei aqui iniciando minha tradicional postagem de encerramento de ano. Um ano difícil e complexo, que mesmo com tempo de a disposição, não havia energia hábil para se concentrar em jogos, ainda assim, olhando hoje o que conclui, consegui uma boa lista, mesmo alguns deles tendo sido forçado para tirar a cabeça de outros lugares.
Primeiramente, segue abaixo meus encerramentos anteriores:
2017 - 2018 - 2019
Agora segue uma breve retrospectiva desse ano:
Dead Space (XBox 360)
LostWinds (Nintendo Wii)
Silent Hill: Homecoming (XBox 360)
Ys: The Ark of Napishtim (PlayStation 2)
Call of Duty: Modern Warfare Remastered (PlayStation 4)
SOCOM 3: U.S. Navy SEALs (PlayStation 2)
Gears of War: Ultimate Edition (XBox One)
Urban Reign (PlayStation 2)
Sunset Overdrive (XBox One)
Alekhine's Gun (XBox One)
Wolfenstein: The New Order (XBox One)
Blues and Bullets: Episode 1 & 2 (XBox One)
Halo 5: Guardians (XBox One)
Lifeless Planet: Premier Edition (XBox One)
Observer (PlayStation 4)
Metro: Last Light (XBox 360)
Lumines Electronic Symphony (PS Vita)
Halo Wars (XBox 360)
Borderlands (XBox 360)
The 3rd Birthday (PSP)
Para encerrar esse ano tão difícil com tantas quedas e ao mesmo tempo muitas conquistas, trago
The Darkness II para
XBox 360, terminado no dia 26 de dezembro.
O jogo começa dois anos após os eventos do primeiro jogo, com o seu protagonista Jackie Estacado, que se tornou o chefe da família Franchetti e aprendeu a suprimir a escuridão, uma antiga força demoníaca que tem habitado a linhagem familiar de Jackie por gerações. Jackie é assombrado pela memória de sua namorada assassinada, Jenny Romano, e vê aparições dela. Enquanto relaxa em um restaurante, Jackie e sua equipe são atacados por uma gangue rival. Gravemente ferido, Jackie é forçado a deixar a Escuridão sair mais uma vez, restaurando seus poderes. Ajudado pelo Darkling, um goblin familiar da escuridão, Jackie persegue seus atacantes até o metrô. Jackie fica hipnotizado pela visão de Jenny nos trilhos, apenas para ser aparentemente atropelada por um trem. Ele acorda no que parece ser um manicômio ocupado por sua gangue.
Despertando de volta para o mundo dos vivos, Jackie se reagrupa com seus homens em sua cobertura para planejar um contra-ataque. Um dos associados mais próximos de Jackie, Jimmy the Grape, fornece uma pista que aponta para Swifty, um pequeno chefe do crime. Depois de subjugar Swifty, ele explica que um grupo obscuro que conheceu no bordel do Brimstone Club pagou para que ele atacasse Jackie. Antes que ele possa revelar qualquer outra coisa, a Escuridão o mata brutalmente.
Vinnie, um dos homens de Jackie, alista seu contato em Brimstone para ajudá-los. No clube, Jackie encontra cultistas armados da Irmandade, uma sociedade secreta que ordenou o golpe e deseja usar a Escuridão para si. Eles emboscam Jackie com luzes ofuscantes que inibem os poderes da escuridão, e Jackie é nocauteado. Ao acordar, ele se encontra crucificado e conectado a um dispositivo que drena o seu poder da escuridão. Ele é saudado por Victor, que se oferece para tirar a escuridão dele em troca da vida de sua família. Recusando-se, ele perde a consciência momentaneamente e se encontra no Inferno, onde a escuridão mantém a alma de Jenny.
Depois que Jackie se liberta, Victor ameaça matar a tia de Jackie, Sarah. Enquanto o clube queima, a Escuridão oferece a alma de Jenny em troca do Sifão. Jackie se reagrupa com seus homens para retomar a cobertura, mas Jackie é baleado e incapacitado por Bragg, um importante executor da Fraternidade. A partir daqui muitos spoilers importantes são revelados, apesar de eu achar que o enredo não prende tanto assim.
The Darkness II é um jogo de tiro em primeira pessoa com mecânicas de jogabilidade bem singulares, e essas mecânicas singulares se dão em detrimento a possibilidade de utilizar o auxílio da escuridão, desde simples ataques físicos contra inimigos, até utilizar diferentes tipos de finalização para executá-los e coletar itens a distância. Em alguns momentos, a utilização da Escuridão se dá de forma obrigatória, como por exemplo para quebrar caixas de fusível e destruir portas para liberar passagens.
Na utilização de armas de fogo não temos nada de muito especial. Podemos carregar três categorias de armas e a possibilidade de carregar duas simultaneamente para atacar, sendo elas iguais ou não. Podemos também utilizar objetos do cenário para atacar, como estátuas, caixas e lanças, assim como também utilizá-las como escudo.
Cada tipo de execução nos garante uma pontuação, assim como também encontrar relíquias pelas fases. Essa pontuação é utilizada para comprar novas habilidades com o clássico sistema de rodas de habilidades, onde a compra de um item inicial pode abrir a possibilidade de comprar um item posterior. Essas habilidades são as mais variadas possíveis. Desde novas finalizações para a Escuridão, assim como também aumentar a capacidade de munição das armas, energia de Jack, além de possibilidades de ganhos de munição ou energia dependendo do tipo de execução utilizada.
O jogo também nos garante alguns momentos controlando o Darkling, o goblin, que normalmente tem menor vulnerabilidade que Jackie em relação a iluminação e atua em momentos que deve-se utilizar a furtividade como metodologia. Também é possível uitilizá-lo como auxílio quando estamos jogando com Jackie. Darkling ataca os inimigos e muitas vezes os imobiliza, recurso muito bem vindo em grandes hordas de inimigos.
O jogo traz belos gráficos em Cell-Shading e uma ambientação rica em detalhes, mas apesar da beleza gráfica do jogo e do zelo dos desenvolvedores com isso, não existe aqui grandes inovações nesse aspecto, assim como na trilha sonora, que pelo menos pra mim, não traz nada demais, apesar de combinar muito bem com o jogo e seus ambientes.
Não achei o jogo difícil, apesar de algumas partes trazerem certa dificuldade. A gama de inimigos e razoável, e os momentos mais difíceis se dão em ambiente com muita iluminação, a propósito, alguns inimigos podem utilizar holofotes contra Jackie, e em hordas com 2 ou 3 inimigos assim podem trazer um certo desafio, afinal, a exposição a luz não pode ser prolongada.
Enfim, acredito que o que tenho a dizer sobre esse jogo é isso. Um bom jogo que apesar de não trazer grandes inovações e não ter um elevado nível de adrenalina, vale a pena conferir, ainda mais que pelo menos até a ultima vez que o vi, tem um valor de aquisição bem em conta.
Para encerrar minha participação nesse tópico esse ano de 2020, desejo a todos uma passagem com muita paz e saúde, e que o ano de 2021 traga a todos nós muita prosperidade, trabalho, realizações e grandes jogos para que possamos trazer nossa experiência para cá.