Apesar desse ano eu ter tido muitas atividades, tive a impressão de não estar conseguindo jogar tanto, mas parece que meu saldo ainda assim foi maior que no
ano passado. Essa postagem será a ultima do ano nesse tópico, então antes de eu fazer uma breve análise dos jogos que concluí, segue abaixo uma breve retrospectiva de 2018:
Fuse (XBox 360)
New Super Mario Bros. U (Wii U)
Batman: Arkham City (PS3)
Call of Duty: World at War - Final Fronts (PS2)
Call of Duty: Advanced Warfare (PS4)
Vanquish (XBox 360)
Call of Duty: Black Ops III (PS4)
ReCore (XBox One)
Crackdown 2 (XBox 360)
Army of Two (XBox 360)
Marlow Briggs and the Mask of Death (XBox 360)
God Hand (PS2)
Tomb Raider: The Last Revelation (Dreamcast)
Burning Fight (Neo Geo CD)
Carrier (Dreamcast)
Mass Effect (XBox 360)
Deadly Premonition: The Director's Cut (PS3)
Call of Duty: Infinite Warfare (PS4)
Knack (PS4)
Halo 4: Spartan Ops (XBox 360)
The Walking Dead: Survival Instinct (Wii U)
N3 II: Ninety-Nine Nights (XBox 360)
Grand Theft Auto IV: The Lost and Damned (XBox 360)
Quake 4 (XBox 360)
SOCOM II: U.S. Navy SEALs (PS2)
No More Heroes (Nintendo Wii)
Splatoon (Wii U)
Papo & Yo (PS3)
Agora segue os jogos finais que concluí esse ano, começando por
Alien Rage para
XBox 360 que terminei no dia 24 desse mês.
A história de
Alien Rage acontece em um asteroide que os seres humanos e uma espécie alienígena conhecida como Vorus, foram mineirar em conjunto para Promethium, uma fonte altamente eficiente de energia. Depois que os Vorus ligam os humanos e limpam os mineiros, Jack, o personagem principal, é enviado para a instalação de mineração para matar os alienígenas e destruí-la.
Se trata de um FPS espacial focado na campanha single player, aonde temos que derrotar diversas hordas de inimigos através das inúmeras fases que o jogo apresenta, além de ter que derrotar grandes chefes. O jogo traz belos gráficos e ambientações ricas em detalhes e bem variadas. Passamos por complexos industriais, estações espaciais, hangares, laboratórios e etc. As fases se alternam entre locais mais fechados, como corredores, e até espaços com grandes dimensões, fazendo com que tenhamos que traçar estratégias para passar pelos inimigos.
Uma característica bem diferente nesse jogo, e que raramente vemos em jogos mais atuais, é que o mesmo tem um placar de pontuação em no final de cada fase temos a típica tela de bônus baseado no desempenho que tivemos na fase. A pontuação se potencializa também, com bonus específicos baseados nas formas de matar os inimigos. Temos bônus por tiro na cabeça, meele, double kill, triple kill, explosão e diversos outros, além dos kill streaks para cada bonus específico.
No decorrer das fases também temos ícones de bonus escondidos, além de audio logs, que contam detalhes sobre o enredo de
Alien Rage.
O jogo tem nível de dificuldade bem aguçado, pois, a IA dos inimigos é muito boa, fazendo com que os mesmos se escondam no cenário, te cerquem e se você foge, em muitos casos eles costumam te perseguir. Vale salientar que cada tipo de inimigo se comporta de forma diferente e que eles se movem bem rápido. O jogo é bem apelão. Tentei jogar no hard mas desisti logo na primeira fase. As fases possuem diversas células explosivas localizadas estrategicamente, e podemos utilizá-las para facilitar nos combates contra os inimigos. As batalhas contra os chefes são muito boas e com estratégia e paciência, eles se tornam até fáceis de se derrotar.
Não tenho muito a dizer sobre a parte sonora. Simplesmente que as músicas das fases são ok e que o som das armas parecem de armas de brinquedo
Vale ressaltar que cada arma possuí um tiro secundário, e temos diversas delas através do jogo. Temos também os Player Perks, que são atributos que desbloqueamos com a pontuação total acumulada e que trazem melhoria nos atributos do personagem. São um total de 12 Player Perks e podemos manter até 3 acionados. Ele trazem atributos como aumento de 50% da resistência do personagem, aumento do dano gerado pelas armas, aumento do total de munição possível das armas e etc.
Alien Rage é um jogo pequeno, mas que ao meu ver traz diversas características que o tornam um jogo muito bom e outras que poderíamos ter em jogos maiores. É notável o cuidado com os detalhes e os gráficos impressionam bastante para um jogo desse porte. Eu recomendo bastante.
O próximo da lista é
Dark para
XBox 360, que terminei no dia 26.
O jogo conta a história de um jovem que foi recém convertido a vampiro que sofre de amnésia chamado Eric Bane. Ele descobre que sua transformação não está completa e que, se ele não beber o sangue específico, ele irá se transformar em um monstro sem mente que se alimenta de cadáveres. Para evitar ser uma criatura tão ruim, ele recebe missões para beber o sangue de antigos vampiros. No entanto, um anjo na visão de Eric parece guiá-lo para o caminho correto, e aliviar a dor intolerável que vem de não beber sangue apropriado, uma vez que desaparece. Com uma pergunta dessa visão, ele tenta recuperar suas memórias deletadas e seu verdadeiro eu.
Se trata de um jogo de ação e aventura focado na furtividade, aonde temos uma grande gama de poderes especiais de vampiro para nos auxiliar para passar pelas fases do jogo. Durante o jogo, acumulamos XP, e com essa XP é possível desbloquear novos poderes e atributos de Eric. A XP é adquirida ao eliminar inimigos, coletar tablets com informações, que seriam os colecionáveis do jogo e cumprir objetivos específicos do enredo. Quando matamos inimigos furtivamente, ganhamos um bônus de XP extra.
Os poderes de vampiros são os mais variados. Vão desde a movimentação furtiva pelas sombras, super velocidade, restauração de energia, ataques a distancia, um teletransporte com ataque e algumas técnicas de distração. Essas técnicas que mencionei consomem uma barra de energia que pode se reposta ao sugar o sangue de inimigos. Alguns outros poderes são nativos de um vampiro, e apesar de podermos melhorá-los, eles não gastam essa barra energia. Alguns desses poderes são o teletransporte e a visão furtiva aonde podemos notar aonde os inimigos, colecionáveis, câmeras, armas e obstáculos estão localizados, mesmo através das paredes.
Diferente de muitos jogos desse tipo, não temos plena capacidade de defesa no combate corpo a corpo. Certos inimigos só podem ser mortos com poderes vampiros especiais ou furtivamente pelas costas. Quando em estado de alerta, estes se tornam praticamente imundes e não é possível drenar seu sangue em hipótese alguma.
Quando os inimigos estão em estado de alerta, os mesmos começam a te procurar pela fase e uma barra é mostrada no canto inferior direito da tela, aonde exibe o tempo restante de alerta dos inimigos. Vale salientar que quando esses inimigos encontram corpos pela fase, essa barra é renovada. Uma das características que a jogabilidade possibilita é esconder os corpos, mas alguns poderes de vampiro quando potencializados, nos permitem até sumir com os copos, mas ainda assim se for utilizado em um raio com outro inimigo próximo, ele notará e entrará em estado de alerta.
Outros obstáculos que encontramos nas fases são as câmeras de vigilância, sensores de proximidade e plataformas que emitem raios UV. Em algumas fases também existem grandes corredores iluminados com raios UV, aonde temos que desativar um mecanismo eletrônico para desativá-los. Também existem alguns painéis de informação que emitem som quando andamos perto e rádios, que podemos ligar para atrair a atenção dos inimigos.
Os gráficos em cell-shading são muito bons e as fases cheia de detalhes, apesar de eu não concordar em ver uma casca de banana no chão de um laboratório criogênico. O jogo possui variados ambientes que achei muito bem retratados. Passamos por museus, pelos becos da cidade, boates e etc. Não há uma grande variedade de inimigos, mas é notável que fora a possibilidade de alguns deles utilizarem armas diferentes, na maioria dos casos se trata de uma troca de skin. Vale ressaltar que existem chefes em algumas fases e eles são personagens com características únicas. Apesar desse tipo de jogo oferecer uma experiencia linear, praticamente em todas as fases existem grandes áreas abertas lotadas de inimigos.
O jogo exige paciência, pois, em algumas partes parece que passar é realmente impossível, mas na realidade jogos de furtividade não são o meu ponto forte. Depois que temos uma boa gama de poderes desbloqueados e conhecemos a melhor forma de utilizá-los, tudo se torna mais simples.
Pra mim o saldo é mais que positivo, pois, apesar das dificuldades em certos pontos, consegui contorná-las, além de que o jogo tem diversas criticas negativas, e devido a isso, eu não esperava muito dele, mas felizmente superou minhas expectativas pois ele é muito melhor do que eu imaginava e após terminá-lo, cheguei a conclusão que tais críticas são excessivamente exageradas, Ainda assim as entendo, pois esse jogo foi lançado no mesmo ano de jogos como The Last of Us e Bioshock Infinite, logo, o critério das pessoas estava nivelado bem por cima.
O ultimo da lista e do ano, que concluí ontém, é
StarHawk para
PlayStation 3
Em um futuro distante, os humanos estão colonizando outros planetas através da galáxia. Ao mesmo tempo, os humanos estão explorando uma valiosa fonte de energia chamada Rift Energy. Os mineiros da Rift Energy, conhecidos como Rifters, começaram a extrair a energia Rift dos planetas do Outer Spur, mas alguns dos Rifters foram expostos à Rift Energy, que os transformou em mutantes selvagens conhecidos como Outcasts. Os Outcasts, protetores da Rift Energy, atacaram os locais de mineração de Rifter, incluindo um posto avançado no planeta quebrado de Sever, propriedade dos irmãos Emmett e Logan Graves.
Um partido de guerra Outcast destruiu sua plataforma, e ambos os irmãos ficaram expostos à Rift Energy. Logan, infelizmente, transformou-se em um Outcast, mas Emmett foi capaz de permanecer humano graças a seu amigo Sydney Cutter, que criou um regulador para implantar na espinha de Emmett para impedi-lo de se transformar em um Outcast. Emmett e Cutter logo se tornam pistoleiros contratados que viajam de planeta a planeta para proteger os locais de mineração Rifter de grupos de guerrilha Outcast.
Na pequena cidade de White Sands no planeta Dust, o prefeito Jonas pede a ajuda de Emmett e Cutter para proteger a cidade de um ataque dos Outcast enquanto cumprem sua cota de energia para a União, a principal autoridade no Outer Spur. . Eles concordam em ajudar por um preço, e são capazes de afastar os Outcasts. Os dois mais tarde descobrem que a festa de guerra Outcast estava sendo liderada pelo notório Outcast conhecido como Outlaw, que é o irmão de Emmett que foi transformado em um deles, Logan. Se quiser saber o resto compre o seu e jogue
StarHawk é um jogo de tiro em terceira pessoa muito diferenciado. Sua jogabilidade não se baseia apenas nos tiroteios e o uso do cenário para cobertura. Começando pelas variedades, temos quatro tipos de veículos. Uma motocicleta, algo comum que não tem nada de especial, um carro, aonde é possível carregar mais dois colegas, sendo que um vai no banco de passageiro e o outro faz o papel de artilheiro utilizando uma metralhadora montada na caçamba do veículo, um veículo blindado com armamento mais pesado e a estrela do jogo, os Hawks.
Posso dizer que Hawks é um nave, que quando esta esta em solo, toma a forma de um mecha. No decorrer do jogo, as fases vão variando entre a jogabilidade tradicional de um jogo de tiro em terceira pessoa, no espaço, pilotando os Hawks no ar, ou até a combinação das duas. Vale salientar que as fases são bem vastas e não mostram uma disposição linear, mais se assemelhando a pequenos mundos abertos.
Mas as novidades da jogabilidade não param por aí. Uma das possibilidades que mais gostei e achei inovadoras no jogo é a de construir fortificações de defesa. Podemos construir casamatas, aonde podemos tomar posição defensiva para utilização de lança mísseis e recarga de munição, torres para tomar posição de vantagem para utilização de rifles de precisão, postos avançados para aterrissagem capsulas com soldados para reforço, muretas de contenção, plataformas com metralhadoras inteligentes, grandes torres a laser para abate de hawks e veículos inimigos e muitas outras, além de claro, plataformas de extração de Rift Energy.
Como mencionado acima, o jogo traz diversas mecânicas que forma brilhantemente implantadas. Vale ressaltar que temos a mão uma quantidade bem expressiva de armas, tanto para o Hawk quanto para a utilização de Emmet em mãos. Tudo ficou muito bom e é divertido combater as hordas inimigas ao mesmo tempo que se constrói fortificações para se defender delas. Os gráficos do jogo são muito bonitos e sua ambientação remete ao velho oeste. A combinação do velho oeste com tecnologia espacial parece absurda mas foi muito bem implementada no jogo pela desenvolvedora. As músicas também rementem a esse tipo de ambientação e eu achei muito boa.
A campanha não é muito longa, mas achei o tamanho dela excelente. Temos 10 fases e creio que levei cerca de 6 a 7 horas para conclusão do jogo, e devo dizer que cada vez que eu ligava o console tinha um bom avanço na campanha, mesmo quando jogava apenas meia hora. Isso me animou bastante, fazendo com que eu terminasse a campanha bem rápido.
Basicamente o que eu queria dizer era isso. Considero que o saldo de jogos terminados em 2018 foi muito positivo, pois, terminei grande quantidade de jogos incluindo alguns que eu tinha encostado por ter encalhado em algum ponto.
Desejo a todos os postadores assíduos desse tópico um feliz ano novo, e que em 2019 terminemos mais jogos ainda